domingo , 22 dezembro , 2024

10 anos de ‘O Primeiro Vingador’ | 10 curiosidades sobre o primeiro filme do Capitão América no MCU

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Lançada há exatos 10 anos, a primeira aventura do Capitão América no Universo Cinematográfico Marvel foi importantíssima para o desenvolvimento da Marvel nas telonas. Em comemoração a essa data simbólica, o CinePOP separou dez curiosidades sobre Capitão América: O Primeiro Vingador. Confira!




Quem será o Capitão América?

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Antes mesmo de Sam Wilson, Bucky Barnes e John Walker divergirem sobre quem deveria ser o novo Capitão América, a Marvel já penou bastante com isso nos primórdios de seu universo. Isso porque o estúdio queria que Chris Evans interpretasse o herói no MCU. No entanto, o ator tinha receio de que os fãs não fossem aceitá-lo no papel por conta de sua recente interpretação do Tocha Humana nos filmes do Quarteto Fantástico. Além de não querer se envolver em um projeto tão longo com um único personagem, já que ele temia ficar eternamente associado a um papel pelo resto da carreira. Então, com a negativa de Chris, a Marvel fez testes com outros atores, incluindo Jensen Ackles (que era um dos favoritos dos fãs), Sebastian Stan (que viria a ser escalado como Bucky), Channing Tatum, Alexander Skarsgard e John Krasinski, sendo este último a “segunda escolha” do estúdio. Sim, Krasinski estava 99% acertado com a Marvel para ser o Capitão América. Inclusive, ele começou a fazer um treinamento especial para o papel, que acabou refletindo numa versão mais fortinha de Jim Halpert nas temporadas finais de The Office. Só que o estúdio não desistiu de Evans e ficou fazendo ligações para tentar convencê-lo. Na última tentativa, o próprio Robert Downey Jr. ligou para Chris e disse que abandonaria o papel de Tony Stark se o ator não topasse interpretar Steve Rogers. Diante deste ultimato, Chris Evans acabou aceitando o papel, e John Krasinski passou a ser o favorito dos fãs para viver Reed Richards nos cinemas.


Trapaceando a dieta

Um dos grandes desafios da história de origem do Capitão América era a mudança física extrema de Steve Rogers, um rapaz franzino e asmático do Brooklyn, para um ser humano com o físico que representasse o auge da evolução humana. Para isso, o diretor Joe Johston contou com a ajuda de uma empresa especializada em mudanças faciais feitas de modo digital, algo como o “Deepfake” de hoje, só que profissional. O processo de filmagem dessas cenas do Steve raquítico eram cansativos porque envolviam repetir a cena várias vezes de formas distintas. Primeiro era gravada a expressão facial de Chris para que pudesse ser inserida no rosto do dublê. Depois, o elenco se reunia e fazia a cena normalmente. Então, Chris saía de cena e o resto do elenco reencenava o momento olhando para baixo, na marcação que indicava a altura do Steve pré-soro. Então, entrava o dublê magrelinho para fazer a mesma cena, para que a computação fizesse os ajudes na pós-produção e inserisse o rosto de Chris Evans sobre o corpo. Agora imagine o estresse quando os atores erravam uma fala e tinham que fazer ainda mais takes das mesma cenas? Foi uma gravação cansativa.


1,83 m

Uma das técnicas utilizadas pela direção para que o pequeno Steve estivesse na mesma perspectiva para todos os personagens foram os caixotes sobre os quais os coadjuvantes ficaram nas gravações que contavam com Chris Evans. Assim, estando mais alto, o resto do elenco acaba olhando para baixo quando ia falar com Steve. Essa técnica ficou famosa na trilogia O Senhor dos Anéis, que tinha anões, hobbits e magos altos. Também foram usados cortes e ângulos de câmera diferentes, fazendo com que Steve parecesse mais baixo ou mais alto, dependendo do momento do filme. Isso fica nítido após Steve Rogers passar pela injeção do soro, porque Chris Evans e Sebastian Stan medem 1,83 m de altura. No entanto, depois de se tornar o Capitão América, Steve passa a ser retratado em cena com ângulos que dão a impressão dele ser uns 10 cm maior que Bucky Barnes, seu melhor amigo.


