Entre na brincadeira com Batatinha, Alfalfa, Darla, Buckwheat, Petey, o cachorro, e toda a turma, na bagunça de sempre! Os Batutinhas tentam de tudo para levantar o dinheiro necessário para salvar a padaria de sua vovó (Doris Roberts). O único problema é que parece que eles não conseguem fazer nada certo! De péssimos banhos em bichinhos de estimação a um terrível serviço de táxi, eles não conseguem arrecadar um centavo. Sua
única esperança é ganhar o prêmio do show de talentos local, mas…alguém já ouviu Alfalfa cantar?
O passado nunca reconhece o seu lugar, está sempre presente. Dirigido pelo competente cineasta dinamarquês Christoffer Boe (do ótimo thriller “Alting bliver godt igen”), e praticamente desconhecido do público brasileiro, o complexo filmeAllegro é uma mistura de realidades utópicas, definidas pela paixão de um homem, que se perde em seus mais secretos desejos de amar. Protagonizado pelo espetacular ator Ulrich Thomsen, o longa-metragem de modestos 88 minutos é uma versão metafórica do amor com vários toques de Matrix.
Na trama, conhecemos o brilhante pianista Zetterstrøm (Ulrich Thomsen), um homem que desde criança foi um prodígio da arte de tocar piano. Ao longo de sua vida, poucos outras coisas tiveram espaço. Um certo dia, conhece Andrea (interpretada pela belíssima Helena Christensen) , uma mulher misteriosa que aparece em sua vida e modifica toda a rotina do pacato músico. Ao longo do tempo, nasce um amor intenso e precocemente há uma ruptura. Anos se passam e Zetterstrøm fica muito famoso em todo o mundo e acaba perdendo suas memórias passadas. Sem voltar para Dinamarca a muito tempo, recebe um inusitado convite que o fará mais um vez reviver lembranças já esquecidas.
A direção de Boe é algo fabuloso. Tenta cercar o espectador de angústia e mistérios com captação de imagens belíssimas que descascam todas as emoções dos personagens. O corajoso roteiro, percorre o consciente humano e se aproxima da lógica que vimos em filmes como Matrix e A Origem. Taxado como Sci-fi pela crítica internacional, Allegro é muito mais que ideias inovadoras na arte de figurar o sentimento, é uma história sólida sobre a redescoberta das emoções. Há uma raiz filosófica e dá muita margem para discussão.
Esse projeto é um daqueles filmes bem difíceis de digerir. Talvez por isso, não teve muito interesse das distribuidoras brasileiras. No circuito nacional raramente se viu uma sessão do filme que depois de 9 anos (o filme é de 2005) estreou no Rio de Janeiro. O cinema dinamarquês possui essa marca de tentar criar a fábula cinematográfica com muita criatividade e competência, esse é um dos fatores que validam a ideia que há o interesse dos cinéfilos em conferir suas histórias. Se tiver oportunidade, não pense duas vezes, vá conferir esse belo trabalho.
Somos feitos de milhões de moléculas que nos guiam em nossa formação física mas também racional, essa última, em relação a toda uma sociedade deveras enlatada numa caixinha de atum. O novo projeto do ótimo diretor Jason Reitman (Amor sem Escalas), mostra diversos conflitos familiares provocados pela era da comunicação virtual, além de vestir a camisa como crítica escancarada aos valores conservadores de uma América doente, perdida em um medieval comodismo exagerado.
Na trama, acompanhamos alguns personagens, homens, mulheres e jovens, que possuem características distantes mas que passam por grandes conflitos existenciais. A mãe que controla a vida da filha, a outra mãe que deseja que sua única filha seja famosa, um casal com problemas de sexo no casamento, um estudante e destaque no futebol americano que se isola do mundo quando a mãe abandona a família. Toda a angústia e aflições desses personagens são escancarados pela câmera de Reitman.
Somos ou não somos importantes aos olhos da velha hipocrisia de uma sociedade falida em seu modo de pensar? Homens, Mulheres e Filhosfunciona quando buscamos a complexidade/profundidade em cada uma das histórias apresentadas. Os personagens procuram fazer com que o público enxergue problemas de uma comunidade sem créditos de novos modos de pensar. As relações familiares, o clímax de tudo que acontece na fita, são a interseção de todos os acontecimentos que somos testemunhas. O roteiro possui inflexões que deixam maçante alguns desdobramentos mas no geral é um trabalho interessante que assistimos.
