domingo , 29 dezembro , 2024

As 10 Melhores Músicas Não Lançadas de Lady Gaga

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Toda carreira artística é feita de escolhas, e às vezes para que a obra fique ainda mais polida, faz-se necessário abrir mão de certos aspectos com grande potencial, mas que não conversem com a identidade de certo produto. E é claro que isso também aconteceu dentro da carreira de uma das melhores cantoras da atualidade, Lady Gaga.

Entre composições que se perderam ao longo de tempo e outras que foram dolorosamente tiradas, separamos as dez melhores composições que ficaram de fora dos álbuns da cantora, seja por sua capacidade catártica, por sua arquitetura original ou até mesmo pelo potencial comercial que nunca chegou a se concretizar.



Para tanto, não estamos considerando canções que, originalmente, fariam parte de sua discografia e que foram dadas a outros artistas – como “Fever”, que acabou sendo um dos singles de Adam Lambert para o álbum ‘For Your Entertainment’.

Confira nossas escolhas abaixo:

10. PARTYNAUSEOUS

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Assista também:
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Se ‘ARTPOP’ já causou um grande tumulto ao ser lançado, é bem claro perceber o porquê de “Partynauseous” ter sido retirado do álbum. Funcionando como a própria ode ao synthpop e à música eletrônica, toda o escopo musical busca o âmago do título do disco e entrega-se à futilidade, à falta de responsabilidade e até mesmo a investidas arriscadas que na verdade só são concretizadas pelo desejo de continuar a festejar até o cansaço extremo. De certa forma, a música conversa com suas semelhantes “Swine”“Donatella”, ainda que não completamente.

9. SECOND TIME AROUND

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Originalmente escrita para Mariah Carey pela própria Gaga, “Second Time Around” é uma música essencialmente triste. Utilizando-se dos elementos clássicos do pop, incluindo os beats bem demarcados pela bateria, o teclado elétrico e a melodia envolvente e memorável, a narrativa gira em torno de um relacionamento conturbado dentro do qual ela e seu amado resolveram se separar, mas logo voltaram. Entretanto, a música também funciona como um coming-of-age para a artista, a qual percebe que, dessa vez, é ela quem não quer mais nada, e dizer isso para aquele que outrora amor é muito difícil “mais uma vez”.

8. NO WAY

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“No Way” parece ser um potencial single que não encontrou exatamente um lugar para ficar. Afinal, a ideia era colocá-lo dentro do álbum de ‘The Fame Monster’, um disco que fala sobre medos, angústias e traumas. E a música até fala sobre o medo de ser traído e não ter mais em quem confiar, em uma rendição mais que espetacular e comovente. Entretanto, levando em consideração sua arquitetura sonora, é possível traçar um paralelo mais que claro com ‘The Fame’, pelo uso do pop moderno em detrimento de uma investida mais original. Talvez esse tenha sido o motivo de ter sido deixado de lado – mas que seu sucesso seria estrondoso é algo inegável.

7. ANIMAL

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Sabemos que Lady Gaga fala abertamente sobre temas considerados tabus: religião, drogas e, de modo mais explícito e permeado por metáforas e simbologias, sexo. Em “Animal”, um dos singles cortados de ‘The Fame’, o arco talvez não tão complexo sim emerge como um pano de fundo ideal para o teor de sua narrativa, uma jornada que busca nos elementos mais viscerais do BDSM – os ideais de bunny ropepet – os fetiches de ambos os protagonistas da história. “Vou te manter preso em uma jaula até você se comportar” é um dos carros-chefe da música – e sua explicitação exacerbada foi um dos motivos principais de ter sido removido da sutileza do álbum.

6. NOTHING ON (BUT THE RADIO)

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Ouvindo pela primeira vez, é quase um desafio tentar descobrir em quais das obras de Gaga “Nothing On (But The Radio)” entraria. Entretanto, se voltarmos à época de sua produção, percebemos que a música seria na verdade um dos lead singles de ‘ARTPOP’, muito antes da cantora e de seus produtores optarem por uma investida mais visceral dentro das referências eletrônicas. Sua composição mais madura e mais calma, por assim dizer, revela de forma dúbia uma obsessão do eu lírico por alguém que deseja desesperadamente – e mesmo que não consiga tê-lo, sempre terá a companhia do rádio (uma referência muito sutil a uma das citações de Marilyn Monroe acerca de seus sonhos).

5. FOOLED ME AGAIN, HONEST EYES

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“Perfect Illusion”, lead single de ‘Joanne’, fala sobre as desilusões amorosas de uma forma aberta e até mesmo alegra. Mas é “Fooled Me Again, Honest Eyes” que traz toda esse desencanto para uma rendição romântica trágica e que arranca uma lágrima ou outra por sua melódia balada. Fincada no clássico piano de causa, a canção mostra um lado indeciso da cantora, a qual foi realmente enganada pelos olhos honestos de um amante, e que justamente por causa disso não consegue deixar de amá-lo e sofre por não tê-lo para si.

