sexta-feira , 10 janeiro , 2025
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As10 Melhores Frases de ‘Tropa de Elite’ e ‘Tropa de Elite 2’

‘Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro’ é o filme do ano e se tornou o mais visto na história do cinema nacional, com um público de 10.736.995 de espetadores.

Assim a produção ultrapassa o campeão anterior, ‘Dona Flor e Seus Maridos’. Além disso, o filme conseguiu o feito de se tornar um fenômeno cultural, colocando o Coronel Nascimento (Wagner Moura) no patamar de ídolo nacional. O personagem também se transformou em uma metralhadora de frases que já são bordões entre o público.

Pegando carona nas belas palavras dos personagens de ‘Tropa 1’ e ‘2’, elegemos as 10 melhores frases dos dois filmes.

 

Confira abaixo:

10. “A responsabilidade é minha. O Comando é meu.”

9. “Eu não caí pra baixo parceiro, eu caí pra cima.”

8. “Bota na conta do Papa.”

7. “O sistema é f***, parceiro.”

6. “A coisa vai feder e feder com todos os erres!”

5. “Bota no saco.”

4. “Quer me f****, me beija c******!”

3. “O senhor é um fanfarrão, xerife.”

2. “Missão dada é missão cumprida.”

1. “Pede pra sair! Pede pra sair!”

 

Por: Vanessa Wohnrath
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Os 10 Melhores Filmes Conspiracionistas

A “cultura do medo” norte-americana produziu inúmeros – e bons – filmes sobre o tema e enumerá-los nesta lista não foi uma tarefa fácil.

O critério para a seleção foi a importância da conspiração, como o roteiro soube conduzí-la sem deixar perguntas não-respondidas e o grau de envolvimento provocado no expectador.

Confira abaixo:

10. Identidade Bourne (The Bourne Identity, 2002)

Homem resgatado em alto-mar por barco pesqueiro após sobreviver um atentado, acorda com amnésia. Ele tem apenas uma pista, um número de conta bancária encontrado em um chip dentro de seu corpo. A partir daí, começa investigação para descobrir quem é realmente e por que possui “super” habilidades.

Nível de paranóia: ALTO. O agente secreto interpretado por Matt Damon não confia em ninguém, nem mesmo em si próprio. A conspiração continua por mais dois filmes.

 

9. O Candidato (Kadidaten, 2008)

Advogado de defesa, acorda ao lado do corpo de uma mulher e é acusado de assassinato. Sofrendo as conseqüências, ele é caçado por um grupo de chantagistas que ameaçam expô-lo. Mas as coisas podem não ser o que aparentam, e estarem ligadas com a morte de seu pai em circunstâncias misteriosas um ano antes.

Nivel de paranóia: MÉDIO.

Suspense dinamarquês pouco conhecido no Brasil, repleto de reviravoltas que garantem supresas absurdas até o último minuto. Os americanos já preparam uma refilmagem com Sam Worthington (Avatar) no papel principal.

 

8. Vidas em Jogo (The Game, 1997)

Um milionário entediado (Michael Douglas) recebe como presente de aniversário de seu irmão (Sean Penn) um cartão que lhe dá acesso a um divertimento incomum, organizado pela empresa “Serviços de Recreação do Consumidor”. Deste momento em diante o sujeito se vê envolvido em um perigoso game onde o objetivo parece ser assassiná-lo.

Nível de paranóia: ALTO. Esta pérola

dirigida por David Fincher revela-se um divertido jogo de gato e rato à la Hitchcock cheio de reviravoltas. O roteiro tem alguns furos absurdos, mas que não comprometem a (boa) intenção do longa.

 

7. Os Três Dias do Condor (Three Days of The Condor, 1975)

Robert Redford é um agente da CIA que trabalha apenas com serviço burocrático e de um hora para outra descobre que todos em sua equipe foram mortos. Perseguido por um frio e misterioso assassino (Max Von Sydow), ele “sequestra” uma fotógrafa (Faye Dunaway) e juntos tentam descobrir quem está comandando esta tramóia.

Nível de paranóia: MÉDIO. O longa dirigido pelo já falecido Sidney Pollack envolve os magnatas do petróleo que não estão para brincadeira quando sua fonte de riqueza é ameaçada.

 

6. A Conversação (The Conversation, 1974)

Francis Ford Coppola recebeu Palma de Ouro em Cannes por esta pequena obra-prima que conta a história de um competente e sofisticado profissional da espionagem (Gene Hackman), apaixonado pelo que faz, que entra em crise quando fica sabendo a finalidade escusa de um de seus trabalhos.

Nível de paranóia: ALTO. A transformação por qual passa o personagem de Hackman somados a melancólica trilha e o roteiro preciso transformam esta obra num ensaio inteligente, realista e intenso.

 

5. Sob O Dominio do Mal (The Manchurian Candidate, 1962)

Após retornar como heróis da Guerra da Coréia, soldados não conseguem se lembrar direito o que aconteceu para terem recebido tal condecoração. Aos poucos vão descobrindo que suas mentes guardam terríveis segredos e foram manipuladas pelos inimigos russos através de uma perigosa lavagem cerebral.

Nível de paranóia: ELEVADO. Realizado numa época em que a Guerra Fria pairava sob o ar e os EUA tentava se recuperar da paranóia do McCarthysmo, o longa expressa o conflito ideológico entre o capitalismo e o comunismo.

 

4. O Informante (The Insider, 1999)

O filme narra a real história de Lowell Bergman, produtor de TV do famoso “60 Minutes”, que em 1995 convenceu o cientista Jeffrey Wigand (Russell Crowe), ex-pesquisador de uma grande empresa de tabaco dos EUA, a revelar toda verdade sobre a manipulação de nicotina e a inserção de carcinógenos em cigarros para aumentar a dependência a estes.

Nível de paranóia: BAIXO. Apesar da relevância do longa dirigido por Michael Mann ao procurar cobrir a maior quantidade possível de fatos envolvidos neste polêmico caso, o mais revoltante é saber que esta conspiração existe, é permitida e continua.

 

3. O Suspeito da Rua Arlington (Arlington Road, 1999)

Jeff Bridges (num dos melhores papéis de sua carreira) faz um professor de história que após salvar a vida do filho de seus novos vizinhos começa a desconfiar que, na verdade, eles são terroristas.

Nível de paranóia: ALTO. A atuação do trio central (Jeff Bridges, Joan Cusack e Tim Robbins) somados a trilha sonora assustadora de Angelo Badalamenti e a montagem nervosa de Conrad Buff, faz qualquer espectador suar frio ao embarcar na obsessão do personagem de Bridges.

 

2. Todos Os Homens do Presidente (All The President Men, 1976)

Verdadeira aula de jornalismo para qualquer aspirante a profissão, o longa mostra como dois repórteres do Washington Post foram fundamentais para a renuncia do presidente Richard Nixon, depois do escândalo envolvendo grampos na sede dos Democratas em 1972.

Nível de paranóia: NULO. O fato foi comprovado nos tribunais. Os cinco homens que tentaram instalar a escuta telefônica no Edificio Watergate foram pegos com a boca na botija e confessaram suas intenções.

 

 

1. JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar (JFK, 1991)

Épico político dirigido por Oliver Stone que reconstitui o assassinato do presidente americano John Kennedy em 1963. Kevin Costner interpreta um incansável promotor que faz de tudo para provar que Kennedy foi vítima de um complô e não simplesmente assassinado por uma única pessoa, Lee Harvey Oswald, como concluiu-se no inquérito preliminar.

Nivel de paranóia: ELEVADO. Stone defende a tese de uma conspiração envolvendo revolucionários cubanos, a CIA e a própria cúpula do governo americano.

Por: Getro Guimarães (BLOG

Os 10 Melhores Desenhos da Disney da Pré-Digital

Muito antes dos Nemos e Wall-Es, antes de conhecer um “sujeito” chamado Pixar, os estúdios Disney já produziam algumas das mais belas animações.

Vamos às 10:

10. Fantasia 

 

‘Fantasia’ ganha em beleza e originalidade, mas perde em empolgação. Foi um grande fiasco para os estúdios. O filme é a reunião de várias sequências animada acompanhadas por músicas clássicas; a mais famosa – e divertida – é a do Mickey Feiticeiro. O desejo de Walt Disney era relançar todo o ano o filme com cenas novas. Mas o fracasso de bilheterias impediu o projeto. Anos depois, em 1999, uma continuação chamada Fantasia 2000 foi lançado, mantendo o mesmo nível técnico.

 

9. Pinóquio

Muita criança deixou de mentir depois do nariz grande de Pinóquio. A história do boneco de madeira que ganha vida e depois se perde na cidade deixando seu pai-criador preocupado foi um dos mais tocantes e delicados filmes da Disney. O amor entre criador e criatura era puro e a delicadeza dos traços dos desenhistas do estúdio coincidia com a fragilidade do protagonista. O filme também sabia gerar pavor: quanta angustia a sequência onde o protagonista vira um burro. Assista o trailer.

 

8. Cinderela 

 

A mocinha reprimida pelas irmãs, uma fada madrinha que lhe concede uma noite de princesa, um sapato deixado ao correr e um príncipe em busca do seu amor. Disney soube transpor para os desenhos a essência do conto de fadas clássico: a sensação de que uma gata borralheira só não é rainha porque lhe roubaram esse direito, mas um dia o príncipe virá resgatá-la. Sucesso nos cinemas e nas festas infantis.

 

7. A Dama e o Vagabundo 

Apenas duas palavras: romântico e fofo. O romance clássico entre uma dama e um vagabundo onde o amor supera barreiras. E fofo… ora, porque os cães eram lindo e o beijo com o macarrão é o auge da pureza explicita encobrindo o erotismo subliminar.

 

6. Peter Pan 

A Terra do Nunca é muito mais que o rancho de Michael Jackson. Lá, mora Peter Pan, o menino que não queria crescer. E é nessa terra de magia quer Wendy e seus irmãos são levados para viver aventuras com piratas e fadas miúdas. O filme foi baseado na peça de teatro homônima de J. M. Barrie, que inspirou muitas adaptações para teatro, livros e filmes. A versão da Disney, de 1953, continua a mais conhecida. Em 2004, a história do criador de Peter Pan foi levada às telas no longa “Em Busca da Terra do Nunca”.

 

5. A Bela Adormecida 

 

Entre os filmes onde a protagonista é uma princesa, este foi o mais equilibrado: há o romance clássico, que agradam às meninas, e ótimas cenas de ação para os garotos. E tem suspense, belas cenas, como a do castelo da Bela, e um das mais medonhas vilãs dos desenhos. O humor é garantido pelas fadas madrinhas!