Ao melhor estilo Beleza Americana, Homens, Mulheres e Filhosdeve agradar parte do público, principalmente aquele espectador que goste de grandes debates sobre o modo de pensar da sociedade. Esse é um filme indicado para professores de diversas cadeiras passarem em suas aulas. Há muitos debates interessantes e temas que devem ser explorados.
O coração do homem pode estar deprimido ou excitado, em qualquer dos dois casos o resultado será fatal… ou não. Baseado em uma história de Jorge Furtado, o mais novo pocket blockbuster nacional, Boa Sorte, apresenta uma roupagem agradável aos velhos tons que contornam o melodrama nas telonas quando o assunto é o velho e rotineiro problema da existência. Dirigido por Carolina Jabor – seu primeiro trabalho sem ser um documentário ou série de televisão – o filme conta com uma atuação inspirada da atriz global Deborah Secco que consegue com muito carisma chamar a atenção do espectador em todos os instantes em cena.
Nessa fábula sobre a inconsequência, conhecemos João (o estreante João Pedro Zappa), um jovem deprimido que após uma série de atos que fogem da normalidade, é enviado por sua família a uma conceituada clínica psiquiátrica que tem o comando da Doutora Lorena (Cássia Kiss). Totalmente sem rumo e sem nenhuma expectativa sobre seu futuro, João acaba fazendo amizades dentro dessa clínica e também descobre o amor e as fortes emoções que esse sentimento pode gerar, principalmente quando conhece a complicada Judite (Déborah Secco).
Deborah Secco usa e abusa de sua sensualidade. Sem dúvidas é um dos grandes trabalhos da bela atriz no mundo do cinema. Só não ganha destaque completo, talvez culpa da diretora, por usar e abusar da exposição do nu em algumas cenas que não acrescentam em nada à trama. Usar do silicone para contextualizar as ações de sua ótima personagem foi uma decisão nada acertada. Deborah é muito mais que um corpinho bonito, é uma atriz madura que entende, do início ao fim, completamente, sua personagem.
Existem vários tipos de amor, qual você prefere? O longa-metragem tenta preencher a tela com respostas diversas para essa pergunta. Os amores diferenciados que vemos ao longo dos 90 minutos de fita, encostam na esfera familiar, na amizade, na paixão e no simples sentimento do viver. A vida é uma eterna arte do se reencontrar, talvez, sob essa ótica, o espectador se sente mais confortável para compreender e analisar esse bom trabalho.
Excluindo a Trilogia Batman, Interestelar (Interstellar) é o melhor trabalho de Christopher Nolan. Essa exclusão é necessária para se ter noção dos avanços desse seu novo trabalho. Acontece que a Trilogia Batman é muito boa, inevitavelmente colocando Interestelar em segundo lugar. Outra razão para se colocar de lado a Trilogia é porque não é um trabalho “plenamente autoral”. Sim, Nolan teve uma autonomia absurda, mas o projeto não partiu dele; e alguma limitação havia, ainda que fosse a grandeza do herói. Desse jeito, comparando Interestelar com seus trabalhos mais autorais, como Amnésia ou A Origem, a evolução do diretor fica mais evidente (Vá lá!, o filme não faria feio se comparado com O Cavaleiro das Trevas Ressurge…).
A evolução mais perceptível de Nolan é o lado humano. Pela primeira vez, as emoções de suas personagens são sentidas pelo espectador. Mesmo em sua obra-prima – O Cavaleiro das Trevas – essas emoções são “teorizadas”. Em tese, Harvey Dent está destruído pela morte de Rachel; em tese, Leonardo DiCaprio, em A Origem, sofre por sua amada (Marion Cotillard), mas o espectador não sente na alma essa dor. Os dramas de Cooper (Matthew McConaughey) são sentidos pelo público, e o culpado não é apenas a qualidade do ator.
