sexta-feira, março 29, 2024

As Grandes Cantoras Fictícias do Cinema

A jovem Natalie Portman é a atriz favorita de muita gente. A vencedora do Oscar sem dúvida é uma das maiores estrelas de Hollywood na atualidade e como tal mescla bem superproduções (como Star Wars e Thor) e filmes de prestígio de prêmios – vide seu Oscar por Cisne Negro. Neste fim de semana, Portman lançou nos cinemas Vox Lux – O Preço da Fama, curiosa produção na qual interpreta uma cantora pop de muito sucesso.

Crítica | Vox Lux – Natalie Portman protagoniza a decadência de uma estrela

Os dotes de canto e dança de Natalie Portman impressionam no filme, mas ela não está sozinha quando o tema são atrizes que se enveredaram pelo caminho da música em seus papéis. Assim, o CinePOP resolveu fazer um apanhado destas estrelas da música no cinema, sejam elas celebridades ou estejam começando e tentando a sorte em pequenos bares e cabarés.

Antes de começarmos a lista, apenas mais um detalhe. Aqui, levamos em conta somente personagens fictícias, criadas para o filme, portanto não teremos nenhuma biografia de cantoras reais – vide Edith Piaf, Tina Turner ou June Carter. Agora sim, sem mais delongas, vem conhecer.

Ally (Nasce uma Estrela)

Vamos começar a lista com um dos filmes mais quentes do ano passado e da última temporada do Oscar. Embora a história da cantora Lady Gaga se entrelace com a da sua personagem neste filme, trata-se de algo meramente ficcional. A verdade é que esta é a quarta adaptação do conto e a segunda envolvendo música. Na trama, uma aspirante a cantora conhece um famoso astro do rock e juntos desenvolvem um relacionamento.

Rachel Marron (O Guarda-Costas)

Este é outro filme onde ficção e realidade se encontram. Bem, ou quase. É que aqui temos o primeiro papel no cinema da musa da música, a saudosa Whitney Houston. E bem, ela interpreta uma estrela da música. A diferença é que no filme ela está sendo jurada de morte por um verdadeiro fã psicopata e cabe ao segurança vivido por Kevin Costner protegê-la. A trilha é inesquecível.

Breathless Mahoney (Dick Tracy)

Outra cantora, outro filme onde mundos se cruzam. A diferença é que Madonna já era a rainha do pop quando aceitou participar desta adaptação do famoso quadrinho sobre o incorruptível policial de sobretudo amarelo. No meio de mafiosos deformados, Dick Tracy se apaixona por uma cantora de cabaré, papel da estrela Madonna.

Ricki Rendazzo (Ricki and the Flash: De Volta para Casa)

Não deixe de assistir:

Desta vez não temos uma cantora interpretando uma cantora, mas sim uma atriz. “A” atriz. Dizem que Meryl Streep pode fazer de tudo, até interpretar o Batman. Bem, quanto a isso não sei, mas sem dúvida ela prova versatilidade extrema ao viver uma estrela da música rock, que abdicou de sua família e de ser mãe em nome da carreira e sucesso. O filme tem roteiro da Oscarizada Diablo Cody, e marcou o último trabalho como diretor do talentoso Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes), em 2015.

Susie Diamond (Susie e os Baker Boys)

Muitos acreditam que o auge da sensualidade da atriz Michelle Pfeiffer foi como a Mulher Gato em Batman, o Retorno (1992). Sem dúvidas é uma boa escolha, mas sugiro para quem ainda não assistiu, dar uma olhada neste longa de 1989 antes de encerrar suas opções. Nunca um piano foi um objeto tão sensual quanto quando usado por Susie (Pfeiffer) em seu vestido vermelho. Na trama, uma cantora se une a dois irmãos (Jeff Bridges e Beau Bridges) em suas apresentações e começa a apimentar as coisas. O filme recebeu 4 indicações ao Oscar, incluindo melhor atriz para Pfeiffer.

Deena Jones (Dreamgirls: Em Busca de um Sonho)

Essa não é a biografia oficial de nenhuma estrela da música, mas a verdade é que poderia ser a biografia de muitas, incluindo da protagonista Beyoncé. Um dos musicais mais subestimados dos últimos tempos, Dreamgirls conta sobre um trio de cantoras negras, muito comum nos anos 1960. Beyoncé vive a líder e a que recebe a chance de brilhar em carreira solo, dando as costas para as colegas – muito como fez na vida real com as Destiny´s Child. Poderíamos citar também Effie White, personagem que resolve dar a volta por cima e se vingar – vivida por Jennifer Hudson, que ganhou um Oscar por seu trabalho.

Tina Carlyle (O Máskara)

Primeiro trabalho como atriz no cinema da modelo Cameron Diaz – que logo de cara em sua estreia precisou mostrar molejo, ao ter que cantar e dançar. No papel de Tina, uma cantora de cabaré envolvida com um mafioso, Diaz acelerou nossos corações com a chegada de uma das mais belas atrizes da nova geração. E, é claro, disparou o coração do protagonista também. O Máskara foi um tremendo sucesso e marcou época. Uma pena a atriz andar tão sumida atualmente.

