sábado , 2 novembro , 2024

10 FILMAÇOS Recentes Completamente ESNOBADOS pelo Oscar!

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Todo ano dezenas de filmes se enquadram na categoria chamada “os esnobados pelo Oscar”. O que acontece é que a cada ano, centenas de filmes se candidatam a nomeações ao maior prêmio da sétima arte, e seria simplesmente impossível indicar todos eles. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é composta por centenas de profissionais das mais variadas áreas do cinema. E eles são quem votam nos filmes indicados e também nos vencedores.

Como explicou a Presidente da Academia neste mais recente anúncio dos nomeados, os indicados para melhor fotografia são escolhidos por um grupo de diretores de fotografia, os atores por um grupo de atores, os roteiristas por um grupo de roteiristas, e por aí vai.

Os Suspeitos (2013)

Os Suspeitos’ (Prisoners), de Denis Villeneuve, completou 10 anos de sua estreia ano passado, e é um dos filmes mais queridos do grande público e dos críticos nessa última década. Com performances impactantes, em especial do trio Hugh Jackman, Jake Gyllenhaal e Paul Dano, o filme marca 81% de aprovação dos críticos no Rotten, e nota 8.1 no IMDB, sendo um dos longas mais bem-avaliados de todos os tempos. Facilmente poderia ter levado nomeações de melhor filme, atuações e roteiro, se a Academia não tivesse preconceito com thrillers. A prova disso é que o Oscar o indicou para fotografia, ou seja, já estava com o pezinho lá. Faltou coragem.

Interestelar (2014)

A Academia, ao que tudo indica, está se retratando com Christopher Nolan, um diretor constantemente esnobado pelo Oscar. Isso porque falamos de uma época em que a Academia tinha medo de ser um pouco mais pop. Mas isso ficou para trás, a prova disso foi a indicação de ‘Barbie’ na categoria principal esse não. ‘Interestelar’ é um filme ainda mais popular e querido do grande público do que o item acima. Os fãs simplesmente idolatram Nolan. Para não dizer que o filme foi totalmente ignorado, recebeu cinco indicações técnicas (trilha sonora, mixagem de som, edição de som, direção de arte) e levou efeitos especiais. Mas cabia mais, como melhor filme e atuações (afinal, a cena de choro de Matthew McConaughey talvez seja uma das melhores da história e não para de tocar na internet).

Os Oito Odiados (2015)

Não dá para mencionar os melhores do cinema atual sem falar de Quentin Tarantino. O diretor preferido de muita gente, o cineasta faz o mais difícil, filmes adultos e violentos que são extremamente populares. Fora isso, suas obras são verdadeiros barris de cultura cinematográfica. E não cultura pop. Pois suas referências não são fáceis ou mastigadas, geralmente vêm cobertas de muitas camadas a serem descascadas.

E o prazer que dá em descobri-las. Sendo assim, um novo filme de Tarantino é interesse imediato. Depois de descolar indicações a melhor filme por ‘Bastardos Inglórios’ e ‘Django Livre’, ‘Os Oito Odiados’, embora também merecesse, não teve tanto amor. Poderia ter recebido nomeação de melhor filme e atuações, além de direção, mas ficou apenas com as de atriz coadjuvante (Jennifer Jason Leigh), fotografia e levou a de trilha sonora para o gigante Ennio Morricone.

Fragmentado (2016)

Tudo bem, pode ser que ‘Fragmentado’ não esteja à altura de ‘O Sexto Sentido’, o único filme de M. Night Shyamalan que recebeu indicação ao Oscar na categoria principal. Isso porque o diretor andou por uma fase bem ruim, fazendo coisas que não estavam agradando ninguém, e daí talvez tenha surgido uma certa barreira em relação a ele. Mas no ano anterior deste filme, ele havia demonstrado um retorno aos trilhos em ‘A Visita’, e quando lançou ‘Fragmentado’, sucesso de crítica e bilheteria, não teve um que não fizesse campanha para a atuação assombrosa de James McAvoy interpretando ao menos cinco personagens diferentes, incluindo uma mulher e uma criança. Se para mais nada, o ator deveria ter sido lembrado. Mas devido à natureza do filme, certamente a espetacular performance ficou prejudicada.

