10 Seriados que são pouco BADALADOS mas que prendem nossa atenção!

Não é de hoje que o universo das séries vem dominando cada vez mais os diversos streamings que tem no Brasil e no mundo. Mas com tanto conteúdo, às vezes fica difícil conseguir assistir a tudo ou mesmo saber sobre todos os projetos que só crescem em quantidade a cada ano. Pensando nisso, resolvemos criar uma lista com 10 Seriados que são pouco badalados mas que prendem nossa atenção para servir como possíveis dicas para você leitor que adora essa universo das séries:

 

Operação Ecstasy (Netflix)

Partindo de uma operação policial (baseada em fatos reais), um enorme e complexo ramo dramático inextricável, ao longo dos dez episódios da primeira temporada do seriado belga-holandês Undercover, ou Operação Ecstasy no Brasil, é criado seguindo o caminho de outras boas produções do gênero mas sempre tentando ter sua identidade e reflexões próprias. Disponível na Netflix, consegue colocar uma carga bem densa na profundidade que atinge nos fazendo a todo tempo perguntas sobre quais são os limites mesmo você estando do lado certo da lei. Interessantíssimo seriado que até ganhou um filme Spin-off chamado Ferry (o vilão desse seriado), também disponível na líder dos streamings. Já possui segunda temporada.

 

O Inocente (Netflix)

Quando as interseções da vida surpreendem mais do que o habitual. Criado pelo roteirista e diretor espanhol Oriol Paulo, O Inocente, seriado disponível na Netflix, nos apresenta em sua primeira temporada um engenhoso roteiro que paralela duas profundas histórias refletindo pelo caminho questões sobre o perdão, a vingança, a corrupção na força policial. A questão da ótica e as estradas da vida que se encontram é feito arriscando deixar detalhes importante a todo instante mas que acaba apresentando um desfecho satisfatório com margem para mais temporadas. O elenco é ótimo, destaque para Mario Casas, Jose Coronado, Aura Garrido e Alexandra Jiménez.

 

Não deixe de assistir:

Normal People (Starzplay)

Quando o amor traduz as lacunas complexas do vazio existencial. Baseado no livro de grande sucesso da escritora irlandesa Sally Rooney, Normal People, disponível no Starzplay, nos apresenta a saga de um platonismo as vezes reverso entre dois jovens, através de um período de tempo importante em suas vidas. Caminhamos junto com os personagens rumo às mágoas, as derrapadas, o pânico, o caos social, a maturidade precoce, a imaturidade tardia, são cerca de 30 minutos divididos em 12 episódios que desejamos que nunca acabem. A minissérie, envolvente, intensa, que conta com uma fabulosa trilha sonora, foi indicada a quatro Emmys, sendo alguns episódios dirigidos pelo competente cineasta Lenny Abrahamson (O Quarto de Jack, Frank).

 

Truth be Told (Apple TV)

Quando muita coisa não convence mas pelo menos prende nossa atenção. Disponível na Apple Tv, a primeira temporada de Truth be Told (já com a segunda temporada em andamento) possui uma trama embaralhada nos longos oito episódios, parece que muitas informações se transformam em mais do mesmo sem mudar tanto assim a ótica dos personagens. Prende pelo fato da curiosidade humana, de querermos saber o que diabos aconteceu no dia do assassinato, epicentro da trama, e suas verdades escondidas em contradições mais que evidentes. A ótima e vencedora do Oscar Octavia Spencer é a protagonista, tendo Aaron Paul (Breaking Bad) na pele de um personagem central da trama que se desenvolve através de investigações de um crime de quase duas décadas atrás.

 

Absentia (Amazon)

O desespero de uma nova vida dentro de uma mesma realidade. Protagonizada por Stana Katic (Castle), Absentia tem um dos roteiros mais complicados das séries de mistérios com tiro porrada e bomba da atualidade, mesmo assim coloca uma pulga atrás da orelha do espectador pois os episódios da primeira temporada parecem a todo tempo nos fazer várias perguntas que obviamente surgem entre em uma revelação e outra, deixando a incógnita se teremos respostas ao fim dessa jornada. Uma agente do FBI, um sumiço de anos, uma frenética volta ao convívio aos seus conhecidos e o paradigma das escolhas, isso tudo dento de um background de um assassino misterioso. Pra quem gosta de maratonar uma série com muitas surpresas, Absentia pode ser uma boa dica.  Tem na Amazon Prime as três temporadas.