Gretta (Mesmo se Nada der Certo)

O público adora histórias sobre segunda chance e recomeço. E esta é exatamente uma delas. Na trama, Keira Knightley vive uma jovem que sempre apoiou a carreira do namorado, um aspirante a músico. No entanto, quando sua vida profissional começa a decolar, o primeiro passo do sujeito e ir para o mais longe possível da moça. Assim, ela mesma decide investir na música e dar uma chance para um sonho adormecido, com a ajuda de um produtor musical em baixa (papel de Mark Ruffalo).

Noni (Nos Bastidores da Fama)

No cinema, geralmente são retratadas dois tipos de histórias de carreiras musicais: as que estão no início, sendo construídas e as que já se encontram no auge, precisando ser mantidas ou estão caindo em declínio. Neste filme escrito e dirigido pela cineasta Gina Prince-Bythewood, diretora dos ótimos Além dos Limites (2000) e A Vida Secreta das Abelhas (2008), a segunda opção é a narrativa. Protagonizado pela bela Gugu Mbatha-Raw na pele de Noni, uma estrela da música pop, o filme apresenta as pressões impostas a uma artista deste nível. Numa espécie de O Guarda-Costas moderno, ela recebe ajuda e amor de um jovem policial, papel de Nate Parker.

Cassandra (Quanto Mais Idiota Melhor)

De uma cantora famosa e bem sucedida, voltamos a uma ainda em início de jornada, mas com o mesmo objetivo. Wayne´s World (no título original) é baseado num quadro que foi muito popular no programa Saturday Night Live. Cassandra foi uma personagem adicionada para a versão cinematográfica. Uma cantora cantonesa por quem o protagonista vivido por Mike Myers se apaixona. Vivida pela belíssima havaiana Tia Carrere, a personagem recebe a chance de sucesso. O filme ganhou uma continuação logo no ano seguinte.

Kelly Canter (Onde o Amor Está)

A vencedora do Oscar Gwyneth Paltrow é quem solta a voz em clima de country nesta produção de 2010. Escrito e dirigido pela talentosa cineasta Shana Feste (do recente Limites), a trama mostra uma cantora da música sertaneja americana no auge de sua carreira, pagando um alto preço, e precisando lidar com a traição do marido, depressão, alcoolismo e reinvenção – muitos desses elementos adicionados com a chegada de uma nova estrela sensação, papel de Leighton Meester.

Deloris (Mudança de Hábito)

Um dos maiores sucessos da carreira da estrela Whoopi Goldberg – uma mulher negra empoderada muito à frente de seu tempo. Mudança de Hábito marcou os anos 1990 como puro entretenimento despretensioso. Na trama, Goldberg vive uma cantora de cabaré que presencia algo que não deveria ver, envolvendo a máfia. Assim, jurada de morte, ela é relocado no sistema de proteção às testemunhas e muda de vida radicalmente. Agora, a espevitada mulher, que pode ser tudo menos santa, precisará fazer justamente este papel, ao se passar por uma freira num convento – onde sacudirá bastante as coisas. O longa de 1992 gerou uma sequência logo no ano seguinte.

Garota (Apenas uma Vez)

Aqui, neste filme, a cantora presente foge dos tipos citados por mim acima. Ela não é uma estrela de sucesso da música, mas também não planeja ser. A garota, que não tem nome no filme (vivida pela checa Markéta Irglová), só deseja sobreviver e sustentar sua filha e família. Num dos filmes mais emotivos de anos recentes, que resume como poucos os mais inexplicáveis sentimentos humanos, mostra o entrosamento cósmico entre dois desconhecidos, que durante um breve período de tempo farão música juntos, marcarão a vida um do outro, e entraram para a história do cinema – de onde nunca mais sairão.

Velma Kelly e Roxie Hart (Chicago)

Quando falamos em espetáculos musicais, Chicago é imbatível. Baseado na famosa peça da Broadway, de Bob Fosse, o longa foi o último do gênero a levar para casa a estatueta de melhor filme no Oscar. Na trama, Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) é uma show woman, cantora da vida noturna, que termina presa após matar a irmã e o marido – que a estavam traindo. Na prisão, conhece Roxie Hart, aspirante a estrela, que passa por situação parecida. Jones ganhou um Oscar por sua atuação, e Renée Zellweger (que vive Roxie) foi indicada.

Jessica Rabbit (Uma Cilada para Roger Rabbit)

Dublada de forma não creditada pela voz rouca e sensual de Kathleen Turner, Jessica Rabbit se tornou um símbolo de pura sensualidade, mesmo se tratando de uma personagem “virtual”, uma animação. Nesse sucesso de 1988, o mundo real e o mundo dos desenhos animados coexistem. Os impressionantes efeitos chamam atenção até hoje, na forma como mesclam atores reais com o que não está lá de forma perfeita. Nesta nova sociedade, Jessica é a esposa femme fatale do protagonista, um coelho humorista. Ninguém consegue entender como eles estão juntos, já que a fatal ruiva é a definição da mulher escultural. Muito marmanjo babou.

Diva (O Quinto Elemento)

Personagem secundária desta ficção científica de ação, dirigida por Luc Besson, a Diva é uma cantora pop que mistura ópera em seu repertório (ei, este é o futuro afinal). A criatura azul, com tentáculos na cabeça, se revela mais do que uma diva da música, e está diretamente envolvida com o futuro da Terra, guardando dentro de si as pedras essenciais para a salvação do planeta. A criatura exótica, de voz angelical, é vivida pela atriz e diretora Maïwenn.

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