terça-feira , 5 novembro , 2024

‘Thriller’, ‘Purple Rain’ e outros álbuns que DEFINIRAM os anos 1980

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Poucas décadas foram tão importantes para o mundo da música quanto a de 1980.

Ao longo de dez anos, nomes como Michael Jackson, Madonna e Prince mudaram o cenário fonográfico com produções impecáveis e que, mesmo quase quatro décadas depois de seu lançamento, continuam a influenciar artistas das novas gerações pelas revoluções que promoveram – fossem na área fonográfica ou até mesmo na área estética.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando cinco álbuns internacionais que definiram a década de 80 e que você precisa ouvir.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

5. CONTROL, Janet Jackson (1986)

Na família Jackson, Michael não foi o único a despontar como um dos grandes ícones da música. Sua irmã, Janet Jackson, fez algo muito similar ao apostar na própria carreira – e, em 1986, deu vida ao aclamado Control, facilmente um dos melhores álbuns da história da música. Contando com nada menos que sete singles promocionais, incluindo a faixa-título e a clássica “Nasty”, a obra é uma mistura perfeita de pop e R&B e se consagrou como uma das investidas de maior sucesso da artista – além de ser caracterizado como o precursor de um gênero conhecido como new jack swing, estendendo seu legado por décadas a fio.

4. LIKE A PRAYER, Madonna (1989)

“A quarta rendição de Madonna é, sem sombra de dúvida, um divisor de águas em sua discografia e até mesmo na história da música pop – afinal, esta foi uma das primeiras vezes em que o gênero em questão alcançou um patamar aplaudível, raspando na perfeição fonográfica. Não é surpresa, pois, que a artista se valha de seus melhores vocais e performances que oscilam do proposital melodramático ao puro cinismo, conversando em uma deliciosa contradição com o CD anterior. Like a Prayer, inclusive, serviria de inspiração para inúmeras construções contemporâneas e ressurgiria com mais força em futuros álbuns da lead singer – caso prestemos atenção, alguns versos são bastante familiares com os de compilações como ‘Confessions on the Dancefloor’ (2005) e ‘MDNA’ (2012)” – Thiago Nolla

3. THRILLER, Michael Jackson (1982)

Michael Jackson continua, até os dias de hoje, como um dos maiores nomes da música – e carrega o legado de rei do pop com merecidos aplausos. Ele não apenas revolucionou o modo de se produzir música, como é um dos precursores da transformação do videoclipe em forme de arte audiovisual, unindo fonografia e imagética em um só lugar. E, há mais de quatro décadas, Jackson lançava seu revolucionário e aclamado sexto álbum de estúdio, Thriller. Com praticamente todas as músicas se tornando singles promocionais, a obra quebrou inúmeros recordes comerciais, tornando-se a produção fonográfica mais vendida de todos os tempos com mais de 70 milhões de cópias comercializadas. Além disso, levou diversos prêmios para casa, incluindo o Grammy Award de Álbum do Ano.

2. HOUNDS OF LOVE, Kate Bush (1985)

“A produção do álbum começou dois anos antes de seu lançamento: Bush isolou-se na própria casa e, munida de uma LinnDrum, um Fairlight e um piano clássico, gestou uma sensorial e versátil jornada regada a incursões alternativas e experimentais que caíram no gosto público e, até hoje, são redescobertas. E o carro-chefe da obra viria com a impecável “Running Up That Hill (A Deal with God)”, uma track alicerçada no synth-pop e no new wave, discorrendo sobre como um homem e uma mulher não podem entender um ao outro justamente por serem quem são (“se eu pudesse, eu faria um acordo com Deus, e eu faria com que ele trocasse nossos lugares”). Ainda que a faixa não tenha feito sucesso considerável à própria época, conquistou os holofotes do ano passado ao ser redescoberta pela geração atual, que a permitiu viralizar nas redes sociais e alavancar-se nas paradas de todo o mundo mais uma vez” – T.N.

1. PURPLE RAIN, Prince (1984)

Prince é um nome que absolutamente todos já ouviram. O icônico artista serviu de inspiração para diversos nomes do cenário contemporâneo da música, incluindo BeyoncéLady Gaga e Janelle Monáe. Começando sua carreira em 1978, Prince ascendeu a uma fama meteórica que o transformou num dos nomes mais importantes da história do escopo fonográfico – e, em 1984, lançou o que apenas podemos considerar como o melhor álbum de sua carreira e um dos melhores de todos os tempos: Purple Rain (que entrou como trilha sonora do filme homônimo).