Logan (2017)

Como diz o título da matéria, todos os filmes desta lista são no mínimo ótimos. Verdadeiros filmaços. Sucessos de público e crítica, e alguns dos filmes mais adorados por todos nestes últimos dez anos. E por que então não foram indicados ao Oscar? Simples, por receio que a premiação se tornasse “pop” demais. Aos poucos os votantes vão remediando isso. Por exemplo, ‘Logan’ não entrou na categoria de melhor filme por ser baseado em quadrinhos, embora todos clamassem por sua indicação e também a de ator coadjuvante para Patrick Stewart. Logo em anos seguintes, filmes como ‘Pantera Negra’ e ‘Coringa’ foram indicados na categoria principal. Mas ‘Logan’ não saiu totalmente de mãos abanando, e foi lembrado na categoria de melhor roteiro adaptado.

O Primeiro Homem (2018)

Considerado o “menino de ouro” de Hollywood, Damien Chazelle tinha apenas 29 anos quando foi indicado a seu primeiro Oscar, pelo roteiro de ‘Whiplash’, e viu seu filme igualmente ser indicado na categoria principal (ao todo foram 5 indicações, e 3 vitórias). Em seu trabalho seguinte, ‘La La Land’, o prestígio só aumentou. Era esperado que o terceiro filme de Chazelle seguisse essa crescente. Mas o oposto ocorreu.

O Primeiro Homem’, segunda parceria seguida entre Damien Chazelle e Ryan Gosling, o longa é a biografia do astronauta Neil Armstrong e relata toda a preparação e treinamento do primeiro homem a pisar na lua. Se para mais nada, a cena da caminhada na lua prometia e foi realmente única visualmente. A expectativa era grande, mas o filme garantiu apenas 4 indicações técnicas. Todos esperavam eram indicações para melhor filme, diretor, ator e atriz coadjuvante, que não rolaram.

Joias Brutas (2019)

Todos os filmes da lista poderiam facilmente estar enquadrados entre os indicados de melhor filme de seu respectivo ano. Mas aqui, neste thriller dos irmãos Safdie, produzido por Martin Scorsese, o que chamou mais atenção foi a ausência da nomeação de melhor ator para Adam Sandler. O comediante faz filmes que não são para todos os gostos, e já esteve em produções bem abaixo da média – em geral comédias de baixo calão. Mas é inegável também que todo fã de cinema tem pelo menos um filme de Adam Sandler que gosta.

Na Academia, não é segredo que o comediante é menosprezado. Assim como Jim Carrey foi no passado antes dele, mesmo entregando excelentes performances. Sandler já poderia ter sido indicado por filmes como ‘Embriagado de Amor’, ‘Espanglês’ e ‘Reine Sobre Mim’, por exemplo. Mas a esnobada mais sentida no ator foi em ‘Joias Brutas’, que corre o risco de ser seu melhor desempenho e seu melhor filme. O filme foi solenemente ignorado, e até mesmo o ator brincou sobre essa condição, acreditando verdadeiramente que seria lembrado.

Relatos do Mundo (2020)

Com quatro indicações técnicas, ‘Relatos do Mundo’ é um faroeste que reúne o astro Tom Hanks e o diretor Paul Greengrass. O primeiro trabalho da dupla foi o brilhante suspense dramático ‘Capitão Phillips’, indicado a diversos Oscar, incluindo melhor filme. ‘Relatos do Mundo’ é igualmente uma obra acima da média e traz Hanks no papel de um homem que viagem pela América cinco anos depois da Guerra Civil, lendo notícias de jornais em pequenos vilarejos onde pessoas não sabem ler. Nesse percurso ele se depara como uma menina imigrante, sozinha, após a morte dos pais.

O protagonista começa a leva-la junto com ele, e a desenvolver laços de afeto com a criança. Mas sua missão é devolve-la aos familiares. O longa emocionante é uma verdadeira obra de arte, e poderia muito bem ter seguido os passos da produção anterior da dupla Hanks e Greengrass, capacidade para tal possui. Porém, as indicações para melhor filme, ator e diretor nunca viriam.

O Último Duelo (2021)

Outros completamente ignorado foi este que é um dos melhores trabalhos recentes de Ridley Scott, desde ‘Perdido em Marte’. É bem verdade que o veterano cineasta britânico já não possui mais o mesmo prestígio de outrora. É só dar uma olhada em seus últimos filmes, a maioria deixando bastante a desejar apesar da promessa. ‘Napoleão’ foi o mais recente caso, um filme que todos davam como certa suas nomeações em categorias importantes no Oscar. O mesmo ocorreu com ‘Casa Gucci’.

