domingo , 22 dezembro , 2024

10 Filmes B legais que você PRECISA assistir…

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Os Filmes B são produções de relativo baixo orçamento, sem grandes nomes no elenco ou atrás das câmeras.Variavelmente, sua qualidade também é questionável. Filmes obscuros, pouco conhecidos, e que muitas vezes podem ser considerados grandes prazeres culposos.

Atualmente, diversos estúdios de Hollywood dão sinal verde para obras do cinema B, porém, de dezenas de milhões de dólares, que não encontrariam espaço décadas atrás. Parte disso se deve ao conceito de que é cool ser trash, afinal imaginem se anos atrás filmes como Resident Evil (ou a filmografia de seu criador Paul W. S. Anderson) ou Anjos da Noite encontrariam espaço junto ao grande público. No rastro de Sequestro no Espaço (2012), nova produção do francês Luc Besson, aqui vai uma lista com alguns dos melhores filmes B lançados nos últimos anos.



Piranha 3D (2010)

O Piranha original é uma obra trash de 1978, dirigida por Joe Dante (Gremlins), que pegava clara carona no sucesso de outro filme da época sobre um animal marinho vilanesco: Tubarão (até mesmo o pôster de Piranha é uma referência ao clássico de Spielberg). Trinta e dois anos depois e ganhamos o remake Piranha 3D, que pega carona agora na onda do momento, como diz seu título, o cinema 3D.

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Uma obra igualmente vinda do cinema B, com grandes momentos cômicos propositais, e cenas igualmente alucinadas. Um Festival para jovens, no estilo “spring-break”, é interrompido numa cidadezinha americana quando cientistas detectam o aparecimento de um tipo pré-histórico de piranha infestando as águas do principal rio. Com participações de gente como a indicada ao Oscar Elizabeth Shue, Christopher Lloyd, e Richard Dreyfuss, muita nudez, e atrizes pornô da vida real, Piranha 3D é o cinema B em sua melhor e mais divertida forma.

Pânico na Ilha (Club Dread, 2004)

O grupo de comediantes conhecido como Broken Lizzard (responsáveis por filmes como Super Tiras e Beerfest) entrega essa sátira aos filmes de terror slasher. Uma espécie de colônia de férias para jovens, sediada numa ilha, é atacada por uma figura misteriosa de capa e máscara, que começa a fatiar os visitantes e funcionários. Para não espalharem pânico, um grupo de funcionários decide lidar com o problema antes que venha a público.

Igualmente um filme de terror, com cenas de violência gráfica, mas muito mais uma obra do humor, com piadas e tiradas recheando cada momento, Pânico na Ilha conta com Bill Paxton (o rosto mais conhecido do elenco), na pele do dono do local, o sequelado cantor hippie “Pete Coco”, cujas canções gravadas na década de 1970, banhadas a alucinógenos, são hilárias.

 

Splice – A Nova Espécie (2009)

Dois cientistas criam uma nova forma de vida no laboratório. Essa é a típica trama de vários filmes de ficção. Acontece que aqui o casal de protagonistas é interpretado pelo vencedor do Oscar Adrien Brody, e pela ótima atriz e diretora Sarah Polley. Não bastasse brincar de Deus, os pombinhos então decidem criar a pequena criatura (nessa altura muito semelhante a uma criança humana) como a filha que nunca tiveram, uma vez que o experimento é cancelado.

Evoluindo para uma “moça” a seguir, a criatura assume belas formas femininas, não fosse por sua cauda e rosto peculiar. O filme é por vezes repugnante, por vezes ultrajante, e dividiu a opinião da crítica. Uma coisa é certa, ninguém consegue ficar indiferente a essa produção.

Colombiana: Em Busca de Vingança (2011)

Nem só de filmes de terror ou ficção científica vive o cinema B. Aqui entramos no território do cinema de ação que não pode ser levado a sério. Temos a magérrima e bela protagonista Zoe Saldana, que se ficasse na mira de um vento um pouco mais forte poderia decolar, realizando proezas dignas de brucutus como Stallone e Schwarzenegger.

Saldana é a Colombiana do título, que quando menina presenciou a morte do pai, escapou e foi criada pelo tio na América. Na fase adulta, já na pele de Saldana, se transforma numa assassina exímia, e vai atrás dos culpados. A seu favor, a assassina do filme realiza atos nos quais entra e sai sem ser notada, mata sem ser vista, tudo no modo “invisível”. Suas missões nunca dependem de contato físico (ou quase nunca), o que casa muito bem com a forma esguia de Saldana. Essa é outra produção de Luc Besson.