4. BROOKLYN NIGHTS

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“Brooklyn Nights” fala sobre abrir mão daquilo que você tem para poder preservá-lo. Abandonar antes que alguma tragédia acontece. E dentro do escopo de ‘ARTPOP’, essa música é simplesmente perfeita, por tratar de forma branda um tema trágico e que acomete diversas pessoas. Mais uma vez retornando às raízes do synthpop, ainda que não de modo tão brusco e explícito quanto as outras faixas, a composição é talvez a mais tradicional dentro de um álbum tão transgressor, motivo pelo qual pode ter sido cortada para a entrada de “Dope” “Gypsy”.

3. LET LOVE DOWN

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Mais uma balada pop digna de ter entrado para ‘The Fame’“Let Love Down” é uma história aos moldes de ‘Romeu e Julieta’ que fala de um amor impossível e inalcançável entre duas pessoas. Eles têm uma conexão e uma predisposição para abandonarem tudo e todos apenas para ficarem juntos, mas não podem fazer isso por motivos maiores e que, eventualmente, os separam. Entretanto, conforme Gaga fala na música, ela sempre será a garota dele e ele sempre saberá onde procurá-la, ainda que esse reencontro demore anos ou nunca aconteça.

2. WONDERFUL

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“Wonderful” é talvez uma das melhores músicas de toda a carreira de Lady Gaga. E ironicamente, ela foi sim lançada em 2006 para um disco nunca completado intitulado ‘Disco Heaven’, que trazia toda a versatilidade da cantora para o nostálgico disco-pop com influências do rock clássico e do próprio pop como o conhecemos. Além de mostrar toda sua capacidade vocal, a batida envolvente é algo que se fixa cada vez que a faixa é ouvida novamente, seja pela narrativa – uma ode sobre o amor e suas complicações -, seja pela presença equilibrada da guitarra, da bateria e do piano.

1. PRINCESS DIE

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Em 2012, Gaga conversou com a Vanity Fair e revelou que estava trabalhando em uma música inspirada na icônica Princesa Diana. Em junho do mesmo ano, durante um dos shows da Born This Way Ball, a performer apresentou ao público a canção “Princess Die”, marcada pela presença inconfundível do piano. Entretanto, a concepção original seria infundida por sintetizadores e por uma mistura impecável de electro-clash e electro-pop. Destinada às lendas que reverenciamos apenas depois que elas se vão, a música deveria integrar o álbum ‘ARTPOP’, mas, infelizmente, foi descartada.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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As 10 Melhores Músicas Não Lançadas de Lady Gaga

Toda carreira artística é feita de escolhas, e às vezes para que a obra fique ainda mais polida, faz-se necessário abrir mão de certos aspectos com grande potencial, mas que não conversem com a identidade de certo produto. E é claro que isso também aconteceu dentro da carreira de uma das melhores cantoras da atualidade, Lady Gaga.

Entre composições que se perderam ao longo de tempo e outras que foram dolorosamente tiradas, separamos as dez melhores composições que ficaram de fora dos álbuns da cantora, seja por sua capacidade catártica, por sua arquitetura original ou até mesmo pelo potencial comercial que nunca chegou a se concretizar.

Para tanto, não estamos considerando canções que, originalmente, fariam parte de sua discografia e que foram dadas a outros artistas – como “Fever”, que acabou sendo um dos singles de Adam Lambert para o álbum ‘For Your Entertainment’.

Confira nossas escolhas abaixo:

10. PARTYNAUSEOUS

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Se ‘ARTPOP’ já causou um grande tumulto ao ser lançado, é bem claro perceber o porquê de “Partynauseous” ter sido retirado do álbum. Funcionando como a própria ode ao synthpop e à música eletrônica, toda o escopo musical busca o âmago do título do disco e entrega-se à futilidade, à falta de responsabilidade e até mesmo a investidas arriscadas que na verdade só são concretizadas pelo desejo de continuar a festejar até o cansaço extremo. De certa forma, a música conversa com suas semelhantes “Swine”“Donatella”, ainda que não completamente.

9. SECOND TIME AROUND

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Originalmente escrita para Mariah Carey pela própria Gaga, “Second Time Around” é uma música essencialmente triste. Utilizando-se dos elementos clássicos do pop, incluindo os beats bem demarcados pela bateria, o teclado elétrico e a melodia envolvente e memorável, a narrativa gira em torno de um relacionamento conturbado dentro do qual ela e seu amado resolveram se separar, mas logo voltaram. Entretanto, a música também funciona como um coming-of-age para a artista, a qual percebe que, dessa vez, é ela quem não quer mais nada, e dizer isso para aquele que outrora amor é muito difícil “mais uma vez”.

