domingo , 22 dezembro , 2024

‘What If…?’ | Ranking do pior para o melhor episódio da primeira temporada

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A primeira temporada de What If…? chegou ao fim nesta quarta-feira. Cheia de reações mistas na internet, a série conquistou alguns fãs, mas deixou outros decepcionados. Com nove episódios, a produção foi a primeira investida da Marvel de expandir seu Universo Cinematográfico para o mundo das animações. Pensando nisso, o CinePOP decidiu ranquear os episódios do pior para o melhor. Confira!



Ep.1 – E se… A Capitã Carter fosse a primeira vingadora?

O primeiro episódio da série é também o mais fraquinho deles. Não que seja exatamente ruim, ele é só pouco criativo mesmo. Apesar de trazer a Capitã Carter (Hayley Atwell) como uma protagonista inédita, o episódio é pouquíssimo inovador. Na verdade, seu roteiro é um copia e cola da trama de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), inclusive trazendo aspectos da personalidade de Steve Rogers para Peggy Carter, em vez de realmente desenvolver a “nova” personagem e dar a ela uma história diferente, com personalidade e criatividade.

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Ep.3 – E se… O mundo perdesse seus heróis mais poderosos?

Talvez um pouco mais interessante para quem não leu os quadrinhos inspirados no MCU, esse episódio acompanha a semana que antecede os eventos de Os Vingadores (2012). Porém, em vez de conseguir recrutar os heróis, Nick Fury (Samuel L. Jackson) percebe que todos os seus candidatos para deter ameaças que nenhum herói sozinho conseguiria estavam sendo alvos de um misterioso serial killer. Ele desenvolve bem um personagem pouco utilizado do Universo Cinematográfico Marvel, mas acaba sendo bem esquecível, já que seu maior mérito é propor que o espectador imagine como seria esse universo após os eventos do episódio. No entanto, como não há outro episódio nessa realidade, fica só na imaginação mesmo.

Ep.9 – E se… O Vigia quebrasse seu juramento?

O season finale da série é um episódio bem protocolar. Mesmo sendo promovido como o episódio em que Gamora derrotou Thanos, o capítulo final perde pouco menos de 1 minuto mostrando esse núcleo para encerrar o arco dos Guardiões do Multiverso. Cheio de referências a filmes do MCU e seguindo a cartilha do “filme de grupo” da Marvel, o episódio se apoia bastante na interação dos personagens do que em uma trama realmente interessante. É muita pancada para pouca história. Essa falta de equilíbrio acaba atrapalhando, mas é bem divertido ver os heróis de várias dimensões precisando confiar uns nos outros.

Ep.5 – E se… Zumbis?

Baseado na famosa e controversa saga dos Zumbis Marvel, o quinto episódio peca pela falta de tempo. É muito curto para o tanto de potencial que é apresentado ao longo do capítulo. Nessa episódio, um vírus zumbi assola o universo Marvel, fazendo com que os maiores heróis da Terra se infectassem e virassem mortos vivos famintos por carne humana. Nesse meio, um grupo de heróis sobreviventes tenta encontrar uma cura para salvar o mundo. Para isso, eles vão precisar se unir e enfrentar seus amigos zumbificados.

Ep.7 – E se… O Thor fosse filho único?

O episódio mais descompromissado da série é também um dos mais divertidos. Nesse capítulo, em vez de Odin tomar o pequeno Loki e criá-lo como seu filho, ele devolve o bebê para os Gigantes de Gelo, fazendo com que Thor crescesse como filho único. Assim, o deus do trovão se torna um playboy sem limites que viaja pela universo promovendo festas intermináveis e inconsequentes, aproveitando o melhor que cada planeta tem a oferecer. Quando ele chega à Terra, conhece Jane Foster, por quem se apaixona. Porém, sua festa de proporções épicas começa a causar problemas no planeta, alertando a S.H.I.E.L.D. para o invasor.

Ep.6 – E se… Killmonger resgatasse Tony Stark?

