sexta-feira , 10 janeiro , 2025
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As Piores Traduções de Títulos de Portugal

 


Sem preconceito algum, é sempre gostoso dar uma olhada na cultura alheia e comparar com a nossa. Nossos títulos algumas vezes pecam, e os de portugal também.

Já é conhecida a fama que os nossos amigos portugueses tem de colocar nomes aos filmes que estragam boa parte da trama ou que simplesmente não fazem sentido. Uma dessas tantas piadas é a de que o filme “Evita” foi traduzida por “Abstenha-se”. Só faltou ‘Hulk’ ser traduzido como ‘O Homem que ficava Verde quando nervoso’, mas eles não tiveram esse mau gosto… ainda. Ou imagine ‘Matrix’ se chamando ‘A Máquina que controla o Mundo’?

Brincadeirinhas à parte, nós do CinePop fomos pesquisar e ver se realmente essa fama procede. Confira agora o resultado e tire as suas próprias conclusões.

Título Nacional: “+ Velozes + Furiosos”
Título em Portugal: “Velocidade + Furiosa”

Você já imaginaram uma Velocidade ficando Furiosa? Nem eu… Será que quando isso ocorre ela fica verde igual ao ‘Hulk’? Espero que não… Eles não foram felizes ao colocarem este nome no filme…
Título Nacional: “Contra o Tempo”
Título em Portugal: “Nascer para Morrer”

Seria um drama sobre uma mulher com câncer que não fala com a filha há vinte anos?? Não, é o novo filme de ação do Jet Li, mas se eu não soubesse e visse nos letreiros do cinema, provavelmente eu iria achar que seria um lindo drama familiar…
Título Nacional: “Por um Fio”
Título em Portugal: “Cabine Telefônica”

Você iria aos cinemas assistir um filme com o nome de Cabine Telefônica??? Eu Não. Parece mais um documentário sobre os altos preços dos pulsos telefônicos residenciais. Meus pêsames aos criativos tradutores portugueses.
Título Nacional: “Lizzie MacGuire – Um Sonho PopStar”
Título em Portugal: “Amores de Verão”

Definitivamente, nem o nacional, nem o português… O título ficou uma m*****. Mas pelo menos o nacional não muda o sentido do filme, que fala sobre uma garota que é confundida com uma cantora famosa. E não sobre casais que se apaixonam no verão…
Título Nacional: “O Chamado”
Título em Portugal: “The Ring – O Aviso”

Avisem a todos sobre o excesso de criatividade dos tradutores portugueses…
Novamente eles deixam o título nacional e adicionam um sub-título traduzido na salada…
Aliás, em que parte do filme vemos um aviso? Eu não me lembro de nenhuma…
Título Nacional: “Amor à Segunda Vista”
Título em Portugal: “Amor Sem Aviso”

Desde quando o amor avisa antes de chegar? Tsc Tsc… Acho que lá em Portugal eles recebem um telefonema avisando: Em breve você irá se apaixonar! Aqui no Brasil isto não acontece… Ainda bem!
Título Nacional: “Recém-Casados”
Título em Portugal: “Casados de Fresco”

A comédia romântica Just Married que aqui é Recém Casados virou CASADOS DE FRESCO na terrinha. Este nome no Brasil muda completamente o sentido do filme, que é o de contar as peripécias de um jovem casal durante a lua-de-mel.
Título Nacional: “Kids”
Título em Portugal: “Miúdos”

E se alguém te convidar em Lisboa para assistir ‘MIÚDOS’, o que acha que vai ver? Eu sinceramente não me interessaria, me lembra às vísceras de animais. Talvez só um açougueiro mesmo. Mas não é bem assim, na verdade trata-se de ‘Kids’, drama de Larry Clark que mostra de forma nua e crua um dia na vida de um grupo de adolescentes dos subúrbios de Nova Iorque.
Título Nacional: “Breakdown – Implacável Perseguição”
Título em Portugal: “Avaría no Asfalto”
A sorte de Breakdown (Implacável Perseguição) não foi diferente, o carro de Kurt Russel de fato quebra na estrada, mas chamá-lo de AVARÍA NO ASFALTO? Mais anticlímax impossível, ainda mais para um bom suspense.
Título Nacional: “Um Corpo que Cai”
Título em Portugal: “A Mulher que Viveu Duas Vezes”

Muito pior foi o caso de Vertigo (Um corpo que Cai) do mestre Alfred Hitchcock, os tradutores não tiveram dó nem piedade em estragar quase toda a trama e colocaram este clássico da seguinte maneira: A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES.

 

Título Nacional: “Toy Story”
Título em Portugal: “Os Rivais
E que tal se formos assistir OS RIVAIS? Lembra algum policial, filme de ação, qualquer coisa, menos o infantil Toy Story. E quando veio a seqüência, eles deixaram de lado esse título e colocaram o original mesmo.

Aliás, esse caso é bem ilustrativo, pois os portugueses costumam mudar os títulos quando aparece a segunda parte de alguma produção, o que não deixa de ser no mínimo estranho.

Mad Max foi traduzido como AS MOTOS DA MORTE, já a continuação ficou como o original complementado com o sub título O GUERREIRO DA ESTRADA.

 

Die Hard (Duro de Matar) ficou como ASSALTO NO ARRANHA CÉUS, quando vieram as continuações, o nome já não era mais possível, já que Bruce Willis mudara de cenário. E resolveram deixar com o título americano.

Título Nacional: “Fim dos Dias”
Título em Portugal: “Os Dias do Fim
Outra que não faz sentido absolutamente nenhum é a fita apocalíptica de Arnold Schwarzenneger, ‘Fim do Dias’ ficou ‘OS DIAS DO FIM’. Como assim? Ninguém aqui entendeu.

 

Título Nacional: “Dois Parceiros em Apuros”
Título em Portugal: “Mais Olhos que Barriga”

A hilária comédia Out of Sea (Dois Parceiros em Apuros) com a impagável dupla Jack Lemmon/Walter Matthau virou o incompreensível MAIS OLHOS QUE BARRIGA. (?) Barriga tem olhos? Você teria mais barriga do que olhos? Vai entender…
Título Nacional: “Casamento Grego”
Título em Portugal: “Viram-se Gregos para Casar”
A divertida história da balzaquiana que tenta vencer o preconceito da família de origem grega ao casar-se com um autêntico americano foi transformada em VIRAM-SE GREGOS PARA CASAR. O que será que um título deste quer dizer? No original é My Big Fat Greek Wedding (Casamento Grego).
 

Agora umas rapidinhas para você poder se divertir:

Doce Lar = A Diva da Moda
Uma Noite Alucinante = A Morte Chega de Madrugada
Um Tira da Pesada = O Caça Policiais
True Lies = A Verdade da Mentira
Revelação = A Verdade Escondida
Alien 3 = Alien 3 – A Desforra
Aliens – O Resgate = Aliens – O Reencontro Final
Alien – A Ressurreição = Aliens – O Regresso
Corra que a Polícia Vem Aí = Aonde é que Pára a Polícia
E o Vento Levou = E Tudo o Vento Levou
Eu, Eu Mesmo e Irene = Eu, Ela e o Outro
Arquivo X, O Filme = Ficheiros Secretos: O Filme
Ghost – Do Outro lado da Vida = Ghost – O Espírito do Amor
Planeta dos Macacos = O Homem que Veio do Futuro
Corpo Fechado = O Protegido
Voando Alto = Altos Vôos
Agente Teen = Cody Banks – Agente de Palmo e Meio
A Vida de David Gale = Inocente ou Culpado?
Debi & Lóide = Doidos à Solta
Driblando o Destino = Joga com Beckham
Tudo que Uma Garota Quer = O que uma Rapariga Quer

Piratas do Caribe = Piratas das Caraíbas

É claro que nossos colegas de Portugal não são os únicos a cometer tantos deslizes. Nós aqui também os temos aos montes. Confira no especial do CinePop, Os Piores Títulos Nacionais.

Matéria feita por: Andrea Don

Por que Heath Ledger levou o Oscar?

 

A Dúvida

acabou no domingo de carnaval de 2009! Não, não se tratava

do novo filme da Meryl. Mas saber se Heath Ledger – para quem

passou os últimos tempos em marte, o ator australiano falecido

em Janeiro de 2008 – iria levar o Oscar. Ele vinha levando os principais

prêmios, como o Globo de Ouro e o Bafta, mas a pergunta ficava:

levará o Oscar de ator coadjuvante?

Venceu! Os maldosos

dirão que foi por já ter ido para o outro lado e agora

só poder atuar em encenações da paixão

de cristo. O elemento morte acabou, aparentemente, afetando a decisão,

mas foi apenas a gota d’água. Falar que ele levou tantos prêmios

por já ter falecido é injustiça, e nem por ter

sido o último trabalho. Ainda há “The Imaginarium

of Doctor Parnassus”, seja lá o que for sair da nova obra

de Terry Gilliam.


The Imaginarium of Doctor

Parnassus

Morte e penúltimo

trabalho foram detalhes. O Coringa de Heath Ledger foi das criações

mais incríveis vistas nas telas e DVDs nos últimos tempos.

Já pertence ao Olimpo dos grandes vilões: reuniu-se

maldade e estilo: Coringa era o agente do caos, queria a loucura dominando

e não tinha nenhum princípio moral, exceto o CAOS! Mas

o bichinho tinha linha: figurino ‘impecável’, falas marcantes.

Aliás,

poucas personagens foram tão pops quanto ele. Não teve

festa de carnaval onde alguém não estivesse de sorriso

vermelho; seus trejeitos eram imitados, nos MSN borbulharam citações,

e muita gente botou a língua para fora. Suas frases foram as

mais citadas dos últimos tempos (para fazer essa frase, tive

que pedir para o Capitão Nascimento sair). Novamente, dirão

que se trata de lavagem cerebral da cultura de massa. Prefiro apontar

o talento como culpado.


Batman – O Cavaleiro das Trevas

Segundo consta,

o ator teria se isolado para compor a personagem e o entregue pronto,

incluindo a concepção da maquiagem. A construção

impecável faz o público esquecer que se trata de Ledger.

Podemos até duvidar, e pensar que a produção

buscou um realmente lunático. Poucas vezes o espectador abstraiu

tanto o astro do cinema – coisa que ele se tornara após “Brokeback”

– para perceber só a personagem. A presença de Coringa

é hipnótica, sentindo falta quando ausente.


Batman – O Cavaleiro das Trevas

Essa atuação

é a coroação na carreira de Ledger. Não

pelos prêmios, mas pelo o salto de qualidade dado. No início

da carreira fez comédias românticas como “10 coisas

que odeio em você” e fiascos como “Coração

de Cavaleiro”. Depois tivemos ótimas atuações

como em “Os Irmãos Grimm”.

Na época

da indicação por “O Segredo de Brokeback Mountain”

foi comparado a Marlon Brando. Sua atuação foi muito

boa. Mas nada a permitir comparações do tipo nem que

merecesse mais do que a indicação.


Os Irmãos Grimm


O Segredo de Brokeback Mountain

Agora, após

“Batman – O Cavaleiro das Trevas”, podemos ombreá-lo

com qualquer grande artista do cinema. O que mais dói é

pensar quantas grandes atuações o cinema perdeu.

