domingo , 22 dezembro , 2024

Você Viu Todos? Relembre os Vencedores e Indicados do Oscar que completam 10 ANOS em 2023!

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E aí, você já viu todos os filmes indicados ao Oscar 2023? Tudo bem, ainda dá tempo de correr atrás e conferir os que faltam nos cinemas ou nas plataformas de streaming. Essa “caça ao tesouro” é sempre muito divertida e prazerosa para os amantes de cinema. E para os que já viram tudo, um exercício sempre muito interessante é voltar e rever algumas produções vencedoras ou indicadas de edições passadas do Oscar – e perceber se ainda continuam como antes, ou se o tempo as deixou datadas. Aqui é onde entramos para ajudar você nosso querido leitor a lembrar quais foram os grandes filmes do Oscar do passado, já que voltas no tempo e nostalgia são conosco mesmo.

Aqui iremos voltar apenas um pouco no passado, para a edição do Oscar de 10 anos atrás. Vem com a gente lembrar quais foram os filmes prestigiados, que estiveram nos holofotes há uma década, e grande parte dos vencedores da noite, assim como as curiosidades. Confira abaixo.



Melhor Filme: Argo

Foi no Oscar 2010 que a Academia implementou o número de até 10 filmes indicados na categoria principal para aumentar a procura do público pelos filmes badalados. E em 2013, chegávamos ao quarto ano em que até uma dezena de produções poderiam ser nomeadas. Nesta edição específica foram apenas nove. O grande vencedor da noite foi Argo, filme produzido, dirigido e protagonizado por Ben Affleck, que o consagrou como grande realizador. Um detalhe curioso é que apesar de Argo ter levado a estatueta de melhor filme, Affleck não foi indicado para melhor diretor – os prêmios quase sempre caminham juntos. Argo relata a incrível história real da estratégia do governo americano para retirar reféns do Teerã no fim da década de 1970, para isso precisando criar uma falsa produção cinematográfica junto a Hollywood: uma ficção científica nos moldes de Star Wars.

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Os outros filmes nomeados naquele ano foram Lincoln (de Steven Spielberg), As Aventuras de Pi (de Ang Lee), Django Livre (de Quentin Tarantino), A Hora Mais Escura (de Kathryn Bigelow), O Lado Bom da Vida (de David O. Russell), Os Miseráveis (de Tom Hooper), Amor (de Michael Haneke) e Indomável Sonhadora (de Benh Zeitlin).

Melhor Atriz: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)

Esse foi o ano da consagração da então menina Jennifer Lawrence em Hollywood. A atriz já havia recebido sua primeira indicação ao Oscar dois anos antes por Inverno da Alma (um de seus desempenhos mais impressionantes), mas quem sairia vitoriosa na ocasião seria o colosso Natalie Portman em Cisne Negro. No mesmo ano em que protagonizaria o blockbuster Jogos Vorazes (o primeiro), que a transformaria numa estrela internacional, J-Law ainda ganharia o prestígio de vencer a estatueta dourada na pele de uma personagem com distúrbios compulsivos em O Lado Bom da Vida, sua única vitória no Oscar até então.

Uma curiosidade é que nesta edição tivemos dois recordes quebrados nas indicações: a atriz mais velha indicada como protagonista para a saudosa francesa Emmanuelle Riva (falecida em 2017), então aos 85 anos, nomeada pelo filme Amor; e a atriz mais jovem na mesma categoria, para Quvenzhané Wallis, então com 9 anos de idade, por Indomável Sonhadora. As outras nomeadas foram Naomi Watts, em sua segunda e última indicação por O Impossível, e Jessica Chastain, também em uma segunda indicação, por A Hora Mais Escura.

Melhor Ator: Daniel Day-Lewis (Lincoln)

Essa foi uma das disputas mais interessantes de melhor ator dos últimos anos. Isso porque foi realizada entre grandes astros que seguem extremamente populares em Hollywood. Todos os nomes seguem com grande peso no cinema, mesmo passados dez anos. Fora isso tivemos novamente um recorde memorável para todos os aficionados pelos fatos em relação ao maior prêmio da sétima arte. O “monstro” Daniel Day-Lewis se tornou o primeiro ator da história a ganhar três Oscar como protagonista. Pense nisso, nenhum outro ator da história possui tamanha honraria. Jack Nicholson também possui três estatuetas, mas sendo uma delas como ator coadjuvante. Já quando falamos das atrizes, Frances McDormand conseguiu se igualar recentemente a Day-Lewis com três Oscar como atriz principal, e a lendária Katharine Hepburn ainda mantém o recorde com quatro Oscar como atriz protagonista. Day-Lewis ainda seria indicado novamente por Trama Fantasma (2018).