O sexto episódio é praticamente um filme de espionagem. Protagonizado por Erik Killmonger (Michael B. Jordan), ele mostra Tony Stark sendo salvo pelo vilão do atentado no Afeganistão. Encantado pelos talentos do jovem, Tony o contrata para ser seu guarda-costas. Estando em contato direto com as armas e ideias de Stark, Erik começa a dar sugestões bélicas para o bilionário e até consegue financiar seu projeto de armaduras. O que o ex-futuro Homem de Ferro não esperava é que o garoto, na verdade, o estava manipulando para que ele bancasse um plano de invasão a Wakanda para que ele conquistasse o trono e colocasse sua terra natal de volta no mapa de potências mundiais. É um episódio muito interessante que mostra o que Killmonger tem de melhor: sua genialidade e frieza.

Ep.8 – E se… Ultron tivesse vencido?

Depois de um gancho fenomenal ao fim do episódio 7, o oitavo capítulo mostrou o que muitos fãs queriam ter visto em 2015: um Ultron sem escrúpulos. Na trama, o robozão consegue finalizar seu corpo de vibranium e transfere sua consciência para o sintozoide que conhecemos como Visão. Agora indestrutível, Ultron derrota os Vingadores e segue com sua diretriz de trazer “Paz para o nosso tempo”. Só que a interpretação dele é a de que a paz só será alcançada se não houver mais humanos para causar guerras. Então, ele põe milhares de armaduras pelo mundo. Quando ele toma posse das Joias do Infinito, percebe que sua missão pode ser expandida para todo o universo. Assim, ele começa uma jornada alucinante de genocídio atrás de genocídio enquanto busca cumprir seu propósito. É um episódio fantástico que nos faz lamentar pelas opções tomadas em Vingadores: A Era de Ultron (2015).

Ep.4 – E se… O Doutor Estranho perdesse seu coração em vez das mãos?

Interessantíssimo, esse episódio segue a estrutura do loop temporal ao melhor estilo Feitiço do Tempo. Nele, o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) está seguindo sua vida de cirurgião badass ao lado de sua querida Christine (Rachel McAdams). Tudo ia muito bem na vida do Dr., até que no fatídico dia de seu acidente, Christine entra no carro com ele e acaba falecendo. Desolado, ele encontra na magia uma forma de tentar trazê-la de volta. Infelizmente, tudo que ele faz não surte efeito e a cada nova tentativa de voltar no tempo, ele precisa presenciar sua amada morrendo toda vez. Surtado, ele decide absorver os poderes de criaturas e entidades de outras dimensões para tentar quebrar esse loop de morte. Será que vai dar certo? Ter o Doutor Estranho como vilão é uma proposta muito interessante, e vê-lo se tornar um monstro sem escrúpulos que precisa enfrentar ele mesmo é uma das coisas mais fantásticas que a Marvel já fez.

Ep.2 – E se… T’Challa se tornasse o Senhor das Estrelas?

Por fim, o melhor episódio da série é justamente aquele estrelado pelo saudoso Chadwick Boseman. A trama é uma das mais inesperadas e também uma das mais originais da série, porque ela mistura dois universos que não tem absolutamente nada a ver um com o outro e o resultado é fantástico. Em vez dos Saqueadores virem para a Terra buscar Peter Quill, eles acabam parando em Wakanda, onde pegam o jovem príncipe T’Challa. Cheio de entusiasmo e dono da forte educação wakandana, o garoto cresce como o Senhor das Estrelas, o ladrão mais famoso e diplomático da galáxia. Em vez de só sair invadindo e quebrando tudo, T’Challa usa do diálogo e da argumentação para convencer seus alvos e persuadi-los a resolver a situação da forma mais prática possível. Com esse comportamento, o herói resolve grande parte dos problemas cósmicos da Marvel, evitando diversos conflitos que deram muita dor de cabeça nos cinemas. É um episódio divertidíssimo, cheio de surpresas e ainda serve como homenagem a Chadwick, que nos deixou em 2020.