Filmografia

1988 – Home and Away (TV)

1992 – Clowning Around

1993 – Ship to Shore (TV)

1996 – Sweat (TV)

1997 – Roar (TV)

1997 – PC – Digitando Confusões (Paws)

1997 – Bush Patrol (TV)

1997 – Assassinato em Blackrock (Blackrock)

1999 – 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você (10 Things I Hate About

You)

1999 – Two hands

2000 – O Patriota (The Patriot)

2001 – Coração de Cavaleiro (A Knight’s Tale)

2001 – A Última Ceia (Monster’s ball)

2002 – As Quatro Plumas (The Four feathers)

2003 – O Devorador de Pecados (The Order)

2003 – Ned Kelly (Ned Kelly)

2005 – Os Reis de Dogtown (Lords of Dogtown)

2005 – Casanova

2005 – O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain)

2005 – Os Irmãos Grimm (The Brothers Grimm)

2006 – Candy

2007 – Não Estou Lá

2008 – Batman – Cavaleiro das Trevas

2009 – The Imaginarium of Doctor Parnassus

 

 

Texto

por : Georgenor de S. Franco Neto

 

 

Polêmica no Cinema

 

No decorrer da história das artes, o cinema foi ganhando força e conquistando o público de todas as partes do mundo.

Do cinema, nascem os grandes ídolos: atores, diretores, roteiristas e tantos outros que ajudam a construir a opinião de cada um. Às vezes esse intuito passa dos limites e vira uma polêmica. O cinema já foi palco de inúmeros escandalos e polêmicas. Alguns trágicos, outros engraçados, mas a maioria são muito curiosos.

Com a estreia de ‘Anjos e Demônios’, elas ressurgiram. O filme mantém acesa a polêmica com a Igreja Católica, sempre presente no que concerne ao autor americano. O bispo Antonio Rosario Mennonna, de 102 anos, entrou com uma denúncia na Procuradoria de Roma e de Potenza, chamando o filme de “difamatório e ofensivo aos valores da igreja e ao prestígio da Santa Sé” e conclamando os fiéis católicos a não irem vê-lo.

A seguir, deliciem-se com algumas das maiores polêmicas da história do cinema:

Igreja x Hollywood – A igreja sempre foi um alvo interessante para os diretores mais audaciosos, mas alguns filmes provocaram repercussões a mais dentro e fora da igreja. Martin Scorcese já foi alvo da ira dos religiosos e classificado como “herege”. Seu filme “A Última Tentação de Cristo”, baseado no livro de Nikos Kazantzakis, mostrava Jesus Cristo como um homem que sucumbia aos pecados humanos. Em “Agnes de Deus”, uma freira aparecia grávida dentro de um convento e no filme “O Padre”, o protagonista era um padre um pouco liberal, que frequentava boates e tinha casos sexuais, tudo abertamente. A última polêmica girou em torno do filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, que mostrava a via cruxis de Jesus de uma maneira excessivamente violenta, além de semear pensamentos anti-semitas. Apelação? Exagero? Resultado: a polêmica só ajudou o filme, que teve uma bilheteria estrondosa no mundo todo.


Mel Gibson e Jim Caviezel no pôlemico ‘A Paixão de Cristo’

Pier Paolo Pasolini o diretor italiano figura entre os mais polêmicos até hoje. Em seus filmes ele não poupava nada, nem ninguém. Na maioria de seus filmes usava artistas amadores, analfabetos e pobres. Em “Teorema” ele fez um anjo cair do céu e desestrutar a base de uma família burguesa. Em “O Evangelho Segundo São Matheus”, Cristo era quase um Che Guevara, um homem revolucionário que criticava a hipocrisia humana. Pouca roupa se usava no filme “120 dias de sodoma”, baseado no livro do Marquês de Sade, que tratava de bizarrices sexuais, assim como em “Pocilga”. Resultado: Pasolini foi assassinado e seu corpo foi encontrada na rua no ano de 1975.

Politicagem– a política se fez forte no cinema também. No polêmico “JKF, A Pergunta que não quer calar”, de Oliver Stone, o assassinato de John Kennedy se transforma numa conspiração política maior do que se imaginava. O especialista em filmes de cunho políticos, o diretor francês Constantin Costa-Gavras viu seu excelente filme “Z” ser alvo de polêmica e ser proibido em diversos países, inclusive aqui no Brasil. O filme criticava aspectos da ditadura e mostrava como uma rede de corrupção pode ser armada por trás da máscara da democracia. Resultado: Ambos os filmes tiveram êxito nas bilheterias. Costa-Gavras foi trabalhar em Hollywood e fez outro filme político, “O Desaparecido”e além disso, ganhou o Festival de Cannes e dois Oscar.

Moralismo – muitos filmes também mexeram com o imenso moralismo dos americanos, fazendo a censura de lá ter pesadelos. Roman Polanski, que já era mau visto pela sociedade americana, sofreu censura em cima de seu filme “Lua de Fel”. Mesmo sem mostrar cenas de sexo fora do limite, o filme mostrava um casal comportado sendo corrompido moralmente e sexualmente por um casal que estava decadente, diferente do diretor Bernardo Bertolucci que usou cenas de sexo ousadas pra época em “O Último Tango em Paris”, filme com Marlon Brandon, onde dois estranhos tinham uma ardente relação amorosa. Como se não bastasse, Bertolucci ainda fez “La Luna”, onde uma mãe e seu filho tinham um tórrido caso amoroso. E o que dizer da cruzada de pernas fatal de Sharon Stone em “Instinto Selvagem”? Além de ter 42 segundos cortados pela censura, o filme sofreu protestos por parte da comunidade homossexual americana. Outro polêmico foi “Calígula”, dirigido por Tinto Brass, e produzido pelo dono da revista Pentlehouse, a revista de sexo mais famosa da época. O filme mostrava as perversões do império romano sem nenhum pudor e chocou a todos na época em que foi lançado. Resultado: a polêmica só ajudou a aumentar a fama dos filmes e dos envolvidos. De todos os citados, a mais beneficiada foi Sharon Stone, que virou estrela internacional.


Sharon Stone na sequência do sexy ‘Instinto Selvagem’

Violência e Medo – a violência já foi, e ainda é, tema de inúmeros filmes. Só que em alguns, o tema foi tratado de maneira excessiva. Muita gente se arrepiou com uma cena de estupro no filme “Sob o domínio do medo” de Sam Perckinpan. Aqui no Brasil, um rapaz entrou num cinema e atirou contra várias pessoas numa seção do filme “Clube da Luta”, de David Finsher. O filme mostra lados obscuros dos seres humanos de maneira bem original, além de tratar de manipulçao cerebral e mensagem subliminar, provocando muitas discussões. Dessa seção, além do filme já citado “A paixão de Cristo”, a última e maior polêmica gerou em torno do filme “Irreversível”, de Gaspar Noé, contado de trás pras frente, em que violência e estupro são mostrados em dose realista. Resultado: “Irreversível” causou um “terremoto” no Festival de Cannes. Algumas pessoas passaram mau ao ver o filme e algumas foram retiradas da sala de exibição usando balão de oxigênio.


Cena do Pôlemico ‘Irreversível’, com Monica Belluci

Outros filmes polêmicos:
Cassiopéia‘ – essa animação brasileira é a primeira feita completamente em computador em toda a história da animação. Mas, como os recursos daqui são baixos, o filme passou despercebido até mesmo aqui, para a ira dos animadores brasileiros. Resultado: A Disney fez Toy Story e passou uma rasteira nos brasileiros. Toy Story até hoje é considerada a primeira animação feita em computador da história do cinema.
Pixote‘ – o filme de Hector Babenco mostrou o lado negro das grandes cidades brasileiras através de alguns personagens. Resultado: O filme chega a ser apelativo em determiandos momentos, mas a polêmica ajudou ao filme e ao diretor, que ganhou mais projeção internacional.

Astros e Estrelas

Muitas estrelas de cinema já provocaram polêmicas dentro e fora das câmeras. Só relembrando o currículo de algumas delas:

Marlon Brandon – rei da polêmica. Já recusou um Oscar, fez papéis polêmicos e aparições surpresas. Em “Superman – O Filme”, de Richard Donner, exigiu um cachê escandaloso pra fazer uma pequena participação como Jor-El, pai biológico de Clark Kent. Resultado: ele conseguiu. Afinal, ele era Marlon Brandon.
Kim Basinger – gerou polêmica quando desistiu de fazer o filme “Encaixotando Helena” de Jenifer Chambers Lynch (filha do diretor David Lynch), depois de ter um contrato assinado. Ela alegou que o filme era forte demais e as cenas de sexo eram muito ousadas. Resultado: a polêmica não ajudou a suprir a falta de talento da filha de Lynch e o filme não foi bem recebido nem pela crítica e tampouco pelo público. O papel recusado ficou com a bela atriz Sheryl Fynn e o que se viu no filme foi uma grande decepção pra quem esperava ver um filme escandaloso.

Frank Sinatra – no início da década de 50, a carreira de Sinatra estava desabando. Numa atitute desesperada, ele praticamente implorou ao diretor Fred Zinemam (seu amigo) pra inclui-lo no filme “A Um Passo da Eternidade”. A muito custo ele conseguiu o papel e trabalhou praticamente de graça. Resultado: Sinatra ofuscou o resto do elenco, ganhou o Oscar, o Globo de ouro e o prêmio de Cannes de ator coadjuvante, além de voltar ao estrelato.

Heddy Lamar
– apareceu numa cena de Strip-tease muito arrojada pra época, no filme “Êxtase”. Resultado: a polêmica ajudou a carreira dela e alguns anos depois ela virou musa.

Bete Davis – a rainha da polêmica. Já largou um cargo na Academia de Hollywood depois de várias discussões com os membros, criou inimizades (a mais famosa delas era Joan Crawford), dizia o que pensava (inclusive com relação aos membros da acadmeia) e tinha temperamento explosivo. Ela até já apareceu de vestido quadriculado no Oscar. Resultado: nenhum, Bete Davis é Bete Davis, ou você ama ou você odeia.

Esses são só alguns dos maiores exemplos dos rebuliços que o cinema pode fazer.

Matéria Por: Luiz Antonio R.

Pânico 4

Boas notícias para quem espera mais uma sequência da ótima “trilogia” Pânico. O Cinescape divulgou hoje que ‘Pânico 4’ está confirmado nos planos da Miramax/Dimension para o próximo ano.

“Existem projetos para o próximo ‘Pânico’, e segundo a produtora da série, Cath Konrad, o filme deve entrar em produção em breve, para uma estreia entre 2005/2006.”, publicou o site. “O que desanima os fãs é saber que Kevin Williamson (roteirista) e Wes Craven (diretor) provavelmente estarão fora do projeto, mas o elenco original está negociando o retorno.” finalizou.

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Mas os boatos em cima da sequência não param. De acordo com o Dark Horizons, Kevin Williamson afirmou que “Se algum ator sobrevivente dos três primeiros filmes aceitasse voltar, então eu tenho uma ‘boa idéia’ e seria ‘bom fazer’ o filme, no qual eu começaria assim que terminasse “Cursed”.

E é claro que em Hollywood o dinheiro move montanhas. Durante uma entrevista ao E! no último ano, Courtney Cox Arquette e seu marido David Arquette falaram sobre o possível retorno do casal ao quarto filme da série:

“Se o roteiro for bom e o dinheiro alto… Quem sabe!” Disse Courtney ao entrevistador!