Como se fosse a primeira vez

Parte fundamental do filme e da mitologia do Capitão América nos quadrinhos e nos cinemas, o Soro do Super Soldado foi introduzido no MCU antes mesmo do próprio Steve e sua identidade heroica. Sua primeira aparição acontece em O Incrível Hulk (2008). Na trama do filme, eles indicam que Bruce Banner (Edward Norton) tentava recriar o Soro do Super Soldado, mas se irradiou com raios Gama em vez dos raios Vita. O resultado todos já sabem: ele virou um monstrão verde e raivoso conhecido como Hulk. Anos mais tarde, o General Ross (William Hurt) recuperaria essa fórmula, aparentemente estabilizada, para aperfeiçoar o desempenho de Emil Blonsky (Tim Roth), permitindo que ele caçasse e enfrentasse o Hulk. Só que as coisas fogem de controle e ele acaba se transformando no vilão Abominável. E essa não é a única ligação do Capitão América com O Incrível Hulk. Em uma cena de abertura alternativa, Bruce ia para o ártico e tentaria cometer suicídio dando um tiro na boca. Então, ele se transforma no Hulk, que cospe a bala e começa a quebrar a geleira. Em um desses fragmentos de gelo, é possível ver o corpo congelado do Capitão América com escudo e tudo. Apesar da cena ter sido descartada, o que teria causado conflito com a versão do congelamento mostrada em Capitão América: O Primeiro Vingador, Bruce Banner (Mark Ruffalo) faz uma menção a ela em Os Vingadores (2012).


Queria dobradinha

Ainda falando sobre a ligação com O Incrível Hulk, o diretor do filme Louis Leterrier tentou emplacar a direção de mais um filme do MCU. Isso porque ele é fã do Capitão América, vide as referências ao herói que ele inseriu no filme do verdão, e ficou completamente louco ao ver as artes conceituais iniciais que a Marvel fez para começar a planejar o filme do Capitão. O diretor se ofereceu imediatamente para comandar a nova aventura da Marvel, só que o desempenho de seu filme nos cinemas e o estilo de filmagem do diretor não agradaram Kevin Feige a ponto de entregar para ele outro longa. Em vez disso, eles deram a direção para Joe Johnston.


Segunda Guerra Mundial por um especialista

A estética de Capitão América: O Primeiro Vingador é única no MCU. A ordem de Kevin Feige era recriar com perfeição o clima das matinês e dos Estados Unidos na época da Segunda Guerra Mundial. Para isso, ele buscou um time de especialistas em filmes sobre a Segunda Guerra para produzir cenários que precisassem do mínimo de CGI possível e transmitissem aquele espírito dos anos 1940. E o escolhido para comandar a aventura foi Joe Johston, que era um especialista em projetos de aventura contra os nazistas, já que trabalhou como diretor de arte de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981) e também dirigiu The Rocketeer (1991), uma divertida aventura dos anos 1990 sobre um piloto de avião que encontra uma turbina portátil e usa ela para se transformar em um herói dos anos 1940 que enfrenta os nazistas infiltrados em Hollywood. Com esse currículo, Joe misturou suas referências e trouxe uma direção que passa com perfeição o estilo das matinês.


Capitão América e os Caçadores da Arca Perdida

Por ter a direção de Joe Johnston, que nunca escondeu o amor por seu trabalho em Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, o diretor inseriu diversas referências ao filme em Capitão América: O Primeiro Vingador. Além dele colocar o Capitão para derrotar um nazista jogando ele contra a hélice de um avião, tal qual Indy fizera em seu primeiro filme, e colocar o objeto de desejo do vilão como causa de sua derrocada, há uma sutil referência que situa os filmes do arqueólogo no MCU. Logo no início do filme, após o Caveira Vermelha (Hugo Weaving) conseguir o Tesseract, o vilão diz uma frase como “E o Führer perdendo tempo procurando bugigangas no deserto”. Essa frase é uma referência ao grupo nazista que foi enviado para o Cairo procurar pela Arca da Aliança, no filme do Indiana Jones. Como a equipe acaba sendo dizimada pela própria Arca, a missão foi considerada um fracasso pelos nazistas, fazendo com que o vilão tirasse sarro do fracasso alheio.


