domingo , 22 dezembro , 2024

Taylor Swift – 34 Anos | Celebrando o legado de uma das maiores artistas da HISTÓRIA

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Em 13 de dezembro de 1989, nascia uma das maiores artistas da história da música: Taylor Swift.

Trinta e quatro anos depois, Swift eternizou uma carreira de inúmeros sucessos e recordes, consagrando-se como uma zeitgeist e, ano após ano, nos surpreendendo com mudanças significativas em sua arte e angariando mais e mais fãs que deleitam-se com narrativas musicais incríveis e se conectam das mais variadas formas com a habilidade invejável da performer em transportá-los a mundos construído de forma exímia, seja com arranjos potentes, seja com uma paixão inenarrável sobre aquilo que se propôs a fazer.



Em 2006, a cantora e compositora fazia sua estreia oficial no cenário fonográfico com o lançamento de seu álbum homônimo, denotando uma predileção apaixonante pelo country – um gênero que, essencialmente, era dominado por nomes masculinos com exceção de ícones como Dolly Parton e Shania Twain. Mas não seria até 2008 que Swift daria os primeiros ares de uma figura titânica imparável com ‘Fearless’, que lhe rendeu seu primeiro gramofone dourado de Álbum do Ano, tornando-a a artista mais jovem a conquistar tal feito até 2020, quando Billie Eilish se apropriaria do título. Foi aqui que canções como “Love Story” e “You Belong With Me” passariam a traduzir os desejos e sonhos de uma mulher recém-saída da adolescência que, de modo inigualável, utilizava suas próprias experiências para caminhar entre a tênue linha entre universalidade e individualidade. E, bom, é quase impossível encontrar alguém que não reconheça as notas dessas músicas quando começam a tocar nas rádios ou nas playlists.

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Após o lançamento de ‘Speak Now’, seu terceiro compilado de originais e uma de suas incursões mais subestimadas, Taylor percebeu que não precisava ficar restrita apenas a um gênero musical – e começou a antecipar sua transição do country para o pop com ‘Red’, contando com incursões como “22” e “I Knew You Were Trouble” para demonstrar seu conhecimento sobre a indústria do entretenimento e de que forma se reinventar para atiçar a curiosidade dos fãs e da mídia em si. Em ‘1989’, Swift se consolidaria por completo na cena pop, levando mais uma estatueta de Álbum do Ano; pouco depois, ela passaria por um dos momentos mais difíceis de sua carreira e de sua vida pessoal ao se transformar na manchete principal de tabloides que a tratavam sem quaisquer escrúpulos como uma grande “vilã” (bom, é só nos lembrarmos do barril de pólvora que se acendeu entre ela e Kanye West). Seria assim que ‘Reputation’ viria à tona como uma espécie de resposta ao escrutínio falacioso da mídia e uma forma de se empoderar em relação aos problemas que enfrentou.

Em 2019, Taylor se permitira enxergar o mundo com outros olhos com ‘Lover’, uma sólida peça de trabalho que arrancou da performer algumas de suas melhores letras. No ano seguinte, em meio à melancolia generalizada e angustiante da pandemia de COVID-19, Swift se enclausuraria no mais íntimo de seu cosmos, transmutando a vibrante escolha estética de seus discos anteriores para a taciturna melodia de ‘Folklore’ (e tal mudança inesperada a colocaria com mais um gramofone de Álbum do Ano nos braços) e seu irmão espiritual nomeado ‘Evermore’. No ano passado, Taylor se inclinou para mais uma reinvenção com ‘Midnights’, que quebrou inúmeros recordes de vendas e de streamings e continua a colher frutos de seu sucesso – respaldando-se de uma construção conceitual para discorrer sobre suas angústias e seus arrependimentos.

É notável como a artista é uma amálgama de um testamento quintessencial do que mais gostamos: alguém que se permita experimentar estilos diferenciados talvez não apenas para si, mas contando com um convite singelo feito a seus fãs para acompanhá-la nessa contínua jornada de amadurecimento. Não é surpresa, pois, que ela tenha a habilidade de incorporar questões existencialistas no dream-pop de “Anti-Hero”, ou um apreço pela santidade da palavra escrita e dos clássicos da literatura ao delinear a cinemática produção de “Wildest Dreams”. E, à medida que uma nova geração de ouvintes crescia em direção ao mainstream, Taylor acompanhou a necessidade de um bom storytelling clamada por recém-conquistados seguidores.

Com as novas conquistas provindas da The Eras Tour, que transformaram Swift na primeira bilionária da história a ter como ocupação principal a música, a cantora apenas se reafirmaria com um ícone de sua geração e das que agora a estão conhecendo. Não é por qualquer razão que faculdades prestigiadas dediquem cursos específicos para estudar a sua lírica e suas magistrais competências narrativas; ou que suas turnês sejam capazes de criar um hedonismo cultural que tem impactos significativos na economia.

A verdade é que Taylor eternizou a si mesma como um movimento raro na história do planeta – ultrapassando todas as expectativas que havia nos apresentado nos primeiros anos de sua carreira. E, chegando a seus trinta e quatro anos de idade, a carinhosamente apelidada de “loirinha” carrega um legado que merece ser apreciado em sua completude e em suas minúcias – e, numa constância quase inacreditável, continua a influenciar gerações de artistas e de ouvintes em uma palpável atemporalidade.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Em 13 de dezembro de 1989, nascia uma das maiores artistas da história da música: Taylor Swift.

