Um dos assuntos mais comentados do momentos são os filmes lançados pela Amazon Prime sobre a morte dos pais de Suzane von Richthofen, intitulados ‘A Menina Que Matou os Pais’ e ‘O Menino Que Matou Meus Pais’.
Manfred e Marísia foram assassinados em 2002 pela própria filha junto com a ajuda de seu ex-namorado e do irmão dele, Daniel e Cristian Cravinhos, respectivamente.
Quem se interessa pelo caso, sabe que Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão em regime fechado, enquanto Cristian foi sentenciado a 38 anos de reclusão.
Mas como eles estão nos dias de hoje?
Desde 2006, Suzane permanece na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, de Tremembé, e em 2015 foi beneficiada com o regime semiaberto, saindo da cela e cumprindo sua pena em um galpão com beliches.
Através do novo regime, Suzane trabalha dentro da penitenciária durante o dia e ainda tem direito a seis saídas temporárias ao longo do ano.
Essas saídas incluem Dia das Mães, Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal e Réveillón, o que se tornou uma grande polêmica.
Além disso, os advogados de Suzane ainda tentam converter sua sentença para o regime aberto, mas todos o pedidos enviados pela Defensoria Pública foram recusados pela Justiça.
Isso porque Suzane apresenta uma “personalidade egocêntrica, vazia, simplista e infantilizada; sem demonstração de culpa ou remorso”, diagnóstico obtido por meio de um teste psicológico realizado em 2018, como divulgado pelo Fantástico.
Não deixe de assistir:
Mesmo assim, no último dia 13 foi autorizado que ela possa frequentar o curso de Farmácia da Universidade Anhanguera, em Taubaté, depois que foi aprovada através do Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM.
Com isso, a detenta terá permissão de ficar livre entre às 17h e 23h55 para ir às aulas.
E, apesar de estar presa, Suzane também virou notícia devido aos seus relacionamentos amorosos na penitenciária. Em 2104, ela chegou a se casar com a detenta Sandra Regina, conhecida como ‘Sandrão‘, mas a união chegou ao fim pouco tempo depois, quando Sandra foi transferida.
Depois disso, Suzane começou a se relacionar com o serralheiro Rogério Olberg, irmão de uma presidiária. No entanto, o caso terminou no ano passado, mas ela continua próxima à família, segundo uma reportagem da revista Época.
Quanto aos irmãos Cravinhos, Daniel está livre desde 2018 quando sua equipe de defesa conseguiu lhe garantir uma progressão para o regime aberto.
Durante a prisão, ele se casou com a filha de um agente penitenciário chamada Alyne Bento. O casal se conheceu em 2012, quando Alyne visitava um irmão que também estava preso.
Desde que conseguiu a liberdade, Daniel tenta se manter longe da mídia.
Cristian foi solto em 2017, mas acabou voltando à prisão de Tremembé no ano seguinte por envolvimento em uma tentativa de suborno a policiais.
Atualmente, ele continua preso.
E aí, você já assistiu aos filmes?
Cada longa tem aproximadamente 80 minutos de duração e conta um ponto de vista diferente da chocante história que acompanha a dupla de assassinos:
Os roteiros têm como base informações contidas nos autos do processo que terminou com a condenação dos dois pela morte dos pais de Suzane.
O crime ocorreu em 2002 e chocou o Brasil e o mundo na época. Atualmente, Suzane permanece cumprindo pena no presídio feminino de Tremembé.
O roteiro é assinado por Ilana Casoy, criminóloga, escritora e maior especialista em serial killers do Brasil, juntamente com Raphael Montes, escritor brasileiro de literatura policial sucesso de público e de crítica, traduzido em mais de 20 países.