Os outros nomeados do ano foram Denzel Washington por O Voo (o ator tem dois Oscar e foi indicado mais três vezes); Joaquin Phoenix por O Mestre (Phoenix foi indicado mais uma vez e levou por Coringa); Bradley Cooper por O Lado Bom da Vida (Cooper foi indicado mais três vezes e ainda não possui um Oscar); e Hugh Jackman por Os Miseráveis (primeira e única indicação do ator).

Melhor Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)

Dizem as más línguas que a Academia está quase pedindo o Oscar de volta para Anne Hathaway devido à série consecutiva e aparentemente incessável de filmes ruins que a atriz vem fazendo. Brincadeiras de mau gosto à parte, esperamos que a estrela saia desta má fase e que sua maldição do Oscar termine, assim como a de várias outras vencedoras, e que ela possa fazer filmes bons novamente. A atriz emagreceu e aprendeu a cantar para viver a sofrida Fantine de Os Miseráveis. E deu certo pois recebeu seu primeiro e único Oscar – e também sua última indicação até o momento.

Outras atrizes indicadas para coadjuvante foram: Amy Adams por O Mestre (Adams é uma das melhores atrizes que ainda não recebeu a honraria de uma vitória da Academia – num total de seis indicações); Helen Hunt por As Sessões (Hunt já tem sua estatueta do Oscar de protagonista por Melhor é Impossível), Sally Field por Lincoln (a veterana Field é outra que já tem dois Oscar de melhor atriz, ambos na década de 1980); e Jacki Weaver por O Lado Bom da Vida (a atriz australiana tem duas nomeações ao Oscar, sendo esta a última).

Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre)

Se o austríaco Christoph Waltz quiser fechar a trinca e entrar para a história dos prêmios no Oscar como vencedor de três estatuetas como ator coadjuvante, tudo o que precisa fazer é trabalhar novamente com o diretor Quentin Tarantino. O cineasta é basicamente um pé de coelho para o ator, já que seus dois filmes com Tarantino renderam para Waltz indicações seguidas de vitória nos prêmios da Academia. Primeiro por Bastardos Inglórios e depois para Django Livre.

Outros indicados ao prêmio de ator coadjuvante foram Alan Arkin por Argo (o veterano já tem sua estatueta por Pequena Miss Sunshine); o saudoso Philip Seymour Hoffman por O Mestre (em sua última indicação antes de sua morte no início de 2014), o veterano Robert De Niro por O Lado Bom da Vida (sua última indicação, o astro já tem duas estatuetas); e Tommy Lee Jones por Lincoln (o veterano também já tem sua estatueta na estante).

Melhor Diretor: Ang Lee (As Aventuras de Pi)

É verdade que apenas a categoria de melhor filme aumentou para até dez indicados. Todas as demais permaneceram com até cinco indicados. Sendo assim, entra ano e sai ano, cinco diretores ficam a ver navios sem ser indicados enquanto seus filmes concorrem ao maior prêmio do cinema. O jogo é esse. Mas o que fazer quando o filme tem grandes chances de vencer e de fato vence, mas seu diretor sequer foi indicado? É raro, mas já tivemos casos assim. E casos até piores de quando ainda tínhamos cinco para cinco e mesmo assim algum diretor de um filme indicado ficava de fora, dando lugar para outro que não teve seu filme nomeado.

Foi isto o que ocorreu com o esnobado Ben Affleck num dos casos mais notórios de anos recentes. Argo foi a grande surpresa do Oscar de 10 anos atrás, mas o nome de Affleck não pôde ser encontrado em nenhum lugar entre os indicados. Outra esnobada foi Kathryn Bigelow, a única mulher a ter um filme nomeado naquele ano, que poderia ter figurado entre as indicadas de direção, ainda mais sendo uma vencedora recente do prêmio (a primeira mulher da história a realizar tal feito). O vencedor, no entanto, foi o taiwanês Ang Lee por As Aventuras de Pi. Os outros indicados foram as “pratas do OscarSteven Spielberg por Lincoln, David O. Russell por O Lado Bom da Vida, e as surpresas do cult Michael Haneke por Amor, e o novato Benh Zeitlin por Indomável Sonhadora.

