quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Arquivo X’, ‘Lois & Clark’, ‘The Nanny’, ‘Beavis & Butt-head’ e as séries que completam 30 anos de estreia em 2023

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Os nostálgicos simplesmente adoram os anos 80 e 90. Essas décadas mais do que especiais voltaram com tudo na cultura pop. É isso que faz com que elas sejam celebradas nos mais variados âmbitos, seja em festinhas temáticas, coleções especializadas em mídias físicas (como Blu-Rays e Dvds) e na cultura pop audiovisual elas sempre dão um jeito de aparecer, seja em séries como ‘Stranger Things’ e ‘Cobra Kai’ ou filmes como ‘Dezesseis Facadas’.

O motivo para isso é simples: os anos 80 foram o berço do cinema entretenimento como o conhecemos. Ou seja, foi quando verdadeiramente os filmes deixaram de ser apenas filmes e se tornaram parte de nosso dia a dia, se tornando fenômenos culturais que atingiam outras mídias, como brinquedos, colecionáveis, videogames, animações e todo tipo de peça de merchandising. A década de 90 apenas seguiu com esta mentalidade, obviamente elevando o jogo a um novo patamar.



Mas os anos 80 e 90 não foram memoráveis apenas no cinema no que diz respeito a produções em audiovisual, e é justamente isso que veremos nessa matéria. Aqui, iremos abordar as séries mais memoráveis dos anos 90 que estão completando 30 anos de seu lançamento em 2023. Você certamente conhece algumas e as guarda com muito carinho. E se pertencer a uma geração mais nova, com certeza também já deve ter ao menos ouvido a menção de seus títulos. Confira a baixa e seja bem-vindo a mais uma volta ao passado.

Arquivo X

Não tem para nenhuma outra! Quando falamos de séries memoráveis de 30 anos atrás, dez entre dez fãs de programas de TV dirão que ‘Arquivo X’ é a maior delas. E estão completamente certos. O programa não foi simplesmente mais um seriado, foi um fenômeno cultural destes sem precedentes, permanecendo até hoje na cultura pop. Para começo de conversa, as investigações para lá de macabras dos agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) renderam um dos programas de maior audiência em sua época de exibição, pegando em cheio os aficionados por conteúdo de gênero como a ficção científica, o suspense e o terror.

Aqui falamos de uma época em que as temporadas de uma série possuíam mais de 20 episódios. A dupla permaneceu no ar por sete temporadas, até Duchovny decidir se afastar do programa em 2000, sendo substituído na oitava e nona temporadas pelo agente John Doggett, de Robert Patrick, mas mesmo assim aparecendo em alguns episódios de forma esporádica. A graça era a dinâmica entre a cética Scully e o “rei dos complôs” e das teorias conspiratórias Mulder.

A criação de Chris Carter foi ao ar pelo canal a cabo da Fox, e rendeu ainda um filme para o cinema em 1998, quando o programa ainda estava em seu auge, e um segundo filme que serviu como epílogo da série, estreando nas telonas seis anos após o encerramento na TV. Mas não parou por aí, porque os fãs pediam mais. Assim, Duchovny e Anderson ainda retornariam em 2016 para uma décima temporada especial e tardia, de seis episódios. E teve mais. Dois anos depois, mais um repeteco, com a dupla se reunindo novamente para a décima primeira temporada, com dez episódios. Será que os veremos de novo algum dia? Aposto que sim.

Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman

Essa é igualmente inesquecível, e de certa forma ainda mais memorável para a geração que não possuía TV a cabo, pois era exibida na rede Globo. Para muitos foi a exposição às aventuras do maior herói dos quadrinhos de todos os tempos. Isso porque os filmes antigos de Christopher Reeve haviam ficado para trás nos anos 80, e na década seguinte, embora tenha sido planejado um filme com o Superman, ele nunca saiu do papel. Assim, aquela geração recebia as aventuras do herói nas telinhas mesmo.

