Filmes de zumbi geralmente não saem do óbvio, já apresentado por George Homero, considerado o pai deste gênero.
No entanto, Zumbilândia – misto de terror com comédia – apresenta a ideia velha, com uma roupagem original e muito bem humorada.
Columbus (Jesse Eisenberg, de A Vila) aparece já na introdução do filme, revelando as regras básicas de sobrevivência de forma muito engraçada, já prometendo uma próxima hora de projeção valerá a pena. Sempre com medo de tudo, ele deveria ter uma vida medíocre se um vírus não transformasse todo o planeta Terra em um único lugar, chamado Zumbilândia, infestado de zumbis que sonham em devorar qualquer pessoa.
Sem perspectiva, ele retorna para sua casa e encontra pelo caminho Tallahassee (Woody Harrelson, de O Homem Duplo), um caçador de zumbi que revelará uma motivação bem depressiva.
Juntos, eles encontrarão duas mulheres dispostas a sobreviver: Wichita (Emma Stone, de A Casa das Coelhinhas) e Litlle Rock (Abigail Breslin, de Pequena Miss Sunshine). Com elas, passam a viverem hilárias situações, como a disputa da morte do zumbi da semana.
Além das regras básicas, existem outras que aparecem no decorrer do filme. A história fica mais engraçada com a presença de Bill Murray, que atua nas cenas mais impagáveis da produção.
A direção de Ruben Fleischer soube lidar com um roteiro que seria, na verdade, para um seriado de televisão, segundo o co-roteirista Paul Wernick. Por fim, Fleischer acaba nos brindando com umas das melhores comédias do ano.
Zumbilândia quer mostrar o confronto de diferentes personalidades, que estão atrás de uma única coisa: serem uma família de novo. E é por isso que, mesmo com técnicas de sobrevivência diferentes, tudo que os personagens querem é vencer o medo de ficarem sós. Tudo sem pieguice alguma. Como é possível? Confira e se surpreenda!
Não me impressiona se logo estejamos assistindo a seqüência desse filme, que até depois dos créditos tem mais Bill Muray nos matando de rir.
Crítica por: Yndrews Filliph