E por falar em ‘Casa Gucci’, a internet gritou Oscar quando viu a caracterização de Lady Gaga no filme. Isso ocorreu porque Gaga havia acabado de sair da indicação de melhor atriz por ‘Nasce uma Estrela’ e todos viram o que ela era capaz de fazer. Quando ‘Casa Gucci’ foi finalmente lançado, todos perceberam que não era o caso de prêmios. Mas outro filme do diretor, lançado no mesmo ano, e que fez muito menos barulho (sendo lançado quase na surdina), é que merecia ter tido todas as atenções. Ao contrário do filme da família italiana de estilistas, ‘O Último Duelo’ é um filme de época, que discute de forma mais que interessante o papel da mulher na sociedade na era medieval. A mulher de um cavaleiro menosprezado é estuprada e ele vai até as últimas consequências para obter justiça. Merecia muito mais atenção e se o mundo fosse justo, merecia também indicações ao Oscar, em especial melhor filme e atriz coadjuvante para Jodie Comer.

Batman (2022)

Terminando a lista, temos um personagem que também já viu sua cota de desprezo da Academia. Tudo começou com ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’, filme de 2008, que deu para o saudoso Heath Ledger o Oscar póstumo como melhor ator coadjuvante. Todos os fãs de cinema, assim como os críticos, colocaram o longa em suas listas dos melhores filmes daquele ano, com grande parte o colocando no top 3 ou até mesmo em primeiro lugar. Mas a Academia parece ter ficado tímida ao indicar um filme de heróis para o melhor do ano e resolveu inserir o drama ‘O Leitor’ de última hora.

Com a abertura de 10 filmes, muitas obras pop começaram a pipocar ao longo dos anos, como ‘Avatar’ (1 e 2), ‘A Origem’, e até mesmo os menosprezados filmes de heróis de outrora, vide ‘Pantera Negra’ e ‘Coringa’. Ou seja, se o vilão de Batman entrou, porque não o protagonista. A chance de redimir o personagem seria o elogiadíssimo novo ‘Batman’ de Matt Reeves. Mas tudo o que o longa conquistou foram três nomeações a prêmios técnicos. Nem mesmo a impressionante atuação de Colin Farrell como o Pinguim se salvou com uma indicação.

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Todo ano dezenas de filmes se enquadram na categoria chamada “os esnobados pelo Oscar”. O que acontece é que a cada ano, centenas de filmes se candidatam a nomeações ao maior prêmio da sétima arte, e seria simplesmente impossível indicar todos eles. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é composta por centenas de profissionais das mais variadas áreas do cinema. E eles são quem votam nos filmes indicados e também nos vencedores.

Como explicou a Presidente da Academia neste mais recente anúncio dos nomeados, os indicados para melhor fotografia são escolhidos por um grupo de diretores de fotografia, os atores por um grupo de atores, os roteiristas por um grupo de roteiristas, e por aí vai.

Os Suspeitos (2013)

Os Suspeitos’ (Prisoners), de Denis Villeneuve, completou 10 anos de sua estreia ano passado, e é um dos filmes mais queridos do grande público e dos críticos nessa última década. Com performances impactantes, em especial do trio Hugh Jackman, Jake Gyllenhaal e Paul Dano, o filme marca 81% de aprovação dos críticos no Rotten, e nota 8.1 no IMDB, sendo um dos longas mais bem-avaliados de todos os tempos. Facilmente poderia ter levado nomeações de melhor filme, atuações e roteiro, se a Academia não tivesse preconceito com thrillers. A prova disso é que o Oscar o indicou para fotografia, ou seja, já estava com o pezinho lá. Faltou coragem.

Interestelar (2014)

A Academia, ao que tudo indica, está se retratando com Christopher Nolan, um diretor constantemente esnobado pelo Oscar. Isso porque falamos de uma época em que a Academia tinha medo de ser um pouco mais pop. Mas isso ficou para trás, a prova disso foi a indicação de ‘Barbie’ na categoria principal esse não. ‘Interestelar’ é um filme ainda mais popular e querido do grande público do que o item acima. Os fãs simplesmente idolatram Nolan. Para não dizer que o filme foi totalmente ignorado, recebeu cinco indicações técnicas (trilha sonora, mixagem de som, edição de som, direção de arte) e levou efeitos especiais. Mas cabia mais, como melhor filme e atuações (afinal, a cena de choro de Matthew McConaughey talvez seja uma das melhores da história e não para de tocar na internet).