A produção é composta por nove faixas, dentre as quais basicamente todas se transformam em singles e/ou em assinaturas de seu estilo único. Aqui, Prince aproveitou todo seu contato com múltiplos gêneros musicais para arquitetar uma explosão de poprockR&B e funk, amalgamando-os em uma enérgica aventura sonora que, mesmo nos dias de hoje, serve como padrão para diversos performers. Cada incursão dialoga com a outra, mas não abandona as próprias idiossincrasias – à época, auxiliando na imortalização do artista e, agora, merecendo ainda mais reconhecimento pelo impacto causado na cultura mundial.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Ao longo de dez anos, nomes como Michael Jackson, Madonna e Prince mudaram o cenário fonográfico com produções impecáveis e que, mesmo quase quatro décadas depois de seu lançamento, continuam a influenciar artistas das novas gerações pelas revoluções que promoveram – fossem na área fonográfica ou até mesmo na área estética.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando cinco álbuns internacionais que definiram a década de 80 e que você precisa ouvir.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

5. CONTROL, Janet Jackson (1986)

Na família Jackson, Michael não foi o único a despontar como um dos grandes ícones da música. Sua irmã, Janet Jackson, fez algo muito similar ao apostar na própria carreira – e, em 1986, deu vida ao aclamado Control, facilmente um dos melhores álbuns da história da música. Contando com nada menos que sete singles promocionais, incluindo a faixa-título e a clássica “Nasty”, a obra é uma mistura perfeita de pop e R&B e se consagrou como uma das investidas de maior sucesso da artista – além de ser caracterizado como o precursor de um gênero conhecido como new jack swing, estendendo seu legado por décadas a fio.

4. LIKE A PRAYER, Madonna (1989)

“A quarta rendição de Madonna é, sem sombra de dúvida, um divisor de águas em sua discografia e até mesmo na história da música pop – afinal, esta foi uma das primeiras vezes em que o gênero em questão alcançou um patamar aplaudível, raspando na perfeição fonográfica. Não é surpresa, pois, que a artista se valha de seus melhores vocais e performances que oscilam do proposital melodramático ao puro cinismo, conversando em uma deliciosa contradição com o CD anterior. Like a Prayer, inclusive, serviria de inspiração para inúmeras construções contemporâneas e ressurgiria com mais força em futuros álbuns da lead singer – caso prestemos atenção, alguns versos são bastante familiares com os de compilações como ‘Confessions on the Dancefloor’ (2005) e ‘MDNA’ (2012)” – Thiago Nolla

3. THRILLER, Michael Jackson (1982)

Michael Jackson continua, até os dias de hoje, como um dos maiores nomes da música – e carrega o legado de rei do pop com merecidos aplausos. Ele não apenas revolucionou o modo de se produzir música, como é um dos precursores da transformação do videoclipe em forme de arte audiovisual, unindo fonografia e imagética em um só lugar. E, há mais de quatro décadas, Jackson lançava seu revolucionário e aclamado sexto álbum de estúdio, Thriller. Com praticamente todas as músicas se tornando singles promocionais, a obra quebrou inúmeros recordes comerciais, tornando-se a produção fonográfica mais vendida de todos os tempos com mais de 70 milhões de cópias comercializadas. Além disso, levou diversos prêmios para casa, incluindo o Grammy Award de Álbum do Ano.

2. HOUNDS OF LOVE, Kate Bush (1985)

“A produção do álbum começou dois anos antes de seu lançamento: Bush isolou-se na própria casa e, munida de uma LinnDrum, um Fairlight e um piano clássico, gestou uma sensorial e versátil jornada regada a incursões alternativas e experimentais que caíram no gosto público e, até hoje, são redescobertas. E o carro-chefe da obra viria com a impecável “Running Up That Hill (A Deal with God)”, uma track alicerçada no synth-pop e no new wave, discorrendo sobre como um homem e uma mulher não podem entender um ao outro justamente por serem quem são (“se eu pudesse, eu faria um acordo com Deus, e eu faria com que ele trocasse nossos lugares”). Ainda que a faixa não tenha feito sucesso considerável à própria época, conquistou os holofotes do ano passado ao ser redescoberta pela geração atual, que a permitiu viralizar nas redes sociais e alavancar-se nas paradas de todo o mundo mais uma vez” – T.N.

1. PURPLE RAIN, Prince (1984)

Prince é um nome que absolutamente todos já ouviram. O icônico artista serviu de inspiração para diversos nomes do cenário contemporâneo da música, incluindo BeyoncéLady Gaga e Janelle Monáe. Começando sua carreira em 1978, Prince ascendeu a uma fama meteórica que o transformou num dos nomes mais importantes da história do escopo fonográfico – e, em 1984, lançou o que apenas podemos considerar como o melhor álbum de sua carreira e um dos melhores de todos os tempos: Purple Rain (que entrou como trilha sonora do filme homônimo).

A produção é composta por nove faixas, dentre as quais basicamente todas se transformam em singles e/ou em assinaturas de seu estilo único. Aqui, Prince aproveitou todo seu contato com múltiplos gêneros musicais para arquitetar uma explosão de poprockR&B e funk, amalgamando-os em uma enérgica aventura sonora que, mesmo nos dias de hoje, serve como padrão para diversos performers. Cada incursão dialoga com a outra, mas não abandona as próprias idiossincrasias – à época, auxiliando na imortalização do artista e, agora, merecendo ainda mais reconhecimento pelo impacto causado na cultura mundial.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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