Quase famosos

Inicialmente, a ideia era de que o filme tivesse um caminhão de participações especiais relacionadas ao universo do Capitão América e do Universo Marvel em si. Além da presença do Barão Zemo e do Barão Strucker, Joe Johnston queria introduzir o Wolverine e o Magneto. Só que a equipe criativa repensou na decisão dos vilões porque eles seriam utilizados em cenas curtas, agindo como subalternos do Caveira Vermelha. Como eles não teriam relevância, acabaram sendo cortados do roteiro para não serem queimados e terem a chance de aparecer posteriormente. Isso foi um acerto, já que o Zemo de Daniel Brühl se tornou um dos vilões mais amados dos fãs nas Fases seguintes. O Barão Von Strucker (Thomas Kretschmann) também apareceu em outra produção da Marvel, mas também foi utilizado como um “bucha” descartável em Vingadores: A Era de Ultron (2015). Quanto aos mutantes, a ideia era representar James Howlett como um soldado do 107º Batalhão, antes dele se transformar no Wolverine, e o pequeno Erik Lehnsherr seria retratado como prisioneiro em um dos campos de concentração, antes dele se tornar o Magneto. Acontece que essa ideia caiu por água abaixo quando Joe descobriu que a Marvel não poderia usar os personagens por questões contratuais.


Pechinchou o elenco

Embora tenha um elenco de bastante peso, o primeiro filme do Capitão não gastou tanto com seus elencos. Para entender melhor a situação, o astro do filme, Chris Evans, recebeu “apenas” US$ 300 mil dólares por sua atuação no longa. Em nível de comparação, Robert Downey Jr. recebeu aproximadamente US$ 55 milhões por sua participação em Os Vingadores (2012). Sebastian Stan, que interpretou o “principal coadjuvante” do filme, não tinha um nome conhecido no mercado e continuou com problemas para pagar o aluguel após receber seu cachê pelo filme. Fora isso, Stanley Tucci, que dá vida ao Dr. Abraham Erskine, nunca cita o salário como o atrativo que o levou a assinar com a Marvel. Na verdade, em algumas entrevistas, o ator afirmou que o fator que o seduziu a embarcar no filme foi a oportunidade dele trabalhar um sotaque alemão, algo que ele jamais havia feito em sua carreira.


Pós-créditos diferente

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Por ser o último filme antes do aguardado Os Vingadores, Capitão América: O Primeiro Vingador teve a cena pós-créditos mais diferente da história do MCU. Ela não apenas trazia uma cena do próximo filme, mas também emendava diretamente com um teaser exclusivo com conteúdos inéditos da primeira aventura do grupo de heróis da Marvel. Assim, o filme segue até hoje como o único do Universo Cinematográfico Marvel a ser encerrado com um trailer da próxima produção.

Capitão América: O Primeiro Vingador está disponível no Disney+

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Lançada há exatos 10 anos, a primeira aventura do Capitão América no Universo Cinematográfico Marvel foi importantíssima para o desenvolvimento da Marvel nas telonas. Em comemoração a essa data simbólica, o CinePOP separou dez curiosidades sobre Capitão América: O Primeiro Vingador. Confira!


Quem será o Capitão América?

Antes mesmo de Sam Wilson, Bucky Barnes e John Walker divergirem sobre quem deveria ser o novo Capitão América, a Marvel já penou bastante com isso nos primórdios de seu universo. Isso porque o estúdio queria que Chris Evans interpretasse o herói no MCU. No entanto, o ator tinha receio de que os fãs não fossem aceitá-lo no papel por conta de sua recente interpretação do Tocha Humana nos filmes do Quarteto Fantástico. Além de não querer se envolver em um projeto tão longo com um único personagem, já que ele temia ficar eternamente associado a um papel pelo resto da carreira. Então, com a negativa de Chris, a Marvel fez testes com outros atores, incluindo Jensen Ackles (que era um dos favoritos dos fãs), Sebastian Stan (que viria a ser escalado como Bucky), Channing Tatum, Alexander Skarsgard e John Krasinski, sendo este último a “segunda escolha” do estúdio. Sim, Krasinski estava 99% acertado com a Marvel para ser o Capitão América. Inclusive, ele começou a fazer um treinamento especial para o papel, que acabou refletindo numa versão mais fortinha de Jim Halpert nas temporadas finais de The Office. Só que o estúdio não desistiu de Evans e ficou fazendo ligações para tentar convencê-lo. Na última tentativa, o próprio Robert Downey Jr. ligou para Chris e disse que abandonaria o papel de Tony Stark se o ator não topasse interpretar Steve Rogers. Diante deste ultimato, Chris Evans acabou aceitando o papel, e John Krasinski passou a ser o favorito dos fãs para viver Reed Richards nos cinemas.