 

4. Aladdin 

“Aí, vem, o Príncipe Ali! Salve, o Príncipe Ali!” Anuncia a música enquanto Aladdin entra no reino de Agrabah como se fosse um grande príncipe! O filme pode parecer um pouco monótono para padrões atuais, mas foi febre a história do “pivete” que encontra uma lâmpada mágica. Pontos altos: as piadas, as músicas, as piadas do Gênio da Lâmpada, o próprio Gênio! Aliais, o filme inteiro é um ponto alto!

 

3. A Branca de Neve e os Sete Anões 

 

Não foi apenas uma obra-prima. Inaugurou da era dos desenhos. Foi com a história da menina que foge da madrasta e se refugia com sete anões que Walt Disney mostrou ser possível fazer desenhos animados em formato de longa-metragem. Mas o filme não é só isso: tem um belo acabamento, uma história bem contada, personagens antológicos e uma bela abertura. Recebeu um prêmio especial: um Oscar e sete Mini-Oscars.

 

2. A Bela e a Fera 

 

 Este só não é primeiro porque tinha que ter um segundo. Ótimos traços, algumas das mais belas músicas dos desenhos, bela história. O filme consegue evoluir do suspense para o romance e depois para a ação sem tropeços. O prólogo foi muito bem bolado: explica-se a maldição da Fera através de vitrais, como se a história estivesse encravada no castelo.

 

1. O Rei Leão 

 

Este só não é segundo porque tinha que ter um primeiro. Ação, aventura, romance, intrigas, traições, músicas, piadas. Se não fosse desenho e tivesse um pouco mais de pimenta poderia ser um seriado americano. A direção do desenho consegue mexer com os sentimentos da plateia: levam-nos da adrenalina ao nó na garganta rapidamente, como na morte do pai de Simba pela manada de gnus. Primeiro ficamos tensões com aquele estouro de manada, depois, choramos pela morte de Mufasa. O Rei Leão é o 32° longa da Disney e o primeiro com argumento original. Antes, os estúdios se inspiravam em fábulas e clássicos literários. Depois dele, a Disney só alcançaram o mesmo sucesso com longas digitais.

As 10 Melhores Crianças Malvadas do Cinema

Os critérios básicos levados em conta para elaborar esta lista, salvo raras excessões, foram genética e fenômenos paranormais. Alguns fantasminhas ficaram de fora, não só pela qualidade (leia-se intensidade dramática) de suas aparições nos filmes, mas também por não serem assim tão “malvados” e só assombrarem porque desejam descansar em paz.

Confira abaixo:

10. Esther (A Orfã, 2009)

Esther é uma menina russa de 9 anos que é adotada por um casal traumatizado pela perda de um bebê. Aos poucos, vai mostrando suas garras e passa a aterrorizar o casal. O filme dirigido pelo catalão Jaume Collet-Serra não é lá essas coisas, mas a interpretação da novata Isabelle Fuhrman, garantem ao menos o décimo lugar.

9. As Crianças de “Amaldiçoados” (The Children, 2008)

Longa britânico onde pais e filhos vão passar o feriado de Natal numa cabana isolada e as crianças contraem uma espécie de virus que as transformam em mini serial-killers incontroláveis. Inspirado livremente no clássico sessentista A Aldeia dos Amaldiçoados.

8. As Crianças de “Eles” (Ils, 2006)

Grupo de “tranca-ruas” decide apavorar e matar casal de franceses que vive num enorme casarão afastado do centro de Bucareste, na Romênia. Brincadeira nada agradável que, para piorar, é baseada em fatos reais.

7. Samara Morgan (O Chamado, 2002)

Incompreendida por seus pais, Samara (Daveigh Chase) foi jogada no poço de uma velha fazenda onde sobreviveu por sete dias. Depois disso, sua alma usou a habilidade de fotografia espírita para gravar sua história e sofrimento numa fita de video que traz a morte para quem a assiste. Apesar de aparecer pouco no filme, quando surge, é garantia de sustos.

6. Gage Creed (Cemitério Maldito, 1989)

O garotinho Miko Hughes, é uma criança que morreu e foi enterrada em um cemitério indígena amaldiçoado. Gage volta como um zumbizinho assassino que não respeita os mais velhos.

5. Rhoda Penmark (The Bad Seed, 1956)

Numa época em que o cinema ainda era inocente, o diretor Mervyn LeRoy deu vida ao conto de Maxwell Anderson, onde a aparente doce garotinha vivida pela fantástica Patty McCormack é capaz de mentir, roubar e até matar. Com um instinto assassino herdado de sua avó, a loira elimina outras garotas impiedosamente por motivos fúteis, como brinquedos e medalhas. A interpretação rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

4. Isaac Chroner (Colheita Maldita, 1984)

Salvam-se desta irregular adaptação de um conto homônimo de Stephen King, a bela Linda Hamilton (Exterminador do Futuro) e o garoto John Franklin no papel de um pastor mirim, líder de uma seita pagã que é responsável pela morte de dezenas de adultos sob seu comando.

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3. Henry Evans (O Anjo Malvado, 1993)

Macaulay Culkin cansado da fama de “garoto bonzinho” que ganhou depois da série Esqueceram de Mim, aceitou participar deste suspense ao lado de Elijah Wood. Aqui ele é um psicopatinha que incita o primo Frodo a fazer as piores artes, tipo, jogar um boneco de uma ponte no meio de uma rodovia.

2. Regan MacNeil (O Exorcista, 1973)

A personagem de Linda Blair levita, vira a cabeça 360 graus e até usa um crucifixo para masturbar-se em uma das cenas mais famosas do longa. Só não ocupa o primeiro posto porque fez tudo isso possuída pelo demo e o filho dele já ocupou o trono. O filme foi vencedor de dois Oscars e os efeitos especiais usados marcaram a época.

1. Damien Thorn (A Profecia, 1976)

Adotado por um casal americano que perdeu o filho durante o parto, Damien revela ser uma “criança problema” desde cedo, provocando inquietude e morte por onde passa. O que seus pais não sabem é que ele é o demônio encarnado com o número 666 tatuado na cabeça e tudo.

Por: Getro Guimarães (BLOG)

 

Os Dez Mais Persistentes do Cinema

 

“Posso pedir uma coisa? Não! Posso pedir uma coisa? Já disse não! Hum, deixa eu pedir uma coisa? NÃO! Ei? O que é? Deixa eu pedir uma coisa?” Pessoas insistentes fazem coisas assim. Normalmente, achamos elas chatas.

Fizemos uma lista com pessoas que você pode achar um saco ou muito bacana, mas, sem dúvida, eles fariam várias vezes a mesma pergunta!

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10. Rodrigo Santoro

O cara é legal, é brasileiro e não desiste nunca. Após ótimos papeis no cine nacional, ele vem buscando uma personagem em Hollywood que tenha mais de uma folha de diálogos. Temos esperança de vê-lo um dia como protagonista decente e com voz própria, e não a dublagem de 300 que mais lembrava o computador HALL de 2001 – Uma odisséia no espaço! Rodriguinho, torcemos por você!

 

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9. Leonardo DiCaprio

Para as fãs, apenas Leo! Ele começou como mais um galã. Mas, desde as parcerias com Martin Scorsese, vem buscando se firmar como grande ator. Ele parece ter gás: já concorreu a três estatuetas do Oscar, entre melhor ator e coadjuvante, e tem buscado trabalhos mais desafiadores. Em pelo menos dois trabalhos ele já demonstrou capacidade de virar ator com um A em caps lock: em “Prenda-me se for capaz”, de Spielberg, e em “Os Infiltrados”, de Scorsese. O menino parece ter talento. Que continue insistindo!

 

8. Xuxa

Xuxa é mais conhecida pelo seu trabalho na TV. Porém… quem não se lembra de “Lua de Cristal”? Foi o primeiro filme de Xuxa já como a “Rainha dos Baixinhos”. Antes, fez filmes para outro público. Não, ela não fez filme pornô: era “Amor Estranho Amor”, um drama dirigido por Walter Hugo Khouri. Depois de conseguir censurar o filme na justiça, Xuxa passou a fazer participações especiais em filmes dos Trapalhões e, sem seguida, a estrelar os seus próprios. Até hoje, ela continua a fazer filmes, mesmo com os índices da TV em baixa. Mais um brasileiro que canta “Tente outra vez” (música de Raul Seixas).

 

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7. Harrison Ford

O caro é bom ator! E mesmo fazendo, no começo da carreira, um papel marcante como Han Solo, de “Guerra nas Estrelas”, conseguiu transcender os rótulos. Mas, poxa, resgatar “Indiana Jones”, o cara é insistente mesmo! Mas, tudo bem, Indiana é ícone!

 

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6. George Lucas

Se as ficções científicas não são tediosas como as belas cenas de “2001” e se escutamos explosões no vácuo espacial, devemos a ele. George Lucas revolucionou a indústria e, para o bem e para o mal, elevou o nível dos efeitos especiais. O cara teve a genialidade de criar um universo em ”Guerra nas Estrelas” e gerou uma horda de fanáticos.

Onde está sua insistência? Na última trilogia, ora bolas! Ele poderia ter deixado engavetado o projeto, mas levou adiante e fez os Episódios I, II e III. Para alguns fãs, apócrifos, para outros, geniais. George Lucas até tentou inovar no Episódio I, porém o resultado ficou a desejar.

Nos demais, principalmente no último, ele fez ótimo cinema, mas sem revoluções: entre a primeira e a segunda trilogia haveria de ter “Matrix” e “O Senhor dos Anéis”.

 

5. Woody Allen

É que nem especial de fim de ano do Roberto Carlos: todo ano, tem Woody Allen! Sem dúvida ele é teimoso. E um amante do cinema e de Nova York. Já saíram da mão dele preciosidades como “Noiva Nervosa, Noivo Neurótico”, “Crimes e Pecados”, “Poderosa Afrodite”, “Melinda e Melinda”, “Zelig” entre outros.

Mas, claro, um insistente patológico, volta e meia produz porcarias, como “O Escorpião de Jade”, “Celebridades” ou “Match Point” – que foi bem acolhido por crítica e público.

Porém, mesmo o pior de Allen é melhor que muita fita por aí! Que continue na sua insistência e paixão pelo cinema!

4. Martin Scorsese

Nem precisaria escrever mais de uma linha explicando a insistência desse cara: ele só faltou falar: “Poxa, me dá um Oscar!” Ele já fez grandes filmes: só entre unânimes, temos “Táxi Driver” e “Touro Indomável”. Sem falar de “Bons Companheiros”, “Gangues de Nova York”.

Mas nunca tinha recebido um Oscar. Nos últimos tempos, era visível que seguia uma fórmula para ser premiado. Quando recebeu o Oscar por “Os Infiltrados” fez cara de: “é, até que enfim!”