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Além disso, as negociações entre a Miramax e Neve Campbell foram iniciadas assim que ‘Pânico 3’ foi lançado nos cinemas, em 2000, mas foram finalizadas devido ao alto cachê que Neve pedia para retornar à série. Neve queria nada menos que U$ 8 Milhões.

Se tudo correr bem, a história deveria trazer o elenco de volta a Woodsboro (cidade que se passa o primeiro filme), trama que deveria ter sido usada no terceiro, mas foi abandonada após Williamson sair do projeto e dar lugar a Ehren Kruger, que levou a ação para Hollywood.

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A trilogia ‘Pânico’ fez um gigantesco sucesso nos cinemas. Somente nos EUA, o primeiro fez U$103 Milhões, o segundo U$101 Milhões e o terceiro $89 Milhões. E você ainda duvidou que o estúdio iria fazer o quarto?

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Matéria feita por: Renato Marafon

 

 

Oscar 2003 – Os Ganhadores

 

Ganhadores do Oscar 2003


Desde 1929 o mundo do cinema se agita com a entrega dos prêmios Oscar. Em mais de 70 anos de premiação muita gente já foi agraciada com o mais importante prêmio do cinema mundial, e nem sempre quem teve a honra de levar a estatueta dourada para casa a merecia de fato (como alguém disse outro dia, “O Oscar não é a Copa do Mundo, nem sempre o melhor se dá bem”.). Injustiças à parte, o Oscar atrai a atenção do meio cinematográfico (e do resto do mundo também) que espera ansiosamente pelo momento em que os envelopes serão abertos, nesse momento decide-se quem foram os melhores do ano no cinema e os premiados sabem que levam pra casa muito mais do que a simbólica estatueta. São esses louros advindos da premiação que fazem com que todo ano um enorme frenesi anteceda a festa da Academia. Confira agora uma matéria sobre os ganhadores deste ano, os preferidos, e ainda as surpresas.

Melhor Filme

“Chicago” (Chicago) (2003)
“Gangues de Nova York” (Gangs of New York) (2003)
“As Horas” (The Hours) (2003)
“O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” (The Lord of the Rings: The Two Towers) (2003)
“O Pianista” (The Pianist) (2003)

O novo musical fez jus a sua fama e levou o maior prêmio do Oscar. “Chicago” era o preferido e levou o prêmio, tirando a chance de termos uma grande surpresa no Oscar, afinal, imagine o que aconteceria de “O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” ganhasse?
O filme realmente mereceu este prêmio, está se tornando um sucesso de público e crítica, e seu maior concorrente, “As Horas” era intismista demais, e se concentrava muito na história de uma pessoa, ou melhor, de três pessoas. “Chicago” se tornou, desde o ínicio, o preferido da academia.

Melhor Diretor

– Rob Marshall – Chicago (Chicago) (2003)
Martin ScorseseGangues de Nova York (Gangs of New York) (2003)
– Stephen Daldry – As Horas (The Hours) (2003)
– Roman Polanski – O Pianista (The Pianist) (2003)
– Pedro Almodóvar – Fale com Ela (Hable con Ella) (2003)

O preferido para o prêmio era Martin Scorsese, muito mais do que pelo filme com o qual concorre (“Gangues de Nova York”) Scorsese poderia levar o prêmio por sua obra pregressa. É notória a mania da Academia em compensar esquecimentos do passado com premiações não merecidas, e sendo Martin Scorsese um grande diretor que nunca ganhou o Oscar, ele acabou se tornado o preferido. Mas despitando a todos, e se tornando a maior surpresa do prêmio, o diretor Roman Polanski, que foi acusado de pedofilia após ter relações sexuais com uma garota de 15 anos, levou o Oscar. O diretor não pode pegar o prêmio pessoalmente, pois não pode pisar em solo americano. As maiores apostas para Melhor diretor eram Martin Scorsese, Rob Marshall e Stephen Daldry.

Melhor Ator

– Adrien Brody – O Pianista (The Pianist) (2003)
– Jack Nicholson – As Confissões de Schmidt (About Schmidt) (2003)
– Nicolas Cage – Adaptação (Adaptation) (2003)
– Michael Caine – O Americano Tranquilo (The Quiet American) (2003)
– Daniel Day-Lewis – Gangues de Nova York (Gangs of New York) (2003) ‘

A academia sempre preferiu os atores mais velhos. Você sabe quem era o ator que tinha menos chance de ganhar o prêmio? Isso mesmo, Adrien Brody. O ator de “O Pianista” nunca foi considerado como um dos possíveis ganhadores, as maiores apostas do prêmio eram Daniel Day-Lewis, que faz filmes periodicamente e está prestes a se aposentar e Jack Nicholson, por seu amargo papel. Mas parece que a academia reveu seus conceitos, e Brody levou a melhor.

Melhor Ator Coadjuvante

– Chris Cooper – Adaptação (Adaptation) (2003)
– Ed Harris – As Horas (The Hours) (2003)
– Paul Newman – Estrada para Perdição (Road to Perdition) (2003)
– John C. Reilly – Chicago (Chicago) (2003)
– Christopher Walken – Prenda-me se For Capaz (Catch Me If You Can) (2003)

A maior aposta do prêmio era para Paul Newman, ator veterano que está em grande momento em “Estrada Para Perdição”, mas ainda assim Chris Cooper era o grande favorito e acabou levando o prêmio.

Melhor Atriz

– Salma Hayek – Frida (Frida) (2003)
– Nicole Kidman – As Horas (The Hours) (2003)
– Diane Lane – Infidelidade (Unfaithful) (2003)
– Julianne Moore – Far from Heaven (2003)
– Renée Zellweger – Chicago (Chicago) (2003)

“As Horas” passou a perna no favorito “Chicago” e levou mais um prêmio. Nicole Kidman levou o prêmio de melhor atriz, e foi merecido. Ano passado a atriz havia sido indicada pelo mesmo prêmio pela sua excelente atuação em “Moulin Rouge”, mas perdeu para Halle Berry, que também merecia o prêmio. A academia então deve ter tido uma crise de conciência e premiou a atriz este ano, mesmo com grandes estrelas, como Renée Zellweger.

Melhor Atriz Coadjuvante

– Kathy Bates – As Confissões de Schmidt (About Schmidt) (2003)
– Julianne Moore – As Horas (The Hours) (2003)
– Queen Latifah – Chicago (Chicago) (2003)
– Meryl Streep – Adaptação (Adaptation) (2003)
– Catherine Zeta-Jones – Chicago (Chicago) (2003)

Julianne Moore, que também tem uma indicação a melhor atriz era uma das favoritas, ao lado de Meryl Streep e de Catherine Zeta-jones. Uma grande briga para esta categoria, mas quem levou mesmo o prêmio foi Catherine, grávida do seu segundo filho.

Melhor Roteiro Original

– Todd Haynes – Far from Heaven (2003)
– Jay Cocks, Steve Zaillian e Kenneth Lonergan (roteiro) – Gangues de Nova York (Gangs of New York) (2003)
– Nia Vardalos – Casamento Grego (My Big Fat Greek Wedding) (2003)
– Pedro Almodóvar – Fale com Ela (Hable con Ella) (2003)
– Carlos Cuarón e Alfonso Cuarón – E Sua Mãe Também (Y Tu Mama Tambien) (2003)

O espanhol Pedro Almodóvar levou o Oscar de melhor roteiro original pelo elogiadíssimo “Fale com Ela”, uma forma de premiar o filme já que ele não pode ser indicado na categoria estrangeira.

Melhor Roteiro Adaptado

– Peter Hedges, Chris Weitz e Paul Weitz – Um Grande Garoto (About a Boy) (2003)
– Charlie Kaufman e Donald Kaufman – Adaptação (Adaptation) (2003)
– Bill Condon – Chicago (Chicago) (2003)
– David Hare – As Horas (The Hours) (2003)
– Ronald Harwood – O Pianista (The Pianist) (2003)

O Oscar de melhor roteiro adaptado tinha um grande preferido, o excelente Bill Condon de Deuses e Monstros, que conseguiu o que, segundo alguns, parecia impossível: transportar o musical Chicago para as telas. Mas quem ganhou mesmo foi Ronald Harwood, com uma história que a academia adora, sobre o Holocausto, e então “O Pianista” leva mais um prêmio para casa.

Melhor Canção

– ”I Move On”, de ”Chicago”, música de Ebb e Kander
– ”The Hands That Built America”, de ”Gangues de Nova York”, por U2
– ‘Father And Daughter”, de ”Os Thornberrys – O Filme”, por Paul Simon
– ”Lose Yourself”, de ”8 Mile – Rua das Ilusões”, por Eminem
– ”Burn It Blue”, de ”Frida”, música de Elliot Goldenthal

As três canções favoritas foram interpretadas e cantadas no Oscar deste ano. As Maiores apostas eram para a banda U2, para as músicas “I Move On” e “Burn It Blue”, mas quem levou o Oscar inesperado foi Eminem, com “Lose Yourself”. O Cantor foi o único que não quis se apresentar na premiação.

Mais um Oscar se passou, e a academia comemorou 75 anos de existência. Foi um belo ano, em meio a uma guerra, a premiação foi rápida, bonita, com várias surpresas, e digamos, esse foi ‘quase’ um ano justo.

 

Feito por: Renato Marafon

 

 

Todos os Injustiçados pelo Oscar

 

Não é de hoje que a Academia comete enganos ao entregar suas estatuetas – alguns atrozes, como dar o Oscar de melhor filme a Rocky!!, outros menos evidentes. Veja nesta matéria algumas das injustiças cometidas pela maior premiação do cinema mundial.

1941 –
M
elhor diretor: John Ford (Como era Verde o meu Vale)
Quem merecia: Orson Welles (Cidadão Kane)

Melhor filme: Como era Verde o meu Vale
Quem merecia: Cidadão Kane

Observações: Mais que o prêmio de melhor filme, “Cidadão Kane” merecia o prêmio de melhor diretor. Orson Welles inventou um novo conceito de cinema com esse filme. Talvez exatamente a esse fato se deva a não premiação de Welles como diretor. “Cidadão Kane” é um filme de vanguarda, e quando algo está a frente de seu tempo normalmente recebe o reconhecimento merecido tardiamente.

1950 –
Melhor atriz: Judy Holiday (Nascida Ontem)
Quem merecia: Bette Davis (A Malvada) ou Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses)

Observações: Tem ano que é difícil. Neste por exemplo, todas as três atrizes citadas acima mereciam o prêmio. Gloria Swanson leva uma certa vantagem sobre as outras, mas não posso classificar o ano de 1950 como injusto.

1954 – Melhor atriz: Grace Kelly (Amar é Sofrer)
Quem merecia: Judy Garland (Nasce uma Estrela)

Observações: Quem já assistiu “Amar é Sofrer” e “Nasce uma Estrela” sabe o quão injusto foi entregar a estatueta de melhor atriz a Grace Kelly.

1956 –
Melhor filme : A Volta ao Mundo em 80 dias
Quem merecia: Assim Caminha a Humanidade

Melhor roteiro adaptado: S.J Perelman, James Poe e John Farrow (A Volta ao Mundo em 80 dias)
Quem merecia: Fred Guiol e Ivan Moffat (Assim Caminha a Humanidade)

Observações: Que ano criminoso! Entregar a estatueta de melhor filme a “A Volta ao Mundo em 80 Dias” no ano em que também concorria ao prêmio o excelente “Assim Caminha a Humanidade” é um absurdo. O mesmo vale para o roteiro.