 

Doze Jurados (Netflix)

Um ninho de estratagema em busca da moral da história. Dos showrunners Sanne Nuyens e Bert Van Dael está disponível no vasto catálogo da Netflix brasileira o intrigante seriado belga Doze Jurados (De Twaalf, no original). Diferente de alguns outros dramas que envolvem júris, acusações e assassinatos misteriosos, nesse projeto vemos o foco máximo na vida detalhada da maior parte dos jurados que compõe um júri popular de um caso com grande repercussão nacional. O que impressiona é a qualidade do roteiro mesmo colocando seu assunto principal em plano de fundo na maioria dos episódios, consegue prender a atenção mesmo assim. Ao longo dos apurados doze episódios, vemos problemas de todo tipo nesse júri: relacionamento psicologicamente abusado de marido para esposa, um solitário senhor que não consegue entender as novas realidades que o cercam após o falecimento da esposa, um dono de construtora envolvido em um caso fatal de um trabalhador do seu staff ilegal, um pai rigoroso que não entende sua filha adolescente, entre outros. É uma série que muitos podem achar arrastada pela sua riqueza de detalhes e talvez até lenta demais em alguns momentos mas a curiosidade pelos desfechos serão de muita importância para você se convencer a seguir em frente e a maratonar.

 

Contos do Loop (Amazon)

Tá pra ser adicionada ainda nos mais famosos streamings que temos disponível no Brasil um seriado tão sensível e metafórico que aborda a existência, os erros e os acertos de forma tão detalhista e humana. Contos do Loop, Tales From The Loop no original, disponível no bom catálogo da Amazon Prime, é inspirada na obra do artista e designer sueco de 36 anos Simon Stålenhag. Uns dirão ser lenta, outros talvez dirão que não conseguem invocar a paciência necessária para absorver toda a mágica desse projeto. Mas com certeza quem consegue se conectar acaba embarcando em uma jornada tão rica pela alma humana que fica impossível não sair mexido com tantos retratos impactantes e poéticos que conferimos ao longo dos extensos e extremamente competentes oito episódios da primeira temporada.

 

The One (Netflix)

E se o amor for uma definição do destino e genética? Usando e abusando entre o possível e o imaginativo, distância quase sempre sem possibilidade de medição por conta do avanço tecnológico que o mundo se acelera a cada dia, The One, série britânica disponível na Netflix, nos questiona sobre o amor e suas formas de encontrar uma alma gêmea nos apresentando também a ambição personificada por uma vilã bem definida, quase implacável, que faz de tudo para não quebrar qualquer princípio razoável do seu egoísmo, destaque para sua intérprete a atriz Hannah Ware. Repleto de polêmicas, esse seriado, pode ser que agrade muito a alguns e nada a outros.

 

Tribes of Europa (Netflix)

Um grupo sempre vai se sobrepor a individualidade. Imaginando um universo modificado por guerras tecnológicas que transformaram países em tribos espalhadas pelo planeta, Tribes of Europa é uma imaginativa distopia que mistura um pouco de Jogos Vorazes com alguns filmes de sci-fi resultando em uma saga dividida por três vertentes (no caso, três irmãos) onde a cada episódio vamos entendendo melhor os mistérios (e são muitos!) desse mundo tão diferente dos dias atuais. Criado pelo showrunner alemão Philip Koch, a série empolga em alguns momentos mesmo sendo ainda muito confusa nessa primeira temporada de apenas seis episódios.

 

Your Honor (Paramount+)

O obscuro universo das escolhas éticas em meio a dramas familiares. Criado por Peter Moffat e baseado em uma série israelense chamada Kvodo, Your Honor tem intensos 10 episódios, em sua primeira temporada, e que ao longo de sua trajetória abre inúmeras portas de possibilidades através da eminência, do conflito entre duas famílias, representadas pelos pais. Mesmo buscando profundidade até mesmo onde poderia ser objetivo na superfície, o caminho até o clímax é lento e sempre deixando atento para o espectador, pequenas dicas sobre os destinos. Bryan Cranston e Michael Stuhlbarg, dois dos maiores atores da atualidade comandam o embaralhado castelo de cartas que é descontruído pela inconsequência dos atos de seus perigosos (cada um a seu estilo) personagens. Já renovada para uma segunda temporada.

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