sexta-feira , 15 novembro , 2024

Todos os filmes da franquia ‘Invocação do Mal’ estrearam na HBO MAX; Confira nosso Ranking do PIOR ao MELHOR!

Invocação do Mal chegou aos cinemas 2013 e se mostrou um sucesso tão grande que, além da óbvia continuação, gerou derivados criando todo um universo cinematográfico interligado. O último exemplar desta ambiciosa empreitada foi Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio, que arrecadou US$ 206,4 milhões mundialmente.

Enquanto os fãs aguardam o confirmado ‘A Freira 2‘, a HBO Max adicionou em seu catálogo TODOS os filmes da franquia de terror.

Para você se divertir (ou se assustar), o CinePOP resolveu criar mais um ranking listando todos os oito filmes (sim, já tem isso tudo desde 2013) deste “Conjuring Universe” expandido, do pior ao melhor. Portanto, veja abaixo nossas colocações e não esqueça de comentar dizendo se concorda e caso contrário, deixe a sua ordem de preferência. Vamos lá.



08 | Annabelle

Neste primeiro spin-off de Invocação do Mal, o foco foi a boneca Annabelle. Pode parecer estranho, mas o objeto demoníaco fez tanto sucesso que ganhou um filme só dela. Talvez esta tenha sido a primeira vez na história do cinema na qual uma boneca que era parte de outro longa, conquistou uma produção só sua.

Seja como for, o consenso geral foi de que Annabelle (2014) não estava no mesmo patamar do que havia sido criado anteriormente. Parte disso se deve pela falta da direção de James Wan, aqui servindo apenas como produtor. O roteiro, escrito por Gary Dauberman – que depois viria a criar os textos de Annabelle 2 e 3, It:A Coisa e a A Freira – é interessante e criativo, inserindo as seitas fanáticas da época no contexto da trama, vide Charles Manson e seus seguidores. O problema principal é a direção anêmica de John R. Leonetti (Mortal Kombat: A Aniquilação e 7 Desejos). Mesmo com as críticas negativas, gerou uma franquia derivada que já chega em seu terceiro filme.

 

07 | Annabelle 3: De Volta para Casa

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A franquia derivada começou mal com o primeiro Annabelle (2014) e finalmente decolou com o ótimo Annabelle 2: A Criação do Mal (2017), mas volta a decepcionar em seu terceiro filme – que parece mais a aventura Uma Noite no Museu do que um filme de terror.

O filme começa bem ao trazer uma participação especial de Patrick Wilson e Vera Farmiga como Ed e Lorraine Warren passando o maior sufoco ao trazer a boneca endemoniada para casa e prendê-la no Museu do Ocultismo. Após a interessante e sombria introdução, a história se perde.

O roteiro não decola e abusa de momentos que dão mais sono do que medo. A trama volta a ficar interessante no ato final, mas até lá o espectador já desistiu de se interessar pelos personagens e pelas dezenas de entidades que são apresentadas na esperança de criar novos filmes solos e franquias. O terror está no desconhecido, mas aqui todas as entidades são mostradas exaustivamente até perdemos o medo delas.

O mais triste é ver o potencial desperdiçado, já que o filme poderia apresentar várias novas entidades que poderiam – e devem – ganhar filme solo…

 

06 | A Maldição da Chorona

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Não, não é um filme sobre a Chiquinha do ‘Chaves‘. Se você não conhece a Chorona, não se preocupe. Muito conhecida no México, a Lenda Urbana nunca teve força no Brasil. Trata-se de uma entidade sobrenatural que se assemelha ao nosso Bicho-Papão.

O terror acompanha a jovem assistente social Anna (Linda Cardelini), que precisa cuidar dois dois filhos sozinha após a morte do marido. Após se envolver com um caso de abuso infantil, ela acaba atraindo a fúria da Chorona e contará com a ajuda de um Curandeiro (Raymond Cruz) para salvar seus filhos da poderosa entidade.