1962 –
Melhor atriz: Anne Bancroft (O Milagre de Anne Sullivan)
Quem merecia: Bette Davis (O Que Terá Acontecido a Baby Jane?)

Observações: Bette Davis em “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” tem uma das melhores interpretações de todos os tempos e certamente merecia um Oscar. Mas aqui acontece o seguinte: Anne Bancroft está ótima em “O Milagre de Anne Sullivan” (papel que ela já tinha interpretado no teatro) e Bette Davis já havia recebido 2 Oscar, talvez por esse motivo Bancroft tenha levado o prêmio. De qualquer maneira, Bette Davis está sensacional em Baby Jane.

1967 –
Melhor filme: No Calor da Noite
Quem merecia: A Primeira Noite de um Homem

Observações: Nesse caso a coisa é pessoal. “No Calor da Noite” é um ótimo filme, mas eu acho que “A Primeira Noite de um Homem” merecia o prêmio, o filme é excelente!

1969 –
Melhor ator: John Wayne (Bravura Indômita)
Quem merecia: Dustin Hoffman (Perdidos na Noite)

Observações: Depois de 40 anos de carreira (sem nunca ter ganho o Oscar) e sendo uma lenda viva do cinema, a Academia deu a John Wayne o prêmio de melhor ator mais como uma homenagem do que pela sua interpretação. Até é justificável, mas Dustin Hoffman como o tuberculoso Ratzo de “Perdidos na Noite” tem uma interpretação que certamente merecia um Oscar.

1971 –
Melhor ator: Gene Hackman (Operação França)
Quem merecia: Malcolm McDowell (Laranja Mecânica) – não foi indicado

Melhor diretor: William Friedkin (Operação França)
Quem merecia: Stanley Kubrick (Laranja Mecânica)

Melhor filme: Operação França
Quem merecia: Laranja Mecânica

Observações: “Operação França” é um ótimo filme, mas daí a ter levado os prêmios principais quando tinha “Laranja Mecânica” como concorrente é um absurdo. Mais absurdo ainda é o fato de Malcolm McDowell não ter sido nem ao menos indicado ao Oscar de melhor ator, quando ele não só merecia a indicação como também a estatueta. A direção de Stanley Kubrick em “Laranja Mecânica” é incomparavelmente superior a de William Friedkin em “Operação França”. Coisas do Oscar…

1974 –
Melhor ator: Art Carney (O Amigo de Tonto)
Quem merecia: Al Pacino (O Poderoso Chefão II)

Observações: Al Pacino está brilhante nesse filme. Ele não ter ganho o Oscar é muito injusto. Anos mais tarde ele viria a ganhar o prêmio de melhor ator com “Perfume de Mulher”, reconhecimento tardio da Academia a um ator excepcional.

1976 –
Melhor diretor: John G. Avildsen (Rocky, um Lutador)
Quem merecia: Sidney Lumet (Rede de Intrigas)

Melhor filme: Rocky, um Lutador
Quem merecia: Rede de Intrigas, Todos os Homens do Presidente ou Taxi Driver (qualquer um, menos Rocky…)

Observações: Precisa comentar uma loucura dessas??

1977 –
Melhor atriz: Diane Keaton (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa)
Quem merecia: Sophia Loren (Um Dia Muito Especial) – não foi indicada

Melhor filme estrangeiro: Madame Rosa, a Vida à sua Frente (França)
Quem merecia: Um Dia Muito Especial (Itália)

Observações: Sophia Loren está deslumbrante em “Um Dia Muito Especial”. Tudo bem que 77 era o ano de “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (um excelente filme em que Diane Keaton está ótima), mas Sophia merecia se não o prêmio, ao menos uma indicação.

1979 –
Melhor ator: Dustin Hoffman (Kramer vs. Kramer)
Quem merecia: Peter Sellers (Muito Além do Jardim)

Melhor diretor: Robert Benton (Kramer vs. Kramer)
Quem merecia: Francis Ford Coppola (Apocalypse Now)

Melhor filme: Kramer vs. Kramer
Quem merecia: Apocalypse Now

Observações: Dustin Hoffman está excelente em “Kramer vs. Kramer”, mas Peter Sellers como o jardineiro inocente de “Muito Além do Jardim” dá um show naquela que pra mim é sua melhor interpretação. Com relação aos prêmios de melhor diretor e melhor filme é indiscutível a superioridade de Francis Ford Coppola e seu “Apocalypse Now”. Coppola já havia ganho o Oscar anteriormente com o Poderoso Chefão II, e talvez por isso o prêmio tenha ido para Robert Benton.

1981 –
Melhor filme: Carruagens de Fogo
Quem merecia: Os Caçadores da Arca Perdida

Observações: “Carruagens de Fogo” foi a grande surpresa do Oscar de 1981. “Os Caçadores da Arca Perdida” é um filme muito melhor, mas nunca receberia o Oscar por ser um filme pipoca, tipo de filme que a Academia jamais iria premiar. (É meio inexplicável, mas há quem diga que premiar um blockbuster tira a seriedade de uma premiação… Eu acredito que quando um filme é bom não interessa se ele é blockbuster ou de arte, é bom e fim. Além do mais, a Academia não é tão séria assim, se fosse não teria cometido tantos equívocos.)

1982 –
Melhor ator: Ben Kingsley (Gandhi)
Quem merecia: Dustin Hoffman (Tootsie)

Melhor filme: Gandhi
Quem merecia: Tootsie

Observações: Ben Kingsley está ótimo em “Gandhi”, mas Dustin Hoffman travestido de mulher em “Tootsie” está melhor, o fato dele não ter levado o Oscar é quase criminoso. Tá certo que Hoffman já tinha ganho um Oscar por Kramer vs. Kramer, mas ele também merecia por “Tootsie”. Aliás, o filme também merecia o Oscar.

*Nota: melhor atriz coadjuvante: Jessica Lange (Tootsie) – Em 82, Jessica Lange concorreu nas categorias de melhor atriz (pela sua brilhante atuação em “Frances”) e melhor atriz coadjuvante (Tootsie). Quem levou o prêmio de melhor atriz foi Meryl Streep (espetacular em “A Escolha de Sofia”). Como as duas mereciam o prêmio de melhor atriz, devem ter dado esse de atriz coadjuvante como consolação para Jessica (não que ela esteja mal em “Tootsie”, ela está muito bem, apenas o fato de não ter sido soterrada pela fantástica atuação de Dustin Hoffman já indica que ela estava bem, mas de qualquer maneira acho que “Frances” contribuiu um pouco pra que Jessica Lange levasse esse Oscar de atriz coadjuvante).

1985 –
Melhor atriz: Geraldine Page (O Regresso para Bountiful)
Quem merecia: Whoopi Goldberg (A Cor Púrpura)

Melhor roteiro adaptado: Kurt Luedtke (Entre Dois Amores)
Quem merecia: Menno Meyjes (A Cor Púrpura)

Observações: Inexplicavelmente “A Cor Púrpura” foi indicado a 11 Oscar e não ganhou nenhum. Com relação ao prêmio de melhor atriz; “A Cor Púrpura” foi o primeiro filme de Whoopi e talvez por isso o Oscar tenha ido para uma atriz mais conhecida.

Sobre o roteiro; “Entre Dois Amores” tem uma boa história , mas “A Cor Púrpura” merecia muito mais esse prêmio.

1990 –
Melhor diretor: Kevin Costner (Dança com Lobos)
Quem merecia: Martin Scorsese (Os Bons Companheiros)

Melhor roteiro adaptado: Michael Blake (Dança com Lobos)
Quem merecia: Donald E. Westlake (Os Imorais)

Observações: a Academia adora premiar atores/diretores. “Dança com Lobos” é um filme bonito e por isso mesmo mereceu o Oscar de melhor filme, mas melhor diretor e melhor roteiro adaptado já é exagero.

1993 –
Melhor ator coadjuvante: Tommy Lee Jones (O Fugitivo)
Quem merecia: Leonardo Di Caprio (Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador)

Observações: Esse Oscar ganho pelo Tommy Lee Jones é um enigma. Não consigo descobrir o que ele fez de tão bom em “O Fugitivo” para merecer o prêmio. Já Leonardo Di Caprio em “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador” está soberbo como o jovem doente mental.

1995 –
Melhor diretor: Mel Gibson (Coração Valente)
Quem merecia: Martin Scorsese (Casino) – não foi indicado

Observações: Mais uma vez a Academia premiou um ator/diretor. Nesse caso a coisa é muito mais grave do que foi em 1990 com “Dança com Lobos” de Kevin Costner. “Coração Valente” é um filme muito inferior ao de Costner. Dar a Mel Gibson o Oscar de melhor diretor e nem sequer indicar Martin Scorsese por “Casino” é uma dessas coisas malucas que a Academia faz.

1996 –
Melhor ator coadjuvante: Cuba Gooding Jr. (Jerry Maguire)
Quem merecia: William H. Macy (Fargo) ou Willem Dafoe (O Paciente Inglês) – ele não foi indicado.

Melhor diretor: Anthony Minghella (O Paciente Inglês)
Quem merecia: Milos Forman (O Povo Contra Larry Flint)

Melhor filme: O Paciente Inglês
Quem merecia: Fargo

Observações: Que ano horrível! “O Paciente Inglês” ganhou 9 Oscar que eu simplesmente não consigo explicar. (na verdade, o único Oscar que “O Paciente Inglês” merecia era o de ator coadjuvante para Williem Dafoe, mas ele nem sequer foi indicado) . Deixar “Fargo” de lado para dar a estatueta de melhor filme a “O Paciente Inglês” é um absurdo. Dar o Oscar de melhor diretor para Anthony Minghella e não para o Milos Forman é outro absurdo. O Oscar de Cuba Gooding Jr. é uma bobeira sem tamanho.

*Nota: Courtney Love deveria ao menos ter sido indicada ao Oscar por sua interpretação em “O Povo Contra Larry Flint”.

1997 –
Melhor ator coadjuvante: Robbin Williams (Gênio Indomável)
Quem merecia: Greg Kinnear (Melhor é Impossível) ou Burt Reynolds (Boogie Nights)

Melhor atriz coadjuvante: Kim Bassinger (Los Angeles – Cidade Proibida)
Quem merecia: Julianne Moore (Boogie Nights)

Melhor roteiro original: Ben Affleck e Matt Damon (Gênio Indomável)
Quem merecia: Markus Andrus e James L. Brooks (Melhor é Impossível) ou Paul Thomas Anderson (Boogie Nights)

Observações: Entre Robin Williams e Greg Kinnear/Burt Reynolds, os dois últimos estavam indiscutivelmente mais aptos ao Oscar de ator coadjuvante. O Oscar da Kim Bassinger até que não é tão absurdo. Ela está bem em “Los Angeles – Cidade Proibida”, mas Julianne Moore está muito melhor em “Boogie Nights”. O Oscar de roteiro também deveria ter ido para “Boogie Nights”, mas novamente surge a bobeira de dar o prêmio a atores “versáteis”, nesse caso dois pseudo-roteiristas.