Concorda com nosso ranking? Diga nos comentários!

A primeira temporada de What If…? está disponível no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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A primeira temporada de What If…? chegou ao fim nesta quarta-feira. Cheia de reações mistas na internet, a série conquistou alguns fãs, mas deixou outros decepcionados. Com nove episódios, a produção foi a primeira investida da Marvel de expandir seu Universo Cinematográfico para o mundo das animações. Pensando nisso, o CinePOP decidiu ranquear os episódios do pior para o melhor. Confira!

Ep.1 – E se… A Capitã Carter fosse a primeira vingadora?

O primeiro episódio da série é também o mais fraquinho deles. Não que seja exatamente ruim, ele é só pouco criativo mesmo. Apesar de trazer a Capitã Carter (Hayley Atwell) como uma protagonista inédita, o episódio é pouquíssimo inovador. Na verdade, seu roteiro é um copia e cola da trama de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), inclusive trazendo aspectos da personalidade de Steve Rogers para Peggy Carter, em vez de realmente desenvolver a “nova” personagem e dar a ela uma história diferente, com personalidade e criatividade.

Ep.3 – E se… O mundo perdesse seus heróis mais poderosos?

Talvez um pouco mais interessante para quem não leu os quadrinhos inspirados no MCU, esse episódio acompanha a semana que antecede os eventos de Os Vingadores (2012). Porém, em vez de conseguir recrutar os heróis, Nick Fury (Samuel L. Jackson) percebe que todos os seus candidatos para deter ameaças que nenhum herói sozinho conseguiria estavam sendo alvos de um misterioso serial killer. Ele desenvolve bem um personagem pouco utilizado do Universo Cinematográfico Marvel, mas acaba sendo bem esquecível, já que seu maior mérito é propor que o espectador imagine como seria esse universo após os eventos do episódio. No entanto, como não há outro episódio nessa realidade, fica só na imaginação mesmo.

Ep.9 – E se… O Vigia quebrasse seu juramento?

O season finale da série é um episódio bem protocolar. Mesmo sendo promovido como o episódio em que Gamora derrotou Thanos, o capítulo final perde pouco menos de 1 minuto mostrando esse núcleo para encerrar o arco dos Guardiões do Multiverso. Cheio de referências a filmes do MCU e seguindo a cartilha do “filme de grupo” da Marvel, o episódio se apoia bastante na interação dos personagens do que em uma trama realmente interessante. É muita pancada para pouca história. Essa falta de equilíbrio acaba atrapalhando, mas é bem divertido ver os heróis de várias dimensões precisando confiar uns nos outros.

Ep.5 – E se… Zumbis?

Baseado na famosa e controversa saga dos Zumbis Marvel, o quinto episódio peca pela falta de tempo. É muito curto para o tanto de potencial que é apresentado ao longo do capítulo. Nessa episódio, um vírus zumbi assola o universo Marvel, fazendo com que os maiores heróis da Terra se infectassem e virassem mortos vivos famintos por carne humana. Nesse meio, um grupo de heróis sobreviventes tenta encontrar uma cura para salvar o mundo. Para isso, eles vão precisar se unir e enfrentar seus amigos zumbificados.

Ep.7 – E se… O Thor fosse filho único?

O episódio mais descompromissado da série é também um dos mais divertidos. Nesse capítulo, em vez de Odin tomar o pequeno Loki e criá-lo como seu filho, ele devolve o bebê para os Gigantes de Gelo, fazendo com que Thor crescesse como filho único. Assim, o deus do trovão se torna um playboy sem limites que viaja pela universo promovendo festas intermináveis e inconsequentes, aproveitando o melhor que cada planeta tem a oferecer. Quando ele chega à Terra, conhece Jane Foster, por quem se apaixona. Porém, sua festa de proporções épicas começa a causar problemas no planeta, alertando a S.H.I.E.L.D. para o invasor.

Ep.6 – E se… Killmonger resgatasse Tony Stark?