Arraste-me Para o Inferno (2009)

Sam Raimi começou a carreira com o filme B Evil Dead – A Morte do Demônio (1981), sobre um grupo de cinco amigos numa cabana na floresta despertando demônios. Muita borracha e gosma artificial eram usadas na produção, que chamou tanta atenção que acabou ganhondo duas continuações de orçamento mais folgado. Raimi seguiu para dirigir nomes de mais peso, em produções maiores, culminando na trilogia de bilhões de dólares da Sony, os filmes do super-herói Homem-Aranha.

Após o término de sua participação com o insatisfatório terceiro episódio, Raimi decidiu voltar às raízes, entregando uma obra totalmente fincada no terreno de seu primeiro filme. Arraste-me Para o Inferno quase teve Ellen Page como protagonista ao invés de Alison Lohman (ótima aqui) e fala sobre uma funcionária de banco, que nega um empréstimo para uma velha cigana. A mulher, humilhada, lhe joga uma maldição, e tem início um dos filmes mais comicamente assustadores dos últimos anos. É trash escrito em todo lugar.

À Prova de Morte (2007)

Quentin Tarantino escrevendo e dirigindo um filme de terror B? Qualquer bom cinéfilo se enamoraria com a possibilidade. E ela veio, em 2007 (somente para os americanos), quando foi lançado o projeto Grindhouse, no qual Tarantino e Robert Rodriguez dirigiam médias metragens, divididos por trailers falsos. Amantes do puro cinema B, os diretores tiveram a grande ideia após uma reunião pela madrugada, regada a entorpecentes na casa do criador de Pulp Fiction (1994).

No filme, um psicopata (já icônico) conhecido como “Stuntman Mike” ou “Dublê Mike”, persegue suas vítimas, todas jovens mulheres, e as mata com seu possante carro envenenado. Kurt Russell dá vida ao vilão canastra, e entre suas vítimas temos gente como Rose McGowan, Vanessa FerlitoJordan Ladd (filha da “Pantera” Cheryl Ladd), Sydney Tamiia Poitier (filha do consagrado Sidney Poitier), Rosario Dawson, Mary Elizabeth Winstead e a dublê na vida real Zoe Bell, interpretando a si mesma.

Machete (2010)

Por falar em Grindhouse, Machete era originalmente um trailer falso dentro do projeto de Rodriguez Tarantino. Dirigido pelo próprio Robert Rodriguez, ganhou vida em um longa-metragem de 2010. O cult-trash Danny Trejo é o protagonista, um agente da lei mexicano, traído, ele é deixado para morrer. Vivendo ilegalmente nos EUA um tempo depois, ele é contratado para o assassinato de um senador fervoroso contra a imigração ilegal. Nem precisa dizer que Rodriguez exagera em sua obra máxima do cinema B, com cenas que deixam qualquer uma, das já surreais criadas por ele para a trilogia do Mariachi (1992, 1995, 2003), no chinelo.

O que dizer de uma obra cinematográfica na qual temos o protagonista pendurado de um prédio pelas entranhas de um infeliz. Não bastasse ser uma obra do cinema B mainstream, o pedigree de Machete se estende a seu elenco, que mistura numa salada gente como Robert De Niro (considerado o maior ator vivo) com o ex-herói do cinema de ação Steven Seagal, por exemplo, no papel do vilão Torres. Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Don Johnson e Lindsay Lohan completam o elenco principal. A continuação Machete Kills está em andamento, com a adição de gente como Mel Gibson, Amber Heard, Sofía Vergara, Vanessa Hudgens, Cuba Gooding Jr., Demián Bichir, Charlie Sheen e Lady Gaga ao elenco.

Stake Land – Anoitecer Violento (2010)

Enquanto a série Crepúsculo ganha rios de dinheiro, obras como Stake Land passam despercebidas. O mundo é muito injusto. De qualquer forma, esse é o filme de vampiro que faria os protagonistas da série de sangue-sugas de mentirinha sentirem medo de sair na rua à noite. Mistura de Mad Max com filmes de terror, esse road movie apocalíptico apresenta uma realidade infestada de criaturas da noite. Os poucos que resistiram sobrevivem como podem, e um experiente exterminador de vampiros serve como tutor para um menino que teve sua família dizimada pelas criaturas noctívagas.

Aqui não existe espaço para flerte com humanas, não existe romance, tudo o que os seres da noite desejam é consumir sangue, o que quase sempre causa desmembramentos no processo. Sem nomes conhecidos na frente ou atrás das câmeras (se não contarmos o da ex-musa dos anos 1980, Kelly McGillis – que tem se tornado uma especialista em filmes de terror B acima da média), Stake Land é uma pedida mais do que certa para os fãs do gênero e das criaturas.