1998 –
Melhor ator: Roberto Benigni (A Vida é Bela)
Quem merecia: Edward Norton (A Outra História Americana) ou Ian McKellen (Deuses e Monstros)

Melhor atriz: Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado)
Quem merecia: Fernanda Montenegro (Central do Brasil) ou Cate Blanchett (Elizabeth)

Melhor filme estrangeiro: A Vida é Bela (Itália)
Quem merecia: Central do Brasil (Brasil)

Observações: Entregar a Roberto Benigni um Oscar de melhor ator quando poderia ter-se entregue esse Oscar a Edward Norton ou Ian Mckellen é uma loucura. O fato da insosa Gwyneth Paltrow ter levado o prêmio de melhor atriz é o indicador de que as vezes os membros da Academia são tomados por algum tipo de surto de dêmencia. Quanto ao Oscar de filme estrangeiro; “A Vida é Bela” é um filme bonito, emocionante e tal, mas pelo amor de Deus, “Central do Brasil” é infinitamente melhor! – e isso não é puxa-saquismo de brasileira não.

1999 –
A triz coadjuvante: Angelina Jolie (Garota Interrompida)
Quem merecia: Samantha Morton (Poucas e Boas)

Melhor canção: You´ll Be in my Heart (Phil Collins para Tarzan)
Quem merecia: Save Me (Aimee Mann para Magnolia)

Observações: 99 foi um ano muito difícil. “Beleza Americana” e “Magnolia” estavam concorrendo. Como os dois são excelentes, até entendo que os prêmios tenham ido para o primeiro (mas deixo aqui o meu protesto: Magnolia é um filme injustiçado, deveria ter sido indicado pra todas as categorias principais) Não dar o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Samantha Morton (ótima como a namorada muda de Sean Penn em “Poucas e Boas”) deve ter sido decorrência de um retardamento momentâneo que atingiu os membros da Academia. A música “Save Me” de Aimee Mann merecia o Oscar muito mais que a boboca “You´ll be in my Heart” de Phil Collins. (não que essa tenha sido a injustiça do século, ou que um Oscar de melhor canção faça muita diferença, mas aqui eu tinha que dar uma puxadinha de saco pro Magnolia…)

2000 –
Melhor ator: Russe Crowe (Gladiador)
Quem merecia: Javier Bardem (Antes do Anoitecer)

Melhor atriz: Julia Roberts (Erin Brockovich)
Quem merecia: Ellen Burstyn (Réquiem para um Sonho)

Melhor filme: Gladiador
Quem merecia: Traffic

Observações: Um dos maiores crimes já cometidos pela Academia foi ter dado a Russel Crowe o Oscar de melhor ator ao invés de dar o prêmio a Javier Bardem que está espetacular em “Antes do Anoitecer”. Julia Roberts tem a melhor interpretação de sua vida em “Erin Brockovich”, mas a Academia teria sido muito mais justa se tivesse entregue o Oscar a Ellen Burstyn que está excelente em “Réquiem para um Sonho”. O Oscar de melhor filme para “Gladiador” é outra besteira que eu não consigo explicar.

*Nota: É impossível explicar como em sã consciência a Academia teve a coragem de dar o Oscar de melhor filme para “Gladiador” e nem sequer indicar os ótimos “Billy Elliot” e “Conte Comigo”.

2001 –
Melhor diretor: Ron Howard (Uma Mente Brilhante)
Quem merecia: Baz Luhrman (Moulin Rouge) – não foi indicado

Melhor filme: Uma Mente Brilhante
Quem merecia: Moulin Rouge

Melhor montagem: Pietro Scalia (Falcão Negro em Perigo)
Quem merecia: Jill Bilcock (Moulin Rouge)

Melhor roteiro original: Julian Fellowes (Assassinato em Gosford Park)
Quem merecia: Christopher Nolan (Amnésia)

Melhor filme estrangeiro: Terra de Ninguém (Bósnia)
Quem merecia: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França)

Observações: “Uma Mente Brilhante” concorrer ao Oscar de melhor filme com “Moulin Rouge” e ganhar é uma coisa que eu nunca vou entender. Baz Luhrman não ter sido indicado ao Oscar de melhor diretor é uma loucura. “Falcão Negro em Perigo” levar a estatueta de melhor montagem estando concorrendo com “Moulin Rouge” é outra coisa sem sentido. Quanto ao roteiro; “Amnésia” é incrivelmente melhor do que “Assassinato em Gosford Park”. “Amnésia” é inteligente e original enquanto “Assassinato em Gosford Park” é um amontoado de clichês. O prêmio de melhor filme estrangeiro é uma coisa bem pessoal, eu acho “Amélie” mais legal que “Terra de Ninguém” e pronto.

Concluindo: Acima de ser uma séria premiação do cinema mundial, o Oscar é uma festa americana feita pra prestigiar americanos (eventualmente estrangeiros pelos quais os americanos caem de paixão – vide Roberto Benigni), a esse fato podem ser atribuídas algumas injustiças já cometidas pela Academia. De qualquer maneira, a premiação do Oscar dá nova dimensão a carreira daqueles que são agraciados com a cobiçada estatueta. Depois de ganhar um Oscar o “valor de mercado” de um ator sobe, um diretor passa a ser mais respeitado, um filme faz fortuna. O Oscar é o único prêmio que alavanca mundialmente o prestígio de seus premiados. E é exatamente pela visibilidade mundial que o Oscar gera (independente do fato de ser uma premiação séria e imparcial) que toda a indústria cinematográfica corre atrás da estatueta dourada. A nós, fãs de cinema, só resta esperar pela premiação do ano que vem e torcer para que ela corresponda as nossas expectativas.

*apesar dos erros, ao longo de sua história o Oscar contabiliza muito mais acertos do que enganos.

*grande parte das injustiças citadas são estritamente pessoais.

 

Feito por: Juliana de Paula

 

 

O Que é a Matrix?

 

‘A Teoria da Matrix
 

Muitas pessoas assistiram o primeiro ‘Matrix’ e demoraram algum tempo para entender do que se travava a teoria do filme, e o que era realmente a ‘Matrix’. Eu fui uma delas. Agora muitas pessoas estão sem entender realmente a teoria do segundo filme, a qual eu achei um pouquinho mais complicada, mas vamos tentar explicar à vocês o que nós achamos e a nossa teoria sobre a teoria do filme.

A teoria do primeiro filme:

  • No ano de 2999, aproximadamente, nós humanos, começamos a destruir nosso próprio planeta (ou melhor, terminamos de destruí-lo), na guerra entre os humanos e as máquinas. Nós explodiram bombas nucleares, gerando uma nuvem de poeira para impedir a chegada de raios solares cortando uma fonte de energia renovável, o que levaria a extinção das máquinas (não me pergunte como eles não pensaram em outras energias renováveis independentes do sol como vento ou água). (enviado pelo leitor Carlos Eduardo)
  • Antes de conseguir esta proeza, nós haviamos criado a I.A., ou seja, a Inteligência Artificial. Alguns acham díficil a criação de máquinas que possam pensar e ter reações próprias, mas na realidade não é, e após algumas pesquisas e palestras, nós descobrimos que realmente já existem bonecos que tem a capacidade de tomar decisões próprias, vamos imaginar como conseguiram isto: Todo ser humano pode escolher entre vários caminhos para seguir e tomar um deles, ou nenhum, assim como na cena em que NEO está conversando com o Arquiteto (Criador da Matrix), e nos milhares de monitores demonstram o que ele poderia estar dizendo, e ele acaba escolhendo uma das opções para dizer, sendo que todos os caminhos que ele poderia escolher já estavam escritos, ele que tomou a decisão de seguir pelo caminho que acabou seguindo. Esta é a teoria da I.A., usar o que eles chamam de ‘if’, ‘and if’ e ‘else if’, ou seja, ‘se’, ‘ou se’ e ‘caso contrário se’. Com isso, os programadores conseguem trilhar vários caminhos para o boneco seguir.
  • Com a I.A. e o fim da energia solar, começou uma batalha entre as máquinas e os humanos, e de uma maneira inexplicável (ou talvez explicável, levando em conta que alguns humanos estavam ao lado das máquinas nesta batalha), as máquinas venceram e acabaram nos aprisionando dentro delas, após descobrir que o ser humano produzia uma carga de energia diária gigantesca, e que poderia ser usado como espécie de bateria para que as máquinas pudessem continuar a existir.
  • Foi criada então a ‘Matrix’, uma máquina que simula uma realidade virtual para que os humanos não saibam que estão presos dentro de uma realidade virtual, e que eles fazem sua mente imaginar que está vivendo em um mundo real, enquanto o seu corpo está deitado dentro de uma câmara com um liquido e conectado a vários fios que puxam a sua energia.
  • Os sobreviventes da guerra entre as máquinas e os homens criaram a cidade de ‘Zion’, uma cidade que se encontra no núcleo da terra e é eternamente procurada pelos sentinelas, robôs da ‘Matrix’ que destroem as naves.
  • Neo é, na verdade, a reencarnação do único homem que conseguia enxergar o código da ‘Matrix’ e alterar ele da maneira que quiser, ou seja, dentro da realidade virtual ele pode fazer o que quiser, sem barreiras.

A teoria do Segundo filme:

  • Na verdade a primeira versão da ‘Matrix’ não foi aceita pelos humanos, pois era perfeita demais, sem problemas, guerras, pressa, violência, e foi isso que desencadeou a fúria das máquinas e a guerra entre os humanos e elas. Após vencerem, as máquinas criaram uma ‘Matrix’ mais imperfeita, e aprisionaram os humanos, fazendo-os esquecer de tudo o que aconteceu e voltar ao ano de 1999, onde o mundo ainda era da maneira que ‘vemos’ hoje.
  • A ‘Matrix’ já passou por seis reformulações, assim como programas como o ‘Windows’, em cada reformulação havia um predestinado, como o NEO, que tinha a missão de selecionar apenas 23 humanos que vivem fora da ‘Matrix’, divididos entre homens e mulheres, para que comece tudo de novo, e a ‘Matrix’ é aprimorada e os erros que foram encontrados nesse tempo são concertados, assim como um ‘Update’.
  • Os outros humanos fora da ‘Matrix’ serão mortos, e a cidade de ‘Zion’ será destruída, e a missão dos 23 sobrevivente é reconstruir a cidade e povoá-la novamente, pois se ‘Zion’ continuasse a crescer a ‘Matrix’ estaria ameaçada.
  • O Oráculo é um programa da ‘Matrix’, ou melhor, a mãe da ‘Matrix’, é um programa com vontade própria que tem o dom de encontrar e concertar todos os problemas dentro da ‘Matrix’.
  • Mesmo após a rebelião das máquinas, o segundo filme mostra que os seres humanos ainda tem que usá-las, como é mostrado na cena em que se passa dentro de ‘Zion’, onde uma máquina controla a água e outra cria o ‘Oxigênio’ necessário para a nossa sobrevivência. Nós temos controle sobre as máquinas, mas as mesmas exercem o mesmo controle sobre nós. Se nós as desligarmos, morremos, se elas nos matar-nos, elas param de funcionar por falta de manutenção ou energia.

Durante a conversa de NEO com O ARQUITETO, muitas pessoas não conseguiram entender direito devido a velocidade que as informações e teorias foram passadas (muitos da equipe passaram por isso), se você não conseguiu captar a teoria ou entender direito, segue abaixo o diálogo todo:

O Arquiteto – Olá Neo.

Neo – Quem é você?

O Arquiteto – Eu sou o Arquiteto. Eu criei a Matrix. Eu estava esperando por você. Você tem muitas perguntas, e embora o processo tenha alterado sua consciência, você permanece irrevogavelmente humano. Portanto, algumas das minhas respostas você vai entender, e algumas delas não. De forma concordante, enquanto sua primeira pergunta talvez seja a mais pertinente, você pode ou não perceber que ela é também irrelevante.