O grande acerto do filme está em seu elenco. Linda Cardelini, que interpretou a Velma de ‘Scooby-Doo‘, entrega uma atuação bastante sóbria e série que contrasta com o humor de Reymond Cruz (‘Breaking Bad‘), que interpreta um Curandeiro expulso da Igreja Católica. Porém, o grande destaque vai para os filhos da protagonista (vividos por Jaynee-Lynne Kinchen e Roman Christou), que demonstram um grande talento para filmes de terror e são responsáveis pelas melhores cenas do filme.

A direção de Michael Chaves, que comandará ‘Invocação do Mal 3‘, não tem o brilhantismo de James Wan mas é bastante competente ao entregar sustos para a audiência, mesmo que abusando para os velhos clichês do gênero.

 

05 | A Freira

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A Freira foi o primeiro filme a dar o novo tom da franquia: mais humor e menos sustos. Prometido como “O Capítulo Mais Aterrorizante da franquia”, o filme segue o caminho completamente oposto. Novamente produzido por James Wan (baseado em uma história sua) e com roteiro de Gary Dauberman, fica clara a falta que um bom diretor faz no comando de uma obra – embora muitos não percebam. Corin Hardy, de A Maldição da Floresta (2015), entrega um filme estiloso… mas não consegue assustar a audiência.

Este é o segundo spin-off da franquia Invocação do Mal, focado desta vez na freira demônio Valak (Bonnie Aarons), que apareceu pela primeira vez no segundo filme (2016).  Taissa Farmiga, irmã na vida real de Vera Farmiga (a protagonista da franquia Invocação do Mal), vive a personagem principal do filme, a noviça Irene – uma personagem interessante, que poderia ser melhor explorada.

Se tivesse sido vendido como um “filme divertido”, talvez não decepcionasse tanto.

 

04 | Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio

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Dessa vez, Wan resolveu deixar a cadeira de direção para alguém familiar ao universo: Michael Chaves. O nome pode soar um pouco estranho, mas o diretor ganhou fama ainda em 2019 com o lançamento de ‘A Maldição da Chorona’, cujas tentativas de trazer o mínimo de originalidade não conseguiram ofuscar os múltiplos deslizes da produção. É claro que, por ter se tratado da estreia em longa-metragem, abocanhar um projeto de tamanho nível era arriscado – e os mesmos erros se alastram para Invocação do Mal. Desde uma penosa direção nada inspirada até emulações fracas de elementos cansativos, é complicado chegar ao final dessa “assombrosa” aventura sem ficar imaginando o que aconteceria se as peças se encaixassem com maior fluidez.

‘A Ordem do Demônio’ é uma desequilibrada entrada a Invocação do Mal e, ainda que seja melhor que certos capítulos da saga, é tão apaixonado pelo que já foi entregue que se esquece de buscar uma identidade própria. Enquanto temáticas como família e amor foram trazidos em fusão ao terror e ao suspense nas investidas anteriores, o recente filme quer dizer tantas coisas que acaba não dizendo nada.

 

03 | Annabelle 2: A Criação do Mal

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O melhor filme da trilogia Annabelle, de longe! A trama se passa antes do primeiro Annabelle e antes dos Invocação do Mal. Aqui, como diz o título, somos levados a conhecer a origem da boneca, quem a construiu e como ela se tornou maldita. Um grupo de meninas de um orfanato são levadas para sua nova moradia pela freira que cuida delas (papel da bela, carismática e talentosa Stephanie Sigman), local este que guarda os segredos e origens da boneca.

Melhores atores, clima mais assustador, melhor diretor (David F. Sandberg, do bem sucedido Quando as Luzes se Apagam).  Annabelle 2 consegue assustar e dar medo, algo que o primeiro e terceiro filme da boneca do capiroto falham em fazer.

02 | Invocação do Mal 2

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Essa aqui foi muito difícil! Decidir ente Invocação do Mal 1 e 2 não é uma tarefa fácil. Os dois filmes são muito bons e se completam de uma forma perfeita. É muito raro, como citado, mas esta continuação consegue adicionar inúmeros elementos novos e com muita criatividade chega a superar seu antecessor em variados quesitos. Um que sobressai, sem dúvidas, é a adição de personagens malditos e icônicos a serem combatidos. Aqui, além de Annabelle (ela não pode faltar), temos a Freira Valak, o Homem Torto (que igualmente merecia um spin-off) e o fantasma rancoroso de Bill Wilkins. O caso retratado, com a família britânica, igualmente é uma história real.