Trapaceando a dieta

Um dos grandes desafios da história de origem do Capitão América era a mudança física extrema de Steve Rogers, um rapaz franzino e asmático do Brooklyn, para um ser humano com o físico que representasse o auge da evolução humana. Para isso, o diretor Joe Johston contou com a ajuda de uma empresa especializada em mudanças faciais feitas de modo digital, algo como o “Deepfake” de hoje, só que profissional. O processo de filmagem dessas cenas do Steve raquítico eram cansativos porque envolviam repetir a cena várias vezes de formas distintas. Primeiro era gravada a expressão facial de Chris para que pudesse ser inserida no rosto do dublê. Depois, o elenco se reunia e fazia a cena normalmente. Então, Chris saía de cena e o resto do elenco reencenava o momento olhando para baixo, na marcação que indicava a altura do Steve pré-soro. Então, entrava o dublê magrelinho para fazer a mesma cena, para que a computação fizesse os ajudes na pós-produção e inserisse o rosto de Chris Evans sobre o corpo. Agora imagine o estresse quando os atores erravam uma fala e tinham que fazer ainda mais takes das mesma cenas? Foi uma gravação cansativa.


1,83 m

Uma das técnicas utilizadas pela direção para que o pequeno Steve estivesse na mesma perspectiva para todos os personagens foram os caixotes sobre os quais os coadjuvantes ficaram nas gravações que contavam com Chris Evans. Assim, estando mais alto, o resto do elenco acaba olhando para baixo quando ia falar com Steve. Essa técnica ficou famosa na trilogia O Senhor dos Anéis, que tinha anões, hobbits e magos altos. Também foram usados cortes e ângulos de câmera diferentes, fazendo com que Steve parecesse mais baixo ou mais alto, dependendo do momento do filme. Isso fica nítido após Steve Rogers passar pela injeção do soro, porque Chris Evans e Sebastian Stan medem 1,83 m de altura. No entanto, depois de se tornar o Capitão América, Steve passa a ser retratado em cena com ângulos que dão a impressão dele ser uns 10 cm maior que Bucky Barnes, seu melhor amigo.


Como se fosse a primeira vez

Parte fundamental do filme e da mitologia do Capitão América nos quadrinhos e nos cinemas, o Soro do Super Soldado foi introduzido no MCU antes mesmo do próprio Steve e sua identidade heroica. Sua primeira aparição acontece em O Incrível Hulk (2008). Na trama do filme, eles indicam que Bruce Banner (Edward Norton) tentava recriar o Soro do Super Soldado, mas se irradiou com raios Gama em vez dos raios Vita. O resultado todos já sabem: ele virou um monstrão verde e raivoso conhecido como Hulk. Anos mais tarde, o General Ross (William Hurt) recuperaria essa fórmula, aparentemente estabilizada, para aperfeiçoar o desempenho de Emil Blonsky (Tim Roth), permitindo que ele caçasse e enfrentasse o Hulk. Só que as coisas fogem de controle e ele acaba se transformando no vilão Abominável. E essa não é a única ligação do Capitão América com O Incrível Hulk. Em uma cena de abertura alternativa, Bruce ia para o ártico e tentaria cometer suicídio dando um tiro na boca. Então, ele se transforma no Hulk, que cospe a bala e começa a quebrar a geleira. Em um desses fragmentos de gelo, é possível ver o corpo congelado do Capitão América com escudo e tudo. Apesar da cena ter sido descartada, o que teria causado conflito com a versão do congelamento mostrada em Capitão América: O Primeiro Vingador, Bruce Banner (Mark Ruffalo) faz uma menção a ela em Os Vingadores (2012).


Queria dobradinha

Ainda falando sobre a ligação com O Incrível Hulk, o diretor do filme Louis Leterrier tentou emplacar a direção de mais um filme do MCU. Isso porque ele é fã do Capitão América, vide as referências ao herói que ele inseriu no filme do verdão, e ficou completamente louco ao ver as artes conceituais iniciais que a Marvel fez para começar a planejar o filme do Capitão. O diretor se ofereceu imediatamente para comandar a nova aventura da Marvel, só que o desempenho de seu filme nos cinemas e o estilo de filmagem do diretor não agradaram Kevin Feige a ponto de entregar para ele outro longa. Em vez disso, eles deram a direção para Joe Johnston.


