segunda-feira , 24 março , 2025
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Atividade Paranormal

 

 
Esse filme tem sido a prova de que não é preciso orçamentos astronômicos e litros de sangue falso para se fazer um bom filme de terror.

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Com uma história simples, Atividade Paranormal tem o mérito de dar medo, mas não é só aquele medo enquanto se assiste, com certeza após assisti-lo você irá pensar duas vezes na hora de apagar a luz do quarto e ir dormir.

Com cenas tensas e perturbadoras, o filme dá um novo ar ao subgênero de assombrações. Os personagens do filme, Micah e Katie, dão um show de interpretação e são melhores que muitos atores que vemos recentemente nas telas, em determinado momento do filme, você passa a acreditar que tudo aquilo está acontecendo de verdade.

Destaque para os gritos de Katie na cena em que é literalmente, arrastada de sua cama.

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A filmagem feita com câmeras ‘’caseiras’’ dá uma realidade imensa ao filme. Eu fico pensando o que seria de Atividade Paranormal se fosse feito por um grande estúdio com o orçamento nas nuvens. Com certeza seria, correria, gritaria, sustos fáceis, muito sangue e muitos efeitos especiais. Felizmente a prova que ficou ao final do filme é que nem tudo isso importa, o que vale mesmo é o clima de tensão estabelecido e o pensamento contínuo de ‘’O que vai acontecer agora?’’. Todas as cenas, sem exagero, todas as cenas passadas no quarto, você morde as unhas, tentando ver algo acontecendo e quando você menos espera, está pulando da poltrona. Nada de sustos fáceis.

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Enfim, Atividade Paranormal merece to o hype que está tendo e com certeza ainda fará milhões nas bilheterias mundiais. É uma pena que já estão planejando uma seqüência, para este filme brilhante, que a meu ver já está completo.

 

Crítica por: Victor Piacenti

 

 

Até que a Sorte nos Separe

 

O tempo e o dinheiro fazem as pessoas mudarem? As cenas forçadas logo em seu início já indicavam dor de cabeça aos amantes da sétima arte. Dirigido por Roberto Santucci, “Até que a Sorte nos Separe” é a mais nova comédia pastelão nacional.
Sem entrar em detalhes muito à fundo, existem atuações terríveis que derrubam qualquer pretensão de boas críticas. O filme é tão brega que só faltava a trilha sonora ser feita pelo Falcão.

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Na trama, conhecemos o simpático Tino (interpretado pelo humorista Leandro Hassum) um milionário que gosta do Mickey, tem medo do boneco Chuck e ganhou na loteria muitos milhões de reais. Levando uma vida de seus sonhos mora junto com a mulher (viciada em aplicações estéticas) e os dois filhos em um imenso casarão num bairro chique. Certo dia, após ter diversos cartões de crédito recusados Tino vai saber o que houve, o personagem cai na real após uma conversa com o homem que cuida de suas finanças e percebe que conseguiu a proeza de gastar todo o dinheiro que ganhou. Para tentar consertar a situação começa a controlar os seus gastos e os de sua família.

Leandro Hassum consegue entreter a platéia, tira completamente a atenção de outros personagens. Mas se for para ver um stand up comedy é melhor pagar o ingresso no teatro para ver o Hassum. Nas partes com o mínimo de cenas mais sérias o filme naufraga mais rápido que o Titanic. A melhor parte da fita é quando toca algo parecido com o tema do clássico “Flashdance”, mas nesse caso o desejo cinéfilo é de correr para casa e ver o filme de Adrian Lyne.

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Poderia ter explorado melhor a questão do consumismo, o gasta tudo com dinheiro vai da mulher gato aos toques do ‘zainer’. A esposa com 28 cirurgias plásticas passa batida pela fraca trama. O vizinho de Tino, um viciado em gráficos e análises estatísticas que sopra camisinhas furadas e foge da mulher que quer ter mais filhos parece não se encaixar em momento algum dentro da história. Resumindo, os coadjuvantes deveriam ter tido papel mas preponderante na história.