O que faz da sequência um filme tão bom é o fato de conseguir estabelecer momentos mais calmos para contrabalancear o terror e a tensão. Assim, temos cenas como a que Patrick Wilson canta Elvis para as crianças com seu violão. Raramente, nos deparamos com um momento tão solene dentro de uma produção de terror. E você pergunta, por que então Invocação 2 não está em primeira posição? Justamente porque o longa, por melhor que seja, segue de perto o que havia sido estabelecido no ótimo filme original e deve a ele grande parte de seu êxito. O que não tira nem uma grama da excelência que é esta segunda parte de uma grande saga.

 

01 | Invocação do Mal

Quando foi lançado em 2013, Invocação do Mal seguia a linha do terror de assombrações e possessões demoníacas. No entanto, já chegava enaltecido pelos especialistas, pois fazia uso de grandes personagens, intérpretes talentosos (Vera Farmiga saía de uma indicação ao Oscar) e um diretor que cimentava seu nome no gênero, tendo comandado sucessos como Jogos Mortais (2004) e Sobrenatural (2010). Nenhum outro, no entanto, faria tanto sucesso quando as desventuras assombradas do casal Warren, ápice dos moldes do novo terror para muitos.

Na trama, dois especialistas do sobrenatural, marido e mulher, investigam a fazenda repleta de entidades de uma grande família. O filme chamou atenção por se tratar de uma história real. Foi aqui que a boneca Annabelle foi introduzida ao mundo e ganhou seus próprios filmes logo depois. A continuação seguiu pela mesma linha, sendo inclusive superior ao original para muitos. Aqui, porém, por muito pouco, optamos por colocar o original, que ditou a batida da franquia em primeira posição. E não estamos sozinhos nesta opinião.

Esperamos que a franquia volte a ter a pegada assustadora dos dois primeiros Invocação do Mal ao invés de continuar seguindo por um caminho mais comercial e menos assustador. E você?

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Enquanto os fãs aguardam o confirmado ‘A Freira 2‘, a HBO Max adicionou em seu catálogo TODOS os filmes da franquia de terror.

Para você se divertir (ou se assustar), o CinePOP resolveu criar mais um ranking listando todos os oito filmes (sim, já tem isso tudo desde 2013) deste “Conjuring Universe” expandido, do pior ao melhor. Portanto, veja abaixo nossas colocações e não esqueça de comentar dizendo se concorda e caso contrário, deixe a sua ordem de preferência. Vamos lá.

08 | Annabelle

Neste primeiro spin-off de Invocação do Mal, o foco foi a boneca Annabelle. Pode parecer estranho, mas o objeto demoníaco fez tanto sucesso que ganhou um filme só dela. Talvez esta tenha sido a primeira vez na história do cinema na qual uma boneca que era parte de outro longa, conquistou uma produção só sua.

Seja como for, o consenso geral foi de que Annabelle (2014) não estava no mesmo patamar do que havia sido criado anteriormente. Parte disso se deve pela falta da direção de James Wan, aqui servindo apenas como produtor. O roteiro, escrito por Gary Dauberman – que depois viria a criar os textos de Annabelle 2 e 3, It:A Coisa e a A Freira – é interessante e criativo, inserindo as seitas fanáticas da época no contexto da trama, vide Charles Manson e seus seguidores. O problema principal é a direção anêmica de John R. Leonetti (Mortal Kombat: A Aniquilação e 7 Desejos). Mesmo com as críticas negativas, gerou uma franquia derivada que já chega em seu terceiro filme.