Uma curiosidade é que o programa até possuía ação e investidas do Homem de Aço, porém, era muito mais voltado para o relacionamento do alter ego do herói com sua cara metade, a intrépida jornalista Lois Lane. Não por menos, o título do seriado não deixava mentir, ‘Lois & Clark’ – com o nome de Lois vindo inclusive antes. E isso refletia na narrativa, pois a protagonista era a repórter, papel da graciosa Teri Hatcher, que fez todos os garotos da época se apaixonarem por ela e seu corte de cabelo Chanel. Completando o elenco, Dean Cain viveu o herói e John Shea era o milionário Lex Luthor.

Lois & Clark’ foi criação de Deborah Joy LeVine e foi exibido pela rede ABC nos EUA, durando quatro temporadas até 1997, e por muito tempo permanecendo com a série mais bem-sucedida a abordar o universo DC.

The Nanny

Os que cresceram nos anos 80 e 90, jamais irão esquecer ‘The Nanny’, uma série que chegou ao Brasil junto com o advento da TV a cabo e que ao lado de ‘Friends’ no ano seguinte marcou o canal Sony no coração de toda uma geração. Era nesse canal que algumas das sitcom mais emblemáticas da época chegava aos lares brasileiros. No papel principal tínhamos a nova yorkina de voz anasalada Fran Drescher, que viveu para se tornar a presidente do Sindicato dos Atores nos EUA, responsável pelas negociações atuais sobre o fim da greve e pelos acordos com os grandes estúdios.

Voltando 30 anos no passado, ela era Fran Fine, uma cabelereira que toma um pé do noivo, e precisa se reinventar. Ela termina pedindo emprego na casa de um ricaço produtor teatral, e ao cair nas graças de seus três filhos adolescentes, é contratada como a nova babá deles. ‘The Nanny’, de criação da própria Drescher, foi ao ar pela CBS e durou seis temporadas até 1999.

Beavis & Butt-Head

Os inesquecíveis roqueiros adolescentes descerebrados eram muito o retrato de uma geração. Hoje, no mundo politicamente correto, ficar de bobeira assistindo à televisão com um amigo é quase um crime. Afinal, é preciso ser produtivo o tempo todo. Mas nos anos 80 e 90 o termo “hang out” era uma realidade – muito vista nas produções da época. Só quem viveu sabe. A animação criada por Mike Judge era simplesmente hilária, e não apenas por ser um reflexo certeiro de uma geração, mas também por poder usufruir da liberdade de um material mais adulto, sujo e lascivo.

Como todos sabem, os adolescentes Beavis e Butt-Head viviam no sofá assistindo a vídeo clipes da MTV e zoando com eles, já que a série era da própria casa. Entre um vídeo e outro, o episódio focava em alguma desventura da dupla pela cidade, sempre atormentando seu vizinho, ou “causando” na escola. A popularidade foi gigante, na época sendo comparada a dos Simpsons. Aliás, ‘Beavis & Butt-Head’ ganharam uma versão para o cinema antes da família amarela, em 1996. As temporadas longas, com as vezes 50 episódios, foram sete, durando até 1997. Judge, no entanto, ressuscitaria a dupla para um revival em 2011, com mais uma temporada. Fora isso, em 2022, dez anos depois, um novo filme seria lançado, desta vez na plataforma da Paramount+, assim como uma nova série exclusiva do streaming, que já dura duas temporadas.

Frasier

Aqui temos um caso curioso de sucesso. Seguindo os passos de ‘The Nanny’, ‘Frasier’ foi uma das sitcom mais bem sucedidas de 30 anos atrás. Aliás, o debate fica apenas entre essas duas, com ‘The Nanny’ possuindo um humor mais popular, e ‘Frasier’, assim como seu personagem protagonista, dono de um humor mais sofisticado. Vivido por Kelsey Grammer, o personagem na verdade nasceu em outra série de enorme sucesso: ‘Cheers’, que ficou no ar por onze temporadas, de 1982 a 1993, e trazia Frasier como personagem secundário entre as figuras que permeavam um famoso bar de Boston.

Demonstrando que caiu na graça do público, Frasier ganhava seu spin-off no mesmo ano em que ‘Cheers’ saía do ar, levando o personagem, um renomado psiquiatra que trabalha numa rádio dando conselhos aos ouvintes, para Seattle. Na nova cidade, ele estava em família, com o irmão Niles (David Hyde Pierce), igualmente um doutor em psicologia, e igualmente esnobe, e o pai Martin (John Mahoney), um ex-policial, digamos, bem menos sofisticado. A série de enorme sucesso durou onze temporadas até 2004. Este ano o programa ganhou um revival, com uma elogiada retomada, direto na plataforma da Paramount+

Walker, Texas Ranger

Saindo das sitcom agora adentramos direto nas séries de ação, no estilo tiro, porrada e bomba. E no quesito, poucos se comparam ao lendário Chuck Norris. Astro do cinema no gênero, e garoto propaganda da impagável Cannon Films, nos anos 80 Chuck Norris estrelou dezenas de filmes no estilo, sempre distribuindo balas e sopapos. Há 30 anos, o astro da ação percebia que nos anos 90 as coisas começavam a mudar e que sua carreira nas telonas estava perdendo o gás. Assim, com o intuito de se reinventar, aceitou estrelar uma série de TV, que se tornaria um de seus trabalhos mais memoráveis.

Conhecido também como ‘Chuck Norris – O Homem da Lei’, o programa trazia o ator como Cordell Walker, o agente federal mais durão do Texas e de Dallas, combatendo o crime em seus mais variados âmbitos de toda a forma que podia. A série da rede CBS foi um ícone para os apaixonados por ação, e durou nove temporadas até 2001. Em 2021, o canal CW tiraria da gaveta um remake, agora estrelado por Jared Padalecki, igualmente bem-sucedida, que já dura quatro temporadas, mas infelizmente ainda nada de um cameo do brabo original.

Seaquest

Outra série que quem cresceu na época não esquece devido às exibições dominicais na TV Globo. ‘Seaquest’ foi uma espécie de ‘Star Trek debaixo d’água’ e trazia como atrativo a presença do indicado ao Oscar Roy Scheider, mais conhecido como o xerife Brody de ‘Tubarão’, como protagonista. Passado no futuro, o seriado mostrava que a humanidade conseguiu colonizar os oceanos. E se em Star Trek o espaço era a última fronteira, em ‘Seaquest’ ela ocorria no fundo do mar, onde o submarino de última geração, que levava o título do programa, e funcionava como uma espécie de Enterprise subaquática, era o responsável por manter a paz.

Parte da graça do programa vinha da relação entre o experiente Capitão Nathan Bridger, e o jovem carismático Lucas, o verdadeiro protagonista que servia como nossos olhos nessa viagem, papel do saudoso Jonathan Brandis, que viria a falecer dez anos após a estreia da série, aos 27 anos. Ainda tínhamos a presença do inesquecível Darwin, um golfinho que através de uma tecnologia muito avançada era capaz de vocalizar seus pensamentos. Para a surpresa de muitos, Darwin não era um golfinho real, e sim uma criação da empresa de efeitos Edge Innovations.

Seaquest’ tinha produção de ninguém menos que Steven Spielberg através de sua produtora Amblin Entertainment e da Universal Television, indo ao ar nos EUA pela rede NBC. A série durou 3 temporadas até 1996.

Nova York Contra o Crime

Finalizando a lista das principais séries que completam 30 anos em 2023, temos um verdadeiro marco televisivo. Mesmo que você não saiba muito bem do que se trata, certamente já ouviu o título ‘Nova York Contra o Crime’, ou como é conhecido no original ‘NYPD Blue’. A série ganhadora de nada menos que 20 prêmios Emmy ao longo de sua trajetória, contava sobre as operações do décimo quinto distrito policial de Nova York e suas incursões para desvendar homicídios. Os protagonistas eram os detetives Andy Sipowicz (Dennis Franz) e John Kelly (David Caruso), que contavam sempre com apoio de outros agentes, como a policial Janice Licalsi (papel da bela Amy Brenneman).

Mas como tudo que é bom não dura para sempre, o ruivo David Caruso se despediria da série após a segunda temporada em 1994, assim como Brenneman. Durante doze temporadas que o programa durou, até 2005, muitos atores passaram pelo elenco, mas a constância era sempre Dennis Franz como Sipowicz. Quem mais se destacou nessa dança das cadeiras foi o descendente de porto-riquenho Jimmy Smits no papel do detetive Bobby Simon, que permaneceu como coprotagonista por cinco temporadas até 1998, e retornaria na última temporada para um episódio.

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Os nostálgicos simplesmente adoram os anos 80 e 90. Essas décadas mais do que especiais voltaram com tudo na cultura pop. É isso que faz com que elas sejam celebradas nos mais variados âmbitos, seja em festinhas temáticas, coleções especializadas em mídias físicas (como Blu-Rays e Dvds) e na cultura pop audiovisual elas sempre dão um jeito de aparecer, seja em séries como ‘Stranger Things’ e ‘Cobra Kai’ ou filmes como ‘Dezesseis Facadas’.

O motivo para isso é simples: os anos 80 foram o berço do cinema entretenimento como o conhecemos. Ou seja, foi quando verdadeiramente os filmes deixaram de ser apenas filmes e se tornaram parte de nosso dia a dia, se tornando fenômenos culturais que atingiam outras mídias, como brinquedos, colecionáveis, videogames, animações e todo tipo de peça de merchandising. A década de 90 apenas seguiu com esta mentalidade, obviamente elevando o jogo a um novo patamar.

Mas os anos 80 e 90 não foram memoráveis apenas no cinema no que diz respeito a produções em audiovisual, e é justamente isso que veremos nessa matéria. Aqui, iremos abordar as séries mais memoráveis dos anos 90 que estão completando 30 anos de seu lançamento em 2023. Você certamente conhece algumas e as guarda com muito carinho. E se pertencer a uma geração mais nova, com certeza também já deve ter ao menos ouvido a menção de seus títulos. Confira a baixa e seja bem-vindo a mais uma volta ao passado.

Arquivo X

Não tem para nenhuma outra! Quando falamos de séries memoráveis de 30 anos atrás, dez entre dez fãs de programas de TV dirão que ‘Arquivo X’ é a maior delas. E estão completamente certos. O programa não foi simplesmente mais um seriado, foi um fenômeno cultural destes sem precedentes, permanecendo até hoje na cultura pop. Para começo de conversa, as investigações para lá de macabras dos agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) renderam um dos programas de maior audiência em sua época de exibição, pegando em cheio os aficionados por conteúdo de gênero como a ficção científica, o suspense e o terror.

Aqui falamos de uma época em que as temporadas de uma série possuíam mais de 20 episódios. A dupla permaneceu no ar por sete temporadas, até Duchovny decidir se afastar do programa em 2000, sendo substituído na oitava e nona temporadas pelo agente John Doggett, de Robert Patrick, mas mesmo assim aparecendo em alguns episódios de forma esporádica. A graça era a dinâmica entre a cética Scully e o “rei dos complôs” e das teorias conspiratórias Mulder.

A criação de Chris Carter foi ao ar pelo canal a cabo da Fox, e rendeu ainda um filme para o cinema em 1998, quando o programa ainda estava em seu auge, e um segundo filme que serviu como epílogo da série, estreando nas telonas seis anos após o encerramento na TV. Mas não parou por aí, porque os fãs pediam mais. Assim, Duchovny e Anderson ainda retornariam em 2016 para uma décima temporada especial e tardia, de seis episódios. E teve mais. Dois anos depois, mais um repeteco, com a dupla se reunindo novamente para a décima primeira temporada, com dez episódios. Será que os veremos de novo algum dia? Aposto que sim.

Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman

Essa é igualmente inesquecível, e de certa forma ainda mais memorável para a geração que não possuía TV a cabo, pois era exibida na rede Globo. Para muitos foi a exposição às aventuras do maior herói dos quadrinhos de todos os tempos. Isso porque os filmes antigos de Christopher Reeve haviam ficado para trás nos anos 80, e na década seguinte, embora tenha sido planejado um filme com o Superman, ele nunca saiu do papel. Assim, aquela geração recebia as aventuras do herói nas telinhas mesmo.

Uma curiosidade é que o programa até possuía ação e investidas do Homem de Aço, porém, era muito mais voltado para o relacionamento do alter ego do herói com sua cara metade, a intrépida jornalista Lois Lane. Não por menos, o título do seriado não deixava mentir, ‘Lois & Clark’ – com o nome de Lois vindo inclusive antes. E isso refletia na narrativa, pois a protagonista era a repórter, papel da graciosa Teri Hatcher, que fez todos os garotos da época se apaixonarem por ela e seu corte de cabelo Chanel. Completando o elenco, Dean Cain viveu o herói e John Shea era o milionário Lex Luthor.

Lois & Clark’ foi criação de Deborah Joy LeVine e foi exibido pela rede ABC nos EUA, durando quatro temporadas até 1997, e por muito tempo permanecendo com a série mais bem-sucedida a abordar o universo DC.

The Nanny

Os que cresceram nos anos 80 e 90, jamais irão esquecer ‘The Nanny’, uma série que chegou ao Brasil junto com o advento da TV a cabo e que ao lado de ‘Friends’ no ano seguinte marcou o canal Sony no coração de toda uma geração. Era nesse canal que algumas das sitcom mais emblemáticas da época chegava aos lares brasileiros. No papel principal tínhamos a nova yorkina de voz anasalada Fran Drescher, que viveu para se tornar a presidente do Sindicato dos Atores nos EUA, responsável pelas negociações atuais sobre o fim da greve e pelos acordos com os grandes estúdios.

Voltando 30 anos no passado, ela era Fran Fine, uma cabelereira que toma um pé do noivo, e precisa se reinventar. Ela termina pedindo emprego na casa de um ricaço produtor teatral, e ao cair nas graças de seus três filhos adolescentes, é contratada como a nova babá deles. ‘The Nanny’, de criação da própria Drescher, foi ao ar pela CBS e durou seis temporadas até 1999.

Beavis & Butt-Head

Os inesquecíveis roqueiros adolescentes descerebrados eram muito o retrato de uma geração. Hoje, no mundo politicamente correto, ficar de bobeira assistindo à televisão com um amigo é quase um crime. Afinal, é preciso ser produtivo o tempo todo. Mas nos anos 80 e 90 o termo “hang out” era uma realidade – muito vista nas produções da época. Só quem viveu sabe. A animação criada por Mike Judge era simplesmente hilária, e não apenas por ser um reflexo certeiro de uma geração, mas também por poder usufruir da liberdade de um material mais adulto, sujo e lascivo.

Como todos sabem, os adolescentes Beavis e Butt-Head viviam no sofá assistindo a vídeo clipes da MTV e zoando com eles, já que a série era da própria casa. Entre um vídeo e outro, o episódio focava em alguma desventura da dupla pela cidade, sempre atormentando seu vizinho, ou “causando” na escola. A popularidade foi gigante, na época sendo comparada a dos Simpsons. Aliás, ‘Beavis & Butt-Head’ ganharam uma versão para o cinema antes da família amarela, em 1996. As temporadas longas, com as vezes 50 episódios, foram sete, durando até 1997. Judge, no entanto, ressuscitaria a dupla para um revival em 2011, com mais uma temporada. Fora isso, em 2022, dez anos depois, um novo filme seria lançado, desta vez na plataforma da Paramount+, assim como uma nova série exclusiva do streaming, que já dura duas temporadas.

Frasier

Aqui temos um caso curioso de sucesso. Seguindo os passos de ‘The Nanny’, ‘Frasier’ foi uma das sitcom mais bem sucedidas de 30 anos atrás. Aliás, o debate fica apenas entre essas duas, com ‘The Nanny’ possuindo um humor mais popular, e ‘Frasier’, assim como seu personagem protagonista, dono de um humor mais sofisticado. Vivido por Kelsey Grammer, o personagem na verdade nasceu em outra série de enorme sucesso: ‘Cheers’, que ficou no ar por onze temporadas, de 1982 a 1993, e trazia Frasier como personagem secundário entre as figuras que permeavam um famoso bar de Boston.

