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A icônica Rihanna é uma das artistas mais populares e conhecidas de todos os tempos e é dona de sucessos atemporais. E, no dia de hoje, 28 de janeiro, celebramos o aniversário de sete anos do que apenas podemos considerar sua melhor incursão no cenário fonográfico: o álbum ‘ANTI’.
Lançado em 2016, o compilado de originais promoveu uma grande mudança na imagem artística de Rihanna, afastando-a do pop e permitindo que ela mergulhasse em explorações do dancehall, do hip hop, do soul e até mesmo do synth-rock.
Aclamado pela crítica especializada, a obra contra com diversos hits, como “Love On The Brain” e “Work”, além de ter vendido mais de 11 milhões de cópias ao redor do mundo, passado mais de 300 semanas na Billboard 200 (tornando-a a primeira mulher negra a conquistar tal feito) e garantido inúmeros prêmios à cantora e compositora.
Para celebrar o aniversário do álbum, elencamos suas sete melhores músicas.
Veja abaixo as nossas escolhas:
7. KISS IT BETTER
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Considerada por vários fãs e críticos como uma das melhores entradas não só do álbum, mas da carreira de Rihanna, ‘Kiss It Better’ nos arremessa de volta para os anos 1980 e arranca vocais poderosos da performer. A faixa conquistou uma indicação ao Grammy de Melhor Música R&B e ainda traz elementos do pop e do synth-rock para o deleite dos ouvintes. A ótima narrativa discorre sobre um relacionamento destrutivo que, ironicamente, chama a atenção da cantora.
6. SAME OL’ MISTAKES
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“Same Ol’ Mistakes” é uma canção que, de fato, merecia ter sido lançada como single promocional, principalmente por seu caráter saudosista e bastante sensual. A presença de sintetizadores logo no começo da faixa nos lembra das incursões noventistas de Madonna (principalmente da era ‘Erotica’) e volta a falar de temas românticos em que Rihanna não consegue conciliar-se a si própria por estar apaixonada e envolvida em um relacionamento que tem tudo para dar errado, mas que ainda assim é apelativo.
5. DESPERADO
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“Desperado” pode não ser uma faixa tão relembrada quanto as outras de ‘ANTI’, ainda que tenha sido lançada como single, mas certamente não ficaria de fora da nossa lista. Com composição e produção de Mick Schultz, a faixa mistura trap e country em uma saborosa narrativa que coloca Rihanna em um dilema sobre persistir mais um amor ou seguir em frente – não importa o que aconteça.
4. NEEDED ME
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Em seu 8º álbum de estúdio, ‘ANTI’, Rihanna resolveu retornar para o passado com maestria invejável – e “Needed Me” é um dos vários ápices da produção. Com versos escritos com exímia paixão pela arte musical, a faixa é uma ode ao electro-R&B e mergulha em um experimentalismo que a acompanharia ao longo da obra. Além disso, temos elementos de um modernizado dubstep que enfeitam a produção de DJ Mustard.
3. HIGHER
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Se você nunca ouviu “Higher”, não tem ideia do que está perdendo. O único defeito de uma das músicas mais ovacionadas da carreira de Rihanna, presente no álbum ‘ANTI’, é sua curta duração: a amálgama artística na canção beira o divino, seja pelos explosivos e dramáticos vocais da cantora, seja pela propositalmente anacrônica produção que une blues, jazz, R&B e um pouco de electro-trap, canalizadas para uma potente e espetacular balada.
2. WORK, feat. Drake
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Talvez como nunca, o lead single de ‘ANTI’ seja a declaração política e cultural de Rihanna de que devemos exaltar os gêneros que vieram da América Latina e da comunidade negra – visto que, muitas vezes, são incorporados por artistas brancos sem o devido crédito. Em “Work”, Rihanna e Drake são vida a uma celebração dancehall, reggae-pop e R&B que foge do exagero e aposta no minimalismo sinestésico.
1. LOVE ON THE BRAIN
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Nenhuma outra faixa poderia ocupar o primeiro lugar da nossa lista além de “Love on the Brain”. Apesar de não ter vindo acompanhado de um videoclipe oficial, a canção representa o auge das pulsões criativas de Rihanna – já com dominação total de sua imagética sonora e do que gostaria de trazer a seus fãs (algo interessante, considerando que seu ápice veio com o último álbum que lançou).
Essa é uma das músicas que, independente de ter feito sucesso comercial ou não, merece nossa atenção – o que não é o caso, visto que atingiu o 5º lugar da Hot 100. Nostálgica, retumbante e narcótica em todos os seus aspectos, a iteração permite que Rihanna entregue uma performance memorável que faz alusão aos anos 1950 e 1960, rendendo-se às baladas soul e doo-wop.