O sexto episódio é praticamente um filme de espionagem. Protagonizado por Erik Killmonger (Michael B. Jordan), ele mostra Tony Stark sendo salvo pelo vilão do atentado no Afeganistão. Encantado pelos talentos do jovem, Tony o contrata para ser seu guarda-costas. Estando em contato direto com as armas e ideias de Stark, Erik começa a dar sugestões bélicas para o bilionário e até consegue financiar seu projeto de armaduras. O que o ex-futuro Homem de Ferro não esperava é que o garoto, na verdade, o estava manipulando para que ele bancasse um plano de invasão a Wakanda para que ele conquistasse o trono e colocasse sua terra natal de volta no mapa de potências mundiais. É um episódio muito interessante que mostra o que Killmonger tem de melhor: sua genialidade e frieza.

Ep.8 – E se… Ultron tivesse vencido?

Depois de um gancho fenomenal ao fim do episódio 7, o oitavo capítulo mostrou o que muitos fãs queriam ter visto em 2015: um Ultron sem escrúpulos. Na trama, o robozão consegue finalizar seu corpo de vibranium e transfere sua consciência para o sintozoide que conhecemos como Visão. Agora indestrutível, Ultron derrota os Vingadores e segue com sua diretriz de trazer “Paz para o nosso tempo”. Só que a interpretação dele é a de que a paz só será alcançada se não houver mais humanos para causar guerras. Então, ele põe milhares de armaduras pelo mundo. Quando ele toma posse das Joias do Infinito, percebe que sua missão pode ser expandida para todo o universo. Assim, ele começa uma jornada alucinante de genocídio atrás de genocídio enquanto busca cumprir seu propósito. É um episódio fantástico que nos faz lamentar pelas opções tomadas em Vingadores: A Era de Ultron (2015).

Ep.4 – E se… O Doutor Estranho perdesse seu coração em vez das mãos?

Interessantíssimo, esse episódio segue a estrutura do loop temporal ao melhor estilo Feitiço do Tempo. Nele, o Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) está seguindo sua vida de cirurgião badass ao lado de sua querida Christine (Rachel McAdams). Tudo ia muito bem na vida do Dr., até que no fatídico dia de seu acidente, Christine entra no carro com ele e acaba falecendo. Desolado, ele encontra na magia uma forma de tentar trazê-la de volta. Infelizmente, tudo que ele faz não surte efeito e a cada nova tentativa de voltar no tempo, ele precisa presenciar sua amada morrendo toda vez. Surtado, ele decide absorver os poderes de criaturas e entidades de outras dimensões para tentar quebrar esse loop de morte. Será que vai dar certo? Ter o Doutor Estranho como vilão é uma proposta muito interessante, e vê-lo se tornar um monstro sem escrúpulos que precisa enfrentar ele mesmo é uma das coisas mais fantásticas que a Marvel já fez.

Ep.2 – E se… T’Challa se tornasse o Senhor das Estrelas?

Por fim, o melhor episódio da série é justamente aquele estrelado pelo saudoso Chadwick Boseman. A trama é uma das mais inesperadas e também uma das mais originais da série, porque ela mistura dois universos que não tem absolutamente nada a ver um com o outro e o resultado é fantástico. Em vez dos Saqueadores virem para a Terra buscar Peter Quill, eles acabam parando em Wakanda, onde pegam o jovem príncipe T’Challa. Cheio de entusiasmo e dono da forte educação wakandana, o garoto cresce como o Senhor das Estrelas, o ladrão mais famoso e diplomático da galáxia. Em vez de só sair invadindo e quebrando tudo, T’Challa usa do diálogo e da argumentação para convencer seus alvos e persuadi-los a resolver a situação da forma mais prática possível. Com esse comportamento, o herói resolve grande parte dos problemas cósmicos da Marvel, evitando diversos conflitos que deram muita dor de cabeça nos cinemas. É um episódio divertidíssimo, cheio de surpresas e ainda serve como homenagem a Chadwick, que nos deixou em 2020.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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