terça-feira , 5 novembro , 2024

The Gifted | Primeiras Impressões da mais nova série do Universo X

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Ei, você tem um minutinho para ouvir a palavra de The Gifted? Sim?! Então, vem comigo.

A série criada por Matt Nix (Burn Notice), e que conta com nomes como Bryan Singer, Lauren Shuler Donner e Simon Kinberg (produtores dos filmes e algumas séries do universo X-Men), na produção executiva, traz a história do casal Caitlin (Amy Acker) e Reed Strucker (Stephen Moyer) que, após um incidente no baile do colégio, descobre que os filhos, Andy (Percy Hynes White) e Lauren (Natalie Alyn Lind), são mutantes. Em um universo pós o desaparecimento dos X-Men, em que as leis contra pessoas com habilidades são mais rigorosas, a família Strucker precisa buscar a ajuda de Marcos Diaz (Sean Teale), conhecido como Eclipse, líder de uma base da resistência, ao lado de Lorna Dane (Emma Dumont), a Polaris, e John Proudstar (Blair Redford), o Thunderbird.

O episódio piloto, de forma rápida, situa o telespectador em qual período a produção televisiva se passa e quem são os personagens em destaque. Os atores, inclusive os mais jovens, mostram excelente desempenho e passam com veracidade as emoções dos mesmos. Um ponto importante para se destacar é a química que existe entre eles, pois para um primeiro momento este fato foi de crucial importância.

É preciso admitir que Jaime Chung, atriz que interpreta Clarice Fong, ou Blink, merece ênfase, afinal, por mais que a mesma apareça pouco durante os 44 minutos, ela ganha fácil a simpatia do público. Outro destaque é o jovem Andy, a razão pela qual a família Strucker precisa fugir, cujo ator faz um trabalho excelente. Os outros atores cumprem o papel lhes designado, contudo, o intérprete de Eclipse, Sean Teale, soa um pouco forçado, necessário esperar para ver se haverá melhora ao longo dos próximos capítulos.

A direção de Bryan Singer não decepciona e cumpre o dever. É difícil desviar os olhos da tela ao longo dos 44 minutos, em especial, na cena final cujo cliffhanger é capaz de deixar qualquer um curioso para o que vem adiante. O diretor de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) aposta em planos cinematográficos contra-plongée e trabalha com tons de cores mais escuros, o que permite, em certas cenas, dependendo do personagem, que o uso do poder ganhe mais evidência em tela. Ouso dizer que os de Blink e Polaris são dois dos mais marcantes neste sentido.

Quanto aos outros quesitos técnicos, The Gifted entrega o exigido. Na questão de roteiro, para um piloto, a série realiza um trabalho que merece basicamente a nota máxima, conseguindo capturar o público-alvo. O único defeito é a pressa na apresentação dos personagens, o que não permite a quem assiste se identificar a um especificamente. Entretanto, eles terão outros episódios para conseguir isto.

Diferente de Legion, série sobre o universo dos X-Men, do canal FX, a criação de Nix apresenta um ritmo mais acelerado e chamativo, com um clima capaz de agradar públicos de diferentes idades. Não vá, porém, esperando a explosão de cores que Noah Hawley entrega na série citada. Outro ponto a destacar é: se em Legion o telespectador se depara com o filho de Charles Xavier, em The Gifted estão diante da filha de Magneto, fato este que será interessante ver explorado no futuro.

Bom, se ainda existem dúvidas sobre assistir ou não a nova série da FOX, tenho só uma coisa a dizer: assista, dê uma chance, pois The Gifted tem potencial para ser a melhor série deste universo no ar no momento. Agora é torcer para que continue assim.

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O episódio piloto, de forma rápida, situa o telespectador em qual período a produção televisiva se passa e quem são os personagens em destaque. Os atores, inclusive os mais jovens, mostram excelente desempenho e passam com veracidade as emoções dos mesmos. Um ponto importante para se destacar é a química que existe entre eles, pois para um primeiro momento este fato foi de crucial importância.

É preciso admitir que Jaime Chung, atriz que interpreta Clarice Fong, ou Blink, merece ênfase, afinal, por mais que a mesma apareça pouco durante os 44 minutos, ela ganha fácil a simpatia do público. Outro destaque é o jovem Andy, a razão pela qual a família Strucker precisa fugir, cujo ator faz um trabalho excelente. Os outros atores cumprem o papel lhes designado, contudo, o intérprete de Eclipse, Sean Teale, soa um pouco forçado, necessário esperar para ver se haverá melhora ao longo dos próximos capítulos.

A direção de Bryan Singer não decepciona e cumpre o dever. É difícil desviar os olhos da tela ao longo dos 44 minutos, em especial, na cena final cujo cliffhanger é capaz de deixar qualquer um curioso para o que vem adiante. O diretor de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014) aposta em planos cinematográficos contra-plongée e trabalha com tons de cores mais escuros, o que permite, em certas cenas, dependendo do personagem, que o uso do poder ganhe mais evidência em tela. Ouso dizer que os de Blink e Polaris são dois dos mais marcantes neste sentido.

Quanto aos outros quesitos técnicos, The Gifted entrega o exigido. Na questão de roteiro, para um piloto, a série realiza um trabalho que merece basicamente a nota máxima, conseguindo capturar o público-alvo. O único defeito é a pressa na apresentação dos personagens, o que não permite a quem assiste se identificar a um especificamente. Entretanto, eles terão outros episódios para conseguir isto.

Diferente de Legion, série sobre o universo dos X-Men, do canal FX, a criação de Nix apresenta um ritmo mais acelerado e chamativo, com um clima capaz de agradar públicos de diferentes idades. Não vá, porém, esperando a explosão de cores que Noah Hawley entrega na série citada. Outro ponto a destacar é: se em Legion o telespectador se depara com o filho de Charles Xavier, em The Gifted estão diante da filha de Magneto, fato este que será interessante ver explorado no futuro.

Bom, se ainda existem dúvidas sobre assistir ou não a nova série da FOX, tenho só uma coisa a dizer: assista, dê uma chance, pois The Gifted tem potencial para ser a melhor série deste universo no ar no momento. Agora é torcer para que continue assim.

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