3. Mel Gibson

Ele até não insiste muito como ator. Mas como diretor… Persistente, tem premiado a sétima arte com abobrinhas do tipo “A Paixão” e “Apocalypto”. Sua primeira direção de destaque foi no insone “Coração Valente”. A tentativa de fazer um épico faz dormir até os mais agitados.

Pelo menos, está primeira exploração da cadeira de diretor não estava impregnado do discurso religioso: não há problema algum em fazer filmes religiosos, mas que se faça direito: os filmes são mal dirigidos, do enquadramento à luz.

Aceitável só a maquiagem: para criar uma experiência religiosa nos cinemas, ele jogou fora todo conteúdo da história de cristo e fez um Paixão “Mad Max”!

2. Sharon Stone

A mulher além de linda e ter QI alto demonstrou talento em trabalhos como “Flores Partidas”. Sharon parecida começar a direcionar a carreira para atuações mais maduras.

Porém… ah, aquele eterno porém: ressuscitou a psicopata de “Instinto Selvagem”. Ok, ela continua linda, mas uma coisa é cruzar as pernas quando nova, outra é com quase 50. Tudo bem, ela continua linda, mas o filme não convence: é tosco, péssimas atuações, narrativa fajuta. E pior: ela fará o terceiro, agora como diretora!

Mas, ok, ela continua insistentemente linda!

1. Sylvester Stallone

Quem poderia ser mais persistente do que o homem que ressuscitou o boxeador Rocky Balboa e o brucutu John Rambo? E tudo em apenas dois anos? O primeiro lugar só poderia ser de Sylvester Stallone.

A primeira reencarnação foi de Rocky Balboa: o filme homônimo começa mostrando a aposentadoria de Rocky, como dono de um restaurante. Claro, antes do final, assistimos à clássica luta de boxe e ao ainda mais clássico treinamento – com direito à mesma música do filme original e à mesma escadaria do filme original! Dejà vu!

Apesar de clichê, depois de assistir “Rocky Balboa” ainda se consegue sair com gosto bom na boca da sala! Mas, em “Rambo IV”, não! Ele aloprou: uma história com menos pé e cabeça do que a do filme anterior e com seqüências extremamente violentas!

Alguém que traz de volta tantos personagens famosos em tão pouco tampo, só poderia merecer o primeiro lugar.

Por: Georgenor de S. Franco Neto

 

 

 

As 10 Jennifers mais poderosas de Hollywood

 

 

 

Hollywood é uma cidade estranha. Descobrimos que umas das táticas para fazer sucesso caso um dia tente a sorte por lá, é mudar seu nome para Jennifer. Todas as Jennifer fazem sucesso por lá, já perceberam?

 

Ah, e quando cansam do nome, ainda podem mudá-lo para algo mais intímo, como Jenny, Jenna ou até J-(Primeira letra do sobrenome).

Brincadeiras à parte, selecionamos em uma lista as 10 Jennifers mais Tops de Hollywood. Elas são belíssimas, talentosas e um sucesso. Confira abaixo:



Fotos da Atriz

10. Jennifer Garth (Jennie Garth)

Ela marcou toda uma geração ao participar, durante dez anos, de um dos maiores seriados americanos. Quem não se lembra de Kelly Taylor em ‘Barrados do Baile’?
E Garth não parou por aí. A bela voltou a fazer sucesso, mesmo que na TV, no seriado ‘What I Like About You’, exibido de 2002 a 2006. O seriado se desenrola em Nova Iorque e segue a vida de duas irmãs, Valerie Tyler (Jennie Garth) e Holly Tyler (Amanda Bynes).

Jennie Garth começou sua carreira de atriz por acaso, tudo por insistência de um caçador de talentos que a viu em um concurso de beleza, onde foi a vencedora. Com um talento natural, Garth iniciou a sua carreira na televisão no elenco regular da série ‘A Brand New Life’, contracenando com Barbara Eden (‘Jeannie é um Gênio’).

A participação de Garth no cinema ainda é discreta, tendo estado em filmes pouco conhecidos como ‘My Brother’s War’, ao lado de James Brolin, e ‘Power 98’, com Eric Roberts.

 
Clipe do Filme ‘Tenha Fé’

9. Jennifer Elfman (Jenna Elfman)

Mais conhecida como Jenna Elfman, a belíssima atriz não tem uma extensa carreira nos cinemas, mas, das poucas vezes que apareceu nas telonas, encantou. Seu papel mais memorável foi como a charmosa Anna em ‘Tenha Fé’.

No filme, um padre (Edward Norton) e um rabino (Ben Stiller) questionam a vocação religiosa, quando ambos sentem desejo por uma amiga de infância (Jenna) que reencontram depois de anos separados.

Jenna também fez sucesso no seriado televisivo Dharma & Greg, que durou 5 anos.

Seus últimos trabalhos no cinema foram a comédia ‘Looney Tunes: De volta à Ação’ e o belíssimo ‘Páginas De Uma Vida’ (Touched), lançado direto em DVD pela Platina Filmes em 2005. Assista!


Clipe do Filme ‘Legalmente Loira’

8. Jennifer Coolidge

Ela sempre será a “Stifler’s Mom”, mãe do pentelho Stiffler na franquia ‘American Pie’, que marcou toda uma geração.

Mas Coolidge, mesmo sempre sendo coadjuvantes em filmes maiores, já conseguiu se destacar em todos os filmes que participou. Sempre fazendo biquinho, e com um olhar caído e engraçado, a atriz já se mostrou a melhor amiga da loira Elle Woods em ‘Legalmente Loira 1 e 2’ e atormentou a vida de Hillary Duff como uma madrasta má em ‘A Nova Cinderela’.
Em breve será vista em ‘American Pie: A Reunião’.


Fotos da Atriz

7. Jennifer Jason Leigh

Jennifer Jason Leigh, nasceu em Hollywood, Califórnia, EUA no dia 5 de Fevereiro de 1962. Seu sucesso começou quando adolescente, assim que atuou no clássico ‘Picardias Estudantis’.

Na carreira adulta, dentre seus filmes mais conhecidos constam dois que ela fez com o ator holandês Rutger Hauer: “Conquista Sangrenta”, um drama medieval com altas doses de erotismo e violência; e o suspense “A morte pede carona”. Também fez sucesso em sua representação de jovem desequilibrada mental no ótimo filme “Mulher solteira procura”, no qual atuou com Bridget Fonda.

Também estrelou ‘Synecdoche, New York’, sobre um diretor de teatro que quer fazer uma peça em uma réplica (tamanho real) de Nova York. Ele pretende recriar a cidade de alguma forma, dentro de um galpão.


Jennifer Hudson no Grammy

6. Jennifer Hudson

Jennifer Kate Hudson é a cantora e atriz vencedora dos prêmio Globo de Ouro e Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua atuação no filme Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, seu primeiro filme. Poderosa, né?

Hudson tornou-se conhecida pelo público ao participar da terceira temporada do reality show de competição da FOX American Idol (tendo ficado em sétimo lugar). Antes de sua participação em American Idol, Hudson trabalhou como cantora e atriz em navios de cruzeiro, mas nunca teve nenhum treinamento formal em música ou em atuação.

Em 2006 estrelou na adaptação cinematográfica do premiado musical da Broadway Dreamgirls, ao lado de Beyoncé Knowles, Jamie Foxx, Eddie Murphy, Danny Glover e Anika Noni Rose. A performance de Hudson no filme foi aclamada por críticos de cinema do mundo todo e fez com que recebesse vários prêmios importantes da indústria.

Também viveu a assistente de Carrie Bradshaw em ‘Sex and the City – O Filme’.


Trailer descartado de ‘Eu Ainda Sei…’


Clipe de ‘Antes que Termine o Dia’

5. Jennifer Love Hewitt

Quem não se lembra da jovem abobada fugindo de um assassino psicopata em ‘Eu Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’? Por causa daquele filme, Jennifer Love Hewitt se tornaria uma das maiores ‘rainhas do grito’ da história.

Aos três anos Jennifer se apresentou pela primeira vez em público, cantando em uma feira agrícola de sua cidade natal. Aos cinco começou a ter aulas de sapateado, jazz e balé.

Antes de ficar mais conhecida como atriz, Jennifer queria seguir carreira de cantora. Gravou três CDs. Tornou-se conhecida por seu papel na série Party of Five e, atualmente, faz sucesso com o seriado fantasmagórico ‘Ghost Whisperer’, sucesso nas telinhas. No seriado, a atriz interpreta uma jovem chamada Melinda Gordon, que tem o dom de fazer contato com pessoas que já morreram.

No cinema, seu maior sucesso foi ‘Eu Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’, filme de suspense no mesmo estilo de ‘Pânico’, e sua sequência, ‘Eu Ainda Sei o que vocês Fizeram no Verão Passado’. A atriz também participou de ‘Garfield 1 e 2’, da ótima comédia ‘Doce Trapaça’, ao lado de Sigourne Weaver e da comédia ‘Mal Posso Esperar’. Para fechar com chave de ouro, a atriz protagonizou um dos filmes mais belos do último ano, desconhecido por poucas pessoas: ‘Antes que Termine o Dia’.

No filme, Ian e Samantha fazem um casal perfeito. Por outro lado, enquanto Samantha faz questão de demonstrar seu amor a todo o momento, Ian volta suas atenções para sua carreira e seus amigos. Depois de um dia em que tudo deu errado, eles terminam o namoro e um acidente muda os rumos de suas vidas. Extremamente arrependido, Ian passa a ter a chance de amar sua namorada como nunca amou e mudar por completo a história do casal. Ainda não assistiu? Corra para as locadoras.


Jennifer Garner dança a música Thriller em ‘De Repente 30’


Clipes de ‘Demolidor’

4. Jennifer Anne Garner

No momento em que eu a vi pela primeira vez, correndo nas telinhas com um top preto e aquela boca carnuda, me apaixonei. Ela havia derrubado 8 homens de maneira realista e continuava belíssima no papel de Sydney Bristow na série ‘Alias’. Logo depois, lá estava ela de novo, simplesmente magnífica em ‘Demolidor – O Homem sem Medo’.

A atriz começou fazendo faculdade de Engenharia Química (como seu pai), mas sua paixão pelo teatro falou mais alto. Depois de formada, mudou-se para Nova Iorque em busca de oportunidades como atriz e, enquanto isso, trabalhou como hostess num restaurante chamado Isabella’s e participou de peças da Broadway. Conseguiu uma ponta na série Felicity, onde conheceu Scott Foley, seu primeiro marido. Antes do enorme sucesso de Alias, Jennifer diz que estava desesperada e ansiosa para arranjar um emprego. Fez uma bateria de testes para a série e treinou duramente Taekwondo, para não fazer feio. Seus hábitos alimentares e sua educação foram claramente úteis para o sucesso da personagem. Hoje é uma das mais amadas atrizes da televisão e do cinema, com sua personalidade naturalmente alegre e simpática. Quando participou de Pearl Harbor, conheceu Ben Affleck, seu segundo marido. Mas foi no filme Demolidor – O homem sem medo, em que também contracenam juntos, que os dois tornaram-se amigos. Em dezembro do mesmo ano, nasceu a tão esperada filha Violet.