Tem dias que você precisa rir, ou só quer mesmo se divertir no cinema. A fita gera gargalhadas do público principalmente pelo ‘Stand up comedy’ do Leandro Hassum. Mas falta muito chão para chegarem em altos patamares em relação à qualidade cinematográfica.

 

Crítica por: Raphael Camacho (Blog)

 

 

Até Que a Sorte nos Separe

 

Em ‘De Pernas pro Ar‘, o diretor Roberto Santucci deu sorte em ter Ingrid Guimarães à vontade em um roteiro divertido, porém cheio de falhas. Nesse ‘Até Que a Sorte nos Separe‘, nem o talento do comediante Leandro Hassum consegue salvar a produção.

Apesar de tirar alguns risos da plateia, a comédia não consegue decolar em nenhum momento, ficando à mercê de uma direção insegura e excesso de clichês com piadas desgastadas.

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Livremente inspirado no best seller ‘Casais Inteligentes Enriquecem Juntos‘, de Gustavo Cerbasi, o filme conta a história de Tino, um pai de família que tem sua rotina transformada ao ganhar na loteria. Em dez anos, o fanfarrão gasta todo o dinheiro com uma vida de ostentação ao lado da mulher, Jane.

Ao descobrir que está falido, Tino, contrariado, é obrigado a aceitar a ajuda de Amauri, seu vizinho, um consultor financeiro nada divertido e extremamente econômico que, ao mesmo tempo, enfrenta uma crise no casamento com Laura. Quando Jane engravida do terceiro filho, Tino faz de tudo para esconder da esposa que estão na lona – a recomendação médica é que a grávida evite fortes emoções. Nessa missão, ele vai contar com ajuda de Adelson, seu melhor amigo, e dos filhos, em uma comédia de erros com situações hilárias.

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Leandro Hassum está divertido como sempre, mas não consegue segurar a comédia sozinho. Nem a cena em que ele dança Flashdance consegue tirar gargalhadas da plateia, e acaba beirando o mal gosto. Danielle Winits cumpre exatamente o papel a que foi submetida, e tem uma atuação acima do normal. O casal demonstra química, mas sofre com o roteiro raso e a direção de Santucci.

Até Que a Sorte nos Separe‘ é diversão instantânea, daquelas que te faz rir por alguns segundos e já pode descartada de seu cérebro. No final, a produção passa uma mensagem positiva: Afinal, dinheiro traz ou não traz felicidade?

Se trouxer, não é comprando o ingresso desse filme que vai te fazer mais feliz…

 

Astro Boy

 

 

Sinopse: Dr. Tenma é um cientista genial que, durante uma demonstração, perde seu filho em um acidente. Para preencher a lacuna, ele constrói uma réplica robótica perfeita de Astro.

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A história contada em As Aventuras de Pinóquio (1883) é fascinante e universal. Além das inúmeras adaptações para outros meios, a vontade de ser aceito como “um menino de verdade” serve de inspiração para outros produtos. Filmes como A.I. – Inteligência Artificial (2001) e o conto “O Homem Bicentenário” dialogam com o boneco italiano.

Astro Boy engorda essa lista de obras que se inspiram em Pinóquio, sendo que aqui há uma semelhança a mais: a figura do pai e criador também se confundem. Dr. Tenma pode ser considerado um Gepeto tecnológico.

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O anime que inspirou esse filme foi produzido nos anos 60, sendo exibido nas décadas subsequentes. Muitos mangás e séries televisivas depois, a legião de fãs é numerosa e variada, com os mais antigos já ostentando cabelos brancos. Por essa razão, a decisão de lançar somente cópias dubladas no circuito brasileiro é altamente condenável.

Mesmo assim, é preciso ressaltar a qualidade do trabalho dos dubladores. O ator e apresentador Rodrigo Faro merece elogios por conseguir ser convincente ao dar a voz para um personagem que é vinte anos mais novo do que ele.

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No final das contas, Astro Boy é uma animação divertida e empolgante para as crianças, podendo arrebanhar um novo público para o menino-robô. Por outro lado, os fãs veteranos podem não receber a produção com bons olhos.