Neo – Por que eu estou aqui?

O Arquiteto – Sua vida é uma soma de um resíduo de uma equação desequilibrada inerente à programação da Matrix. Você é a eventualidade de uma anomalia, a qual, apesar de meus mais sinceros esforços, sou incapaz de eliminar do que é, de outra forma, uma harmonia de precisão matemática. Enquanto isto continua sendo uma aflição a ser aplicadamente evitada, ela não é inesperada, e dessa forma não está além de uma medida de controle. E foi isso que, inexoravelmente, trouxe você aqui.

Neo – Você não respondeu a minha pergunta.

O Arquiteto – Correto. Interessante. Você foi mais rápido que os outros.

(É então que aparece nos monitores o que NEO poderia ter dito ou feito: Outros? Que Outros? Quantos? Responda-me!)

O Arquiteto – A Matrix é mais antiga do que você imagina. Eu prefiro começar a partir do surgimento de uma única anomalia integral até o surgimento da próxima, e neste caso, esta é a sexta versão.

(Novamente aparece nos monitores o que NEO poderia ter dito:Cinco versões? Três? Eu tenho sido enganado também. Isso é mentira!)

Neo – Há apenas duas possíveis explicações: ou ninguém me contou, ou ninguém sabe nada.

O Arquiteto – Certamente. Como você está indubitavelmente captando, a anomalia é sistemática, criando flutuações até mesmo nas equações mais simplistas.

(Demonstra então nos monitores a violência que NEO poderia ter usado: Você não pode me controlar! Dane-se! Vou matar você! Você não pode me obrigar a fazer nada!)

Neo – Escolha. O problema é escolha.

O Arquiteto – A primeira Matrix que eu projetei era naturalmente perfeita, era uma obra de arte, sem defeitos, sublime. Um triunfo igualado somente por sua monumental falha. A inevitabilidade de sua perdição é evidente para mim agora como uma conseqüência da imperfeição inerente a cada ser humano. Dessa forma, eu a reprojetei baseada na história humana para refletir, com mais precisão, os variantes aspectos grotescos de sua natureza. No entanto, eu fui novamente frustrado pela falha. Desde então, comecei a entender que a resposta me iludiu porque ela requeria uma mente menor, ou talvez uma mente menos limitada pelos parâmetros da perfeição. Dessa forma, a resposta se colocou no caminho de outra, um programa intuitivo, inicialmente criado para investigar certos aspectos da psiquê humana. Se eu sou pai da Matrix, ela seria, sem dúvidas, sua mãe.

Neo – O Oráculo.

O Arquiteto – Por favor. Como eu estava dizendo, ela se colocou no caminho de uma solução, segundo a qual aproximadamente 99,9% de todas as pessoas testadas aceitaram o programa, desde que fosse dada a elas uma escolha, mesmo se elas estivessem cientes dessa escolha em um nível quase inconsciente. Enquanto essa resposta funcionou, ela era obviamente defeituosa em sua essência, criando, dessa forma, a contraditória anomalia sistemática, que, se não for verificada, pode ameaçar o sistema em si. Portanto, aqueles que recusaram o programa, enquanto uma minoria, se não forem verificados, podem constituir uma probabilidade agravante de desastre.

Neo – Isto é sobre Zion.

O Arquiteto – Você está aqui porque Zion está prestes a ser destruída. Cada um de seus habitantes exterminados, sua existência inteira erradicada.

Neo – Mentira!

O Arquiteto – A negação é a mais previsível das reações humanas. Mas, tenha certeza, esta será a sexta vez que destruímos Zion, e temos nos tornado excessivamente eficientes nisto.

O Arquiteto – A função do Predestinado é agora retornar à Fonte, permitindo uma disseminação temporária do código que você carrega, reinserindo o programa principal. Depois disso, você terá que escolher 23 indivíduos da Matrix, 16 mulheres, 7 homens, para reconstruir Zion. A falha no cumprimento deste processo vai resultar em uma cataclismática queda do sistema, matando todos que estão conectados à Matrix, o que, aliado à exterminação de Zion, resultará finalmente na extinção de toda a raça humana.

Neo – Você não vai deixar isso acontecer, você não pode. Você precisa dos humanos para sobreviver.

O Arquiteto – Há níveis de sobrevivência que estamos preparados para aceitar. No entanto, a questão relevante é se você está ou não pronto para aceitar a responsabilidade pela morte de cada ser humano neste mundo

(O Arquiteto pressiona um botão em uma caneta e imagens de pessoas de toda a Matrix aparecem nos monitores.)

O Arquiteto – É interessante ler suas reações. Seus cinco predecessores foram projetados baseados em uma predicação similar, uma afirmação contingente que foi feita para criar uma profunda ligação ao restante de sua espécie, facilitando a função do Predestinado. Enquanto os outros viveram isso de uma maneira comum, a sua experiência é muito mais específica. Amor.

(Imagens de Trinity lutando contra o Agente e caindo do prédio)

Neo – Trinity.

O Arquiteto – A propósito, ela entrou na Matrix para salvá-lo ao custo da própria vida.

Neo – Não!

O Arquiteto – O que nos trás, enfim, ao momento da verdade, onde a falha fundamental é finalmente expressada e a anomalia revelada tanto como um início e um fim. Existem duas portas. A porta à sua direita leva à Fonte, e à salvação de Zion. A porta à sua esquerda leva de volta à Matrix, a ela, e ao final de sua espécie. Como você adequadamente colocou, o problema é escolha. Mas nós já sabemos o que você vai fazer, não sabemos? Eu já posso ver a reação em cadeia, os precursores químicos que sinalizam o princípio da emoção, projetada especificamente para sobrepujar lógica e razão. Uma emoção que já está lhe cegando da simples e óbvia verdade: ela vai morrer e não há nada que você possa fazer para impedir isto.

(Neo caminha à saida)

O Arquiteto – Esperança, a ilusão humana quintessencial, simultaneamente a fonte de sua maior força, e sua maior fraqueza.

Neo – Se eu fosse você, torceria para não nos encontrarmos novamente.

O Arquiteto – Isto não acontecerá.

O Que esperar do terceiro filme:

  • Seria Neo apenas uma simulação da ‘Matrix’ para cumprir sua tarefa de retirar 23 pessoas de ‘Zion’ antes que ela seja destruida ou um ser humano real?
  • O oráculo está do nosso lado ou ainda é fiel as máquinas e ao seu criador?
  • O ‘Arquiteto’ era um ser humano ou uma manifestação da ‘Matrix’, como um programa de inteligência própria?
  • ‘Zion’ será destruída?
  • Terá Neo que escolher entre a morte dos humanos que ainda estão presos dentro da ‘Matrix’ ou a morte dos que estão fora dela?
  • Não seria ‘Zion’ uma simulação da própria ‘Matrix’ para abrigar as pessoas que não aceitaram ficar dentro do programa?

Se prepare para a Ação! Abra sua Mente! Estariamos mesmo dentro de uma máquina?

Feito por: Renato Marafon

 

 

Aquecimento Matrix

 

‘Aquecimento Matrix’
 

Depois de três anos do surgimento do universo Matrix, vencedor de quatro Oscars e sucesso de bilheteria de 1999 – batendo o recorde até então com US$ 460 milhões no mundo todo – a Warner traz muitas novidades para os fãs que aguardaram tanto tempo.

O sucesso do primeiro filme trouxe, não apenas uma, mas duas sequências, que mostrarão a guerra dos humanos contra

as máquinas, que nos mantém presos dentro delas forjando em nosso cerébro uma realidade fictícia.

Mas o que acontece quando você sai desta realidade, e como em um jogo de computador, aprende a manipular a própria máquina? Você pode voar como o Superman, lutar como ‘As Panteras’ e muito mais.

Matrix Reloaded’ estreou no Brasil com este mesmo nome no dia 23 de Maio e ‘Matrix Reloaded’, que também chega por aqui com o mesmo nome, estreia no dia 5 de Novembro aqui e em todo o mundo, prometendo finalizar a sequência que promete ser o maior sucesso de todos os tempos!

Se prepare para a Ação! Abra sua Mente! Estariamos mesmo dentro de uma máquina?


O Primeiro Filme

“Ninguém pode dizer o que a Matrix é… você tem que vê-la por si mesmo.”

Existem duas realidades: uma que consiste na vida que levamos todos os dias e, outra, no que está por trás disso.

Uma é um sonho. A outra é a “Matrix”.

“Neo, você já teve um sonho que achasse que foi real? E se você fosse incapaz de acordar desse sonho, Neo? Como saberia diferenciar o mundo do sonho do mundo real?”

Neo (KEANU REEVES) está procurando desesperadamente a verdade sobre a “Matrix” – algo que ele ouviu através de sussurros – algo misterioso e desconhecido -, algo que, Neo tem certeza, exerce um controle impensável e sinistro sobre a sua vida.

O que é “Matrix”?

Neo acredita que Morpheus (LAURENCE FISHBURNE), uma pessoa que ele conhece apenas através da lenda, uma figura fugitiva considerada o homem vivo mais perigoso, pode dar-lhe a resposta.

Tudo que ofereço é a Verdade.

Uma noite, Neo é contatado por Trinity (CARRIE-ANNE MOSS), uma bela estranha que o leva para um outro mundo, um submundo onde ele finalmente encontra Morpheus e descobre, sozinho, a verdade sobre “Matrix”.

Ninguém lhe contará o que é “Matrix”. Você tem que descobrir sozinho.

Lá, Neo depara-se com outra pergunta, tão perplexa quanto a primeira:
Será que ele é Ele?

Antes que consiga compreender o que isso significa, Neo tem certeza de que a resposta é “não”. Alguns, como o colega de Morpheus, Cypher (JOE PANTOLIANO), concordam. Outros, não têm muita certeza.

Há, ainda, aqueles que protegem a “Matrix”. Liderados pelo obstinado e, literalmente, indomável Agente Smith (HUGO WEAVING), eles têm métodos para obter informações que surpreendem e aterrorizam.

De que serve uma ligação de telefone se você é incapaz de falar?

Neo, Morpheus e Trinity precisam lutar brutalmente por suas vidas contra esse bando poderoso para encontrarem as respostas que procuram, para entenderem seus papéis nesse drama épico que se desdobra em volta deles, para conhecerem suas verdadeiras forças e para reconhecerem seus destinos.

Armas. Muitas armas.

Cada movimento, cada segundo, cada pensamento é crucial se quiserem se libertar da “Matrix” e da existência que ela representa.

O Segundo Filme

Matrix Reloaded, o segundo episódio da trilogia dos irmãos Wachowski que veio para revolucionar o cinema, será exibido em 15 de maio no Festival de Cannes. Elenco, diretores e o produtor Joel Silver estarão na França para o lançamento mundial do filme, que estreia simultaneamente nos cinemas norte-americanos e chega ao Brasil em 23/5.

 

A saga prossegue com o elenco formado por Keanu Reeves (Neo), Carrie-Anne Moss (Trinity), Laurence Fishburne (Morpheus) e Hugo Weaving (agente Smith). Entre as novidades estão a personagem Niobe (Jada Pinkett Smith), como a ex-namorada de Morpheus, e a replicação do agente computadorizado Smith. A direção e o roteiro continuam a cargo de Larry e Andy Wachowski.

