quarta-feira , 20 novembro , 2024

Argylle – O Superespião | Quem é o VERDADEIRO Agente Argylle?

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Estrelado por Bryce Dallas Howard, Sam Rockwell, Henry Cavill e vários outros, Argylle – O Superespião’ é a mais recente superprodução do conhecido diretor Matthew Vaughn (‘Kingsman’) e chegou recentemente aos cinemas nacionais.

A produção gira em torno de Elly Conway (Howard), uma escritora de livros de espionagem que se tornou mundialmente famosa ao assinar a saga de aventura Argylle. Entretanto, sua vida reclusa e introspectiva passa por uma grande mudança quando ela vira alvo de uma organização secreta conhecida como Divisão, que quer encontrá-la e obrigá-la a escrever o último capítulo do quinto volume da saga – visto que Elly, de alguma maneira, conseguiu prever eventos geopolíticos de extrema importância e, agora, pode ser a única chave para encontrar um main frame que contém informações sobre agentes que cometeram graves delitos ao longo de sua carreira.



Conhecendo a filmografia de Vaughn, era óbvio que poderíamos esperar reviravoltas inesperadas ao longo da narrativa – e Argylle não nos apresenta com apenas uma delas, mas vários twists que explicam o que acontece a Elly. Afinal, como já mencionado, ela criou o personagem de Aubrey Argylle (que, dentro do universo metalinguístico, é interpretado por Cavill) e, de alguma forma, essa persona fictícia é espelho de diversos acontecimentos. Mas o que explica isso?

Conforme vamos aprendendo, Elly parece desconexa do mundo real que a cerca, preferindo se enclausurar em sua casa ao lado do gato do que engajar em qualquer tipo de conflito – algo que é obrigada a fazer quando é “resgatada” por Aidan (Rockwell), que a protege à medida que a leva a uma jornada de autodescobrimento, culminada no encontro da dupla com o misterioso Alfred Solomon (Samuel L. Jackson). Outrora trabalhando para a perigosa organização controlada por Ritter (Bryan Cranston), ele se rebelou contra seus superiores e se isolou em um vinhedo no interior da França. Alfred é responsável por revelar a Elly que ela, na verdade, é uma agente da Divisão chamada Rachel Kylle (R. Kylle, cuja sonoridade deu origem a Argylle), que desapareceu há cinco anos após ser dada como morta.

Na verdade, Rachel, unindo-se a Aidan, estava prestes a encontrar a chave que continha o main frame com os dados de todos os membros da organização, até ser capturada pela Dra. Madeline Vogeler (Catherine O’Hara) e pelo Diretor Ritter. Madeline performou uma lavagem cerebral em Rachel, fazendo-a acreditar em uma vida totalmente falsificada, que colocava a doutora e Ritter como seus pais, Ruth e Barry.

Através de técnicas de hipnose, a dupla a incitou, de forma indireta, a escrever os romances de espionagem sobre Argylle através de um diário forjado, em que ambos escreveram os acontecimentos até o momento antes dela encontrar o main frame. Não demoraria muito para Elly, relembrando-se pouco a pouco do que houve, assinar a conclusão de uma épica história que não era apenas ficção, e sim fragmentos de sua vida como espiã voltando à tona e dando todos os detalhes necessários para que os verdadeiros antagonistas, Barry e Ruth, pudessem colocar as mãos no main frame e impedir que os dados fossem colocados a público – e sua reputação, manchada.

Eventualmente, Rachel acaba se lembrando de quem é, mas sem abandonar por completo sua vida como Elly, derrotando aqueles que a enganaram e fazendo questão de que os dados em questão fossem enviados para Alfred e a justiça fosse feita. E isso não é tudo: ela também continua a escrever seus romances, mantendo-se fiel a um novo lado de sua personalidade que sempre esteve escondida – e que, de maneira irônica e quase sádica, começou a fazer parte dela.

E você? O que achou da reviravolta?

Confira nossa crítica:

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https://cinepop.com.br/critica-argylle-o-superespiao-peca-em-alguns-exageros-mas-e-mais-um-acerto-de-matthew-vaughn-468833/

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Conhecendo a filmografia de Vaughn, era óbvio que poderíamos esperar reviravoltas inesperadas ao longo da narrativa – e Argylle não nos apresenta com apenas uma delas, mas vários twists que explicam o que acontece a Elly. Afinal, como já mencionado, ela criou o personagem de Aubrey Argylle (que, dentro do universo metalinguístico, é interpretado por Cavill) e, de alguma forma, essa persona fictícia é espelho de diversos acontecimentos. Mas o que explica isso?

Conforme vamos aprendendo, Elly parece desconexa do mundo real que a cerca, preferindo se enclausurar em sua casa ao lado do gato do que engajar em qualquer tipo de conflito – algo que é obrigada a fazer quando é “resgatada” por Aidan (Rockwell), que a protege à medida que a leva a uma jornada de autodescobrimento, culminada no encontro da dupla com o misterioso Alfred Solomon (Samuel L. Jackson). Outrora trabalhando para a perigosa organização controlada por Ritter (Bryan Cranston), ele se rebelou contra seus superiores e se isolou em um vinhedo no interior da França. Alfred é responsável por revelar a Elly que ela, na verdade, é uma agente da Divisão chamada Rachel Kylle (R. Kylle, cuja sonoridade deu origem a Argylle), que desapareceu há cinco anos após ser dada como morta.

Na verdade, Rachel, unindo-se a Aidan, estava prestes a encontrar a chave que continha o main frame com os dados de todos os membros da organização, até ser capturada pela Dra. Madeline Vogeler (Catherine O’Hara) e pelo Diretor Ritter. Madeline performou uma lavagem cerebral em Rachel, fazendo-a acreditar em uma vida totalmente falsificada, que colocava a doutora e Ritter como seus pais, Ruth e Barry.

Através de técnicas de hipnose, a dupla a incitou, de forma indireta, a escrever os romances de espionagem sobre Argylle através de um diário forjado, em que ambos escreveram os acontecimentos até o momento antes dela encontrar o main frame. Não demoraria muito para Elly, relembrando-se pouco a pouco do que houve, assinar a conclusão de uma épica história que não era apenas ficção, e sim fragmentos de sua vida como espiã voltando à tona e dando todos os detalhes necessários para que os verdadeiros antagonistas, Barry e Ruth, pudessem colocar as mãos no main frame e impedir que os dados fossem colocados a público – e sua reputação, manchada.

Eventualmente, Rachel acaba se lembrando de quem é, mas sem abandonar por completo sua vida como Elly, derrotando aqueles que a enganaram e fazendo questão de que os dados em questão fossem enviados para Alfred e a justiça fosse feita. E isso não é tudo: ela também continua a escrever seus romances, mantendo-se fiel a um novo lado de sua personalidade que sempre esteve escondida – e que, de maneira irônica e quase sádica, começou a fazer parte dela.

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