Filho de uma pintora e um roteirista de comédias, o ator britânico Tom Hardy começou a carreira no elogiado seriado Band of Brothers e logo depois estreou nos cinemas no longa-metragem de Ridley Scott, Falcão Negro em Perigo. Mas antes disso ganhou um concurso de Modelo na Televisão chamado The Big Breakfast e estudou Teatro em Londres onde teve como um dos colegas de curso o também ótimo ator Michael Fassbender.
Durante muito tempo, o ator que é conhecido por sua tremenda entrega aos seus papéis, lutou contra o alcoolismo mas desde 2003 está sóbrio. Tom Hardy também é conhecido por ser um defensor dos direitos dos animais e grande incentivador de adoções de animais, ele mesmo costuma resgatar animais e ajudar a encontrem novos lares.
Com cerca de 80 prêmios que fora indicado na carreira, inclusive uma indicação ao Oscar, esse brilhante artista tem no currículo excelentes trabalhos. Para ajudar você leitor que quer conhecer um pouco dos filmes que Hardy participou, separamos abaixo 5 filmaços dele.
Antes de sair em busca de vingança, cave duas covas. Após o quase inacreditável Birdman, o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu voltou às telonas para dirigir o incrível O Regresso (The Revenant), filme que deu o primeiro Oscar da carreira do ótimo ator Leonardo DiCaprio. O projeto possui inúmeras qualidades: um longa-metragem grandioso (em todos os sentidos), com belas paisagens, ótimas atuações e uma fotografia que beira ao espetacular. Sem dúvidas, a câmera eletrizante de Iñárritu eleva a qualidade das sequências transformando a experiência de assistir a esse filme em algo épico.
O personagem de Tom Hardy, John Fitzgerald, é um homem bruto, totalmente inconseqüente, que adora contar histórias passadas. Possui um forte instinto para matar além de ser extremamente egoísta. Esse egoísmo é a característica mais marcante deste excelente trabalho de Hardy na condução de Fitzgerald, conseguimos entender um pouco os objetivos do mesmo durante toda a projeção, o que ajuda a nos conectarmos mais ainda com a história.
O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões. Um carro, diversos diálogos intrigantes, uma estrada que nunca termina e um homem no volante. Filme chato? Nada disso! O trabalho do cineasta inglês Steven Knight (que dirigiu o interessante filme Redenção) é um suspense com alta carga dramática, fruto da espetacular atuação de um dos melhores atores em atividade no mundo do cinema, Tom Hardy.
No inteligente roteiro, somos o ‘carona’ do engenheiro de construção Ivan Locke. Após receber um telefonema, entra em seu carro correndo e dirige até o hospital onde uma mulher está tendo um filho seu. A questão é que não é a esposa dele! Durante o trajeto até o hospital, Locke precisa contar a verdade para sua esposa, lutar para não ser demitido e encarar da melhor maneira possível as consequências de um ato infiel do passado.
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Dirigido por um dos melhores diretores que o mercado cinematográfico possui, Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge é contemplado com um roteiro e uma direção praticamente impecáveis. O público é jogado pra dentro de Gotham City e nessa viagem muitas surpresas irão ocorrer, isso fica eminente já no começo do longa. A questão é, mesmo sabendo disso somos surpreendidos, entendem? Bem, vocês vão ver (ou já viram e vão rever).
Na trama, após oito anos dos acontecimentos do último filme, um novo maluco surge na área, Bane (Tom Hardy), um cruel inimigo, quer destruir toda Gotham City. Esse vilão aparece em um momento chave, o Batman que conhecíamos perdera credibilidade e nunca mais aparecera. Porém, agora é o único que pode derrotar o novo terrorista. Assim, o Cavaleiro das Trevas ressurge para proteger sua cidade, ter novas auto descobertas e tentar reconquistar o respeito de todos os cidadãos novamente.
Para nos guiar por essa história foram escalados dois atores que tiveram, com certeza, que passar por uma série de treinamento específico para compor seus personagens. Tom Hardy e Joel Edgerton interpretam os irmãos que lutam (literalmente falando) por objetivos diferentes. Os bastidores do evento de MMA, os estilos de luta… parece que estamos ligados naquele famoso canal de Tv a Cabo, ao vivo, vendo uma transmissão desse esporte que virou febre no mundo todo.
Na trama, vemos a história de uma família que tem na sua essência a alma da luta. Aos poucos vamos vendo o presente de cada um dos membros: um dos filhos é professor de física (do ensino médio americano) com sérias dificuldades financeiras, o outro filho é um ex-fuzileiro naval que sofrera um trauma com sua unidade durante uma de suas missões no Iraque. Ambos, ao decorrer da fita, vão sendo aos poucos jogados de volta ao octagon (cenário onde ocorrem as lutas dessa modalidade esportiva). Um deles guiado pelos conselhos profissionais do pai, que antes fora um grande treinador de luta olímpica, o outro busca forças na sua esposa que o apoia mesmo não gostando que ele lute. Filmaço!
Mad Max: A Estrada da Fúria
Você pode sobreviver, mas sobrevivência não é vida. De volta aos sets de filmagens para recriar ou até mesmo repaginar sua própria criação, o espetacular cineasta australiano George Miller, depois de uma passagem curiosa como diretor da animação Happy Feet: O Pinguim, juntamente com um elenco para lá de competente, consegue realizar a façanha de melhorar sua grande obra-prima. Mad Max: A Estrada da Fúria é uma daquelas mágicas cinematográficas que não deixam nossas mentes pararem de se exercitar.
Max (mais uma atuação exemplar de Tom Hardy) é um homem reduzido aos fiapos que possui do seu instinto de sobrevivência. Assombrado por um passado que não conseguiu proteger e vivendo em um mundo selvagem, com as pessoas beirando à loucura, e onde a racionalidade perde a vez, cada novo dia é uma experiência com altas cargas de emoção. Max nos faz conseguir traçar paralelos e criar analogias criativas quando pensamos em analisar a situação do mundo hoje e essa experiência (apocalíptica), que não deixa de ser uma teoria inteligente e uma crítica ao mundo em que vivemos hoje.