segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica » O Último Mestre do Ar

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Sinopse: Katara e Sokka são habitantes da Aldeia da Água e libertam Aang do meio do gelo. O garoto é o Avatar, destinado a restaurar a paz no mundo. Para isso ele deve aprender a manipular os quatro elementos.



Não há como negar que M. Night Shyamalan é um dos cineastas mais irregulares da atualidade. Sempre assombrado pelo grande sucesso de O Sexto Sentido, entrega filmes bons (A Dama na Água) e fiascos (Fim dos Tempos). Quando ele assumiu a adaptação cinematográfica de O Último Mestre do Ar (The Last Airbender), achei que seria uma boa saída para ele, deixando parte do fardo sobre os ombros de outros.

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O problema é que o sujeito não consegue delegar funções: além de dirigir, ele assina o roteiro e produz o filme – e faz questão que todos saibam disso. O resultado já pode ser visto pela triste bilheteria que o título teve nos Estados Unidos.

A saga de Aang é longa e se passa em um universo complexo. O Último Mestre do Ar sofre da mal que outros começos de franquia já penaram: a necessidade de apresentar todo um cenário fantástico. Quando se tem uma série animada – de onde surgiram os personagens –, a estrutura de episódios funciona para que sejam mostrados elementos do universo sem que se perca o entusiasmo pelos protagonistas. No filme, tudo acaba tendo de ser jogado rapidamente e o mascote de Aang parece apenas ser um figurante de luxo, por exemplo.

Uma boa transposição de série animada para longa-metragem é Pokémon, que criou uma história nova, com referência às temporadas televisivas sem influenciar na história central. Talvez um spin-off fosse melhor do que a adaptação, mas com apenas uma pessoa respondendo pelo roteiro, direção e produção, fica complicado de uma ideia infeliz ser barrada antes de ser impressa em celuloide.

Um aviso final: não assista ao filme em 3D! Com tantas opções desse tipo de projeção, é melhor guardar sua verba e investir em títulos que foram realmente pensados para serem apresentados dessa forma. O Último Mestre do Ar foi porcamente convertido para estereoscopia na pós-produção e o efeito é praticamente impercepitível.


Nota:

Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

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O problema é que o sujeito não consegue delegar funções: além de dirigir, ele assina o roteiro e produz o filme – e faz questão que todos saibam disso. O resultado já pode ser visto pela triste bilheteria que o título teve nos Estados Unidos.

A saga de Aang é longa e se passa em um universo complexo. O Último Mestre do Ar sofre da mal que outros começos de franquia já penaram: a necessidade de apresentar todo um cenário fantástico. Quando se tem uma série animada – de onde surgiram os personagens –, a estrutura de episódios funciona para que sejam mostrados elementos do universo sem que se perca o entusiasmo pelos protagonistas. No filme, tudo acaba tendo de ser jogado rapidamente e o mascote de Aang parece apenas ser um figurante de luxo, por exemplo.

Uma boa transposição de série animada para longa-metragem é Pokémon, que criou uma história nova, com referência às temporadas televisivas sem influenciar na história central. Talvez um spin-off fosse melhor do que a adaptação, mas com apenas uma pessoa respondendo pelo roteiro, direção e produção, fica complicado de uma ideia infeliz ser barrada antes de ser impressa em celuloide.

Um aviso final: não assista ao filme em 3D! Com tantas opções desse tipo de projeção, é melhor guardar sua verba e investir em títulos que foram realmente pensados para serem apresentados dessa forma. O Último Mestre do Ar foi porcamente convertido para estereoscopia na pós-produção e o efeito é praticamente impercepitível.


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Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

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