 

07 | Annabelle 3: De Volta para Casa

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A franquia derivada começou mal com o primeiro Annabelle (2014) e finalmente decolou com o ótimo Annabelle 2: A Criação do Mal (2017), mas volta a decepcionar em seu terceiro filme – que parece mais a aventura Uma Noite no Museu do que um filme de terror.

O filme começa bem ao trazer uma participação especial de Patrick Wilson e Vera Farmiga como Ed e Lorraine Warren passando o maior sufoco ao trazer a boneca endemoniada para casa e prendê-la no Museu do Ocultismo. Após a interessante e sombria introdução, a história se perde.

O roteiro não decola e abusa de momentos que dão mais sono do que medo. A trama volta a ficar interessante no ato final, mas até lá o espectador já desistiu de se interessar pelos personagens e pelas dezenas de entidades que são apresentadas na esperança de criar novos filmes solos e franquias. O terror está no desconhecido, mas aqui todas as entidades são mostradas exaustivamente até perdemos o medo delas.

O mais triste é ver o potencial desperdiçado, já que o filme poderia apresentar várias novas entidades que poderiam – e devem – ganhar filme solo…

 

06 | A Maldição da Chorona

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Não, não é um filme sobre a Chiquinha do ‘Chaves‘. Se você não conhece a Chorona, não se preocupe. Muito conhecida no México, a Lenda Urbana nunca teve força no Brasil. Trata-se de uma entidade sobrenatural que se assemelha ao nosso Bicho-Papão.

O terror acompanha a jovem assistente social Anna (Linda Cardelini), que precisa cuidar dois dois filhos sozinha após a morte do marido. Após se envolver com um caso de abuso infantil, ela acaba atraindo a fúria da Chorona e contará com a ajuda de um Curandeiro (Raymond Cruz) para salvar seus filhos da poderosa entidade.

O grande acerto do filme está em seu elenco. Linda Cardelini, que interpretou a Velma de ‘Scooby-Doo‘, entrega uma atuação bastante sóbria e série que contrasta com o humor de Reymond Cruz (‘Breaking Bad‘), que interpreta um Curandeiro expulso da Igreja Católica. Porém, o grande destaque vai para os filhos da protagonista (vividos por Jaynee-Lynne Kinchen e Roman Christou), que demonstram um grande talento para filmes de terror e são responsáveis pelas melhores cenas do filme.

A direção de Michael Chaves, que comandará ‘Invocação do Mal 3‘, não tem o brilhantismo de James Wan mas é bastante competente ao entregar sustos para a audiência, mesmo que abusando para os velhos clichês do gênero.

 

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A Freira foi o primeiro filme a dar o novo tom da franquia: mais humor e menos sustos. Prometido como “O Capítulo Mais Aterrorizante da franquia”, o filme segue o caminho completamente oposto. Novamente produzido por James Wan (baseado em uma história sua) e com roteiro de Gary Dauberman, fica clara a falta que um bom diretor faz no comando de uma obra – embora muitos não percebam. Corin Hardy, de A Maldição da Floresta (2015), entrega um filme estiloso… mas não consegue assustar a audiência.

Este é o segundo spin-off da franquia Invocação do Mal, focado desta vez na freira demônio Valak (Bonnie Aarons), que apareceu pela primeira vez no segundo filme (2016).  Taissa Farmiga, irmã na vida real de Vera Farmiga (a protagonista da franquia Invocação do Mal), vive a personagem principal do filme, a noviça Irene – uma personagem interessante, que poderia ser melhor explorada.

Se tivesse sido vendido como um “filme divertido”, talvez não decepcionasse tanto.

 

04 | Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio

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Dessa vez, Wan resolveu deixar a cadeira de direção para alguém familiar ao universo: Michael Chaves. O nome pode soar um pouco estranho, mas o diretor ganhou fama ainda em 2019 com o lançamento de ‘A Maldição da Chorona’, cujas tentativas de trazer o mínimo de originalidade não conseguiram ofuscar os múltiplos deslizes da produção. É claro que, por ter se tratado da estreia em longa-metragem, abocanhar um projeto de tamanho nível era arriscado – e os mesmos erros se alastram para Invocação do Mal. Desde uma penosa direção nada inspirada até emulações fracas de elementos cansativos, é complicado chegar ao final dessa “assombrosa” aventura sem ficar imaginando o que aconteceria se as peças se encaixassem com maior fluidez.

