sexta-feira, abril 19, 2024

5 Vilões da DC que Merecem Filme Solo após ‘Coringa’

Coringa‘ ultrapassou a marca do US$ 1 bilhão nas bilheterias e se tornou um fenômeno de público, tendo sua sequência confirmada hoje pela Warner Bros.

Trata-se do primeiro filme do novo selo da Warner nas telonas, o DC Black, que tem uma missão muito interessante e até mesmo pretensiosa: funcionar como um tipo de Fox Searchlight dos quadrinhos. Ou seja, eles pegam personagens de HQs e ganham liberdade quase total para fazer o que quiserem com eles, sem precisar estar ligado ao Universo DC dos Cinemas.

São histórias isoladas, com custos não tão altos quanto as principais produções da casa e mais chance de ousar em relação a expectativa dos fãs. Já existem boatos de que o próximo filme no forno da DC Black é Lex Luthor, que deve mostrar o icônico nêmesis do Superman como Presidente dos Estados Unidos. É um filo muito bom a ser explorado, porque a única coisa que precisa ser mantida é a essência dos personagens. Pensando nisso, o CinePOP separou cinco personagens que poderiam render filmaços para esse novo selo. Confiram!

 

O Exterminador

Slade Wilson vem sendo usado à exaustão pela Cultura Pop nos últimos 10 anos. Nascido como vilão dos Jovens Titãs, tendo sua primeira aparição lá nos anos 80, o Exterminador galgou um espaço nas HQs muito forte. Seu visual preto e laranja e sua personalidade intensa são muito marcantes e renderam até uma paródia na Marvel, um tal de Deadpool, não sei se vocês conhecem… nos últimos anos, ele se popularizou na série de jogos da DC, na série Arrow e chegou até a aparecer no final do filme da Liga da Justiça.

Enfim, ele é um Mercenário que teve seu corpo aprimorado pelo exército, até que se rebelou e passou a agir por conta própria. Ele tem um código de honra muito forte, habilidades impressionantes com armas brancas e armas de fogo e uma história familiar trágica, envolvendo a perda de um olho causada pela própria esposa, a morte da esposa e dos filhos por conta de sua ações e um sentimento forte de culpa. Também é um grande estrategista e funciona tanto como vilão ou anti-herói. É o personagem perfeito para o DC Black!

 

Lobo

Não deixe de assistir:

Pedido antigo dos fãs, o Lobo é o típico personagem feito para filmes de baixo orçamento, classificação etária para maiores de 18 anos e um diretor meio surtado no comando, ao melhor estilo Robert Rodriguez. Satirizando os grandes heróis do cinema dos anos 70 e 80, o alienígena de 400 anos tem seu visual inspirado pela banda Kiss, e foi o responsável pela extinção da vida em seu planeta natal. Sua raça é imortal ao tempo, mas não ao enxame de escorpiões voadores que ele criou de sacanagem (risos).

Completamente amoral, ele é um assassino por natureza e praticamente inderrotável. Sua única fraqueza são gases venenosos. Seu vocabulário é repleto de palavrões e suas missões como Caçador de Recompensas espacial envolvem muita violência gráfica, alcoolismo e fumo. O cara é tão badass que já foi cuspido do inferno, mas também é tão aleatório que tem um código próprio de não matar cachorros e golfinhos espaciais, sem contar que já foi contratado pelo Coelhinho da Páscoa para matar o Papai Noel.

 

Sinestro

Vilão do Lanterna Verde, o Sinestro é uma história de derrocada de um dos maiores soldados da Tropa dos Lanternas. Ele era um arqueólogo em seu planeta natal quando viu um embate entre um alien monstruoso e um Lanterna Verde moribundo. O herói esverdeado cedeu seu anel para que Sinestro derrotasse a criatura e ele assim o fez, só que em vez de devolver a arma espacial, o vilão ficou com ela para si e deixou o Lanterna para morrer.

Chegando a Oa como o sucessor do anel, Sinestro passa a lutar ao lado de Abin-Sur e se torna um dos principais nomes da Tropa. Sua força de vontade só não é tão grande quanto sua sede de poder. Enquanto defendia a galáxia como Lanterna Verde, Sinestro escravizava em segredo seu planeta natal. Ele chega a treinar Hal Jordan quando Abin-Sur é abatido, mas acaba tendo seu esquema maléfico de ditadura descoberto pelos Guardiões.

Banido para o Universo Antimatéria, ele tem contato com a substância Qwardamita e empunha seu poderoso anel de Lanterna Amarelo, se tornando um dos inimigos mais cruéis da Tropa dos Lanternas Verde. É uma história de ego, traições e ilusões causadas pela luxúria, quase shakespeariano. É a típica trama que costumam associar a Kenneth Branagh e seria uma chance de ver mais do universo dos Lanternas sem ter uma ligação com o UDC.

 

Vandal Savage

Um déspota imortal que importuna a humanidade desde sua origem, esse é Vandal Savage. Ele foi afetado pela radiação de um meteorito em 50 mil antes de Cristo e ganhou a imortalidade e um intelecto mais do que privilegiado. Com o sentimento de superioridade ante os homens da caverna, Vandal parece estar sempre um passo a frente da humanidade comum e diz ter sido Alexandre, O Grande, Gêngis Khan, o Imperador Julio Cesar e até mesmo o Pirata Barba Negra.

É um sádico, louco por poder e com gosto refinado para artes e cultura. Há versões em que ele viaja no tempo e causa verdadeiras tragédias nas linhas temporais. Estrategista nato e dono de muita força, Savage também usa suas experiências adquiridas ao longo da história com nomes como Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler e Ras al Ghul. É o típico vilão que já deu muita dor de cabeça para os heróis separados e para a Liga da Justiça completa. Um malfeitor de peso, alucinado pela própria ganância e tentando forjar um autocontrole que não engana ninguém. No final das contas, por mais intelectualmente privilegiado que seja, ele é um homem das cavernas.

 

Entre a Foice e o Martelo

E se o Superman não tivesse caído em Smallville, mas aterrissasse na antiga União Soviética? É baseado nessa pergunta que Superman: Entre a Foice e o Martelo desenvolve uma das melhores tramas da história dos quadrinhos. O roteiro de Mark Millar é simplesmente genial e mostra as perspectivas de heroísmo em cada nação e como os papéis mudariam nos EUA caso o Super fosse russo e Lex Luthor o típico empresário americano. É um exercício delicioso de imaginação que convida o leitor a adentrar diferentes conceitos de utopia e se chocar com um dos maiores plot twists das HQs.

É espetacular ver como Mark usa os quadrinhos para fazer críticas pesadas ao capitalismo, comunismo, militarismo, ultranacionalismo e aos regimes ditatoriais, sejam eles assumidos ou não. É uma trama muito atual, principalmente nesse momento de polarização política absurda que vivemos, em que não há exatamente um vilão. Todos são moralmente questionáveis, sejam eles americanos ou soviéticos. Adorado pelos fãs, esse universo seria um material de base excelente para um filme do DC Black.

 

Coringa está em cartaz em todo o país.

 

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