 


Crítica por:
Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

Astro Boy

 

Estreia nessa sexta a animação Astro Boy, da Paris Filmes. Para quem não sabe, o Astro Boy é um famoso mangá criado pela conhecida dupla Osamu Tezuka & Akira Himekawa na década de 50. Fez tanto sucesso na época, que até uma série sobre o personagem foi criada no Japão. Porém, quem dirigiu o filme foi um americano: David Bowers (Por Água Abaixo).

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Em inglês, quem faz a voz do Astro Boy é o fofo Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate). No Brasil, quem o dublou foi Rodrigo Faro. No começo foi estranho, pois, afinal, Faro já não é um adolescente faz tempo. Mas depois você acaba acostumando. A história do filme já começa triste, com o filho do cientista, Toby, morrendo. E, para não perder o filho por completo, o pai resolve transformá-lo num garoto-robô, sem ele saber. O jovenzinho começa a perceber que existe algo estranho e, sem querer, descobre que é super poderoso.

Seu pai fica infeliz e arrependido do que fez e resolve “desligar” o garoto, depois que ele descobre a verdade. Chateado, Toby foge de casa e assume o codinome Astro Boy. No entanto, sua ingenuidade e desejo de ser aceito do (novo) jeito que é, o leva a ser enganado por pessoas de fora e de repente se vê tendo de enfrentar forças muito maiores das que possui.

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Apesar do longa ser para o público infantil, os adultos irão gostar de filme também. É bem feito, divertido e tem uma narrativa inocente mas ao mesmo tempo realista, pois dá algumas indiretas de com o ser humano não cuida da Terra.

Ok… esse assunto para nós, adultos, já está batido. Mas, para crianças, qualquer conscientização, mesmo que indireta, é válida.

 


Crítica por:
Janis Lyn Almeida Alencar (Blog)

 

 

As Sessões

 

Baseado num artigo de Mark O´Brien, “As Sessões” é um dos melhores filme do ano passado, e facilmente poderia ter ocupado a última posição deixada vazia entre os indicados para melhor filme no Oscar 2013. No filme, o fantástico John Hawkes interpreta O´Brien, um sujeito que contraiu poliomielite, ou paralisia infantil, e passou a vida inteira numa maca com o corpo imóvel.
Mas isso não o impediu de viver, e Mark com a ajuda de uma maca elétrica, similar às cadeiras de rodas elétricas, se formou em jornalismo na faculdade, e se tornou um poeta. Com completa sensibilidade no corpo inteiro, o protagonista apenas não consegue ter o controle sobre seus movimentos. Apesar de viver sozinho, Mark precisa de uma acompanhante para desempenhar algumas funções básicas, como o banho.

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Após alguns incidentes envolvendo excitação devido a sua sensibilidade latente, e principalmente após o fascínio do protagonista por sua segunda acompanhante, a jovem e bela Amanda (Annika Marks), o sujeito decide que é hora de ter sua primeira relação sexual, aos quase 40 anos de idade. Usando um padre local (papel de William H. Macy) como espécie de terapeuta, e com seu aval, Mark decide usar os serviços do departamento de psicologia sexual de uma universidade, contratando assim uma profissional conhecida como substituta sexual. E ela vem na forma da veterana Helen Hunt. Como ela trata de explicar logo de início para que não haja confusão da parte de Mark, e da plateia, sua personagem não é uma prostituta.

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Acho que a principal diferença é que uma prostituta possui diversos clientes, e embora a substituta sexual de Hunt também esteja sendo paga, Mark será seu único cliente com objetivos de estudo, e só poderão ter um determinado número de encontros, mais ou menos 5, como ela igualmente especifica. O diretor da obra é Ben Lewin, que também adaptou para o cinema o artigo do verdadeiro Mark O´Brien. O cineasta polonês Lewin também é ele mesmo um deficiente físico, por isso essa história é muito pessoal para ele igualmente. Aqui o diretor entrega uma verdadeira história humana, comovente e emotiva, mas também fortemente positiva. Esse é um feel good movie de certa forma mais impactante do que o recente sucesso francês “Intocáveis”, por não se esquivar totalmente dos momentos pesados em nome do humor.