Garner se tornou especialista em ótimas comédias românticas: estrelou o lindo ‘De Repente 30’, ‘Pegar e Largar’ e ‘Juno’. Seu único escorregão? O horroroso filme solo de ‘Elektra’.


J-Lo em ‘Selena’


Trailer de ‘A Sogra’

3. Jennifer Lynn Lopez

Quem assistiu o primeiro filme da belíssima Lopez, ‘Selena’, já sabia que a garota tinha MUITO talento. No filme, Jennifer Lopez interpretava Selena, a história real de uma jovem cantora que atingiu o sucesso pouco após completar 20 anos mas que teve sua carreira interrompida de forma trágica. Mas depois veio ‘Anaconda’… e J-Lo teve que reerguer sua carreira.

Filha de porto-riquenhos, passou sua carreira acadêmica em escolas católicas. Ela financiou suas próprias aulas de canto e dança a partir dos dezenove anos. Depois de passar um semestre da carreira no Colégio Baruch, Lopez dividiu seu tempo entre trabalhar num emprego legal, classes de dança, e performances de dança em Manhattan nas casas noturnas. Lopez tornou-se uma dançarina backup para a cantora famosa Janet Jackson e apareceu em seu vídeo de 1993 “That’s the Way Love Goes”.

Ela tornou-se a primeira atriz latina mais bem paga, por conseguir US$1 milhão ou mais por um papel de filme. Algum de seus outros criticamente aclamados filmes inclui ‘Irresistível Paixão’, ‘A Cela’ e ‘Um Lugar Para Recomeçar’. As atuações de Lopez estavam bem menos recebidas nos filmes financeiramente bem sucedidos ‘O Casamento dos Meus Sonhos’, ‘Encontro de Amor’ e ‘A Sogra’.

Atualmente apresenta o American Idol.


Jennifer Aniston em Friends


‘Separados pelo Casamento’

2. Jennifer Aniston

Jennifer Aniston, nome artístico de Jennifer Linn Anastassákis, ficou famosa por seu papel como Rachel Green no seriado ‘Friends’, que durou dez anos. Quem assistiu o início do seriado, nem reparava na atriz. Mas ela cresceu… começou a brilhar mais que os outros protagonistas, e hoje é a atriz mais bem paga e reconhecida de todo o elenco de ‘Friends’, após o fim do mesmo.

Aniston simplesmente encanta nas telonas. A atriz foi casada com o ator Brad Pitt durante cinco anos, de 20 de julho de 2000 até 2 de outubro de 2005. Quando romperam, Aniston prefiriu se afundar no trabalho e filmar um filme em seguida do outro. Sorte a nossa! A atriz começou a chamar atenção por seus papéis em ‘Paixão de Ocasião’ e ‘A Razão do Meu Afeto’, mas foi nos filmes ‘Rock Star’ e ‘Por um Sentido na Vida’ que conseguiu reconhecimento máximo por seu talento como atriz.

Atuou ao lado de Jim Carrey na comédia ‘Todo Poderoso’ e, com o final de Friends, estrelou uma batedeira de filmes: ‘Quero Ficar com Polly’, ‘Fora de Rumo’, ‘Dizem por Aí’, ‘Amigas com Dinheiro’, ‘Separados pelo Casamento’, ‘Caçador de Recompensas’ e ‘Esposa de Mentirinha’.


Atriz em ‘Labirinto’


Trailer ‘A Casa de Areia e Névoa’

1. Jennifer Lynn Connelly

Ela não é apenas uma das mais belas Jennifer do mundo. Ela é, com certeza, a mais talentosa. Minha paixão por Connelly começou há mais de 10 anos, no filme-fantasia que marcaria minha infância, ‘O Labirinto’ (isto mesmo, aquele estrelado por David Bowie). Mas voltaria a me apaixonar por ela em um dos mais tristes filmes que assisti nos últimos anos: ‘A Casa de Areia e Névoa’. Meu Deus, que Atriz!

Depois de filmar Labirinto, Jennifer quase desapareceu das telonas. foi vista por Dennis Hopper em ‘Some Girls’. Impressionado com a Jennifer, ele a convidou para participar de ‘Um local muito quente’ (1990), filme que também não fez sucesso nas bilheterias. Já ‘Rocketeer’, um ambicioso projeto da Touchstone, resgatou Connelly, que depois fez ‘Construindo uma carreira’ (1991), ‘O preço da paixão’ (1996) e ‘Círculo de paixões’ (1997).

Em 1998, foi convidada pelo diretor Alex Proyas para fazer ‘Cidade das Sombras’, um filme estranho, de ficção científica. Em 2000 ela fez sua mais importante aparição, no polêmico e aclamado filme independente ‘Requiém para um sonh’o. Logo em seguida, participou de ‘Pollock’. Em 2001 participou do filme ‘Uma Mente Brilhante’ do diretor Ron Howard, onde atuou ao lado de Russell Crowe.

Também estrelou os premiados ‘Diamante de Sangue’ e ‘Pecados Intímos’. Com esse curriculum, podemos até esquecer que ela participou dos sofridos ‘Hulk’ e ‘Água Negra’..

 

Especial Sandra Bullock: Conheça a carreira da atriz de 45 anos

 

Longe dos escândalos e engajada na Sétima arte, Sandra Bullock assim mantém a sua carreira, de maneira bastante sóbria (e sólida). Diante do panorama da cultura da mídia, a atriz consegue sobressaltar-se não por surgir das revistas como uma celebridade: Bullock assume-se atriz, não uma celebridade, afinal, em tempos de You tube e outros meios do suporte internet, qualquer um pode denomina-se ator/atriz/cantor/cantora e modelo, mesmo que a falta de talento seja gritante.

Sandra Bullock nasceu em Arlington, Virginia. A veia artística na família Bullock já está na segunda geração. A mãe de Sandra, a alemã Helga, era uma cantora de ópera. Graças a essa carreira materna, Sandra, que é a mais velha de duas irmãs, passou boa parte de sua infância em viagens pela Europa, onde adquiriu a segunda língua, alemã, idioma que domina fluentemente.

Na TV, conseguiu manter-se em evidência na carreira até chegar ao cinema na comédia romântica Poção do Amor N.º 9 (1992). Se o filme não era tudo isso, pelo menos rendeu à atriz um romance com o ator Tate Donovan, que durou três anos. Sem nada muito substancial no currículo, Sandra ainda precisava correr de um teste para outro para manter-se em evidência no cinema – e aí quantidade até valia mais que qualidade.

Em 1993, atuou em pelo menos cinco filmes, inclusive substituindo Lori Petty na ficção científica O Demolidor, como uma policial do século 21 que faz o par romântico do astro Sylvester Stallone.

Realizou outros filmes pequenos antes de fazer sucesso, como O Silêncio do Lago, Carrascos, Agitando em 57, Recordações, As Armadilhas do Amor, Quando a Festa Acabar, Eu e a Máfia, O Desafio Final, Dinheiro Não é Meu Negócio, Assassinato no Central Park e Poção do Amor n° 09, alguns lançados em dvd de forma aproveitadora recentemente, porém, em suma, todos de qualidade estética ruim, mostrando uma Sandra ainda não preparada profissionalmente.

O filme Inferno Selvagem vai ser um dos capítulos do livro Olhares estrangeiros: o Brasil na mira dos estereótipos, futuro lançamento de pesquisa no Instituto de Letras, na Universidade Federal da Bahia. Ao lado de séries como Sex and the City e Os Simpsons, e filmes como Turistas, Anaconda e outros, Inferno Selvagem representa um do títulos selecionados para exemplificar os estereótipos de Brasil encontrados nos filmes estrangeiros, em especial norte americanos e europeus.

Com carreira alçada alavancada desde o sucesso de bilheteria (e crítica) de Velocidade Máxima (Speed, 1994), a atriz, que substituiu Halle Barrey no papel de Anie Potter, não mais parou, emplacando um sucesso após o outro. Em Velocidade Máxima, que já se tornou um clássico da Sessão da Tarde na Rede Globo, Sandra interpreta Anie Potter, passageira que vai precisar tomar a direção do ônibus durante um ataque terrorista. Vencedor do Oscar em categorias ténicas, Velocidade Máxima não é somente um marco no modo de se fazer filmes de ação, mas tornou-se o canal de Sandra Bullock para o primeiro escalão do cinema hollywoodiano: logo depois, a atriz arrasou em A Rede (The Net, 1995), Tempo de Matar (A Time to Kill, 1995) e Enquanto Você Dormia (When You Sleeped, 1995).

Nesse meio tempo, Sandra atuou num filme que se tornaria metonímia de sua carreira durante muitos anos: em Corações Roubados, Frank O’Brien, um ladrão insignificante, e sua namorada, Roz (Sandra, mediana), decidem dar um fim às suas instáveis vidas e decidem fazer um último trabalho, que envolve roubar uma pintura valiosa. Com recepção e crítica morna, o filme foi relegado ao ostracismo, sem lançamento oficial (ainda) em DVD.

Em A Rede, Angela Bennett é uma solitária engenheira de software que trabalha em casa. Quando decide tirar suas primeiras férias em anos, quase é assassinada e descobre que todos os seus registros foram apagados. Busca então desenfreadamente reaver sua existência perante o mundo. O filme foi sucesso de crítica e bilheteria, assim como Enquanto Você Dormia. Nesta deliciosa comédia romântica, Sandra interpreta Lucy, solitária bilheteira que salva um homem de ser atropelado por um trem. É confundida como a noiva do rapaz, que está desacordado, e mantém a farsa para a família deste até que realmente se apaixona. Fechando este ciclo antes do fiasco em Velocidade Máxima 2, Sandra participa por insistência do diretor Joel Schumacher do longa Tempo de Matar. No filme, um jovem advogado e sua assistente defendem um homem negro acusado de assassinar dois homens que estupraram sua filha de 10 anos, incitando o renascimento da Ku Klux Klan. Sandra Bullock faz a assistente do advogado, Ellen, que vai colaborar com a solução final da trama. O filme é uma adaptação da obra literária de John Grisman. No amor e Na Guerra foi outro filme mediano, lançado, e logo esquecido. Nele, a atriz personifica uma enfermeira.

Tudo andava muito bem até a chegada de Velocidade Máxima 2 aos cinemas. O filme, que abocanhou quase todos os Framboesas de Ouro (premiação antagônica ao Oscar, o prêmio maior para os piores do ano), levando Sandra a um período de total reflexão, resultando em alguns meses distante das câmeras.