Os Oito Odiados (2015)

Não dá para mencionar os melhores do cinema atual sem falar de Quentin Tarantino. O diretor preferido de muita gente, o cineasta faz o mais difícil, filmes adultos e violentos que são extremamente populares. Fora isso, suas obras são verdadeiros barris de cultura cinematográfica. E não cultura pop. Pois suas referências não são fáceis ou mastigadas, geralmente vêm cobertas de muitas camadas a serem descascadas.

E o prazer que dá em descobri-las. Sendo assim, um novo filme de Tarantino é interesse imediato. Depois de descolar indicações a melhor filme por ‘Bastardos Inglórios’ e ‘Django Livre’, ‘Os Oito Odiados’, embora também merecesse, não teve tanto amor. Poderia ter recebido nomeação de melhor filme e atuações, além de direção, mas ficou apenas com as de atriz coadjuvante (Jennifer Jason Leigh), fotografia e levou a de trilha sonora para o gigante Ennio Morricone.

Fragmentado (2016)

Tudo bem, pode ser que ‘Fragmentado’ não esteja à altura de ‘O Sexto Sentido’, o único filme de M. Night Shyamalan que recebeu indicação ao Oscar na categoria principal. Isso porque o diretor andou por uma fase bem ruim, fazendo coisas que não estavam agradando ninguém, e daí talvez tenha surgido uma certa barreira em relação a ele. Mas no ano anterior deste filme, ele havia demonstrado um retorno aos trilhos em ‘A Visita’, e quando lançou ‘Fragmentado’, sucesso de crítica e bilheteria, não teve um que não fizesse campanha para a atuação assombrosa de James McAvoy interpretando ao menos cinco personagens diferentes, incluindo uma mulher e uma criança. Se para mais nada, o ator deveria ter sido lembrado. Mas devido à natureza do filme, certamente a espetacular performance ficou prejudicada.

Logan (2017)

Como diz o título da matéria, todos os filmes desta lista são no mínimo ótimos. Verdadeiros filmaços. Sucessos de público e crítica, e alguns dos filmes mais adorados por todos nestes últimos dez anos. E por que então não foram indicados ao Oscar? Simples, por receio que a premiação se tornasse “pop” demais. Aos poucos os votantes vão remediando isso. Por exemplo, ‘Logan’ não entrou na categoria de melhor filme por ser baseado em quadrinhos, embora todos clamassem por sua indicação e também a de ator coadjuvante para Patrick Stewart. Logo em anos seguintes, filmes como ‘Pantera Negra’ e ‘Coringa’ foram indicados na categoria principal. Mas ‘Logan’ não saiu totalmente de mãos abanando, e foi lembrado na categoria de melhor roteiro adaptado.

O Primeiro Homem (2018)

Considerado o “menino de ouro” de Hollywood, Damien Chazelle tinha apenas 29 anos quando foi indicado a seu primeiro Oscar, pelo roteiro de ‘Whiplash’, e viu seu filme igualmente ser indicado na categoria principal (ao todo foram 5 indicações, e 3 vitórias). Em seu trabalho seguinte, ‘La La Land’, o prestígio só aumentou. Era esperado que o terceiro filme de Chazelle seguisse essa crescente. Mas o oposto ocorreu.

O Primeiro Homem’, segunda parceria seguida entre Damien Chazelle e Ryan Gosling, o longa é a biografia do astronauta Neil Armstrong e relata toda a preparação e treinamento do primeiro homem a pisar na lua. Se para mais nada, a cena da caminhada na lua prometia e foi realmente única visualmente. A expectativa era grande, mas o filme garantiu apenas 4 indicações técnicas. Todos esperavam eram indicações para melhor filme, diretor, ator e atriz coadjuvante, que não rolaram.

Joias Brutas (2019)

Todos os filmes da lista poderiam facilmente estar enquadrados entre os indicados de melhor filme de seu respectivo ano. Mas aqui, neste thriller dos irmãos Safdie, produzido por Martin Scorsese, o que chamou mais atenção foi a ausência da nomeação de melhor ator para Adam Sandler. O comediante faz filmes que não são para todos os gostos, e já esteve em produções bem abaixo da média – em geral comédias de baixo calão. Mas é inegável também que todo fã de cinema tem pelo menos um filme de Adam Sandler que gosta.