Cooper não embarca na missão para salvar a Terra, mas para salvar sua família. Nisto Interestelar é diferente da maioria das produções sobre fim do mundo. A primeira hora é gasta para construir a relação entre Cooper e sua filha Murph (Mackenzie Foy), tanto por pequenos gestos, quanto por diálogos, como quando ele explica para a filha que não existem fantasmas.
O espectador não só é informado das motivações de Cooper, ele sente. O ato de deixar os filhos para trás para salvá-los seria provavelmente o gesto da maioria da plateia – ao menos daqueles que tem algum afeto escondido. Quantos recusariam uma chance, mesmo remota, de salvar seus filhos?
O tema de Interestelar não é apenas a sobrevivência da nossa raça, mas a sobrevivência daqueles que amamos. Ele toca em dois sentimentos primitivos: amor e sobrevivência. Esses sentimentos são mencionados em uma penca de filmes-catástrofes. Aqui, a diferença é a paciência de envolver os sentimentos da plateia. Uma coisa é gastar alguns instantes com declarações burocráticas sobre o amor filial. Outra coisa é usar 60 minutos de projeção para depurar a relação de duas personagens. Essa opção do diretor fez toda diferença, dando até mais urgência às dificuldades da missão.
Outra coisa inédita nos filmes do diretor, a ação não sufoca o lado humano. Nolan sempre usou com competência os efeitos práticos (aqueles obtidos durante as filmagens, sem ajuda do computador) e a montagem em paralelo (várias ações exibidas ao mesmo tempo até um ponto de desfecho) para arrancar adrenalina do público. Porém, o lado humano ficava em segundo plano. Em Interestelar, os laços afetivos reforçam a tensão.
As demais qualidades de Nolan estão presentes, com destaque para o roteiro engenhoso e para a concepção visual do filme, especialmente nas cenas do espaço. Até um defeito de Nolan passa quase despercebido: os diálogos didáticos e expositivos encontram a função de explicar conceitos da Física.
Contudo, as falhas impedem de tirarmos de O Cavaleiro das Trevas o título de “maior trabalho do diretor.” Fora dos temas científicos, o roteiro expositivo fica óbvio e patético; diálogos cafonas, – como quando Brand (Anne Hathaway) fala pela primeira vez sobre amor – o uso pouco inspirado da música – além do mais, a trilha de Hans Zimmer é fraquinha. Há até uma sequência em paralelo – marca do diretor – enfadonha.
Não poderia deixar de comentar o final do filme. Assim, quem não quiser spoilers, obrigado pela leitura!
É curioso como o diretor estimulou as comparações com 2001 – Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. Ele disse: “Sempre que se pensa em ficção científica, há os marcos: Metrópolis, Blade Runner, 2001. Sempre que uma trama viaja para fora do planeta é inevitável pensar em 2001. Mas só existe um único 2001. É preciso manter uma certa distância [do filme de Kubrick].”
Que bom que ele reconhece! Nolan é exaustivo demais para alcançar o patamar de um 2001… Kubrick é simbólico, fugindo de explicações e produzindo imagens que permitem múltiplas interpretações. Nolan parece que não se aguenta! Tudo é explicado, drenando o lado simbólico. Seus filmes são uma espécie de jogo: uma estrutura engenhosa para o público decifrá-la na mesa da lanchonete. Mas, depois de decifrada, a carga simbólica é baixa. Se em 2001… o monólito pode representar da aurora do conhecimento humano à angustia do protagonista, em Interestelar, o fundo do buraco negro será…
Ao longo do filme, o surgimento do buraco de minhoca é atribuído a uma divindade, uma força cósmica dando uma mãozinha para a humanidade. Depois de Cooper cair no buraco negro, – um dos cenários mais impactantes do filme – uma nova explicação surge: para Cooper essa divindade seríamos nós mesmos, seres humanos em um estágio mais avançado.
É tudo tão amarrado que poucos simbolismos são permitidos. O público irá discutir os detalhes até montar o quebra-cabeça. Resultado, fica difícil voos mais altos da crítica. Por exemplo, com certo esforço, poderia perguntar: com esse final, que coloca uma humanidade futura como responsável por algo tão divino, e ao mesmo tempo, a humanidade presente tão frágil diante de um planeta destruído, Interestelar estaria ironizando com nosso narcisismo, nossa vontade de tomar o lugar de Deus e conduzir nossas vidas?
