Após uma estreia que com certeza dividiu opiniões, afinal, para quem acompanha as novidades de ‘The Walking Dead‘ com bastante profundidade, as mortes de Abraham e Glenn já eram mais do que esperadas.
Principalmente, porque além dos dois terem participados das filmagens apenas do primeiro episódio (a produção ao menos poderia ter mantido os dois em mais filmagens, pelo para despistar, principalmente, tendo em vista que ‘The Walking Dead’ tem sua maior parte filmada em locações e não em estúdio), Steven Yeun já estava desde junho na Coréia do Sul, rodando a mais nova produção de Joon-ho Bong, ‘Okja‘.
Ok, Maggie está grávida, e sua situação física não era das melhores, mas a personagem em si já havia apresentado mais sofrimento por Glenn em situações bem menos perigosas. E justamente na sua morte, não há aquele sentimento de que a série perdeu um grande personagem, e muito menos de que Maggie havia perdido o pai do seu filho, o cara com quem estava ao seu lado há mais de quatro anos.
Mas o episódio em si apresentou grandes acertos: a série caminha para um visual mais robusto, a direção das cenas estão cada vez melhores. E os coadjuvantes estão mostrando-se tão interessantes quanto o elenco principal.
Por outro lado, o roteiro – que era a marca registrada de ‘The Walking Dead‘ até meados da quarta temporada – sobretudo, por seus diálogos psicológicos, tornou Negan não tão intimidador quanto a gente esperava, exceto pela cena entre o vilão, Rick e Carl.
No entanto, é fato que Andrew Lincoln apresentou a sua melhor atuação em sete anos. Destaque para o momento em que Rick se rende – pelo olhar – a se submeter a Negan.
Mas pra quem é fã mesmo, como nós, deixar ‘The Walking Dead’ de lado não é uma opção.
Então, confira o que vem por aí em O Reino, o segundo episódio da sétima temporada.
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