 

Depois de três anos do surgimento do universo Matrix, vencedor de quatro Oscars e sucesso de bilheteria de 1999 – batendo o recorde até então com US$ 460 milhões no mundo todo – a Warner traz muitas novidades para os fãs que aguardaram tanto tempo.

Além das seqüências Matrix Reloaded e Matrix Revolutions (previsto para novembro de 2003), nove capítulos de curtas de animação compõem a série Animatrix, uma fusão inédita da tecnologia CGI com os “animés” japoneses que consumiu mais de três anos em estúdios no Japão, Coréia e Estados Unidos. Esta série mergulha mais profundamente no mundo de Matrix e de seus habitantes.

 

Quatro desses episódios estão disponíveis gratuitamente no site www.thematrix.com, antes mesmo do lançamento de Matrix Reloaded: O Segundo Renascer – Parte 1, Coração de Soldado, Uma História de Detetive e O Segundo Renascer – Parte 2 (que será disponibilizado em maio).

 

O lançamento em VHS e DVD, no Brasil, será em 3 de junho, entre a estreia dos dois filmes nos cinemas. Antes será possível conferir o episódio O Vôo Final de Osiris – primeiro curta da série – que acompanhará o thriller sobrenatural O Apanhador de Sonhos, baseado na obra de Stephen King, com estreia em 18 de abril.

 

Também em 15 de maio, a Infogrames/Atari vai lançar mundialmente o game Enter The Matrix, roteirizado pelos diretores do filme, para PC, Playstation 2, Gamecube e Xbox. O game mantém as vozes dos atores do filme e traz legendas em português. Mesclando a ação de O Vôo Final de Osíris ao roteiro de Matrix Reloaded, Enter The Matrix revela aspectos da história não retratados no filme. Serão 25 horas de jogo até completar todas as fases.

 

Depois de tudo isso será impossível escolher a pílula azul!!!

O Terceiro Filme

Matrix Revolutions, o terceiro episódio da trilogia dos irmãos Wachowski, já é o filme mais esperado do ano, e irá estrear por aqui no dia 5 de Novembro deste ano.

Desta vez, o maior problema de Neo não será somente salvar a humanidade, ele terá que combater o Agente Smith, que desenvolveu os mesmos poderes que ele.
Smith pode voar, lutar como Neo, e destruir Zion, já que ele se tornou como um vírus dentro da Matrix, e somente Neo poderá detê-lo.

Paralelamente a isto, os humanos livres lutam para salvar Zion do ataque das máquinas.

 

Curiosidades do Filme

O filme conta com os efeitos especiais mais complicados (e caros) de Hollywood como o bullet time, que congela a cena e dá um giro por ela. É um filme muito bonito e os efeitos não roubam a cena. Outra coisa interessante é que não foram usados dubles. Isso fez com que Reaves tivesse que imobilizar o pescoço, Weaving sentisse dores no quadril e teve que ser operado e Moss torcesse o tornozelo. Weaving também machucou o punho e quebrou duas costelas.

Antes de chamarem Keanu Reaves, os diretores tentaram Leonardo Di Caprio, Will Smith e Brad Pitt. Eles devem estar se roendo ate agora por não terem aceito o papel afinal, o filme foi a sensação do verão americano arrecadando mais de 400 milhões de dólares.

Para participar das sequências de Matrix o ator Keanu Reeves recebeu US$ 30 milhões mais 15% da arrecadação de ambos os filmes nos cinemas, mas como o orçamento ficou muito alto, o ator acabou abrindo mão de parte de seu salário.

Uma sequência de luta de 17 minutos do segundo filme custou cerca de US$ 40 milhões aos produtores.

O ator Keanu Reaves define o filme desta maneira: ”Matrix é sobre amor, evolução, fé, animação japonesa, estruturas místicas, perguntas, questionamentos, conhecimento, autoridade, sistemas e ordem”.

Matrix Reloaded foi rodado simultaneamente a Matrix Revolutions, com os filmes sendo lançados nos cinemas americanos com a diferença de 6 meses entre eles. Ambos os filmes levaram 4 anos para serem concluídos, entre pré-produção, filmagens e pós-produção.

O orçamento de Matrix Reloaded foi de US$ 127 milhões.

As filmagens das duas sequências de Matrix duraram mais de 200 dias.

Os atores Jet Li, Jean Reno, Benjamin Bratt, Michelle Yeoh, Françoise Yip, Samantha Mumba e Ray Park chegaram a estar cotados para atuar nas sequências de Matrix.

Inicialmente seria a atriz e cantora Aaliyah quem interpretaria a personagem Zee, até seu falecimento em um acidente aéreo em 25 de agosto de 2001, ela já havia gravado várias cenas, mas foi substituída.

No que parecia ser uma onda de mortes em torno aos filmes ‘Matrix’, A atriz Gloria Foster faleceu em meio às filmagens das sequências de Matrix. Ela já havia rodada a maior parte de suas cenas em Matrix Reloaded, mas não havia ainda rodado cena alguma de The Matrix Revolutions, os diretores disseram que irão fazer a atrix mudar seu fisíco, já que ela pode fazer o que quiser dentro da Matrix.

Assista ao Trailer de ‘Matrix Revolutions’ agora!

‘A Teoria da Matrix’
 

Muitas pessoas assistiram o primeiro ‘Matrix’ e demoraram algum tempo para entender do que se travava a teoria do filme, e o que era realmente a ‘Matrix’. Eu fui uma delas. Agora muitas pessoas estão sem entender realmente a teoria do segundo filme, a qual eu achei um pouquinho mais complicada, mas vamos tentar explicar à vocês o que nós achamos e a nossa teoria sobre a teoria do filme.

A teoria do primeiro filme:

  • No ano de 2999, aproximadamente, nós humanos, começamos a destruir nosso próprio planeta (ou melhor, terminamos de destruí-lo), na guerra entre os humanos e as máquinas. Nós explodiram bombas nucleares, gerando uma nuvem de poeira para impedir a chegada de raios solares cortando uma fonte de energia renovável, o que levaria a extinção das máquinas. (enviado pelo leitor Carlos Eduardo)
  • Antes de conseguir esta proeza, nós haviamos criado a I.A., ou seja, a Inteligência Artificial. Alguns acham díficil a criação de máquinas que possam pensar e ter reações próprias, mas na realidade não é, e após algumas pesquisas e palestras, nós descobrimos que realmente já existem bonecos que tem a capacidade de tomar decisões próprias, vamos imaginar como conseguiram isto: Todo ser humano pode escolher entre vários caminhos para seguir e tomar um deles, ou nenhum, assim como na cena em que NEO está conversando com o Arquiteto (Criador da Matrix), e nos milhares de monitores demonstram o que ele poderia estar dizendo, e ele acaba escolhendo uma das opções para dizer, sendo que todos os caminhos que ele poderia escolher já estavam escritos, ele que tomou a decisão de seguir pelo caminho que acabou seguindo. Esta é a teoria da I.A., usar o que eles chamam de ‘if’, ‘and if’ e ‘else if’, ou seja, ‘se’, ‘ou se’ e ‘caso contrário se’. Com isso, os programadores conseguem trilhar vários caminhos para o boneco seguir.
  • Com a I.A. e o fim da energia solar, começou uma batalha entre as máquinas e os humanos, e de uma maneira inexplicável (ou talvez explicável, levando em conta que alguns humanos estavam ao lado das máquinas nesta batalha), as máquinas venceram e acabaram nos aprisionando dentro delas, após descobrir que o ser humano produzia uma carga de energia diária gigantesca, e que poderia ser usado como espécie de bateria para que as máquinas pudessem continuar a existir.
  • Foi criada então a ‘Matrix’, uma máquina que simula uma realidade virtual para que os humanos não saibam que estão presos dentro de uma realidade virtual, e que eles fazem sua mente imaginar que está vivendo em um mundo real, enquanto o seu corpo está deitado dentro de uma câmara com um liquido e conectado a vários fios que puxam a sua energia.
  • Os sobreviventes da guerra entre as máquinas e os homens criaram a cidade de ‘Zion’, uma cidade que se encontra no núcleo da terra e é eternamente procurada pelos sentinelas, robôs da ‘Matrix’ que destroem as naves.
  • Neo é, na verdade, a reencarnação do único homem que conseguia enxergar o código da ‘Matrix’ e alterar ele da maneira que quiser, ou seja, dentro da realidade virtual ele pode fazer o que quiser, sem barreiras.

A teoria do Segundo filme:

  • Na verdade a primeira versão da ‘Matrix’ não foi aceita pelos humanos, pois era perfeita demais, sem problemas, guerras, pressa, violência, e foi isso que desencadeou a fúria das máquinas e a guerra entre os humanos e elas. Após vencerem, as máquinas criaram uma ‘Matrix’ mais imperfeita, e aprisionaram os humanos, fazendo-os esquecer de tudo o que aconteceu e voltar ao ano de 1999, onde o mundo ainda era da maneira que ‘vemos’ hoje.
  • A ‘Matrix’ já passou por seis reformulações, assim como programas como o ‘Windows’, em cada reformulação havia um predestinado, como o NEO, que tinha a missão de selecionar apenas 23 humanos que vivem fora da ‘Matrix’, divididos entre homens e mulheres, para que comece tudo de novo, e a ‘Matrix’ é aprimorada e os erros que foram encontrados nesse tempo são concertados, assim como um ‘Update’.
  • Os outros humanos fora da ‘Matrix’ serão mortos, e a cidade de ‘Zion’ será destruída, e a missão dos 23 sobrevivente é reconstruir a cidade e povoá-la novamente, pois se ‘Zion’ continuasse a crescer a ‘Matrix’ estaria ameaçada.
  • O Oráculo é um programa da ‘Matrix’, ou melhor, a mãe da ‘Matrix’, é um programa com vontade própria que tem o dom de encontrar e concertar todos os problemas dentro da ‘Matrix’.
  • Mesmo após a rebelião das máquinas, o segundo filme mostra que os seres humanos ainda tem que usá-las, como é mostrado na cena em que se passa dentro de ‘Zion’, onde uma máquina controla a água e outra cria o ‘Oxigênio’ necessário para a nossa sobrevivência. Nós temos controle sobre as máquinas, mas as mesmas exercem o mesmo controle sobre nós. Se nós as desligarmos, morremos, se elas nos matar-nos, elas param de funcionar por falta de manutenção ou energia.

O Que esperar do terceiro filme:

  • Seria Neo apenas uma simulação da ‘Matrix’ para cumprir sua tarefa de retirar 23 pessoas de ‘Zion’ antes que ela seja destruida ou um ser humano real?
  • O oráculo está do nosso lado ou ainda é fiel as máquinas e ao seu criador?
  • O ‘Arquiteto’ era um ser humano ou uma manifestação da ‘Matrix’, como um programa de inteligência própria?
  • ‘Zion’ será destruída?
  • Terá Neo que escolher entre a morte dos humanos que ainda estão presos dentro da ‘Matrix’ ou a morte dos que estão fora dela?
  • Não seria ‘Zion’ uma simulação da própria ‘Matrix’ para abrigar as pessoas que não aceitaram ficar dentro do programa?

Se prepare para a Ação! Abra sua Mente! Estariamos mesmo dentro de uma máquina?