Ao lado do cartaz de Velocidade Máxima 2, temos 28 Dias e Forças do Destino, dois filmes lançados alguns anos após o fracasso da continuação do sucesso de 1994: ambos apresentam uma Sandra Bullock irritante e insossa. Em 28 Dias, Sandra é Gwen Cummings, uma competente jornalista de Nova Iorque. Durante a cerimônia de casamento de sua irmã Lily, embebeda-se e apronta um escândalo, causa um acidente ao dirigir a limusine dos noivos e acaba condenada por um tribunal a passar 28 dias em um centro de reabilitação de alcoólatras. Uma vez na clínica, passa a obedecer regulamentos rígidos e estranhos rituais, como cantar e entoar palavras de ordem de mãos dadas com outros pacientes e, falar de seus sentimentos. Com Forças do Destino, Ben (Afleck) tem dois dias para ir de Nova York até Savannah, na Georgia, para seu casamento com Bridget. Conservador e sensato, ele acredita que tem tudo sob controle. De repente, uma série de incríveis obstáculos ameaça afastá-lo de seu juramento: um acidente de avião, um furacão em Savannah e a maior de todas as forças naturais – uma garota extrovertida chamada Sarah. Chatinhos e previsíveis.

Vale ressaltar que este especial não segue a linha cronológica exata dos filmes, buscando ir e vir sempre dentro da trajetória de sucessos e insucessos da atriz.

O fiasco (de Velocidade Máxima 2) deu à Sandra o estímulo para assumir as rédeas de sua vida profissional, criando sua própria produtora, a Fortis’ Films, e produzindo o romance Quando o Amor Acontece – um sucesso modesto dirigido pelo também ator Forest Whitaker, que restaurou o brilho da golden girl. Sandra debutou como roteirista e diretora no curta Making Sandwiches, apresentado no Festival de Cinema de Sundance.

Até alcançar o sucesso absoluto em 2000, com o lançamento do ótimo Miss Simpatia (Miss Congeniallity), amargou mais dois filmes bem roteirizados, mas fracassos de biilheteria: o primeiro, Um Tira a Beira da Neurose, Sandra é coadjuvante da história de um Agente secreto do departamento antidrogas americano entra em um colapso nervoso, mas precisa realizar uma última missão antes de se aposentar. Em Da Magia à Sedução, Bullock vai receber a ajuda da competente Nicole Kidman. Na trama, Duas jovens bruxas carregam o fardo de uma maldição imposta pela mãe à família, depois de ter o coração partido por um amante: todos os homens por quem seus descendentes se apaixonassem deveriam morrer. Assim, quando um dos pretendentes de Gillian morre, Sally, sua irmã mais certinha, deve ajudá-la com os problemas com a polícia. Apesar de bonitinho, ainda não seria a recuperação ideal para uma carreira arranhada.

Anos 2000. Sandra Bullock se torna uma das sensações das bilheterias e críticas. É lançado Miss Simpatia. Eis a trama: durante toda sua vida Gracie Hart sonhou em seguir os passos de sua mãe, Emily, uma dedicada agente do FBI que morreu em serviço. Porém, o temperamento agressivo de Gracie sempre lhe trouxe problemas no FBI. Quando chega ao bureau a informação de que um grupo terrorista pretende explodir uma bomba durante o concurso de Miss Estados Unidos, logo se decide infiltrar uma agente no concurso, para poder acompanhar de perto os passos dos terroristas. Infelizmente, a única agente disponível é exatamente Gracie Hart, que não gosta nem um pouco da história de ter que se tornar uma miss de uma hora para outra.

Com o sucesso de Miss Simpatia, Sandra emplacaria mais duas boas atuações e bilheterias, respectivamente. Em Divinos Segredos, um grupo de amigas, quando adolescentes, formam uma irmandade, que chamam de ‘Ya-Ya’. Elas crescem de acordo com as normas da irmandade e acabam se tornando inseparáveis por toda a vida. Três etapas das vidas dessas garotas são retratadas: rapidamente quando são adolescentes e fundam a irmandade; quando são adultas e encaram o casamento (entre outros assuntos); e quando são idosas, quando uma delas, Viviane, interpretada por Burstyn, briga com sua filha, interpretada por Bullock, por causa de um mal-entendido bobo. Em Cálculo Mortal, dois estudantes planejam e executam um homicídio “perfeito”, quando começam um jogo intelectual com a detetive que está investigando o caso. O filme é uma versão contemporânea de Festim Diabólico, do mestre Alfred Hitchcock.

Três filmes, três épocas. O primeiro, Amor à Segunda Vista, George Wade é um milionário que utiliza sua assistente Lucy, formada em Havard e cheia de ambições, apenas para coisas fúteis. Quando Lucy pede as contas, decidida a dar o próximo passo em sua carreira profissional, Wade fica na difícil situação de ter de se virar sozinho. É justamente quando ele sente essa falta de Lucy que entra a parte romântica do filme, onde o antes potente Wade se torna um frágil homem que precisa de sua assistente para se manter firme, não apenas profissionalmente falando. O filme mostra que Sandra rende em em boas parcerias.

Em 2006, a atriz voltaria a atuar com Keanu Reeves, no maravilhoso A Casa do Lago: no romance, uma médica solitária, outrora habitante de uma rara casa localizada ao lado de um lago, começa a trocar cartas de amor com o mais novo residente do lugar, um arquiteto frustrado. Descobrem estar separados no tempo por dois anos. Terão então que resolver o mistério por trás desse extraordinário romance antes que seja tarde demais. A produção é refilmagem do coreano chamado ‘Siworae’.

Em 2009, Sandra Bullock mostra-se absoluta nas indicações à prêmios, protagonizando o excelente A Proposta: a trama narra o drama de uma poderosíssima editora de livros, Margaret Tate, que se vê diante da deportação para o seu país de origem, o Canadá, a executiva de raciocínio rápido declara que na verdade está noiva de seu desprevenido e injustiçado assistente Andrew, que ela atormenta há anos. Ele concorda em participar da farsa, mas com algumas condições. O casal viaja para o Alasca para conhecer a excêntrica família dele e a “garota-da- cidade-sempre-no-controle” se vê em diferentes situações cômicas. Com o casamento improvisado sendo organizado e o oficial de imigração atrás deles, Margaret e Andrew relutantemente seguem seu plano, apesar das consequências.

O sucesso de A Proposta e Um Sonho Possível (The Blind Side, inédito aqui no Brasil) fez com que a crítica e os fãs (talvez) nem tenham percebido o bobo e politicamente incorreto Maluca Paixão, lançado direto em DVD aqui no Brasil: na trama, uma viciada em palavras cruzadas se apaixona por um cameraman da CNN. Totalmente descartável.

Não dá para encerrar o especial (para entrar exclusivamente no tema de Um Sonho Possível, a melhor atuação da carreira da atriz) sem situar os seus melhores momentos e algumas produções igualmente importantes. Em Premonições, Sandra faz Linda Hanson, uma jovem dona de casa com uma vida aparentemente perfeita, até que um dia recebe a notícia de que seu marido morreu em um acidente de carro. Porém, ao acordar no dia seguinte, ela descobre que ele está são e salvo. Ela pensa ter sido um pesadelo, mas no outro dia, seu marido está morto novamente. É então, que ela percebe que está vivendo os dias fora de ordem, e enquanto tenta entender esse fenômeno que lhe aflige, ela descobre que sua vida não era tão perfeita quanto imaginava. Agora, Linda tem uma angustiante escolha a fazer: salvar a vida do marido e seu casamento, ou deixá-lo morrer e começar uma vida nova sem ele.


Sandra Bullock em seus três melhores momentos como atriz.

Além de fazer a voz de Mirian em O Príncipe do Egito, a atriz atua em Confidencial, belíssimo trabalho e apelo não comercial, onde o diretor narra sob outra ótica Truman Capote, um escritor e jornalista bastante famoso entre as celebridades. Quando lê uma reportagem no jornal sobre um assassinato coletivo numa pequena cidade no Sul dos EUA, resolve fazer uma investigação que, mais tarde, transforma-se em sua obra prima literária, o livro A Sangue Frio. Durante as investigações, Capote desenvolve uma amizade profunda com os assassinos, Perry Smith e Dick Hickock, enquanto os entrevista no corredor da morte. Baseado em livro de George Plimpton. No filme, Sandra faz a escritora Harper Lee, do já clássico .

Com Miss Simpatia 2 – Armada e Poderosa, temos um franco sucesso de bilheteria, mas nada memorável em quesitos ligados à atuação. Sandra Bullock também faria uma leve ponta em Obssessão (Loverboy, 2005). Em Crash – No Limite, além de pagar suas próprias passagens de avião para estar no Set de filmagens, a atriz foi super elogiada pela crítica no papel de Jean Cabot. No filme, um acidente de carro em Los Angeles provoca a colisão de várias raças. A cultura de cada um, seus julgamentos e crenças serão colocados agora em conflito, em uma sólida análise dos conflitos raciais nos Estados Unidos.

The Blind Side (Um Sonho Possível): auge do sucesso crítico e nas bilheterias

Michael Oher é um jovem adolescente negro, gordo, pobre e quase analfabeto que ganha uma bolsa de estudos de uma escola por causa de um único talento: sabe jogar futebol americano. Mas isso não impede que ele sofra todo tipo de preconceito. O único que lhe dá atenção é um garotinho também aluno da instituição. Michael fica amigo do menino, o que chama a atenção de sua mãe, Leigh Anne Touhy. Esta, por sua vez, acaba se sensibilizando com a história de Michael e vê nele um grande potencial não apenas como atleta, mas principalmente como ser humano. É a partir desse encontro que a vida de Michael Oher terá uma reviravolta surpreendente. História real contada no livro de John Lee Hancock, “The Blind Side: Evolution of a Game”.

O filme emociona pela atuação encorajadora dos atores, em especial, Sandra Bullock, que entrega a melhor atuação da sua carreira. Um Sonho Possível (The Blind Side) não é o melhor filme dela, sem sombra de dúvidas, portanto, é exatamente o que se espera de uma atriz madura e engajada. Um dos segredos do sucesso do filme – que tem previsão de estreia no Brasil em março de 2010, mas já foi conferido para elaboração desses especial – é que ele agrada a quase todo o tipo de público, principalmente ao americano médio e cristão (e sulista republicano ainda mais).

O “lado cego” referido no título original, tanto serve para identificar uma manobra praticada no futebol americano (no qual um jogador secundário protege o quarterback, que é o mais importante do time/família, papel de Big Mike em campo), quanto ao fato de que pessoas ricas e despreocupadas (e brancas), como Leigh Anne nunca prestarem atenção no que acontece no outro lado da cidade, nos guetos, nos bairros pobres, distraídas demais com suas frivolidades. Apesar de dramático, não possui ares de pieguice. Um belíssimo filme, que ganhará crítica exclusiva no CinePOP em breve.

