sexta-feira, abril 26, 2024

10 curiosidades de ‘Dumbo’, umas das adaptações mais decepcionantes da Disney

Lançado em 2019, Dumbo foi mais um filme da leva de adaptações de animações clássicas da Disney para Live Action. Feito com um orçamento de aproximadamente 170 milhões de dólares, o longa arrecadou pouco mais de US$ 353 milhões e não foi bem nas críticas. Isso porque ele gerou uma grande expectativa no público por ter anunciado a direção do icônico Tim Burton, que trouxe de volta alguns de seus atores favoritos para trabalhar no filme, como Danny DeVito, Eva Green e Michael Keaton.

Infelizmente, o filme não correspondeu às expectativas e acabou contribuindo para a má fama das adaptações da Disney. Ainda assim, os bastidores foram cheios de curiosidades. Por isso, separamos 10 pontos que você talvez não saiba sobre eles. Confira!

Mudança

A ideia original da produção era fazer uma versão hiper-realista do Dumbo, fazendo dele um elefantinho idêntico ao da vida real, mas com as orelhonas, ao melhor estilo O Rei Leão (2019). Só que a direção entendeu que não estava funcionando e alterou o visual para uma versão mais estilizada para deixar o elefantinho mais expressivo.

Modelos

Para dar veracidade ao Dumbo, a produção usou dois modelos de elefantinhos nos sets, para passar uma ideia ao time de animação sobre a influência da luz e das sombras no animal, além de colocar um ator em cena com traje de captura de movimentos para dar um referencial de movimentação para o CGI.

Nada de externa

Apesar de ter cenas na natureza, em trens e em circos, nenhuma cena do filme foi gravada em locações externas. Sim, Dumbo foi completamente gravado em estúdio. Mas isso não significa que as coisas foram 100% digitais. A produção construiu um trenzinho da animação e o utilizou como modelo para a personalização mais sombria de Tim Burton feita com CGI para a versão final do longa. Essa estética sombria do diretor foi potencializada pela época em que o filme se passa (1919). Como o mundo vivia o fim da Primeira Guerra Mundial, toda a estética é inspirada no clima depressivo do pós-guerra.

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Boca suja

O elenco se reuniu nos sets e resolveu colocar um pote do palavrão para que toda vez que um ator ou membro da produção xingasse ou falasse palavrões, teria que colocar dinheiro no tal pote. Ao fim das filmagens, o ator Colin Farrell foi o que mais perdeu dinheiro. No entanto, foi por uma boa causa, porque o montante foi todo doado para instituições de caridade.

Medo

Para as cenas do circo, a produção optou por não contratar atores, mas autênticos artistas de circo, trazendo veracidade para as cenas. Porém, a exceção foi a atriz Eva Green, que interpreta uma trapezista. Ela revelou que morria de medo de altura, mas conseguiu superá-lo para fazer suas cenas mirabolantes. Para isso, contou com a ajuda e o treinamento do coordenador de dublês.

Profissional

Por ter trabalhado anteriormente com filmes em que interagia com cavalos, o ator Colin Farrell sabia exatamente como manejá-los e fazer cenas sem dublês enquanto montava nos animais. Sua habilidade com os bichos impressionou a produção e os coordenadores de dublês. Além disso, ele tomou a iniciativa de checar a condição e o bem-estar dos cavalos, evitando cenas que pudessem colocar em risco ou estressar os animais.

Dos ringues para as telas

Uma das participações mais legais do filme é a do lendário apresentador de boxe norte-americano, Michael Buffer. Imortalizado na história do esporte pelo bordão “Let’s Get Ready to Rumbleee!”, ele interpretou o mestre de picadeiro que apresenta o Dumbo para o público com o bordão “Let’s Get Ready to Dumbooo!”.

Queridinho

Com Dumbo, o ator Danny DeVito chegou a sua quarta parceria com o diretor Tim Burton. Eles trabalharam juntos em Batman: O Retorno, Marte Ataca! e Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas. Sendo que o único filme em que seu personagem não teve relação com a vida no circo foi Marte Ataca!, comédia politicamente incorreta sobre alienígenas. Então, quando ligou para Danny, Burton brincou o convidando para concluir sua “trilogia circense”.

Alteração

Quando anunciaram que Tim Burton dirigiria o live action de Dumbo, o público começou a nutrir fortes expectativas para a cena dos elefantes cor-de-rosa. Responsável por traumatizar dezenas de gerações diferentes, esse momento trazia o pequeno Dumbo delirando após um porre alcoólico. No entanto, por ser uma cena muito pesada, ela foi substituída por uma sequência no circo, em que os artistas criam elefantes com bolhas de sabão, assustando o elefantinho.

Disney até o fim

Inicialmente, Tim Burton queria contar com Christopher Walken, Will Smith e Tom Hanks no filme. Porém, Walken já havia feito o orangotango Rei Louie, em Mogli: O Menino Lobo (2016). Já Will Smith e Tom Hanks tiveram de recusar o convite por conflito de agenda. Mas isso não os impediu de participarem depois de outros projetos de adaptações de animações da Disney em Live Action. Smith deu vida ao Gênio da Lâmpada em Aladdin (2019) e Hanks foi o Gepeto no infame Pinóquio (2022).

Dumbo está disponível no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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