Ataque ao Prédio (2011)

Produzido por Edgar Wright, esse filme de terror e humor, escrito e dirigido por Joe Cornish, surpreendeu os amantes do bom cinema no ano passado. Totalmente fora do radar, esse pequeno filme inglês se tornou um dos mais cultuados dentro do circuito de ficção. Despretensioso, o filme do diretor Cornish subverte o subgênero de invasão alienígena, ao apresentar uma em menor escala, sem espaçonaves explodindo meio mundo. Aqui, estamos num bairro barra-pesada de Londres, onde pequenos delinquentes de um conjunto habitacional crescem para a vida do crime.

Quando meteoritos colidem no local, seres nada amigáveis saem de dentro deles, procriam e atacam todos ao redor. Misto de terror com humor inglês, Ataque ao Prédio foi traduzido por diversos críticos como uma mistura entre Cidade de Deus (2002) e Independence Day (1996). O grande lance do filme é realmente centrar a ação apenas no local e nunca mostrar o que acontece em grande escala. Vemos tudo do ponto de vista dos jovens. O visual das criaturas é um caso à parte: original, criativo e único.

Todo Mundo Quase Morto (2004)

Edgar Wright, o produtor de Ataque ao Prédio, na época era apenas um ilustre desconhecido quando entregou esse que é considerado um dos melhores filmes da última década. Extremamente criativo, Wright subverte o subgênero dos filmes de zumbis, com esta comédia ácida, tipicamente britânica. Shaun (um também então desconhecido Simon Pegg) é um perdedor, leva sempre a namorada no mesmo pub e prefere se divertir com o amigo imprestável (papel de Nick Frost, dando início a uma das mais divertidas duplas do cinema) a entrar de verdade na vida adulta.

Porém, quando um apocalipse zumbi toma conta do mundo, sem que os dois saibam por um longo tempo, é que Shaun se torna um herói, e tem a chance de se provar para todos. Nem precisa dizer que Todo Mundo Quase Morto é um dos filmes do gênero mais elogiados dos últimos anos, e que deu origem, de certa forma, à revigorada do subgênero, seguido por filmes como Zumbilândia (2009), por exemplo. Edgar Wright seguiu para se tornar um dos cineastas mais criativos dos últimos anos, entregando trabalhos como Chumbo Grosso (2007) e  Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010).

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Os Filmes B são produções de relativo baixo orçamento, sem grandes nomes no elenco ou atrás das câmeras.Variavelmente, sua qualidade também é questionável. Filmes obscuros, pouco conhecidos, e que muitas vezes podem ser considerados grandes prazeres culposos.

Atualmente, diversos estúdios de Hollywood dão sinal verde para obras do cinema B, porém, de dezenas de milhões de dólares, que não encontrariam espaço décadas atrás. Parte disso se deve ao conceito de que é cool ser trash, afinal imaginem se anos atrás filmes como Resident Evil (ou a filmografia de seu criador Paul W. S. Anderson) ou Anjos da Noite encontrariam espaço junto ao grande público. No rastro de Sequestro no Espaço (2012), nova produção do francês Luc Besson, aqui vai uma lista com alguns dos melhores filmes B lançados nos últimos anos.

Piranha 3D (2010)

O Piranha original é uma obra trash de 1978, dirigida por Joe Dante (Gremlins), que pegava clara carona no sucesso de outro filme da época sobre um animal marinho vilanesco: Tubarão (até mesmo o pôster de Piranha é uma referência ao clássico de Spielberg). Trinta e dois anos depois e ganhamos o remake Piranha 3D, que pega carona agora na onda do momento, como diz seu título, o cinema 3D.

Uma obra igualmente vinda do cinema B, com grandes momentos cômicos propositais, e cenas igualmente alucinadas. Um Festival para jovens, no estilo “spring-break”, é interrompido numa cidadezinha americana quando cientistas detectam o aparecimento de um tipo pré-histórico de piranha infestando as águas do principal rio. Com participações de gente como a indicada ao Oscar Elizabeth Shue, Christopher Lloyd, e Richard Dreyfuss, muita nudez, e atrizes pornô da vida real, Piranha 3D é o cinema B em sua melhor e mais divertida forma.

Pânico na Ilha (Club Dread, 2004)

O grupo de comediantes conhecido como Broken Lizzard (responsáveis por filmes como Super Tiras e Beerfest) entrega essa sátira aos filmes de terror slasher. Uma espécie de colônia de férias para jovens, sediada numa ilha, é atacada por uma figura misteriosa de capa e máscara, que começa a fatiar os visitantes e funcionários. Para não espalharem pânico, um grupo de funcionários decide lidar com o problema antes que venha a público.