Com ótimo humor, Sandra Bullock é a alegria de muitas premiações. Acima, imagem do recente premio de Críticos, onde a atriz dividiu o palco com a idola Meryl Streep, ambas consideradas as melhores por Drama (Sandra Bullock) e Comédia (Meryl Streep). As duas trocaram um beijaço, que está dando o que falar na ávida mídia.

Para construção deste especial, procuramos reavaliar alguns filmes da carreira da atriz. Foram selecionados 15 títulos aleatórios, citados no quadro ao lado. Na construção deste Especial, procuramos manter a postura imparcial, sem panos quentes: Sandra Bullock, atriz que chegou aos 45 anos em 2009 é detentora de sucessos e fracassos em sua carreira já respeitada. Pelo que tudo indica, será uma das indicadas ao Oscar 2010, por sua atuação compenetrada em Um Sonho Possível (The Blind Side).

Filmografia Sandra Bullock – 15 títulos
Nota
Poção do Amor nº 9
Regular
Velocidade Máxima
Ótimo
Enquanto Você Dormia
Ótimo
A Rede
Bom
Corações Roubados
Regular
Tempo de Matar
Ótimo
Velocidade Máxima 2
Ruim
No Amor e na Guerra
Regular
Da Magia à Sedução
Regular
Forças do Destino
Regular
Miss Simpatia
Ótimo
Crash – No Limite
Ótimo
Premonições
Bom
A Proposta
Bom
Um Sonho Possível
Ótimo

Por: Leonardo Campos

 

 

Revisando Shyamalan

 


‘O Último Mestre do Ar’, novo filme de M. Night Shyamalan, levou o diretor ao ponto mais baixo de sua carreira. A adaptação foi massacrada pela crítica e pelos fãs do desenho ‘Avatar’.

Mas a estreia é uma boa oportunidade para relembrar os trabalhos e o que se falou sobre Shyamalan.

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Ele se tornou mundialmente conhecido com “O Sexto Sentido”. Mais do que apresentar o menino que dizia “I see dead people”, o filme foi um sucesso de público e crítica. O que mais agradou foi o final surpreendente: se fosse de outra forma, o filme perderia todo o sentido. Já se percebem elementos que se tornam centrais nos seus trabalhos: a relação pai e filho, a presença do sobrenatural e o jogo de entre o que é mostrado e o que realmente é.

O sucesso lhe deu uma carta branca para criar sem muitas importunações dos produtores. Ele conseguiu, com isso, inovar bem no seio de Hollywood, considerada conservadora. E justamente a inventividade é o motivo de tantas críticas e acusações de falta de criatividade. Ora, uma passada pelos seus filmes revela uma genialidade que pode afugentar alguns.

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Em “Corpo Fechado” (foi um dos títulos mais mal traduzidos da história brasileira), Shyamalan desvia do suspense o cria a mais inusitada história de super-heróis. Não há grandes efeitos especiais, mas uma metáfora sobre os limites do homem e a vontade do protagonista de descobrir sua força (que duvida ter). Estão presentes elementos importantes da sua obra como a relação pais e filhos e a dúvida sobre o que vemos na tela: o próprio protagonista duvida de seus poderes por ainda não terem sido demonstrados para o espectador. Como se a história precisasse de um aceite do público para algo ser considerado verdadeiro.

Esse espelho entre o verdadeiro e o falso é central em Shyamalan. Não pensamos em Bruce Willis como morto ou como super-herói: não vemos indicações de seu falecimento nem de seus poderes, respectivamente.

Em 2002, estreou “Sinais”. Lançando para os ares as convenções, fez um dos mais assustadores filmes de aliens do cinema. A trama se reduz a um microcosmo, a fazenda de um ex-pastor (Mel Gibson), descrente após a morte da esposa. A dúvida sobre a invasão alienígena é trabalhada todos os minutos. Tanto o protagonista quanto nós duvidamos dos fatos apresentados pela mídia. Seriam mesmos ETs?

O suspense vai se adensando junto com a incerteza. Nenhuma prova cabal é apresentada no espaço da fazenda. Em contraponto, um vídeo caseiro, exibido pelos jornais, mostra o extraterrestre. O filme brinca com nosso subconsciente: vinculamos imagens tremidas e desfocadas com registros da realidade. Seria tudo verdade?

Em uma das seqüências mais assustadoras de sua obra, a família vai para o porão, fugindo de algo ainda não visto. Nesse instante, a dúvida mais forte é a fé do pastor. É neste filme que a religiosidade é tratada de maneira mais ostensiva. Os acontecimentos funcionam como uma provação para o pastor, que retoma a fé após salvar seu filho. A certeza do ET e da divindade surgem juntas.


Como grande artista, Shyamalan inovou novamente com “A Vila”. Por causa do final completamente inusitado, foi apedrejado pela crítica e o público fugiu das salas.

Trata-se de uma alegoria. Pode-se ver a vila como uma alusão ao totalitarismo, à nossa vontade de nos esconder do mundo, uma crítica ao governo norte-americano. Num dos jogos de espelhos mais ousados do cinema, tudo cabe.

Todos os elementos de Shyamalan estão presentes: o suspense, a profundidade psicológica, a relação pais e filhos, a dúvida entre o que vemos e o que é escondido.

Na primeira cena, somos levados a crer se tratar de uma vila do século XIX, apesar de a única indicação ser uma lápide. Ora, por que não aparece uma legenda indicando que a história se passa em tal século? Justamente para não comprometer o diretor: ele é uma terceira pessoa que capta a imagem. Nós a interpretamos. Sem notar a artificialidade das personagens, concordamos com a premissa. A verdade é revelada aos poucos, sem abrir mão do suspense, que só abandona a trama quando tudo é revelado.

Na história, após Lucius ser gravemente ferido, Ivy Wlaker, para salvar o homem que ama, pede autorização para cruzar a floresta. Segundo os anciões da vila, não se poderia adentrar a floresta para não perturbar “aqueles-dos-quais-não-falamos”. Estes seriam criaturas que atacam a vila se alguém tenta ultrapassar os limites. Depois saberemos se tratar de uma farsa. Uma farsa que continuará mesmo com a ida de Ivy ao mundo real, a única que poderia ir para a realidade por ser cega.

A deficiência de Ivy demonstra a condição dos moradores: cegos para a realidade, foi-lhes subtraído o direito de escolha. O diretor questiona os limites entre realidade e mentira e o quanto alguém pode interferir na vida dos outros. A fé é estudada por vias tortas: os moradores da vila – e o público até o final – acreditam na farsa. No que acreditamos, no que temos fé?

Primeiro achamos que o morto estava vivo, depois que o super-herói não tinha poderes e que os ETs não eram ETs. Em seguida, pensamos que a vila era mesmo vila. Nada supera “A Dama da Água”: fomos aos cinemas pensando em ver um misto de suspense e fábula quando se tratava, sim, de um filme sobre o cinema.

Sob um suspende, Shyamalan fez seu trabalho mais sofisticado e ousado: um filme onde o tema, na verdade, é sua forma de fazer cinema e como se sente diante das críticas. Está tudo lá: relação pais e filhos, o suspense, a dúvida, os enquadramentos perfeitos. Tudo! A grande diferença: nenhum personagem tem uma grande revelação no fim, só o público ao perceber que não era (somente) um suspense.

Sem dúvida sua obra mais importante e pessoal. O filme é tão explicito em suas intenções metalingüísticas que o próprio Shyamalan é personagem importante. Sem em nenhum instante ser didático, ele expõe seu processo de criação, sua concepção de cinema e ataca os críticos.

Ao fazer um tratado sobre teoria do cinema não agradou. Pouco importa. Já deixou seu testamento cinematográfico.

“Fim dos Tempos”, seu penúltimo trabalho, decepcionou em todos os aspectos. É um filme de terror B que não deu certo. Mesmo assim, ainda acreditamos no potencial do diretor.

Texto por : Georgenor de S. Franco Neto
Fotos: Yahoo!

RETROSPECTIVA 2011 – Os Melhores Filmes

 

O ano de 2011 chega ao fim, e o CinePOP traz uma retrospectiva, com seus altos e baixos cinematográficos. Pra começar, não podemos deixar de citar alguns nomes que se destacaram, como Ryan Gosling. O jovem canadense, aportou 4 vezes nas telas brasileiras; com o drama romântico Namorados para SempreEntre Segredos e Mentiras, a comédia romântica Amor a toda Prova e o novo longa de George ClooneyTudo Pelo Poder (que estreia esta semana nos cinemas).

Mas, sem esquecer do aguardadíssimo Drive, que estreia na primeira semana de 2012 e que deu uma palhinha no Festival do Rio criando expectativa em sua estreia. O filme é estrelado também pela talentosa Carey Mulligan – que esteve em cartaz este ano com o drama científico Não me abandone Jamais, e que está no conceituado Shame, com Michael Fassbender.

Além de Gosling, outro nome ganhou destaque este ano foi o realizador J.J. Abrams. O roteirista de sucessos como Armaggedon, teve duas grandes contribuições cinematográficas, primeiro dirigindo Super 8 – uma aventura gooniana, produzida por Steven Spielberg e estrelada por Elle Fanning; e na produção de Missão : Impossível – Protocolo Fantasma, que estreia nesta quarta (21/12) nos cinemas. Ambas as produções, tiveram cópias disponveis em IMAX, tornando a ação muito mais envolvente. E por citar Elle Fanning, esta jovem foi uma das mais requisitadas, com os simplórios Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola) e Compramos um Zoológico (Cameron Crowe) e no já citado Super 8.

Melhores que o esperado…

Mais surpresas e revelações rechearam os cinemas, como o remake do romance vampiresco sueco Deixa Ela Entrar. E também os thrillers de ação Sem Limites, protagonizado pelo novo handsome hunk de Hollywood Bradley Cooper; Contra o Tempo, com Jake Gyllenhall e Vera Farmiga e Planeta dos Macacos: A Origem, este estrelado por James Franco. Não só de thrillers e ficção científica viveu o cinema, uma comédia nonsense no melhor estilo woodyalleniano também encantou os espectadores, Meia Noite Em Paris mostra Allen e seu velho estilo. E adicionando às grandes estreias, um drama espetacular de Terrence Malik, surpreendeu os cinéfilos e dividiu entre os que embarcaram na “viagem” do diretor e os que não gostaram nem um pouco de sua fragmentação na narrativa, Árvore da Vida foi uma das grandes estreias de 2011, um longa que trata do início da vida utilizando a famosa dialética na montagem. Enquanto um mostra o início da vida, o outro mostra o fim dela. Melancolia, do controverso Lars Von Trier, foi uma das decepções do ano. Vamos falar de longas mais animados?