Trinta e quatro anos depois, Swift eternizou uma carreira de inúmeros sucessos e recordes, consagrando-se como uma zeitgeist e, ano após ano, nos surpreendendo com mudanças significativas em sua arte e angariando mais e mais fãs que deleitam-se com narrativas musicais incríveis e se conectam das mais variadas formas com a habilidade invejável da performer em transportá-los a mundos construído de forma exímia, seja com arranjos potentes, seja com uma paixão inenarrável sobre aquilo que se propôs a fazer.

Em 2006, a cantora e compositora fazia sua estreia oficial no cenário fonográfico com o lançamento de seu álbum homônimo, denotando uma predileção apaixonante pelo country – um gênero que, essencialmente, era dominado por nomes masculinos com exceção de ícones como Dolly Parton e Shania Twain. Mas não seria até 2008 que Swift daria os primeiros ares de uma figura titânica imparável com ‘Fearless’, que lhe rendeu seu primeiro gramofone dourado de Álbum do Ano, tornando-a a artista mais jovem a conquistar tal feito até 2020, quando Billie Eilish se apropriaria do título. Foi aqui que canções como “Love Story” e “You Belong With Me” passariam a traduzir os desejos e sonhos de uma mulher recém-saída da adolescência que, de modo inigualável, utilizava suas próprias experiências para caminhar entre a tênue linha entre universalidade e individualidade. E, bom, é quase impossível encontrar alguém que não reconheça as notas dessas músicas quando começam a tocar nas rádios ou nas playlists.

Após o lançamento de ‘Speak Now’, seu terceiro compilado de originais e uma de suas incursões mais subestimadas, Taylor percebeu que não precisava ficar restrita apenas a um gênero musical – e começou a antecipar sua transição do country para o pop com ‘Red’, contando com incursões como “22” e “I Knew You Were Trouble” para demonstrar seu conhecimento sobre a indústria do entretenimento e de que forma se reinventar para atiçar a curiosidade dos fãs e da mídia em si. Em ‘1989’, Swift se consolidaria por completo na cena pop, levando mais uma estatueta de Álbum do Ano; pouco depois, ela passaria por um dos momentos mais difíceis de sua carreira e de sua vida pessoal ao se transformar na manchete principal de tabloides que a tratavam sem quaisquer escrúpulos como uma grande “vilã” (bom, é só nos lembrarmos do barril de pólvora que se acendeu entre ela e Kanye West). Seria assim que ‘Reputation’ viria à tona como uma espécie de resposta ao escrutínio falacioso da mídia e uma forma de se empoderar em relação aos problemas que enfrentou.

Em 2019, Taylor se permitira enxergar o mundo com outros olhos com ‘Lover’, uma sólida peça de trabalho que arrancou da performer algumas de suas melhores letras. No ano seguinte, em meio à melancolia generalizada e angustiante da pandemia de COVID-19, Swift se enclausuraria no mais íntimo de seu cosmos, transmutando a vibrante escolha estética de seus discos anteriores para a taciturna melodia de ‘Folklore’ (e tal mudança inesperada a colocaria com mais um gramofone de Álbum do Ano nos braços) e seu irmão espiritual nomeado ‘Evermore’. No ano passado, Taylor se inclinou para mais uma reinvenção com ‘Midnights’, que quebrou inúmeros recordes de vendas e de streamings e continua a colher frutos de seu sucesso – respaldando-se de uma construção conceitual para discorrer sobre suas angústias e seus arrependimentos.

É notável como a artista é uma amálgama de um testamento quintessencial do que mais gostamos: alguém que se permita experimentar estilos diferenciados talvez não apenas para si, mas contando com um convite singelo feito a seus fãs para acompanhá-la nessa contínua jornada de amadurecimento. Não é surpresa, pois, que ela tenha a habilidade de incorporar questões existencialistas no dream-pop de “Anti-Hero”, ou um apreço pela santidade da palavra escrita e dos clássicos da literatura ao delinear a cinemática produção de “Wildest Dreams”. E, à medida que uma nova geração de ouvintes crescia em direção ao mainstream, Taylor acompanhou a necessidade de um bom storytelling clamada por recém-conquistados seguidores.

Com as novas conquistas provindas da The Eras Tour, que transformaram Swift na primeira bilionária da história a ter como ocupação principal a música, a cantora apenas se reafirmaria com um ícone de sua geração e das que agora a estão conhecendo. Não é por qualquer razão que faculdades prestigiadas dediquem cursos específicos para estudar a sua lírica e suas magistrais competências narrativas; ou que suas turnês sejam capazes de criar um hedonismo cultural que tem impactos significativos na economia.

A verdade é que Taylor eternizou a si mesma como um movimento raro na história do planeta – ultrapassando todas as expectativas que havia nos apresentado nos primeiros anos de sua carreira. E, chegando a seus trinta e quatro anos de idade, a carinhosamente apelidada de “loirinha” carrega um legado que merece ser apreciado em sua completude e em suas minúcias – e, numa constância quase inacreditável, continua a influenciar gerações de artistas e de ouvintes em uma palpável atemporalidade.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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