Em 2017, a Pixar lançava um de seus melhores e mais adorados filmes: o incrível ‘Viva – A Vida É Uma Festa’.
Comandado por Lee Unkrich, a trama gira em torno do jovem Miguel, que, apesar da proibição da música por gerações de sua família, sonha em se tornar um músico talentoso como seu ídolo Ernesto de la Cruz. Desesperado para provar seu talento, Miguel se encontra na deslumbrante e colorida Terra dos Mortos. Depois de conhecer um charmoso malandro chamado Héctor, os dois novos amigos embarcam em uma jornada extraordinária para desvendar a verdadeira história por trás da história da família de Miguel.
Trazendo nomes como Anthony Gonzalez, Gael García Bernal, Benjamin Bratt, Alanna Ubach, Renée Victor e vários outros no elenco de dublagem, a produção foi extremamente aclamada pela crítica e levou duas estatuas do Oscar para casa – Melhor Animação e Melhor Canção Original. Além disso, fez um estrondo de bilheteria, arrecadando mais de US$807 milhões ao redor do mundo e sendo relembrado como uma das melhores incursões do estúdio.
Para celebrar seu vindouro quinto aniversário, preparamos uma breve lista trazendo algumas curiosidades de bastidores, que você confere abaixo:
- A flor de laranjeira vista ao longo do filme é a calêndula asteca (conhecida também como calêndula mexicana ou Cempasúchil). A flor é usada na tradição do Dia de los Muertos no México para guiar os mortos aos vivos.
- O longa contém certos temas e conteúdos que, em teoria, seriam proibidos na China. Alegadamente, os membros do conselho de censura chinês ficaram tão emocionados com o filme que abriram uma exceção e o permitiram ser exibido nas salas.
- Miguel originalmente só tocaria violão e não cantaria. Quando Unkrich descobriu que Gonzalez era de fato um cantor talentoso, foi decidido que Miguel faria as duas coisas, para que Anthony pudesse compartilhar de seu talento no filme.
- ‘Viva – A Vida É Uma Festa’ permaneceu mais dias em primeiro lugar nas bilheterias mundiais do que qualquer outra animação lançada no século XXI.
- John Ratzenberger, considerado por muito tempo o amuleto da sorte da Pixar, aparece no longa-metragem, assim como em todos os outros do estúdio. Aqui, ele interpreta um fantasma chamado Juan Ortodoncia. Ele é o esqueleto que pode viajar à terra dos vivos porque seu dentista se lembra dele.
- O visual da Terra dos Mortos é inspirado na cidade mexicana de Guanajuato, que tem casas coloridas dispostas nas encostas, de forma a parecerem quase empilhadas.
- Entre o elenco principal, Bernal é o único ator a dublar seu personagem nas versões em inglês e espanhol, embora a maioria dos atores seja latina.
- A Terra dos Mortos usa muita tecnologia antiquada – por exemplo, um computador Macintosh dos anos 80 e rádios walkie-talkie. As escolhas fazem sentido, considerando que, de certa forma, essas tecnologias está morta.
- O maestro da orquestra do musical “Sunrise Spectacular” de Ernesto de la Cruz é uma caricatura do ilustra compositor Michael Giacchino, que comanda a trilha sonora da animação.
- Quando Miguel está correndo para a praça para engraxar sapatos, ele passa por algumas piñatas à venda. Elas incluem Woody e Buzz, de ‘Toy Story’, e Mike, de ‘Monstros S.A.’.
- A porta do escritório na Terra dos Mortos está marcada com o famoso easter egg da Pixar, o código A113, em homenagem à sala de aula do Instituto de Artes da Califórnia, onde muitos artistas da Disney e da Pixar estudaram.
- Uma das cenas deletadas, intitulada “Ataque dos Alebrijes”, traz Miguel e Héctor comendo tangerinas a caminho da Plaza de la Cruz – da mesma maneira que o jovem menino fazia com Mamá Ines no começo do filme.