Melhor Animação: Valente

Talvez um dos longas mais esquecidos da Disney/ Pixar em anos recentes, Valente foi o grande vencedor de 10 anos atrás na categoria animação. Você lembrava? Ou melhor, você lembra do filme? O ano marcou uma batalha da Disney contra ela mesma. Ou seja, um filme da Pixar contra um da Disney sem a Pixar. Detona Ralph enfrentou Valente no Oscar e levou a pior. No entanto, se você perguntar para os fãs, todos irão lembrar com mais carinho do criativo conto do personagem de games que não queria ser o vilão, do que o conto da princesa que não queria ser princesa. Fora isso tivemos o domínio dos filmes em stop-motion, com Frankenweenie (de Tim Burton), também da Disney; ParaNorman dos estúdios Laika; e Piratas Pirados! dos estúdios Aardman.

Outros Filmes Indicados

Em termos de filmes famosos indicados, talvez um dos mais badalados tenha sido a superprodução 007 Operação Skyfall, que foi nomeado para cinco Oscar, incluindo fotografia, e venceu edição de som e melhor canção original para Adele.

O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, primeiro filme da nova trilogia derivada de Senhor dos Anéis, recebeu três indicações, incluindo maquiagem e direção de arte, mas não repetiria o êxito do “primo rico”.

Na categoria de efeitos visuais o sucesso esmagador do ano Os Vingadores, da Marvel, Prometheus (de Ridley Scott) e até mesmo Branca de Neve e o Caçador concorriam pelo prêmio, mas quem levou foi mesmo As Aventuras de Pi. A Branca de Neve com Kristen Stewart e Charlize Theron, aliás, ainda foi indicado para melhor figurino. No terreno dos blockbusters, a ausência mais sentida foi o encerramento da trilogia de Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge – totalmente esnobado.

No ano das duas Brancas de Neve, sobrou indicação até mesmo para a versão “mais pobrinha”, a comédia com Julia Roberts e Lily Collins, Espelho Espelho Meu, indicado para melhor figurino. A biografia do mestre do suspense Hitchcock, com Anthony Hopkins, foi indicada para melhor maquiagem. Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, recebeu nomeação de melhor roteiro original, e o épico dramático baseado na obra clássica Anna Karenina, com Keira Knightley, recebeu indicações de melhor fotografia, direção de arte e trilha sonora, e saiu vitorioso na categoria de figurino.

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Aqui iremos voltar apenas um pouco no passado, para a edição do Oscar de 10 anos atrás. Vem com a gente lembrar quais foram os filmes prestigiados, que estiveram nos holofotes há uma década, e grande parte dos vencedores da noite, assim como as curiosidades. Confira abaixo.

Melhor Filme: Argo

Foi no Oscar 2010 que a Academia implementou o número de até 10 filmes indicados na categoria principal para aumentar a procura do público pelos filmes badalados. E em 2013, chegávamos ao quarto ano em que até uma dezena de produções poderiam ser nomeadas. Nesta edição específica foram apenas nove. O grande vencedor da noite foi Argo, filme produzido, dirigido e protagonizado por Ben Affleck, que o consagrou como grande realizador. Um detalhe curioso é que apesar de Argo ter levado a estatueta de melhor filme, Affleck não foi indicado para melhor diretor – os prêmios quase sempre caminham juntos. Argo relata a incrível história real da estratégia do governo americano para retirar reféns do Teerã no fim da década de 1970, para isso precisando criar uma falsa produção cinematográfica junto a Hollywood: uma ficção científica nos moldes de Star Wars.

Os outros filmes nomeados naquele ano foram Lincoln (de Steven Spielberg), As Aventuras de Pi (de Ang Lee), Django Livre (de Quentin Tarantino), A Hora Mais Escura (de Kathryn Bigelow), O Lado Bom da Vida (de David O. Russell), Os Miseráveis (de Tom Hooper), Amor (de Michael Haneke) e Indomável Sonhadora (de Benh Zeitlin).