Igualmente um filme de terror, com cenas de violência gráfica, mas muito mais uma obra do humor, com piadas e tiradas recheando cada momento, Pânico na Ilha conta com Bill Paxton (o rosto mais conhecido do elenco), na pele do dono do local, o sequelado cantor hippie “Pete Coco”, cujas canções gravadas na década de 1970, banhadas a alucinógenos, são hilárias.

 

Splice – A Nova Espécie (2009)

Dois cientistas criam uma nova forma de vida no laboratório. Essa é a típica trama de vários filmes de ficção. Acontece que aqui o casal de protagonistas é interpretado pelo vencedor do Oscar Adrien Brody, e pela ótima atriz e diretora Sarah Polley. Não bastasse brincar de Deus, os pombinhos então decidem criar a pequena criatura (nessa altura muito semelhante a uma criança humana) como a filha que nunca tiveram, uma vez que o experimento é cancelado.

Evoluindo para uma “moça” a seguir, a criatura assume belas formas femininas, não fosse por sua cauda e rosto peculiar. O filme é por vezes repugnante, por vezes ultrajante, e dividiu a opinião da crítica. Uma coisa é certa, ninguém consegue ficar indiferente a essa produção.

Colombiana: Em Busca de Vingança (2011)

Nem só de filmes de terror ou ficção científica vive o cinema B. Aqui entramos no território do cinema de ação que não pode ser levado a sério. Temos a magérrima e bela protagonista Zoe Saldana, que se ficasse na mira de um vento um pouco mais forte poderia decolar, realizando proezas dignas de brucutus como Stallone e Schwarzenegger.

Saldana é a Colombiana do título, que quando menina presenciou a morte do pai, escapou e foi criada pelo tio na América. Na fase adulta, já na pele de Saldana, se transforma numa assassina exímia, e vai atrás dos culpados. A seu favor, a assassina do filme realiza atos nos quais entra e sai sem ser notada, mata sem ser vista, tudo no modo “invisível”. Suas missões nunca dependem de contato físico (ou quase nunca), o que casa muito bem com a forma esguia de Saldana. Essa é outra produção de Luc Besson.

Arraste-me Para o Inferno (2009)

Sam Raimi começou a carreira com o filme B Evil Dead – A Morte do Demônio (1981), sobre um grupo de cinco amigos numa cabana na floresta despertando demônios. Muita borracha e gosma artificial eram usadas na produção, que chamou tanta atenção que acabou ganhondo duas continuações de orçamento mais folgado. Raimi seguiu para dirigir nomes de mais peso, em produções maiores, culminando na trilogia de bilhões de dólares da Sony, os filmes do super-herói Homem-Aranha.

Após o término de sua participação com o insatisfatório terceiro episódio, Raimi decidiu voltar às raízes, entregando uma obra totalmente fincada no terreno de seu primeiro filme. Arraste-me Para o Inferno quase teve Ellen Page como protagonista ao invés de Alison Lohman (ótima aqui) e fala sobre uma funcionária de banco, que nega um empréstimo para uma velha cigana. A mulher, humilhada, lhe joga uma maldição, e tem início um dos filmes mais comicamente assustadores dos últimos anos. É trash escrito em todo lugar.

À Prova de Morte (2007)

Quentin Tarantino escrevendo e dirigindo um filme de terror B? Qualquer bom cinéfilo se enamoraria com a possibilidade. E ela veio, em 2007 (somente para os americanos), quando foi lançado o projeto Grindhouse, no qual Tarantino e Robert Rodriguez dirigiam médias metragens, divididos por trailers falsos. Amantes do puro cinema B, os diretores tiveram a grande ideia após uma reunião pela madrugada, regada a entorpecentes na casa do criador de Pulp Fiction (1994).

No filme, um psicopata (já icônico) conhecido como “Stuntman Mike” ou “Dublê Mike”, persegue suas vítimas, todas jovens mulheres, e as mata com seu possante carro envenenado. Kurt Russell dá vida ao vilão canastra, e entre suas vítimas temos gente como Rose McGowan, Vanessa FerlitoJordan Ladd (filha da “Pantera” Cheryl Ladd), Sydney Tamiia Poitier (filha do consagrado Sidney Poitier), Rosario Dawson, Mary Elizabeth Winstead e a dublê na vida real Zoe Bell, interpretando a si mesma.