Melancolia

Animação

Pois no gênero infantil, as produções foram bem animadas. Algumas franquias ganharam sequências (Carros 2, Happy Feet 2, Kung Fu Panda 2 e Deu a Louca na Chapeuzinho 2); porém foram as novas que chamaram atenção pela originalidade na temática e novas possibilidades técnicas com o uso do 3D, com animações como: Rio (Carlos Saldanha), Rango (com voz de Johnny Depp), As Aventuras de Sammy (uma animação belga) e O Gato de Botas (criado pelos mesmos realizadores de Shrek e dublado por Antonio Banderas, que veio ao Rio de Janeiro lançar a produção). Elton John se aventurou numa produção animada com Gnomeu e Julieta, e também assinou a trilha sonora, com seus maiores hits; e pra fechar a lista de animados, o dramático O Mágico, do mesmo diretor de As Bicicletas de Belleville.

Recordar é viver

Apesar de terem sido criados novos personagens, 2011 contou com a nostalgia. Alguns dos heróis animados da infância de muitos adultos, ganharam uma versão repaginada, o caso do clássico O Rei Leão, que voltou na telona agora em versão 3D. Os Muppets, Manda-Chuva, Os Smurfs, O Ursinho Pooh e Zé Colmeia foram alguns dos desenhos oitentistas que também tiveram um retorno triunfal, com longas para toda a família. Não só os desenhos ganharam novas versões cinematográficas, os heróis dos quadrinhos também. Este foi o ano dos superheróis da Marvel Capitão América e Thor, e que voltarão ano que vem em Os Vingadores. Lanterna Verde e Besouro Verde ganharam singulares adaptações, decepcionando alguns fãs. Já X-Men: Primeira Classe, revelou o início da amizade entre Xavier e Eric, interpretados por James McAvoy e Michael Fassbender. Resta aguardar 2012 com Batman, Homem Aranha, Homem de Ferro, Sherlock Holmes e Os Vingadores.


Os Smurfs

Mata-me de Rir

Este foi o ano das comédias, Quero Matar Meu Chefe – estrelado por Jennifer Aniston, Jason Bateman, Colin Farrell e Kevin Spacey – surpreendeu com seu roteiro irreverente e único. Se Beber Não Case 2 repetiu a fórmula e o roteiro de sua primeira parte, mas mesmo assim não fez feio. O cinema nacional também apostou na comédia, mas pisou na bola. Com Cilada.Com, Bruno Mazzeo tenta repetir o sucesso do seriado, mas erra na dosagem do romance; Malu de Bicicleta também erra com os exageros hollywoodianos; Elvis e Madonna, mostra o romance entre um travesti e uma lésbica, mas o freak enterteinment não embalou os espectadores; Qualquer Gato Vira Lata aposta também na comédia romântica e desanda.

Verde e Amarelo

Não Se Preocupe Nada Vai dar Certo, Amanhã Nunca Mais, Família Vende Tudo, Assalto Ao Banco Central, Brasil Animado 3D e As Mães de Chico Xavier foram algumas das framboesas nacionais. Mas também tivemos ótimas produções, como os independentes que surpreenderam os cinéfilos: Bróder, 180º e Riscado; o infantil Uma Professora Muito Maluquinha, a comédia romântica Homem do Futuro – protagonizado por Wagner Moura e Alinne Moraes -, o conceituado documentário Lixo Extraordinário, o jovem Desenrola e as duas grandes estreias do ano: Bruna Surfistinha e O Palhaço.


Bruna Surfistinha

Premios e Sequências

O ano iniciou, com os indicados ao Oscar: Cisne Negro, 127 horas, O Discurso do Rei, O Vencedor e Inverno na Alma. Outro oscarizado, Steven Soderbergh também contagiou os cinemas, com seu thriller Contágio – que contava com uma constelação de atores: Kate Winslet, Jude Law, Lawrence Fishburne, Marion Cottillard, Matt Damon e Gwyneth Paltrow. Sem esquecer das continuações: Premonição 5 – em 3D, Transformers: O Lado Oculto da Lua, Pânico 4 – num retorno sarcástico e divertido – e Atividade Paranormal 3. Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio e Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 1 tiveram sequências rodadas na cidade maravilhosa, e aportaram nas terras cariocas. Já a franquia Harry Potter, ganhou sua sequência final com Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, que estreou celebrada por fãs no Morro do Pão de Açúcar, com a vinda do ator Tom Felton.

Gringos na Área

E finalizando, os estrangeiros. Ahhh os estrangeiros! Esses não decepcionaram. Começando pela comédia de ação irlandesa com humor politicamente incorreto, O Guarda; ao thriller dramático e enigmático do espanhol Almodóvar, A Pele que Habito; sem esquecer do romance A Árvore do Amor, do chinês Zhang Yimou; ao mexicano do diretor Alejandro Gonzalez Iñarritú, Biutiful; o franco-canadense que surpreendeu com sua tragédia familiar, Incêndios; o iraniano de Abbas Kiarostami, estrelado por Juliete Binoche, Cópia Fiel e Um Conto Chinês, estrelado pelo argentino Ricardo Darín.

Este foi 2011 em filmes, que em 2012 as aguardadas estreias não decepcionem os cinéfilos.

 

TOP 20 2011

A equipe do CinePOP elegeu os 20 melhores filmes lançados nos cinemas no ano de 2011.

20. Namorados para Sempre

Narrado em flashback, Namorados para Sempre utiliza o recurso para apresentar ao espectador os motivos da relação do casal ter se tomado o rumo atual da abertura: traições, carga horária de trabalho excessiva e imaturidade para levar uma vida a dois, com os seus altos e baixos. Ryan Gosling e Michelle Willians estrelam brilhantemente.

19. Super 8

No verão de 79, um estranho acidente envolvendo um trem (com carga suspeita) e um carro, causam transtorno em uma pequena cidade dos EUA; como testemunhas: um grupo de crianças que estavam no local rodando um filme sobre zumbis. Esta é a ação inicial da trama que se desenvolve no longa Super 8, de J.J. Abrams e produzido por Steven Spielberg, se assemelha ao clássico E.T. – O Extraterrestre. Com Elle Fanning (a irmã bonita da Dakota) encabeçando o elenco, o filme reflete um amadurecimento nas produções voltadas para o público infanto-juvenil ao mesmo tempo em que atinge seus pais ( fãs do ET e das produções dos anos 80), no quesito saudosismo.

18. Pânico 4

Pânico 4’ estreou com a promessa de se auto-renovar em uma nova década, fazendo paródia com o subgênero que ele mesmo criou. E Kevin Williamson conseguiu. O roteirista adiciona tudo que funcionou nos anteriores, e renova a franquia para uma nova audiência. Seu texto mistura terror e comédia de maneira sensacional, criando um novo recomeço para a franquia que era dada como morta.

Pena que algumas das melhores cenas foram cortadas da versão lançada nos cinemas, mas recheam o DVD.

17. Sobrenatural

Em ‘Sobrenatural‘, uma família, que acabou de se mudar para uma casa nova, descobre que um espírito do mal está dentro da casa ao mesmo tempo em que o filho do casal entra em coma de maneira inexplicável. Tentando escapar das assombrações e para salvar o menino, eles se mudam novamente e percebem algo terrível que os deixa desesperados: não era a casa que estava mal-assombrada.

Um terror assustador, muito bem dirigido e com um roteiro surpreendente.

16. Velozes & Furiosos 5 – Operação Rio

Animado, cheio de ação e com um molejo brasileiro, ‘Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio‘ cumpre com louvor o papel que é destinado.

Nesta quinta parte, a franquia já demonstra seu interesse em se transformar em “filmes de assalto”, e não apenas se focar em corridas de carro.

Entre corridas de carro, fugas e lutas, sequências muito bem dirigidas pelo seguro Justin Lin, o filme tem um roteiro que consegue amarrar as cenas, e prende a atenção do espectador até seu explosivo – e totalmente clichê – final.

15. Kung Fu Panda 2

Seguindo uma linha similar aos roteiros gêniais da Pixar, ainda que inferior, ‘Kung Fu Panda 2‘ alcança a medida ideal entre as tiradas cômicas, e as lições de vida dramáticas. O protagonista tem a sua chamada à aventura, passa por todas as provações possíveis, e no final chega ao momento chave que definirá seu destino (e fará muitos marmanjos chorar). Tudo isso regado a muitas piadas, cenas cômicas e diversão. É impossível não rir.

14. Capitão América – O Primeiro Vingador

Capitão América: O Primeiro Vingador prepara os espectadores para o próximo longa da Marvel Os Vingadores. Ele apresenta o surgimento do herói aos não fãs da série e os conquista. É um aperitivo, para então aguardada reunião de seu heróis. Como filme de ação, não é o dos mais empolgantes, mas como adaptação de HQ não decepciona; tem como papel antecipar a reunião dos heróis, deixar o espectador ansioso e acima de tudo: entreter.

13. Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

Preocupada com o destino de sua franquia de maior sucesso, a Disney decidiu se reinventar. Eliminou os personagens de Orlando Bloom e Keira Knightley – afinal, o coração da franquia indiscutivelmente é Johnny Depp – e chamou um diretor menos ambicioso (Rob Marshall, de Chicago). E o resultado é surpreendente.

Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas’ tem a mesma energia do primeiro filme, e consegue amarrar comédia e ação com louvor, em um roteiro despretensioso e divertido, focado no que é mais importante: seus personagens. A ação continua lá, em seqüência mirabolantes e animadas, bem menos grandiosas que as desnecessárias cenas incansáveis dos últimos dois filmes.

12. O Palhaço

Além de divertir, O Palhaço emociona seu respeitável público com uma história que mostra a força da família circense. Com o estilo de vida nômade que essa arte demanda, o filme ganha ares de road movie – o que abre as oportunidades para deliciosas participações especiais.

11. Amor a Toda Prova

Calcados em uma premissa até batida – nerd, caretão que foi trocado por outro pela mulher que muda radicalmente de estilo depois de ser “treinado” por um expert em sedução -, os diretores Glen Ficarra e John Requa conseguem construir cenas bem originais e realmente engraçadas com o grande suporte dos diálogos criativos do roteirista Dan Fogelman e das atuações perfeitas do elenco estelar que se encaixou como uma luva em seus papéis.


10. A Árvore da Vida

Árvore da Vida mostra o início, a criação do mundo e em paralelo (uma analogia) a criação dos filhos. Com Brad Pitt e Sean Penn no elenco, o longa de Terrence Malick explora alguns dos recursos utilizados pelo diretor, em seu último longa O Novo Mundo e de cineastas como Eisenstein, para contar sua história.