Se você tiver alguma outra teoria ou idéia para compartilhar envie um e-mail para [email protected]

Feito por: Renato Marafon

 

 

Stanley Kubrick

 

Kubrick – Polêmico, obsessivo, perfeccionista… Gênio!

No dia 26 de julho de 1928, na cidade de Nova York, nascia um dos diretores mais perfeccionista da história do cinema, Stanley Kubrick, mesmo com apenas 13 longas em seu currículo, foi o suficiente para este grande gênio que faleceu em 1999, com 71 anos, conquistar o publico, a critica e fazer fãs ao redor do mundo.
Kubrick, doentio perfeccionista, começou a trabalhar aos 17 anos na Look Magazine, obtendo sucesso na área de fotografo. Sua carreira cinematográfica começou com o filme pouco conhecido e divulgado “Fear and Desire” (1953), em 1955, dois anos depois dirigiu “A Morte Passou Perto” (Killer´s Kiss), filme no qual a critica e até mesmo o publico que ainda desconheciam Kubrick, o considerou como razoável.

Porém isso foi apenas o começo de uma carreira promissora no mundo do cinema, Kubrick conseguiu status e sucesso no ano seguinte, em 1956, ao dirigir “O Grande Golpe” (The Killing), um suspense policial que nos leva a mente e a elaboração de um grande plano, para que um ladrão e seus companheiros fiquem ricos. Depois foi a vez do sucesso “Glória Feita de Sangue” (Paths Glory) de 1957, o longa tornou-se um obra-prima, que nos remete as atrocidades e insanidades de uma guerra, até hoje o filme é discutido, principalmente pelo fato de cada vez mais se tornar atual. Em 1960 dirigiu o épico “Spartacus” (Spartacus), filme estrelado e produzido por Kirk Douglas. Kubrick ao assumir a direção deste épico, no começo foi um pouco subestimado, mas com os sucessos que havia conquistado anteriormente soube fazer bonito ao dirigir atores consagrados como Laurence Oliver e Peter Ustinov.

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“Lolita” (Lolita) de 1962, foi a primeira produção do diretor fora do cenário Hollywoodiano, assim mudou-se para Inglaterra, e realizou produções até hoje inesquecíveis. No ano de 1964 a Guerra Fria foi levada as telas em forma de sátira no filme “Dr. Fantástico” (Dr. Strangelove), quatro anos depois este perfeccionista cria o marco do cinema moderno, o elogiado filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odissey) e logo depois cria muita controvérsia e polemica com o cultuado filme “Laranja Mecânica” (A Clockwork Orange), Kubrick chocou platéias do mundo todo ao mostrar uma gangue de adolescentes, na Inglaterra futurista, que como forma de diversão estupravam inocentes e praticavam atos de ultra violência, mas Kubrick não deixou quieto e deu uma declaração que criaria ainda mais polemica ao dizer que “Tom e Jerry” (sim, o desenho animado do gato e do rato) era pior, pois mostrava e insinuava a violência como algo legal e de forma positiva. Em 1975 nos levou ao século XVIII, em um drama sobre um cavaleiro em campos de batalha da Europa com a intenção de conquistar toda a nobreza possível, através de trapaças, confrontos mortais ou até mesmo da sedução, este filme seria “Barry Lyndon” (Barry Lyndon).

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Passados quase cinco anos, sem nenhuma produção, nenhum lançamento no cinema, surge “O Iluminado” (The Shining), considerado um marco para o gênero Terror, o filme nos transportava à um hotel luxuoso, onde um homem (interpretado brilhantemente por Jack Nicholson) ao conseguir emprego para cuidar deste hotel, leva sua mulher e seu filho para lá, na época do inverno, período em que o hotel ficava desativado, a criança com poderes premonitórios começa a enlouquecer ao ser assombrado por forças do mal, até hoje este filme é muito procurado em vídeo locadoras e possui já uma versão remasterizada em DVD.

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O Iluminado

Em 1987 foi a vez da Guerra do Vietnã se tornar tema de mais uma de suas obras primas, sua obsessão pela perfeição acabou o prejudicando ao tentar criar um filme chocante e realista, pois um ano antes havia sido lançado nos cinemas o premiado “Platoon” (Platoon), obra prima de Oliver Stone. Assim surgiu Full Metal Jacket, conhecido por nós como “Nascido Para Matar”, uma trama forte e com cenas impactantes e tudo graças ao lançamento anterior de Stone.

Kubrick faleceu no dia 07 de março de 1999, antes da estreia de seu ultimo filme, o criticado e mal recebido pelo publico “De Olhos Bem Fechados” (Eyes Wide Shut), uma odisséia sexual sobre traições, orgias e rituais secretos, estrelado por Tom Cruise e Nicole Kidman.

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De Olhos bem Fechados

Ao longo de sua carreira, o mestre do cinema alternativo e realista acumulou várias indicações a Oscar, pra ser mais preciso, curiosamente foram 13 indicações, a mesma quantidade de filmes dirigidos por Kubrick, mas a única premiação que recebeu, não foi nem como diretor e muito menos como roteirista, e sim pelos efeitos criados no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço”.

Polêmico, obsessivo, perfeccionista e gênio, Stanley Kubrick, não gostava de ser entrevistado e muito menos de comentar sobre suas produções, podemos apenas vê-lo dando um único depoimento nos extras do filme “O Iluminado”, onde aparece no making of, gravado pela sua filha.

Algumas de suas produções podem ser encontradas em DVD nas prateleiras de vídeo locadoras, produções como “O Iluminado” e “Laranja Mecânica” que acabam de ser relançados pela Warner Home Vídeo em edição especial e remasterizada, já outras produções mais antigas por sorte podem ser encontradas em VHS ou quem sabe, num futuro muito breve, esperamos, sejam relançadas em DVD.

Para quem gosta de um boa leitura, fica a dica do livro “Kubrick – De Olhos Bem Abertos”, um livre profundo e revelador sobre o último trabalho de Stanley Kubrick “De Olhos Bem Fechado”, escrito por Frederic Raphael, escritor e roteirista, premiado inclusive com Oscar, revela todo o mistério em torno do filme, e relembra como foi trabalhar com Kubrick, traçando um perfil único de um dos maiores cineastas do mundo.

 

Matéria por: Paulo Rogério Carvalho Costa

Os Jovens mais Ricos de Hollywood

 

Hollywood é simplesmente uma máquina de fazer dinheiro. A indústria cinematográfica é responsável por lucros ou prejuízo de milhões de dólares. E quem se destaca nessa área acaba ganhando uma parcela poderosa deste dinheiro, independente da idade.

A lista da Forbes então divulgou as mais poderosas celebridades-mirins, que possuem até 21 anos.

Quem lidera a lista (pela enésima vez) são as irmãs gêmeas Olsen.

Mary-Kate Olsen e Ashley Fuller Olsen, 20, são atrizes e empresárias. Elas são gêmeas e têm aparecido na televisão e em filmes desde a infância. Desde então, elas adquiriram fama internacional através de inúmeros programas de televisão, filmes, entrevistas, e também comerciais. Como se fosse regra, elas aparecem juntas.

As irmãs ficaram famosas no seriado de TV ‘Três É Demais ‘ (Full House), e receberam uma estrela na Calçada da Fama em 29 de Abril de 2004.

As duas acumularam uma renda de 40 milhões de dólares no último ano graças principalmente à legião de fãs entre 8 e 12 anos que compram seus vídeos e os produtos da marca Olsen.

 

 

 

 

 

 

 

Em segundo lugar chega o ator Daniel Radcliffe, que se consagrou ao viver o personagem ‘Harry Potter’ nos cinemas. O ator, de 17 anos, é britânico. Tornou-se famoso no papel de ‘Harry Potter’ e já possui uma fortuna estimada em 13 milhões de dólares. Atualmente, filma ‘Harry Potter e a Ordem da Fênix’, o quinto livro da série Harry Potter escrita por JK Rowling. Nas férias entre as filmagens de ‘O Cálice de Fogo’ e ‘A Ordem da Fênix’, Daniel Radcliffe filmou ‘December Boys’ e participa da peça teatral na Inglaterra ‘Equus’, que tem causado muita polêmica pelo fato do ator aparecer nú em várias partes do teatro.

 

“Fiquei surpresa com quanto algumas dessas pessoas fazem e em tão pouco tempo. Hoje em dia não é o suficiente você ser músico, você tem que ter também uma marca de roupa. Não é suficiente ser atriz, você tem que ter um produto” revelou Lea Goldman, editora assistente da revista Forbes.

Confira a lista completa da revista Forbes:

Mary-Kate e Ashley Olsen

Ganho estimado: US$ 20 milhões (cada uma)

Idade: 20

Profissão: modelo e atriz

Últimos Filmes: ‘No Pique de Nova York’ (2004), ‘Férias em Roma’ (2002) e ‘Passaporte para Paris’ (1999).

Próximos Filmes: Nenhum projeto confirmado.

Daniel Radcliffe

Ganho estimado: US$ 13 milhões

Idade: 17

Profissão: Ator

Últimos Filmes: ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’,
‘Harry Potter e a Câmara Secreta’, ‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban’, ‘Harry Potter e o Cálice de Fogo’
e ‘Harry Potter e a Ordem da Fênix’

Próximos Filmes: ‘December Boys’, ‘Harry Potter e o Enigma do Príncipe’ e ‘Harry Potter e as Insígnias Mortais’.

 

Lindsay Lohan

Ganho estimado: US$ 6 milhões

Idade: 20

Profissão: Atriz e Cantora

Últimos Filmes: ‘A Última Noite’, ‘Herbie: Meu Fusca Turbinado’, ‘Sorte no Amor’, ‘Meninas Malvadas’ e ‘Confissões de uma Adolescente em Crise’.

Próximos Filmes: ‘Bobby’, ‘Georgia Rule’, ‘I Know Who Killed Me’ e ‘The Best Time of Our Lives’.

Dakota Fanning

Ganho estimado: US$ 4 milhões

Idade: 13

Profissão: Atriz

Últimos Filmes: ‘A Menina e o Porquinho’, ‘A Sonhadora’, ‘Guerra dos Mundos’, ‘Amigo Oculto’ e ‘Grande Menina, Pequena Mulher’.

Próximos Filmes: ‘Hounddog’, ‘Coraline’, ‘Winged Creatures’ e ‘Hurricane Mary’.

 

Amanda Bynes

Ganho estimado: US$ 2,5 milhões

Idade: 20

Profissão: Atriz

Últimos Filmes: ‘Ela é o Cara’, ‘Tudo que uma Garota Quer’ e ‘O Grande Mentiroso’.

Próximos Filmes: ‘Hairspray’ e ‘Sydney White’.

Hayden Panettiere
Ganho estimado: US$ 2 milhões
Idade: 17
Profissão: Atriz

Últimos Filmes: ‘Um Presente para Helen’
Próximos Filmes: ‘Shanghai Kiss’

Vanessa Anne Hudgens
Ganho estimado: US$ 2 milhões
Idade: 18
Profissão: Atriz e Cantora

Abigail Breslin
Ganho estimado: US$ 1,5 milhão
Idade: 10
Profissão: Atriz

Tyler James Williams
Ganho estimado: US$ 1,2 milhão
Idade: 14
Profissão: Ator

Joanna “JoJo” Levesque
Ganho estimado: US$ 1 milhão
Idade: 16
Profissão: Cantora, Compositora e Atriz

 

Matéria Por: Renato Marafon