Melhor Atriz: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)

Esse foi o ano da consagração da então menina Jennifer Lawrence em Hollywood. A atriz já havia recebido sua primeira indicação ao Oscar dois anos antes por Inverno da Alma (um de seus desempenhos mais impressionantes), mas quem sairia vitoriosa na ocasião seria o colosso Natalie Portman em Cisne Negro. No mesmo ano em que protagonizaria o blockbuster Jogos Vorazes (o primeiro), que a transformaria numa estrela internacional, J-Law ainda ganharia o prestígio de vencer a estatueta dourada na pele de uma personagem com distúrbios compulsivos em O Lado Bom da Vida, sua única vitória no Oscar até então.

Uma curiosidade é que nesta edição tivemos dois recordes quebrados nas indicações: a atriz mais velha indicada como protagonista para a saudosa francesa Emmanuelle Riva (falecida em 2017), então aos 85 anos, nomeada pelo filme Amor; e a atriz mais jovem na mesma categoria, para Quvenzhané Wallis, então com 9 anos de idade, por Indomável Sonhadora. As outras nomeadas foram Naomi Watts, em sua segunda e última indicação por O Impossível, e Jessica Chastain, também em uma segunda indicação, por A Hora Mais Escura.

Melhor Ator: Daniel Day-Lewis (Lincoln)

Essa foi uma das disputas mais interessantes de melhor ator dos últimos anos. Isso porque foi realizada entre grandes astros que seguem extremamente populares em Hollywood. Todos os nomes seguem com grande peso no cinema, mesmo passados dez anos. Fora isso tivemos novamente um recorde memorável para todos os aficionados pelos fatos em relação ao maior prêmio da sétima arte. O “monstro” Daniel Day-Lewis se tornou o primeiro ator da história a ganhar três Oscar como protagonista. Pense nisso, nenhum outro ator da história possui tamanha honraria. Jack Nicholson também possui três estatuetas, mas sendo uma delas como ator coadjuvante. Já quando falamos das atrizes, Frances McDormand conseguiu se igualar recentemente a Day-Lewis com três Oscar como atriz principal, e a lendária Katharine Hepburn ainda mantém o recorde com quatro Oscar como atriz protagonista. Day-Lewis ainda seria indicado novamente por Trama Fantasma (2018).

Os outros nomeados do ano foram Denzel Washington por O Voo (o ator tem dois Oscar e foi indicado mais três vezes); Joaquin Phoenix por O Mestre (Phoenix foi indicado mais uma vez e levou por Coringa); Bradley Cooper por O Lado Bom da Vida (Cooper foi indicado mais três vezes e ainda não possui um Oscar); e Hugh Jackman por Os Miseráveis (primeira e única indicação do ator).

Melhor Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)

Dizem as más línguas que a Academia está quase pedindo o Oscar de volta para Anne Hathaway devido à série consecutiva e aparentemente incessável de filmes ruins que a atriz vem fazendo. Brincadeiras de mau gosto à parte, esperamos que a estrela saia desta má fase e que sua maldição do Oscar termine, assim como a de várias outras vencedoras, e que ela possa fazer filmes bons novamente. A atriz emagreceu e aprendeu a cantar para viver a sofrida Fantine de Os Miseráveis. E deu certo pois recebeu seu primeiro e único Oscar – e também sua última indicação até o momento.

Outras atrizes indicadas para coadjuvante foram: Amy Adams por O Mestre (Adams é uma das melhores atrizes que ainda não recebeu a honraria de uma vitória da Academia – num total de seis indicações); Helen Hunt por As Sessões (Hunt já tem sua estatueta do Oscar de protagonista por Melhor é Impossível), Sally Field por Lincoln (a veterana Field é outra que já tem dois Oscar de melhor atriz, ambos na década de 1980); e Jacki Weaver por O Lado Bom da Vida (a atriz australiana tem duas nomeações ao Oscar, sendo esta a última).

Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre)

Se o austríaco Christoph Waltz quiser fechar a trinca e entrar para a história dos prêmios no Oscar como vencedor de três estatuetas como ator coadjuvante, tudo o que precisa fazer é trabalhar novamente com o diretor Quentin Tarantino. O cineasta é basicamente um pé de coelho para o ator, já que seus dois filmes com Tarantino renderam para Waltz indicações seguidas de vitória nos prêmios da Academia. Primeiro por Bastardos Inglórios e depois para Django Livre.