Machete (2010)

Por falar em Grindhouse, Machete era originalmente um trailer falso dentro do projeto de Rodriguez Tarantino. Dirigido pelo próprio Robert Rodriguez, ganhou vida em um longa-metragem de 2010. O cult-trash Danny Trejo é o protagonista, um agente da lei mexicano, traído, ele é deixado para morrer. Vivendo ilegalmente nos EUA um tempo depois, ele é contratado para o assassinato de um senador fervoroso contra a imigração ilegal. Nem precisa dizer que Rodriguez exagera em sua obra máxima do cinema B, com cenas que deixam qualquer uma, das já surreais criadas por ele para a trilogia do Mariachi (1992, 1995, 2003), no chinelo.

O que dizer de uma obra cinematográfica na qual temos o protagonista pendurado de um prédio pelas entranhas de um infeliz. Não bastasse ser uma obra do cinema B mainstream, o pedigree de Machete se estende a seu elenco, que mistura numa salada gente como Robert De Niro (considerado o maior ator vivo) com o ex-herói do cinema de ação Steven Seagal, por exemplo, no papel do vilão Torres. Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Don Johnson e Lindsay Lohan completam o elenco principal. A continuação Machete Kills está em andamento, com a adição de gente como Mel Gibson, Amber Heard, Sofía Vergara, Vanessa Hudgens, Cuba Gooding Jr., Demián Bichir, Charlie Sheen e Lady Gaga ao elenco.

Stake Land – Anoitecer Violento (2010)

Enquanto a série Crepúsculo ganha rios de dinheiro, obras como Stake Land passam despercebidas. O mundo é muito injusto. De qualquer forma, esse é o filme de vampiro que faria os protagonistas da série de sangue-sugas de mentirinha sentirem medo de sair na rua à noite. Mistura de Mad Max com filmes de terror, esse road movie apocalíptico apresenta uma realidade infestada de criaturas da noite. Os poucos que resistiram sobrevivem como podem, e um experiente exterminador de vampiros serve como tutor para um menino que teve sua família dizimada pelas criaturas noctívagas.

Aqui não existe espaço para flerte com humanas, não existe romance, tudo o que os seres da noite desejam é consumir sangue, o que quase sempre causa desmembramentos no processo. Sem nomes conhecidos na frente ou atrás das câmeras (se não contarmos o da ex-musa dos anos 1980, Kelly McGillis – que tem se tornado uma especialista em filmes de terror B acima da média), Stake Land é uma pedida mais do que certa para os fãs do gênero e das criaturas.

Ataque ao Prédio (2011)

Produzido por Edgar Wright, esse filme de terror e humor, escrito e dirigido por Joe Cornish, surpreendeu os amantes do bom cinema no ano passado. Totalmente fora do radar, esse pequeno filme inglês se tornou um dos mais cultuados dentro do circuito de ficção. Despretensioso, o filme do diretor Cornish subverte o subgênero de invasão alienígena, ao apresentar uma em menor escala, sem espaçonaves explodindo meio mundo. Aqui, estamos num bairro barra-pesada de Londres, onde pequenos delinquentes de um conjunto habitacional crescem para a vida do crime.

Quando meteoritos colidem no local, seres nada amigáveis saem de dentro deles, procriam e atacam todos ao redor. Misto de terror com humor inglês, Ataque ao Prédio foi traduzido por diversos críticos como uma mistura entre Cidade de Deus (2002) e Independence Day (1996). O grande lance do filme é realmente centrar a ação apenas no local e nunca mostrar o que acontece em grande escala. Vemos tudo do ponto de vista dos jovens. O visual das criaturas é um caso à parte: original, criativo e único.

Todo Mundo Quase Morto (2004)

Edgar Wright, o produtor de Ataque ao Prédio, na época era apenas um ilustre desconhecido quando entregou esse que é considerado um dos melhores filmes da última década. Extremamente criativo, Wright subverte o subgênero dos filmes de zumbis, com esta comédia ácida, tipicamente britânica. Shaun (um também então desconhecido Simon Pegg) é um perdedor, leva sempre a namorada no mesmo pub e prefere se divertir com o amigo imprestável (papel de Nick Frost, dando início a uma das mais divertidas duplas do cinema) a entrar de verdade na vida adulta.

Porém, quando um apocalipse zumbi toma conta do mundo, sem que os dois saibam por um longo tempo, é que Shaun se torna um herói, e tem a chance de se provar para todos. Nem precisa dizer que Todo Mundo Quase Morto é um dos filmes do gênero mais elogiados dos últimos anos, e que deu origem, de certa forma, à revigorada do subgênero, seguido por filmes como Zumbilândia (2009), por exemplo. Edgar Wright seguiu para se tornar um dos cineastas mais criativos dos últimos anos, entregando trabalhos como Chumbo Grosso (2007) e  Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010).

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