Na Academia, não é segredo que o comediante é menosprezado. Assim como Jim Carrey foi no passado antes dele, mesmo entregando excelentes performances. Sandler já poderia ter sido indicado por filmes como ‘Embriagado de Amor’, ‘Espanglês’ e ‘Reine Sobre Mim’, por exemplo. Mas a esnobada mais sentida no ator foi em ‘Joias Brutas’, que corre o risco de ser seu melhor desempenho e seu melhor filme. O filme foi solenemente ignorado, e até mesmo o ator brincou sobre essa condição, acreditando verdadeiramente que seria lembrado.

Relatos do Mundo (2020)

Com quatro indicações técnicas, ‘Relatos do Mundo’ é um faroeste que reúne o astro Tom Hanks e o diretor Paul Greengrass. O primeiro trabalho da dupla foi o brilhante suspense dramático ‘Capitão Phillips’, indicado a diversos Oscar, incluindo melhor filme. ‘Relatos do Mundo’ é igualmente uma obra acima da média e traz Hanks no papel de um homem que viagem pela América cinco anos depois da Guerra Civil, lendo notícias de jornais em pequenos vilarejos onde pessoas não sabem ler. Nesse percurso ele se depara como uma menina imigrante, sozinha, após a morte dos pais.

O protagonista começa a leva-la junto com ele, e a desenvolver laços de afeto com a criança. Mas sua missão é devolve-la aos familiares. O longa emocionante é uma verdadeira obra de arte, e poderia muito bem ter seguido os passos da produção anterior da dupla Hanks e Greengrass, capacidade para tal possui. Porém, as indicações para melhor filme, ator e diretor nunca viriam.

O Último Duelo (2021)

Outros completamente ignorado foi este que é um dos melhores trabalhos recentes de Ridley Scott, desde ‘Perdido em Marte’. É bem verdade que o veterano cineasta britânico já não possui mais o mesmo prestígio de outrora. É só dar uma olhada em seus últimos filmes, a maioria deixando bastante a desejar apesar da promessa. ‘Napoleão’ foi o mais recente caso, um filme que todos davam como certa suas nomeações em categorias importantes no Oscar. O mesmo ocorreu com ‘Casa Gucci’.

E por falar em ‘Casa Gucci’, a internet gritou Oscar quando viu a caracterização de Lady Gaga no filme. Isso ocorreu porque Gaga havia acabado de sair da indicação de melhor atriz por ‘Nasce uma Estrela’ e todos viram o que ela era capaz de fazer. Quando ‘Casa Gucci’ foi finalmente lançado, todos perceberam que não era o caso de prêmios. Mas outro filme do diretor, lançado no mesmo ano, e que fez muito menos barulho (sendo lançado quase na surdina), é que merecia ter tido todas as atenções. Ao contrário do filme da família italiana de estilistas, ‘O Último Duelo’ é um filme de época, que discute de forma mais que interessante o papel da mulher na sociedade na era medieval. A mulher de um cavaleiro menosprezado é estuprada e ele vai até as últimas consequências para obter justiça. Merecia muito mais atenção e se o mundo fosse justo, merecia também indicações ao Oscar, em especial melhor filme e atriz coadjuvante para Jodie Comer.

Batman (2022)

Terminando a lista, temos um personagem que também já viu sua cota de desprezo da Academia. Tudo começou com ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’, filme de 2008, que deu para o saudoso Heath Ledger o Oscar póstumo como melhor ator coadjuvante. Todos os fãs de cinema, assim como os críticos, colocaram o longa em suas listas dos melhores filmes daquele ano, com grande parte o colocando no top 3 ou até mesmo em primeiro lugar. Mas a Academia parece ter ficado tímida ao indicar um filme de heróis para o melhor do ano e resolveu inserir o drama ‘O Leitor’ de última hora.

Com a abertura de 10 filmes, muitas obras pop começaram a pipocar ao longo dos anos, como ‘Avatar’ (1 e 2), ‘A Origem’, e até mesmo os menosprezados filmes de heróis de outrora, vide ‘Pantera Negra’ e ‘Coringa’. Ou seja, se o vilão de Batman entrou, porque não o protagonista. A chance de redimir o personagem seria o elogiadíssimo novo ‘Batman’ de Matt Reeves. Mas tudo o que o longa conquistou foram três nomeações a prêmios técnicos. Nem mesmo a impressionante atuação de Colin Farrell como o Pinguim se salvou com uma indicação.

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