Segunda Guerra Mundial por um especialista

A estética de Capitão América: O Primeiro Vingador é única no MCU. A ordem de Kevin Feige era recriar com perfeição o clima das matinês e dos Estados Unidos na época da Segunda Guerra Mundial. Para isso, ele buscou um time de especialistas em filmes sobre a Segunda Guerra para produzir cenários que precisassem do mínimo de CGI possível e transmitissem aquele espírito dos anos 1940. E o escolhido para comandar a aventura foi Joe Johston, que era um especialista em projetos de aventura contra os nazistas, já que trabalhou como diretor de arte de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981) e também dirigiu The Rocketeer (1991), uma divertida aventura dos anos 1990 sobre um piloto de avião que encontra uma turbina portátil e usa ela para se transformar em um herói dos anos 1940 que enfrenta os nazistas infiltrados em Hollywood. Com esse currículo, Joe misturou suas referências e trouxe uma direção que passa com perfeição o estilo das matinês.


Capitão América e os Caçadores da Arca Perdida

Por ter a direção de Joe Johnston, que nunca escondeu o amor por seu trabalho em Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, o diretor inseriu diversas referências ao filme em Capitão América: O Primeiro Vingador. Além dele colocar o Capitão para derrotar um nazista jogando ele contra a hélice de um avião, tal qual Indy fizera em seu primeiro filme, e colocar o objeto de desejo do vilão como causa de sua derrocada, há uma sutil referência que situa os filmes do arqueólogo no MCU. Logo no início do filme, após o Caveira Vermelha (Hugo Weaving) conseguir o Tesseract, o vilão diz uma frase como “E o Führer perdendo tempo procurando bugigangas no deserto”. Essa frase é uma referência ao grupo nazista que foi enviado para o Cairo procurar pela Arca da Aliança, no filme do Indiana Jones. Como a equipe acaba sendo dizimada pela própria Arca, a missão foi considerada um fracasso pelos nazistas, fazendo com que o vilão tirasse sarro do fracasso alheio.


Quase famosos

Inicialmente, a ideia era de que o filme tivesse um caminhão de participações especiais relacionadas ao universo do Capitão América e do Universo Marvel em si. Além da presença do Barão Zemo e do Barão Strucker, Joe Johnston queria introduzir o Wolverine e o Magneto. Só que a equipe criativa repensou na decisão dos vilões porque eles seriam utilizados em cenas curtas, agindo como subalternos do Caveira Vermelha. Como eles não teriam relevância, acabaram sendo cortados do roteiro para não serem queimados e terem a chance de aparecer posteriormente. Isso foi um acerto, já que o Zemo de Daniel Brühl se tornou um dos vilões mais amados dos fãs nas Fases seguintes. O Barão Von Strucker (Thomas Kretschmann) também apareceu em outra produção da Marvel, mas também foi utilizado como um “bucha” descartável em Vingadores: A Era de Ultron (2015). Quanto aos mutantes, a ideia era representar James Howlett como um soldado do 107º Batalhão, antes dele se transformar no Wolverine, e o pequeno Erik Lehnsherr seria retratado como prisioneiro em um dos campos de concentração, antes dele se tornar o Magneto. Acontece que essa ideia caiu por água abaixo quando Joe descobriu que a Marvel não poderia usar os personagens por questões contratuais.


Pechinchou o elenco

Embora tenha um elenco de bastante peso, o primeiro filme do Capitão não gastou tanto com seus elencos. Para entender melhor a situação, o astro do filme, Chris Evans, recebeu “apenas” US$ 300 mil dólares por sua atuação no longa. Em nível de comparação, Robert Downey Jr. recebeu aproximadamente US$ 55 milhões por sua participação em Os Vingadores (2012). Sebastian Stan, que interpretou o “principal coadjuvante” do filme, não tinha um nome conhecido no mercado e continuou com problemas para pagar o aluguel após receber seu cachê pelo filme. Fora isso, Stanley Tucci, que dá vida ao Dr. Abraham Erskine, nunca cita o salário como o atrativo que o levou a assinar com a Marvel. Na verdade, em algumas entrevistas, o ator afirmou que o fator que o seduziu a embarcar no filme foi a oportunidade dele trabalhar um sotaque alemão, algo que ele jamais havia feito em sua carreira.


Pós-créditos diferente

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Por ser o último filme antes do aguardado Os Vingadores, Capitão América: O Primeiro Vingador teve a cena pós-créditos mais diferente da história do MCU. Ela não apenas trazia uma cena do próximo filme, mas também emendava diretamente com um teaser exclusivo com conteúdos inéditos da primeira aventura do grupo de heróis da Marvel. Assim, o filme segue até hoje como o único do Universo Cinematográfico Marvel a ser encerrado com um trailer da próxima produção.

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