Outros indicados ao prêmio de ator coadjuvante foram Alan Arkin por Argo (o veterano já tem sua estatueta por Pequena Miss Sunshine); o saudoso Philip Seymour Hoffman por O Mestre (em sua última indicação antes de sua morte no início de 2014), o veterano Robert De Niro por O Lado Bom da Vida (sua última indicação, o astro já tem duas estatuetas); e Tommy Lee Jones por Lincoln (o veterano também já tem sua estatueta na estante).

Melhor Diretor: Ang Lee (As Aventuras de Pi)

É verdade que apenas a categoria de melhor filme aumentou para até dez indicados. Todas as demais permaneceram com até cinco indicados. Sendo assim, entra ano e sai ano, cinco diretores ficam a ver navios sem ser indicados enquanto seus filmes concorrem ao maior prêmio do cinema. O jogo é esse. Mas o que fazer quando o filme tem grandes chances de vencer e de fato vence, mas seu diretor sequer foi indicado? É raro, mas já tivemos casos assim. E casos até piores de quando ainda tínhamos cinco para cinco e mesmo assim algum diretor de um filme indicado ficava de fora, dando lugar para outro que não teve seu filme nomeado.

Foi isto o que ocorreu com o esnobado Ben Affleck num dos casos mais notórios de anos recentes. Argo foi a grande surpresa do Oscar de 10 anos atrás, mas o nome de Affleck não pôde ser encontrado em nenhum lugar entre os indicados. Outra esnobada foi Kathryn Bigelow, a única mulher a ter um filme nomeado naquele ano, que poderia ter figurado entre as indicadas de direção, ainda mais sendo uma vencedora recente do prêmio (a primeira mulher da história a realizar tal feito). O vencedor, no entanto, foi o taiwanês Ang Lee por As Aventuras de Pi. Os outros indicados foram as “pratas do OscarSteven Spielberg por Lincoln, David O. Russell por O Lado Bom da Vida, e as surpresas do cult Michael Haneke por Amor, e o novato Benh Zeitlin por Indomável Sonhadora.

Melhor Animação: Valente

Talvez um dos longas mais esquecidos da Disney/ Pixar em anos recentes, Valente foi o grande vencedor de 10 anos atrás na categoria animação. Você lembrava? Ou melhor, você lembra do filme? O ano marcou uma batalha da Disney contra ela mesma. Ou seja, um filme da Pixar contra um da Disney sem a Pixar. Detona Ralph enfrentou Valente no Oscar e levou a pior. No entanto, se você perguntar para os fãs, todos irão lembrar com mais carinho do criativo conto do personagem de games que não queria ser o vilão, do que o conto da princesa que não queria ser princesa. Fora isso tivemos o domínio dos filmes em stop-motion, com Frankenweenie (de Tim Burton), também da Disney; ParaNorman dos estúdios Laika; e Piratas Pirados! dos estúdios Aardman.

Outros Filmes Indicados

Em termos de filmes famosos indicados, talvez um dos mais badalados tenha sido a superprodução 007 Operação Skyfall, que foi nomeado para cinco Oscar, incluindo fotografia, e venceu edição de som e melhor canção original para Adele.

O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, primeiro filme da nova trilogia derivada de Senhor dos Anéis, recebeu três indicações, incluindo maquiagem e direção de arte, mas não repetiria o êxito do “primo rico”.

Na categoria de efeitos visuais o sucesso esmagador do ano Os Vingadores, da Marvel, Prometheus (de Ridley Scott) e até mesmo Branca de Neve e o Caçador concorriam pelo prêmio, mas quem levou foi mesmo As Aventuras de Pi. A Branca de Neve com Kristen Stewart e Charlize Theron, aliás, ainda foi indicado para melhor figurino. No terreno dos blockbusters, a ausência mais sentida foi o encerramento da trilogia de Christopher Nolan, O Cavaleiro das Trevas Ressurge – totalmente esnobado.

No ano das duas Brancas de Neve, sobrou indicação até mesmo para a versão “mais pobrinha”, a comédia com Julia Roberts e Lily Collins, Espelho Espelho Meu, indicado para melhor figurino. A biografia do mestre do suspense Hitchcock, com Anthony Hopkins, foi indicada para melhor maquiagem. Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, recebeu nomeação de melhor roteiro original, e o épico dramático baseado na obra clássica Anna Karenina, com Keira Knightley, recebeu indicações de melhor fotografia, direção de arte e trilha sonora, e saiu vitorioso na categoria de figurino.

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