A começar pela narrativa, que apesar de fragmentada é linear. A história da família, contada através de imagens (de sua formação e da criação do mundo: como o Big Bang, dinossauros, vulcões…), offs do casal O’Brien e de seus filhos (sussurros, depoimentos, pensamentos e diálogos), fragmentos de acontecimentos na família e ações sem palavras.

Para alguns espectadores, Árvore da Vida pode parecer monótomo e incompreensível; mas para os acostumados com o cinema europeu e fascinados pela técnica de montagem terão uma bela experiência com esta preciosidade cinematográfica. Uma viagem à criação do mundo e dos filhos, realizado de forma poética e cruel.


9. A Pele que Habito

O novo longa do cineasta espanhol Pedro Almodovar, é – definitivamente – um marco na sua filmografia. Arrisco dizendo, que é o divisor de águas e marca uma nova fase do diretor. Assim como Fale com Ela e Tudo Sobre Minha Mãe, foram filmes importantes na carreira dele; este será também.

Uma dica para os espectadores que ainda não viram o longa, fiquem longe de resenhas, críticas, matérias… tudo sobre o filme. Já li alguns com spoilers disfarçados. E não se preocupem , que nesta crítica não haverá informações sobre o enredo. Para vê-lo, não se pode suspeitar da ação e motivação dos personagens. E chega de falar sobre a trama.


8. Contágio

Pelos relatos de alguns veículos de imprensa na época parecia que a gripe suína era uma doença que ameaçava a humanidade. Passado o pânico, percebeu-se que a taxa de mortalidade dessa variação da doença era igual a das outras gripes.

Todo esse cenário de medo e paranoia é explorado por Contágio (Contagion), com outra patologia.

O filme conta as complicações de uma pandemia, sejam tais consequências de cunho médico ou não. Em um sólo fértil para o nascimento de teorias da conspiração, saques a comércio e outros mates, o filme consegue equilibrar com louvor várias tramas paralelas.


7. Meia-Noite em Paris

Em Meia Noite em Paris, Woody volta ao seu gosto nonsense e presenteia os espectadores com possíveis encontros entre os grandes artistas da história da literatura, artes plásticas e da música; em plena Paris da década de 20.

Na trama, o jovem casal Inez (Rachel McAdams) e Gil (Owen Wilson) visitam a cidade; ele um escritor de roteiros de filmes pipoca, cansado de escrever para Hollywood e ingressado numa jornada em um romance; já ela é prática e quer colher os frutos de ter um futuro marido com estabilidade financeira. Owen é o alter ego da vez. A musa é Paris, que inspira não apenas o cineasta, como seu personagem. Owen parece que sempre fez filmes de Woody Allen, e que sempre gaguejou, que sempre foi niilista e neurótico. E que é um escritor apaixonado pelos artistas da década de 20.

Meia Noite em Paris revela um Woody mais divertido, menos preocupado, mais despretensioso, muito nonsense e com um alter ego que fala diretamente da boca de seu criador. Mais uma visão esquizofrênica e divertida do cineasta para a Europa.


6. Planeta dos Macacos – A Origem

Muitos estavam descrentes com ‘Planeta dos Macacos: A Origem’: os vídeos liberados pelo marketing não animaram, e o longa parecia fadado ao fracasso – afinal, a trama em sí não tem muitos atrativos ou possíveis novidades. Mero engano. Com um roteiro inovador e um CGI brilhantemente criado para os macacos, A Origem é um dos melhores filmes da franquia.

Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório, onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai (John Lithgow) sofre da doença. Trabalhando em uma fórmula, ele acaba tendo que cuidar de César, o primeiro símio inteligente. Quando adulto, o símio é traído pelos humanos e se revolta, passando a liderar a incrível corrida de sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem.

O personagem mais interessante e bem trabalhado da trama é – pasmem – o primata César. A WETA – a equipe que venceu o Oscar® com Avatar – criou com animação computadorizada um símio capaz de uma interpretação dramática delineada por cargas de emoção e inteligência inéditas. Os movimentos e expressões emprestados por Andy Serkis são incrivelmente transportados para as telonas: em nenhum momento, é notado que aquele animal foi criado por computação gráfica.


5. Hanna

Depois de dirigir três dramas seguidos (Desejo e Reparação; Orgulho e Preconceito; O Solista), o diretor Joe Wright resolveu incluir um thriller de ação no currículo, experimentando aplicar seus conhecimentos teóricos do gênero.

O roteiro escolhido foi Hanna, escrito pelos estreantes Seth Lochhead e David Farr, cuja personagem-título é uma menina de 16 anos criada escondida na floresta pelo pai para ser uma exímia assassina, desde que a mãe fora morta – numa situação a ser explicada no filme. Capturada pela polícia, a menina foge e inicia-se então e famosa caçada de gato e rato que todos já viram centenas de vezes nos cinemas.


4. X-Men: Primeira Classe

Muitos ficaram com o pé atrás com a atitude duvidosa de iniciar uma nova franquia com ‘X-Men: Primeira Classe‘, afinal, já sabemos como foi o destino daqueles personagens no cinema. Mas para alivio dos fãs, o início é literalmente de primeira classe. Matthew Vaughn comanda a produção de maneira esplêndida, e nos entrega um filme fenomenal, que mesmo respeitando a trilogia, consegue inovar, adicionando frescor e novidades.

X-Men: Primeira Classe‘ conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes para deter a terceira Guerra Mundial. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.

Como todo início, a ação é colocada de lado para que os personagens possam ser apresentados. Não espere um filme repleto de efeitos especiais e cenas de ação desenfreadas. O foco aqui é a história. E acredite, este é o maior acerto.

3. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

Em 2001, teve início uma das maiores – se não a maior – franquia da história do cinema. ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’ foi o primeiro filme de uma extraordinária jornada sobre o garoto cujo nome tornou-se sinônimo de magia: Harry Potter. Totalizando oito filmes, a franquia conseguiu um fato inacreditável: chegar em seu último filme anos-luz melhor que o primeiro.

Em cada aventura, a série tomava força e as produções cresciam, não só no orçamento, mas também na qualidade.

Na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima.

A franquia se encerra com chave de ouro, e uma tristeza enorme no coração dos fãs. As lágrimas correram soltas no cinema, em momentos que os soluços atrapalhavam os que estavam tentando aproveitar cada minuto da projeção. Exagero ou não, a Parte 2 tem a maior carga dramática de toda a franquia.


2. O Discurso do Rei

O filme conta a mais do que interessante história real do rei George VI (pai da rainha Elizabeth II), que sofria de gagueira e por isso não conseguia falar em público. Vários médicos e especialistas renomados da Inglaterra foram designados para tratar o problema de George, mas nenhum deles com sucesso. É então que sua esposa Elizabeth (ótima atuação de Helena Boham Carter, indicada ao Oscar de coadjuvante pelo papel) resolve mudar de foco e procura o terapeuta Lionel Logue (excelente atuação de Geofrey Rush, também indicado ao Oscar pelo papel), um tipo bastante peculiar e de métodos extremamente excêntricos.

Sendo assim, mostrar os desdobramentos dessa relação de forma plena e cuidadosa é algo que Tom Hooper consegue com maestria. Tudo é guiado com naturalidade, sem cortes excessivos, sem takes ousados, fotografia objetiva e movimentos de câmera discretos. Esse é, talvez, o grande mérito do filme: ser emocionante sem ser piegas, ser burocrático sem ser desinteressante, ser tocante sem ser forçado, ser sutilmente engraçado sem ser brega e ser dramático sem exageros, tudo isso bem ao gosto do jeitinho inglês linear de fazer cinema.

Vencedor de quatro Oscars – filme, diretor, ator e roteiro original – mais do que merecidos, bem como a premiadíssima atuação soberba de Colin Firth, entregue de corpo e alma ao papel, assumindo o rei George de forma tragicômica em toda suas nuances, gestos, fala e expressões.


1. Cisne Negro

Desorientador! É assim que se define Cisne Negro, filme do diretor de Réquiem Para Um Sonho e O Lutador, Darren Aronofsky. O drama conta a história de Nina (Natalie Portman), uma bailarina profissional de uma cia de ballet de Nova Iorque, que consegue o papel principal para uma nova versão do ballet ‘O Lago dos Cisnes‘, de Tchaikovsky. Nessa nova versão, a bailarina terá que ser capaz de interpretar Odete e Odile, o Cisne Branco e o Negro, encarnar o bem e o mal.

Não há como não se envolver com a interpretação de Natalie Portman (V de Vingança) e enlouquecer gradativamente com ela, chegando ao ponto quase insuportável do final.

O elenco faz o espetáculo pegar fogo. Portman entrega sua melhor atuação, indo da suavidade explícita pela voz fina do início do filme à impostação de voz e agressividade adquiridas gradativamente no decorrer da história; Mila Kunis é o pecado em pessoa, divide com a protagonista uma das cenas mais fortes e picantes dos últimos tempos e prova que pode ser uma boa atriz, mesmo depois de participar de catástrofes como “O Livro de Eli”; além das duas, Vincent Cassel (À Deriva), Barbara Hershey (Hannah e suas Irmãs) e uma supreendente Winona Ryder (Garota Interrompida) completam o time de primeira reunido por Aronofsky.

É a este extremo que este filme pode levar o público. Uma obraprima antiga, revista e transformada numa obraprima contemporânea.

Veja ainda:

Vídeo: Retrospectiva 2011 e Preview 2012
Preview 2011
Retrospectiva 2010 – Sucessos & Fracassos
Preview 2010
Retrospectiva 2009 – Sucessos & Fracassos
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Retrospectiva 2008 – Sucessos & Fracassos
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Retrospectiva 2007 – Sucessos & Fracassos
Preview 2007
Retrospectiva 2006 – Sucessos & Fracassos
Preview 2006

 

 

 

Vídeo: Retrospectiva 2011 e Preview 2012

 

Em entrevista à TV Claret, o editor do CinePOPRenato Marafon, relembrou os principais sucessos do cinema em 2011.

Enquanto o cinema Hollywoodiano teve um ano mediano, sem grandes recordes, o Brasil se destacou.

Foram recordes de bilheterias, produções que se passaram no país, e uma possível indicação de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2012.

Renato também destacou os blockbusters lançados neste ano, que além do sucesso comercial, agradaram a crítica com histórias mais adultas e atuações dignas.

Para finalizar, ele comenta o que esperar do cinema em 2012: uma explosão de blockbusters! Tem o fim da era Batman, com ‘O Cavaleiro das Trevas Ressurge‘, o reboot de ‘Homem-Aranha‘, ‘Os Vingadores‘, ‘As Aventuras de Tintim‘, ‘Amanhecer – Parte 2‘ e ‘O Hobbit‘.

No próximo mês, lançaremos as matérias Retrospectiva 2011 e o Preview 2012 em texto.

Assista ao vídeo e comente: