sábado, abril 27, 2024

As 10 Melhores Músicas Dance da Década (Até Agora)

A música é parte indispensável da vida – e o estilo dance é, sem sombra de dúvidas, um dos que tem maior apreço por parte dos ouvintes.

Diferente do que muitos acreditam, o gênero em questão passou por diversas mudanças com o passar dos anos, mas é descrita, originalmente, como uma peça musical que facilita ou acompanha a dança. Tendo como surgimento mais primitivo os povos da antiguidade e suas clássicas cantigas, passando pelos cortejos reais e pelos bailes do século XIX, o dance atingiu seu ápice de popularidade durante os anos 1920, quando caiu nas graças da classe operária.

A partir de então, foi notável a evolução exponencial do gênero, que começou a ser amalgamado com o jazz, o swing, o R&B, a salsa, o disco, o EDM, o nu-disco, o hi-NRG, o house e inúmeras outras incursões – até culminar no dance que conhecemos na contemporaneidade e que é frequentemente associado a nomes como MadonnaLady GagaBeyoncéJessie Ware e várias outras divas da cultura pop.

Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as dez melhores músicas dance da década até agora – levando em consideração a construção do gênero como ele é.

Veja abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

10. “TAKE MY BREATH”, The Weeknd

lead single de ‘Dawn FM’, recente álbum de The Weeknd, veio na forma de “Take My Breath”, uma das melhores canções da carreira do artista. Mantendo um belíssimo diálogo com a clássica “Blinding Lights”, a faixa se lança a um ambicioso projeto que estende ramificações pelo pop psicodélico e pelo disco, fazendo um incrível e desmedido uso de sintetizadores que remontam a Donna Summer com “I Feel Love” e ao lendário pai do discoGiorgio Moroder. Além de uma coesa e soberba produção, somos agraciados com uma evocativa progressão e vocais poderosos que respaldam a sensual narrativa que se desenrola.

9. “PHYSICAL”, Dua Lipa

O implacável sucesso crítico e comercial de ‘Future Nostalgia’, 2º álbum de Dua Lipa, não poderia existir sem levarmos em conta a iteração intitulada “Physical”, que exala uma mistura bastante equilibrada e enérgica das explorações de Olivia Newton-John décadas atrás e da idealização da performer em homenagear todos os nomes que a influenciaram como musicista.

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8. “LUV U SO”, One Bit

One Bit é uma dupla que pode não ser conhecida mundialmente, mas que causou um alvoroço significativo em 2020 com uma das produções mais subestimadas do ano. “Luv U So” é uma breve faixa que transforma o gênero house numa investida quintessencial, marcada pela explosão bem demarcada do piano e dos sintetizadores.

7. “WHAT’S YOUR PLEASURE?”, Jessie Ware

Jessie Ware exalou toda sua glória com o requinte sensorial de ‘What’s Your Pleasure?’ – e a faixa titular do álbum é tudo o que esperaríamos de uma obra desse calibre. Nutrindo-se de um disco mais amadurecido e mergulhando de cabeça nas recriações uptempo do EDM (sendo inspirada inclusive por Lady Gaga), a sutileza vocal e a onírica atmosfera são o bastante para nos tirar do chão.

6. “OUT OF TIME”, The Weeknd

‘Dawn FM’ veio acompanhado de uma aclamação crítica aplaudível e representou uma das melhores entradas da elogiada discografia de The Weeknd. E, nesse soberbo álbum, o cantor e compositor foi impulsionado a fazer o que bem entender e inclusive a lançar tendências (como provavelmente veremos nos meses seguintes, em que outros artistas farão um movimento exploratório e metadiegético promovido pelo artista). É nesse espectro que faixas como “Out of Time”, fazendo alusão a nomes como Marvin Gaye e a Michael Jackson, insurge como um belíssimo laço entre passado, presente e futuro.

5. “VEGAS HIGH”, Kylie Minogue

Três anos depois de nos ter convidado a uma viagem no tempo com ‘Disco’Kylie Minogue voltou com tudo ao cenário fonográfico com o antecipado ‘Tension’. Além de ter se tornado um sucesso crítico e comercial, o 16º álbum da princesa do pop australiana emergiu como um testamento para sua carreira, contando com faixas impecáveis – incluindo “Vegas High”, que nos arremessa para os anos 1990 e nos reencontra com ATC e Cascada para uma erupção vulcânica do club techno, regado a sintetizadores e a um refrão antêmico, declamatório e que preza pelo carpe diem, pela vivência do momento e pela efemeridade do agora.

4. “CONTACT”, Kelela

Seis anos depois de sua estreia oficial no mundo da música, Kelela voltou com o impecável ‘Raven’ – e, dentre as múltiplas faixas que nos chamam a atenção, “Contact” é a que melhor representa as mensagens que a cantora e compositora quer nos entregar. A faixa é uma narcótica viagem ao passado, sustentada por inflexões do house, do EDM e do disco em uma sensual e incrível jornada – que pega elementos mais contemporâneos, como os explorados por Azealia Banks e Beyoncé.

3. “BEGIN AGAIN”, Jessie Ware

Três anos depois da espetacular obra-prima ‘What’s Your Pleasure’Jessie Ware voltou para nos agraciar com mais uma impecável jornada pela música com ‘That! Feels Good!’, uma ode ao prazer e à alegria que caminha por inúmeros estilos musicais que nos arremessam diretamente à pista de dança. E um dos carros-chefe do compilado é “Begin Again”, uma deliciosa e operística gama de elementos conflituosos que criam mágica através de uma trama hedonista e cheia de paixão – e que traz, inclusive, elementos brasileiros da bossa nova.

2. “BABYLON”, Lady Gaga

Após anos de súplicas feitas pelos fãs, Lady Gaga voltou em 2020 com o lançamento de um dos seus melhores álbuns, ‘Chromatica’. Promovendo um retorno ao auge do EDMhouse – e contribuindo para o resgate dos gêneros ao lado de Dua LipaBeyoncé, por exemplo -, o álbum é marcado por músicas impecáveis, como “Babylon”, nutrindo de similaridades progressivas com as icônicas produções dos anos 1990, pincelando-as com um dêitico coro gospel.

1. “ALIEN SUPERSTAR”, Beyoncé

Com ‘Renaissance’Beyoncé veio para mudar o jogo novamente. Apostando fichas na cultura do ballroom dos anos 1970 e 1980 dos Estados Unidos e reclamando um dos inúmeros estilos da comunidade afro-americana, entregou um dos melhores projetos do século. Em meio a tantas iterações impecáveis, “Alien Superstar” (que foi desperdiçado como single oficial do compilado de originais) é um convite às pistas de dança e aposta fichas em um hedonismo surreal para nos arrancar da realidade e nos arremessar em uma narcótica jornada de libertação e sensualidade.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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