‘A Ordem do Demônio’ é uma desequilibrada entrada a Invocação do Mal e, ainda que seja melhor que certos capítulos da saga, é tão apaixonado pelo que já foi entregue que se esquece de buscar uma identidade própria. Enquanto temáticas como família e amor foram trazidos em fusão ao terror e ao suspense nas investidas anteriores, o recente filme quer dizer tantas coisas que acaba não dizendo nada.

 

03 | Annabelle 2: A Criação do Mal

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O melhor filme da trilogia Annabelle, de longe! A trama se passa antes do primeiro Annabelle e antes dos Invocação do Mal. Aqui, como diz o título, somos levados a conhecer a origem da boneca, quem a construiu e como ela se tornou maldita. Um grupo de meninas de um orfanato são levadas para sua nova moradia pela freira que cuida delas (papel da bela, carismática e talentosa Stephanie Sigman), local este que guarda os segredos e origens da boneca.

Melhores atores, clima mais assustador, melhor diretor (David F. Sandberg, do bem sucedido Quando as Luzes se Apagam).  Annabelle 2 consegue assustar e dar medo, algo que o primeiro e terceiro filme da boneca do capiroto falham em fazer.

02 | Invocação do Mal 2

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Essa aqui foi muito difícil! Decidir ente Invocação do Mal 1 e 2 não é uma tarefa fácil. Os dois filmes são muito bons e se completam de uma forma perfeita. É muito raro, como citado, mas esta continuação consegue adicionar inúmeros elementos novos e com muita criatividade chega a superar seu antecessor em variados quesitos. Um que sobressai, sem dúvidas, é a adição de personagens malditos e icônicos a serem combatidos. Aqui, além de Annabelle (ela não pode faltar), temos a Freira Valak, o Homem Torto (que igualmente merecia um spin-off) e o fantasma rancoroso de Bill Wilkins. O caso retratado, com a família britânica, igualmente é uma história real.

O que faz da sequência um filme tão bom é o fato de conseguir estabelecer momentos mais calmos para contrabalancear o terror e a tensão. Assim, temos cenas como a que Patrick Wilson canta Elvis para as crianças com seu violão. Raramente, nos deparamos com um momento tão solene dentro de uma produção de terror. E você pergunta, por que então Invocação 2 não está em primeira posição? Justamente porque o longa, por melhor que seja, segue de perto o que havia sido estabelecido no ótimo filme original e deve a ele grande parte de seu êxito. O que não tira nem uma grama da excelência que é esta segunda parte de uma grande saga.

 

01 | Invocação do Mal

Quando foi lançado em 2013, Invocação do Mal seguia a linha do terror de assombrações e possessões demoníacas. No entanto, já chegava enaltecido pelos especialistas, pois fazia uso de grandes personagens, intérpretes talentosos (Vera Farmiga saía de uma indicação ao Oscar) e um diretor que cimentava seu nome no gênero, tendo comandado sucessos como Jogos Mortais (2004) e Sobrenatural (2010). Nenhum outro, no entanto, faria tanto sucesso quando as desventuras assombradas do casal Warren, ápice dos moldes do novo terror para muitos.

Na trama, dois especialistas do sobrenatural, marido e mulher, investigam a fazenda repleta de entidades de uma grande família. O filme chamou atenção por se tratar de uma história real. Foi aqui que a boneca Annabelle foi introduzida ao mundo e ganhou seus próprios filmes logo depois. A continuação seguiu pela mesma linha, sendo inclusive superior ao original para muitos. Aqui, porém, por muito pouco, optamos por colocar o original, que ditou a batida da franquia em primeira posição. E não estamos sozinhos nesta opinião.

Esperamos que a franquia volte a ter a pegada assustadora dos dois primeiros Invocação do Mal ao invés de continuar seguindo por um caminho mais comercial e menos assustador. E você?

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