terça-feira , 5 novembro , 2024

Ator da Netflix CRITICA a maneira como o streaming vai bloquear o compartilhamento de senhas

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A Netflix está determinada a acabar de uma vez por todas com o compartilhamento de senhas ainda em 2023, o que deve causar uma tremenda dor de cabeça entre os assinantes. Os usuários da plataforma terão que fazer login em seus perfis a cada 30 dias através do Wi-Fi de seus endereços principais para evitarem o bloqueio do catálogo em outros aparelhos da casa.

O ator da Netflix, Justice Smith, postou nas redes sociais uma crítica à nova repressão de compartilhamento de senhas da empresa:

“Se eu conseguisse outro emprego na Netflix e tivesse que sair para filmar por 2 a 4 meses, não seria capaz de usar minha conta netflix mesmo que estivesse trabalhando para eles ????????”, indagou.

Smith estrelou a série ‘The Get Down‘, onde interpretou um dos personagens principais, Zeke.

Para impedir que pessoas de fora uma residência acessem a plataforma, a companhia vai rastrear endereços de IP dos dispositivos conectados ao Wi-Fi principal.

Dessa forma, um aparelho que não esteja configurado com o mesmo IP gerado pelo Wi-Fi principal de uma residência terá seu acesso bloqueado à plataforma de streaming.

E quem quiser compartilhar senhas com quem não mora na mesma residência?

Caso o usuário queira acessar a plataforma em outros locais físicos, seria necessário pagar uma taxa extra.

Se a Netflix aderir de vez a essa prática, as taxas extras custariam entre US$ 3,50 e US$ 4,00. No Chile, por exemplo, as taxas custam o equivalente a US$ 4,45.

Mas como fica o acesso a dispositivos móveis quando um usuário não estiver em sua residência?

Caso você esteja viajando ou fora de casa por algum motivo, basta solicitar um código temporário para acessar o catálogo por sete dias consecutivos.

Para isso, será necessário atualizar seu local principal se estiver em outro endereço.

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueado nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

As mudanças não param por aí…

Essas exigências entrarão em vigor em março, mesmo mês em que a Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

Vale lembrar que as medidas mencionadas já estão sendo testadas em outros países além do Chile, como Costa Rica, Peru, Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.

No Brasil, ainda não há previsão de quando o bloqueio será implementado…

Durante uma reunião com acionistas no último dia 19, a companhia emitiu um comunicado, dizendo que:

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.”

Recentemente, a Variety divulgou que o motivo exato por trás da decisão é que a plataforma poderia ter acumulado mais assinantes se tivesse implementado a estratégia há mais tempo.

Já o Wall Street Journal afirmou que, durante a pandemia de COVID, a plataforma teve um aumento significativo no número de visualizações, mas grande parte dessa audiência usava contas de amigos ou familiares.

As únicas medidas possíveis para acabar com a prática seriam rastrear o endereço de IP dos usuários, validar o login por localização e rastrear a atividade das contas – mas nenhuma dessas opções impedirá a ira dos assinantes.

Em uma conferência recente, oco-presidente Ted Sarandos comentou sobre o assunto: “É uma situação muito parecida com o aumento nos preços. Os consumidores não irão gostar disso no começo, mas precisamos mostrar que eles que há valor nisso.”

Em 2019, um estudou declarou que a Netflix perde mais de US$ 135 milhões por mês por causa do compartilhamento de senhas. Na época, Peters havia declarado que o serviço estava explorando opções para limitar esse compartilhamento – incluindo a possibilidade de cobrar uma taxa pela prática.

“Nós criamos uma abordagem considerável para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-la no serviço em 2023,” declarou a Netflix.

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O ator da Netflix, Justice Smith, postou nas redes sociais uma crítica à nova repressão de compartilhamento de senhas da empresa:

“Se eu conseguisse outro emprego na Netflix e tivesse que sair para filmar por 2 a 4 meses, não seria capaz de usar minha conta netflix mesmo que estivesse trabalhando para eles ????????”, indagou.

Smith estrelou a série ‘The Get Down‘, onde interpretou um dos personagens principais, Zeke.

Para impedir que pessoas de fora uma residência acessem a plataforma, a companhia vai rastrear endereços de IP dos dispositivos conectados ao Wi-Fi principal.

Dessa forma, um aparelho que não esteja configurado com o mesmo IP gerado pelo Wi-Fi principal de uma residência terá seu acesso bloqueado à plataforma de streaming.

E quem quiser compartilhar senhas com quem não mora na mesma residência?

Caso o usuário queira acessar a plataforma em outros locais físicos, seria necessário pagar uma taxa extra.

Se a Netflix aderir de vez a essa prática, as taxas extras custariam entre US$ 3,50 e US$ 4,00. No Chile, por exemplo, as taxas custam o equivalente a US$ 4,45.

Mas como fica o acesso a dispositivos móveis quando um usuário não estiver em sua residência?

Caso você esteja viajando ou fora de casa por algum motivo, basta solicitar um código temporário para acessar o catálogo por sete dias consecutivos.

Para isso, será necessário atualizar seu local principal se estiver em outro endereço.

Nos testes, foram liberados os compartilhamentos através de notebooks, smartphones e tablets enquanto o usuário estiver viajando, mas só será possível usar a plataforma numa televisão fora de sua casa por duas semanas sem pagar a taxa.

Esse período grátis só será válido para um local por ano. Depois disso, o aplicativo será bloqueado nas TVs que não pertencem à determinada residência, a não ser que o usuário pague a taxa extra.

As mudanças não param por aí…

Essas exigências entrarão em vigor em março, mesmo mês em que a Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

Vale lembrar que as medidas mencionadas já estão sendo testadas em outros países além do Chile, como Costa Rica, Peru, Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras.

No Brasil, ainda não há previsão de quando o bloqueio será implementado…

Durante uma reunião com acionistas no último dia 19, a companhia emitiu um comunicado, dizendo que:

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.”

Recentemente, a Variety divulgou que o motivo exato por trás da decisão é que a plataforma poderia ter acumulado mais assinantes se tivesse implementado a estratégia há mais tempo.

Já o Wall Street Journal afirmou que, durante a pandemia de COVID, a plataforma teve um aumento significativo no número de visualizações, mas grande parte dessa audiência usava contas de amigos ou familiares.

As únicas medidas possíveis para acabar com a prática seriam rastrear o endereço de IP dos usuários, validar o login por localização e rastrear a atividade das contas – mas nenhuma dessas opções impedirá a ira dos assinantes.

Em uma conferência recente, oco-presidente Ted Sarandos comentou sobre o assunto: “É uma situação muito parecida com o aumento nos preços. Os consumidores não irão gostar disso no começo, mas precisamos mostrar que eles que há valor nisso.”

Em 2019, um estudou declarou que a Netflix perde mais de US$ 135 milhões por mês por causa do compartilhamento de senhas. Na época, Peters havia declarado que o serviço estava explorando opções para limitar esse compartilhamento – incluindo a possibilidade de cobrar uma taxa pela prática.

“Nós criamos uma abordagem considerável para monetizar o compartilhamento de contas e começaremos a implementá-la no serviço em 2023,” declarou a Netflix.

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