Não! Infelizmente, o final não parece acomodar essa visão. Se Nolan conseguiu mexer com sentimentos tão primitivos do espectador, ele não resiste e é exaustivo: foram os humanos que possibilitaram a salvação da humanidade. Se foi a ideia que ele quis passar, tudo bem! Não há problemas em não ser mais simbólico. Embora os filmes mais duradouros costumem serem os mais ambíguos, há grandes filmes redondinhos. Mesmo sendo um ótimo filme – inserindo-se no quadro de renovação da ficção científica cinematográfica – se Nolan dissesse mais falando menos, Interestelar seria maior, o público ganharia e a vida dos críticos seria mais fácil!
Uma abertura simples em um barco subindo rio acima, com uma fotografia que chama a atenção, é o start do novo trabalho do competente cineasta Gabriel Mascaro. O filme chama a atenção pelas imagens, somos testemunhas de uma beleza natural em todas as sequências. Isso por um lado é bom, por outro é ruim. O lado bom é mais uma vez acompanhar a competência de Mascaro com a câmera nas mãos. O lado ruim é que isso acaba se tornando maior que a própria história, o que distancia o público até certo ponto do que acontece no andamento dos personagens.
Na trama, conhecemos a bela Shirley (Dandara de Morais) uma corajosa mulher que largou a cidade grande para cuidar de sua avó. Ela trabalha em uma plantação, ouve música alternativa e vive de seus sonhos de ser tatuadora. Morando em uma vila, a rotina desses habitantes é bem simples e nunca há nada de novo, até a chegada de um pesquisador de ventos que faz o despertar de muitos dos personagens.
Mascaro disseca com profundidade os personagens de forma tão honesta e verdadeira que impressiona. Mas não pensem que é uma história comum, vista muitas vezes no cinema. Ventos de Agosto é uma mostra do cotidiano de pessoas que se limitam a viver na escassez até do próprio sonhar, onde qualquer situação fora do normal daquela rotina se torna um grande acontecimento no lugar onde eles vivem.
É um retrato do Brasil que não aparece nos noticiários, um Brasil que não conhece o Facebook nem vai perder seu tempo querendo saber o que é whatsapp. Ventos de Agosto é uma tentativa válida de mostrar que o cinema também pode ser visto como poesia. Para ajudar nessa validação, a fotografia do filme beira ao espetacular o que nos proporciona flashes de um nordeste lindo. Esse trabalho merece ser visto pelo público, precisamos conhecer nossas belezas e nossas histórias. Esse também é o nosso Brasil.
O Marvel Studios liberou um cartaz que apresenta sua timeline de filmes até 2019.
A arte traz todos os filmes da Fase 3 do estúdio, começando com ‘Capitão América: Guerra Civil’ e terminando com ‘Vingadores: Guerra Infinita – Parte II’.
Acaba de sair do forno a nova edição do CineAgenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as estreias deste final de semana (14 de Novembro).
Toda semana, vamos informar sobre os lançamentos e comentá-los.
Débi & Lóide 2
Eles continuam os mesmos: engraçados, divertidos e ainda mais debilóides. Vinte anos após a sua última aventura, os bem-intencionados, porém não muito espertos, melhores amigos Harry Dunne (Jeff Daniels) e Lloyd Christmas (Jim Carrey) partem em busca da filha perdida de Harry, enquanto Lloyd tenta conquistar a sua mais nova paixão. No caminho, eles reencontram diversos personagens do passado e precisam aprender a lidar com responsabilidades para as quais nenhum deles está preparado. Os irmãos Bobby e Peter Farrelly assinam novamente a direção do filme, retomando a história de um de seus maiores sucessos.
‘Irmã Dulce‘ narra a trajetória da beata indicada ao Nobel da Paz e chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” graças a sua dedicação abnegada aos necessitados, doentes e miseráveis. Capaz de atravessar Salvador de madrugada para amparar um menino de rua ou de pedir dinheiro a políticos em pleno palanque, Irmã Dulce enfrentou o preconceito, o machismo e os dogmas da igreja, além de sua própria doença respiratória, para construir sua obra social. Candidata à canonização, a religiosa reúne três qualidades definidoras dos brasileiros: fé, alegria e obstinação.