Demonstrando que caiu na graça do público, Frasier ganhava seu spin-off no mesmo ano em que ‘Cheers’ saía do ar, levando o personagem, um renomado psiquiatra que trabalha numa rádio dando conselhos aos ouvintes, para Seattle. Na nova cidade, ele estava em família, com o irmão Niles (David Hyde Pierce), igualmente um doutor em psicologia, e igualmente esnobe, e o pai Martin (John Mahoney), um ex-policial, digamos, bem menos sofisticado. A série de enorme sucesso durou onze temporadas até 2004. Este ano o programa ganhou um revival, com uma elogiada retomada, direto na plataforma da Paramount+

Walker, Texas Ranger

Saindo das sitcom agora adentramos direto nas séries de ação, no estilo tiro, porrada e bomba. E no quesito, poucos se comparam ao lendário Chuck Norris. Astro do cinema no gênero, e garoto propaganda da impagável Cannon Films, nos anos 80 Chuck Norris estrelou dezenas de filmes no estilo, sempre distribuindo balas e sopapos. Há 30 anos, o astro da ação percebia que nos anos 90 as coisas começavam a mudar e que sua carreira nas telonas estava perdendo o gás. Assim, com o intuito de se reinventar, aceitou estrelar uma série de TV, que se tornaria um de seus trabalhos mais memoráveis.

Conhecido também como ‘Chuck Norris – O Homem da Lei’, o programa trazia o ator como Cordell Walker, o agente federal mais durão do Texas e de Dallas, combatendo o crime em seus mais variados âmbitos de toda a forma que podia. A série da rede CBS foi um ícone para os apaixonados por ação, e durou nove temporadas até 2001. Em 2021, o canal CW tiraria da gaveta um remake, agora estrelado por Jared Padalecki, igualmente bem-sucedida, que já dura quatro temporadas, mas infelizmente ainda nada de um cameo do brabo original.

Seaquest

Outra série que quem cresceu na época não esquece devido às exibições dominicais na TV Globo. ‘Seaquest’ foi uma espécie de ‘Star Trek debaixo d’água’ e trazia como atrativo a presença do indicado ao Oscar Roy Scheider, mais conhecido como o xerife Brody de ‘Tubarão’, como protagonista. Passado no futuro, o seriado mostrava que a humanidade conseguiu colonizar os oceanos. E se em Star Trek o espaço era a última fronteira, em ‘Seaquest’ ela ocorria no fundo do mar, onde o submarino de última geração, que levava o título do programa, e funcionava como uma espécie de Enterprise subaquática, era o responsável por manter a paz.

Parte da graça do programa vinha da relação entre o experiente Capitão Nathan Bridger, e o jovem carismático Lucas, o verdadeiro protagonista que servia como nossos olhos nessa viagem, papel do saudoso Jonathan Brandis, que viria a falecer dez anos após a estreia da série, aos 27 anos. Ainda tínhamos a presença do inesquecível Darwin, um golfinho que através de uma tecnologia muito avançada era capaz de vocalizar seus pensamentos. Para a surpresa de muitos, Darwin não era um golfinho real, e sim uma criação da empresa de efeitos Edge Innovations.

Seaquest’ tinha produção de ninguém menos que Steven Spielberg através de sua produtora Amblin Entertainment e da Universal Television, indo ao ar nos EUA pela rede NBC. A série durou 3 temporadas até 1996.

Nova York Contra o Crime

Finalizando a lista das principais séries que completam 30 anos em 2023, temos um verdadeiro marco televisivo. Mesmo que você não saiba muito bem do que se trata, certamente já ouviu o título ‘Nova York Contra o Crime’, ou como é conhecido no original ‘NYPD Blue’. A série ganhadora de nada menos que 20 prêmios Emmy ao longo de sua trajetória, contava sobre as operações do décimo quinto distrito policial de Nova York e suas incursões para desvendar homicídios. Os protagonistas eram os detetives Andy Sipowicz (Dennis Franz) e John Kelly (David Caruso), que contavam sempre com apoio de outros agentes, como a policial Janice Licalsi (papel da bela Amy Brenneman).

Mas como tudo que é bom não dura para sempre, o ruivo David Caruso se despediria da série após a segunda temporada em 1994, assim como Brenneman. Durante doze temporadas que o programa durou, até 2005, muitos atores passaram pelo elenco, mas a constância era sempre Dennis Franz como Sipowicz. Quem mais se destacou nessa dança das cadeiras foi o descendente de porto-riquenho Jimmy Smits no papel do detetive Bobby Simon, que permaneceu como coprotagonista por cinco temporadas até 1998, e retornaria na última temporada para um episódio.

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