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O personagem de Hawkes respira por um aparelho conhecido como “pulmão de ferro”, e as consequências disso são mostradas numa cena desesperadora durante uma noite de falta de energia elétrica. Em outra cena “As Sessões” tira sarro de “Intocáveis”, quando o personagem de Hawkes afirma que sua orelha é a pior zona erógena de seu corpo (coisa que era o auge para o personagem tetraplégico do filme francês). A talentosa Helen Hunt, que já tem um Oscar decorando sua casa, recebe sua segunda indicação e representa o filme na noite de maior prestígio para a sétima arte. Hunt aparece na metade de suas cenas, ou quem sabe mais da metade, nua. O trabalho requer muita coragem, principalmente porque Hunt se sentiu à vontade para tal desafio somente aos quase 50 anos.

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Igualmente temos que mencionar as performances de Moon Bloodgood, William H. Macy e da citada Annika Marks, todos com ótimos desempenhos. Mas sem dúvidas a alma de “As Sessões” é John Hawkes, o talentoso e subestimado ator, já havia marcado presença com sua indicação dois anos atrás pelo excelente “Inverno da Alma”. Sua performance como Mark O´Brien é simplesmente cativante, e Hawkes desempenha todo um trabalho de voz e físico. Seu trabalho é um dos melhores do ano, e não fica devendo nada para nenhum dos indicados para melhor ator. Mas infelizmente a menos que aumentem o espaço na categoria como fizeram com o melhor filme, sempre irá existir gente muito boa de fora.

 

 


Crítica por:
Pablo Bazarello (Blog)

 

 

Assassino a Preço Fixo

 

 


Assassino à Preço Fixo (The Mechanic) é um remake de 1972, onde Charles Bronson era o protagonista do longa. Em sua nova versão, o filme vem protagonizado por Jason Statham, que faz o papel de Arthur Bishop, um assassino de aluguel com um grande talento para eliminar seus alvos.

Tudo ia bem até o dia em que é pago para eliminar Harry (Donald Sutherland), seu amigo e mentor. Ao perceber a grande presepada em que entrou, parte para cima daqueles que encomendaram a morte de Harry. Porém, o filho da vítima, Steve (Ben Foster), quer seguir os passos de Bishop para pegar os culpados pela morte do pai. Mas Bishop está acostumado a trabalhar sozinho, e a companhia de Steve passa a ser um estorvo para ele, atrapalhando seus planos e o pondo em risco em suas tarefas.

Vou ser bem sincera: gosto de Statham. Esse é o tipo de filme que ele faz bem feito. Muita ação, tiros e corre-corre, o filme começa lento e vai ficando cada vez mais interessante.

Arthur Bishop é um de assassino frio e calculista, que faz muito bem o seu serviço e não deixa rastros. Sua esperteza será colocada em risco com a companhia de Steve, que na verdade é um jovem problemático que só se preocupa com vingança. Toda essa temática dá um bom resultado em um filme que não é um top, mas garante uma boa tensão e diversão.

 

 

Crítica por: Silvia Freitas (Blog)

 

 

O Assassinato de Jesse James

 

 

Para narrar a lenda do mais famoso fora-da-lei norte-americano Jesse James e de seu admirador e assassino Robert Ford, o cineasta Andrew Dominik criou um belo drama psicológico, abordando os limites do comportamento humano frente a sentimentos tão controversos como a adoração, a inveja, o ressentimento, a desconfiança.

 

Robert Ford, um jovem membro da Gangue de Jesse James tinha 19 anos, na época em que assassinou friamente seu ídolo. Um misto de medo, de idolatria ou um desejo de reconhecimento, de notoriedade? Um pouco de tudo. São as hipóteses levantadas pelo escritor Ron Hansen, em seu livro de mesmo nome, e filmadas por Dominik.

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Com Brad Pitt no papel de Jesse e Casey Affleck como Robert, a história, baseada nos acontecimentos que antecedem ao crime, ganha profundidade e dramaticidade. Pitt encarna o fora-da-lei com sensibilidade, impondo a melancolia, sagacidade e carisma do herói. Jesse era conhecido como um jovem de 34 anos com um estado de espírito imprevisível. Alguém que conseguia impor terror nos homens da lei e em seus próprios comparsas, apenas com sua presença. Nada e ninguém passavam por ele desapercebidos. Atualizado com as notícias que circulavam na época, era um homem que estava sempre interagindo com os moradores de sua localidade e constantemente mudando de casa com sua família.