8. NO WAY

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“No Way” parece ser um potencial single que não encontrou exatamente um lugar para ficar. Afinal, a ideia era colocá-lo dentro do álbum de ‘The Fame Monster’, um disco que fala sobre medos, angústias e traumas. E a música até fala sobre o medo de ser traído e não ter mais em quem confiar, em uma rendição mais que espetacular e comovente. Entretanto, levando em consideração sua arquitetura sonora, é possível traçar um paralelo mais que claro com ‘The Fame’, pelo uso do pop moderno em detrimento de uma investida mais original. Talvez esse tenha sido o motivo de ter sido deixado de lado – mas que seu sucesso seria estrondoso é algo inegável.

7. ANIMAL

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Sabemos que Lady Gaga fala abertamente sobre temas considerados tabus: religião, drogas e, de modo mais explícito e permeado por metáforas e simbologias, sexo. Em “Animal”, um dos singles cortados de ‘The Fame’, o arco talvez não tão complexo sim emerge como um pano de fundo ideal para o teor de sua narrativa, uma jornada que busca nos elementos mais viscerais do BDSM – os ideais de bunny ropepet – os fetiches de ambos os protagonistas da história. “Vou te manter preso em uma jaula até você se comportar” é um dos carros-chefe da música – e sua explicitação exacerbada foi um dos motivos principais de ter sido removido da sutileza do álbum.

6. NOTHING ON (BUT THE RADIO)

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Ouvindo pela primeira vez, é quase um desafio tentar descobrir em quais das obras de Gaga “Nothing On (But The Radio)” entraria. Entretanto, se voltarmos à época de sua produção, percebemos que a música seria na verdade um dos lead singles de ‘ARTPOP’, muito antes da cantora e de seus produtores optarem por uma investida mais visceral dentro das referências eletrônicas. Sua composição mais madura e mais calma, por assim dizer, revela de forma dúbia uma obsessão do eu lírico por alguém que deseja desesperadamente – e mesmo que não consiga tê-lo, sempre terá a companhia do rádio (uma referência muito sutil a uma das citações de Marilyn Monroe acerca de seus sonhos).

5. FOOLED ME AGAIN, HONEST EYES

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“Perfect Illusion”, lead single de ‘Joanne’, fala sobre as desilusões amorosas de uma forma aberta e até mesmo alegra. Mas é “Fooled Me Again, Honest Eyes” que traz toda esse desencanto para uma rendição romântica trágica e que arranca uma lágrima ou outra por sua melódia balada. Fincada no clássico piano de causa, a canção mostra um lado indeciso da cantora, a qual foi realmente enganada pelos olhos honestos de um amante, e que justamente por causa disso não consegue deixar de amá-lo e sofre por não tê-lo para si.

4. BROOKLYN NIGHTS

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“Brooklyn Nights” fala sobre abrir mão daquilo que você tem para poder preservá-lo. Abandonar antes que alguma tragédia acontece. E dentro do escopo de ‘ARTPOP’, essa música é simplesmente perfeita, por tratar de forma branda um tema trágico e que acomete diversas pessoas. Mais uma vez retornando às raízes do synthpop, ainda que não de modo tão brusco e explícito quanto as outras faixas, a composição é talvez a mais tradicional dentro de um álbum tão transgressor, motivo pelo qual pode ter sido cortada para a entrada de “Dope” “Gypsy”.

3. LET LOVE DOWN

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Mais uma balada pop digna de ter entrado para ‘The Fame’“Let Love Down” é uma história aos moldes de ‘Romeu e Julieta’ que fala de um amor impossível e inalcançável entre duas pessoas. Eles têm uma conexão e uma predisposição para abandonarem tudo e todos apenas para ficarem juntos, mas não podem fazer isso por motivos maiores e que, eventualmente, os separam. Entretanto, conforme Gaga fala na música, ela sempre será a garota dele e ele sempre saberá onde procurá-la, ainda que esse reencontro demore anos ou nunca aconteça.

2. WONDERFUL

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“Wonderful” é talvez uma das melhores músicas de toda a carreira de Lady Gaga. E ironicamente, ela foi sim lançada em 2006 para um disco nunca completado intitulado ‘Disco Heaven’, que trazia toda a versatilidade da cantora para o nostálgico disco-pop com influências do rock clássico e do próprio pop como o conhecemos. Além de mostrar toda sua capacidade vocal, a batida envolvente é algo que se fixa cada vez que a faixa é ouvida novamente, seja pela narrativa – uma ode sobre o amor e suas complicações -, seja pela presença equilibrada da guitarra, da bateria e do piano.

1. PRINCESS DIE

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Em 2012, Gaga conversou com a Vanity Fair e revelou que estava trabalhando em uma música inspirada na icônica Princesa Diana. Em junho do mesmo ano, durante um dos shows da Born This Way Ball, a performer apresentou ao público a canção “Princess Die”, marcada pela presença inconfundível do piano. Entretanto, a concepção original seria infundida por sintetizadores e por uma mistura impecável de electro-clash e electro-pop. Destinada às lendas que reverenciamos apenas depois que elas se vão, a música deveria integrar o álbum ‘ARTPOP’, mas, infelizmente, foi descartada.

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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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