Cinebiografia do carnavalesco Joãosinho Trinta, mostrando sua ida ao Rio, suas apresentações de ballet, seu desejo pelos holofotes e os aplausos, até o inovador desfile “O Rei da França na Ilha da Assombração“.
Faltando dois episódios para o final da primeira parte da quinta temporda de ‘The Walking Dead’, Robert Kirkman adiantou ao Hollywood Reporter o que esperar dessa reta final.
O criador da série de zumbis aumenta as expectativas ao afirmar que o último episódio do ano será “mortal”.
“O novo confronto [do grupo de Rick] com certeza vai ser substancialmente diferente do confronto com o governador ou Gareth. Nós continuamos evoluindo esses conflitos entre humanos de maneiras muito interessantes – e esse novo [confronto] não será diferente. Haverá eventos bem inesperados no final da primeira metade da temporada, como deveria ser. Em uma escala de 1 a 10, eu diria que [a midseason finale] será bem mortal.”
O quinto ano de ‘The Walking Dead’ encerra sua primeira parte nos EUA em 30 de novembro e retorna com a última parte em fevereiro de 2015.
‘The Walking Dead‘ já está renovada para sua sexta temporada. O canal AMC não informou a quantidade de episódios encomendados, que devem começar a ir ao ar em outubro de 2015.
A quinta temporada da série de zumbis é no Brasil pelo canal pago Fox, com dois dias de diferença em relação à exibição americana.
“A quarta temporada terminou com Rick e os outros sobreviventes desarmados, em desvantagem numérica e presos em um vagão de trem, aguardando um destino sinistro.
A quinta temporada começa logo após estes eventos, acompanhando as verdadeiras motivações dos habitantes de Terminus e a esperançosa perspectiva de encontrar uma cura [para o vírus zumbi] em Washington, D.C. e o destino dos outros sobreviventes perdidos, bem como novos locais, novos conflitos e novos obstáculos na tentativa de manter o grupo unido e vivo.
Histórias serão interrompidas e depois cruzadas. Os personagens encontrarão amor e ódio. Paz e conflito. Contentamento e terror. E, durante a busca por um local permanente e seguro para chamarem de lar, uma questão os assombrará… Após tudo o que viram, fizeram, sacrificaram, perderam e manteram, não importando a que custo… No que eles se tornaram?”.
O Holywood Film Awards deu largada para a temporada oficial de prêmios do cinema, na última sexta-feira (14), mas um dos destaques da cerimônia foi a performance de Johnny Depp.
Visivelmente embriagado, o ator subiu ao palco para entregar o prêmio de Melhor Documentário a ‘The Legend of Shep’, produzido por Mike Meyers.
Ele apresentava fala lenta, língua enrolada e contou algumas piadas, tudo isso cambaleando no palco.
“Esse é o microfone mais estranho que eu vi na minha vida”, disse Depp, provocando risos na plateia.
Além disso, ele foi obrigado a ler o teleprompter depois de fazer seu discurso, o que já denunciava seu estado alterado. Quando a produção do evento percebeu a embriaguez do ator, aumentou a música e cortou a sua participação. Depp deixou o palco dizendo: “Essa é uma daquelas noites”.
Cumberbatch levou o troféu de Melhor Ator pelo papel de Alan Turing em ‘O Jogo da Imitação’. Analista britânico, Turing foi considerado um gênio da computação por ter decifrado os códigos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Já Moore foi premiada como Melhor Atriz por ‘Still Alice’. No drama, ela interpreta a mãe de Kristen Stewart e professora de linguística que começa a sofrer com os sintomas do mal de Alzheimer.
Nas categorias de coadjuvantes, venceram Robert Duvall por ‘O Juiz’ e Keira Knightley por ‘O Jogo da Imitação’.
A temporada de prêmios termina com o Oscar 2015, em 22 de fevereiro. Os indicados vão ser anunciados em 15 de janeiro.
A 87ª edição do evento acontecerá no Teatro Dolby, no Hollywood & Highland Center , em Hollywood, e será transmitida ao vivo pela rede de televisão ABC nos EUA. A apresentação do Oscar também será televisionada ao vivo em mais de 225 países e territórios em todo o mundo.