 

Quanto a Robert Ford, a história o retrata como um covarde que matou o homem mais procurado do país, dentro de sua própria casa, ao lado de sua família, atirando pelas costas. Um “peso” que carregou por muitos anos. Arrependimento ou satisfação? Casey Affleck, em uma bela e sensível interpretação como Ford, consegue desvendar esta dúvida. Com seu olhar inocente e triste, mesclado a um ar meio pernóstico, ele nos causa a impressão de ser um homem inseguro, um tolo admirador de Jesse James.

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Com um clima vitoriano e de pós-guerra Civil, O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford – EUA/2007 – Drama – 160 min.– Warner Bros.) é visualmente grandioso, assim como suas vastas e inabitadas paisagens que retratam um velho-oeste sob uma perspectiva diferente dos velhos filmes de cowboy a que todos nós estamos acostumados a ver. Um ótimo filme que merece ser visto.


Crítica por:
Viviane França

 

 

Assalto em Dose Dupla

 

Quando se fala em literatura policial em língua inglesa, os nomes dos autores Agatha Christie e Arthur Conan Doyle são citados constantemente. O filme Assalto em Dose Dupla (Flypaper) mistura fórmulas consagradas por esses dois escritores.
O enredo se passa em um banco que recebe a ilustre visita de dois grupos de assaltantes ao mesmo tempo. Antes que um dólar seja tocado pelos criminosos, um homem misterioso é assassinado no meio do saguão do banco.

Entre funcionários, clientes e ladrões; há treze suspeitos. Tem-se o clássico caso da sala fechada, uma fórmula de trama muito bem explorada na obra de Agatha Christie. Os desdobramentos da história trazem à memória o livro E não Sobrou Nenhum (antes conhecido como O Caso dos Dez Negrinhos).

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Assalto em Dose Dupla não nega essa referência e inclui uma fala tirada das páginas escritas por Christie. Essa frase é de Tripp (Patrick Dempsey, de Transformers 3), um cliente do banco com problemas mentais que está determinado a entender o que está verdadeiramente acontecendo no banco.


Para resolver o mistério e conhecer melhor os demais personagens, Tripp faz uso de sua inteligência e de um afinado senso dedutivo. O protagonista é a ligação de Assalto em Dose Dupla com a obra de Arthur Conan Doyle, mais especialmente o detetive Sherlock Holmes.

Com essa receita, os fãs de Christie e Doyle terão bons motivos para assistir ao filme. Já o restante do público pode curtir essa mistura e aproveitar as inserções bem-humoradas do roteiro.

 

 


Crítica por:
Edu Fernandes (CineDude)

 

 

Assalto em Dose Dupla

 

Daria para imaginar dois assaltos acontecendo simultaneamente no mesmo lugar?

Em Assalto em Dose Dupla (Flypaper), é isso o que acontece. Um banco está sendo assaltado por uma dupla de idiotas quando chega uma equipe, essa sim profissional, para assaltar o mesmo banco.

Patrick Dempsey participa do longa como um cara que aparentemente está sacando uma quantia no banco quando a confusão começa. Ele rapidamente tenta defender a moça do caixa, e logo começa a se envolver com ela de uma maneira muito estranha. Bom, na verdade tudo é estranho nesse filme.

Os dois bobocas que entram primeiro para assaltar o banco é a parte engraçada. Onde já se viu querer executar um assalto daquele jeito? Já a turma de assaltantes experiente é muito sinistra, andam só encapuzados e falam sério, não querem saber de brincadeiras em serviço.

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O filme todo é uma confusão só, muita trapalhada e pouco sentido. Conforme as coisas vão acontecendo você vai percebendo que nada é o que parece ser. Os personagens são estranhos, mas é preciso prestar atenção em cada um para entender depois o quem de fato são.

Resumindo: o filme não é lá grandes coisas, você consegue dar algumas risadas, mas é só isso.

 


Crítica por:
Silvia Freitas (Blog)