‘Capitão América: Admirável Mundo Novo‘ teve a melhor estreia do ano no Brasil.
O filme abriu em primeiro nas bilheterias no Brasil com público de 860 mil pessoas – é mais que ‘As Marvels‘ (420 mil) e menos que ‘Deadpool e Wolverine‘ (2 milhões).
Confira o TOP 10, segundo o FilmeB:
filme
renda (R$)
1
Capitão América – Admirável mundo novo
19.893.000
2
Ainda estou aqui
2.815.000
3
Mufasa – O rei leão
1.947.000
4
Conclave
1.293.000
5
Bridget Jones – Louca pelo garoto
1.085.000
6
Acompanhante perfeita
903.000
7
Sonic 3 – O filme
627.000
8
O Auto da Compadecida 2
552.000
9
O homem do saco
480.000
10
Chico Bento e a goiabeira maraviosa
415.000
A aventura da Marvel da Disney voou para o primeiro lugar nos EUA com US$ 88,5 milhões no fim de semana tradicional e US$ 100 milhões no feriado do Dia dos Presidentes na segunda-feira. Para comparação, ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania‘ abriu com US$ 104 milhões em seus três primeiros dias.
Para termos de comparação, os números representam a quarta maior estreia da história para o feriado do Dia do Presidente, atrás apenas de ‘Pantera Negra‘ (US$242M), ‘Deadpool‘ (US$152M) e ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania‘ (US$120M).
No mercado internacional, o filme fez US$ 92,4 milhões em 52 países – levando a abertura mundial para US$ 192,4 milhões.
O valor também é US$ 40 milhões mais baixo que a abertura global do terceiro filme do Homem-Formiga, que fez US$ 238,3 milhões mundialmente em seu primeiro fim de semana.
Apesar do desempenho, o novo filme do Capitão América recebeu uma nota B- do público no CinemaScore – o que representa a avaliação mais baixa de todo o MCU. Os três primeiros filmes da franquia obtiveram uma média A-.
Para termos de comparação, fracassos do estúdio, como ‘Eternos‘, ‘As Marvels‘ e ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania‘, receberam uma nota B dos espectadores.
Com 51% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, o longa já está em exibição nos cinemas nacionais!
Com 52% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, o longa já está em exibição nos cinemas nacionais!
Dirigido por Julius Onah (‘O Paradoxo Cloverfield’), o longa serve como sequência direta da série ‘Falcão e o Soldado Invernal‘. Além disso, é o primeiro filme solo do herói desde ‘Capitão América: Guerra Civil‘, lançado em 2016.
‘Deadpool e Wolverine’ continua exibição nos cinemas nacionais – e trouxe o retorno de diversos personagens amados do panteão mutante.
Como pudemos ver no trailer, Dafne Keen retorna como Laura/X-23, reprisando seu papel do aclamado ‘Logan’ e se reunindo com Hugh Jackman (Wolverine) após tantos anos desde o longa que estrelaram juntos.
Agora, segundo Alex Pérez, do site The Cosmic Circus, especula-se que a jovem atriz retorne para os vindouros projetos ‘Avengers: Doomsday’ (que segue sem título nacional) e ‘Vingadores: Guerras Secretas’.
Enquanto mais detalhes não foram revelados, sabe-se que Jackman também está sendo cotado para voltar como Wolverine em ambos os longas-metragens.
Dafne Keen will reportedly return as Laura/X-23 in ‘AVENGERS: DOOMSDAY’ and ‘AVENGERS: SECRET WARS’
Em uma recente entrevista ao ComicBook.com, Keen comentou sobre como ela abordou a emocionante reunião com Jackman (mesmo que o astro tenha interpretado outra variante do herói).
“Há algo tão maravilhosamente trágico [sobre isso]… Ela nunca disse que o amava ou que é grata a ele (em ‘Logan’), e ela está tendo esta oportunidade agora, mas não é realmente ele”, Keen explicou. “Então, é trabalhar com a tragédia que está tão perto, mas tão longe. O mais próximo que ela irá conseguir é dizer a esse homem que acabou de conhecer, mas que ela ama porque ele é Logan, o quanto ela se preocupa muito com ele, porque ele não a conhece, mas ela o conhece. É tão doloroso e genial para eles.”
A Marvel Studios apresenta seu erro mais significativo até agora – ‘Deadpool e Wolverine‘. Um apático Wade Wilson trabalha duro na vida civil. Seus dias como o mercenário moralmente flexível Deadpool ficaram para trás. Quando seu mundo natal enfrenta uma ameaça existencial, Wade deve relutantemente se equipar novamente com uma ainda mais relutante… Relutante? Mais relutante? Ele deve convencer um Wolverine relutante a – p****. As sinopses são estúpidas para c******.
Grandes filmes policiais, com enormes mistérios que vão sendo resolvidos conforme a trama avança, sempre chamam a nossa atenção. Afinal, é do ser humano o desejo pela curiosidade em decifrar o segredos de uma história. Pensando nesse recorte, resolvemos criar uma lista de 10 filmes com investigações cheias de reviravoltas:
Pecados Antigos, Longas Sombras
Na trama, acompanhamos a saga de dois detetives de Madri, Juan (Javier Gutiérrez) e Pedro (Raúl Arévalo) com ideias, personalidade e ações sob pressão completamente diferentes, que são enviados a um pequeno povoado para resolver um caso intrigante de desaparecimento de duas jovens. Ao longo dos intensos 105 minutos, vamos descobrindo segredos, traições, e um grande mistério, muito maior que os assassinatos, que é aos poucos desvendado.
Na trama, ambientada na época onde os VHS dominavam as prateleiras das milhares de locadoras pelo mundo, um misterioso assalto a banco, com vítimas, deixa Varsóvia em estado de alerta. Com uma proposta para voltar à ativa na forças da lei caso consiga desamarrar a investigação do crime, o policial Tadeusz Gadacz (Olavo Lubaszenko) fará de tudo para chegar as verdades.
Na trama, conhecemos Sandra (Sandra Hüller), uma famosa escritora alemã que mora com o marido francês, o também escritor Samuel (Samuel Theis), e o filho Daniel (Milo Machado Graner), de 11 anos, na região dos alpes franceses. Certo dia, Samuel é encontrado morto em uma parte na frente da casa. A polícia logo começa uma investigação e começa a suspeitar que Sandra cometeu o crime, iniciando assim uma jornada de incertezas rumo as verdades em um detalhado julgamento onde o filho do casal, que ficou com deficiência visual após um acidente num passado recente, pode ser uma testemunha chave.
Na trama, conhecemos o detetive Tom Nichols (Benicio Del Toro), um brilhante agente da lei, casado com Judy (Alicia Silverstone), que é designado para um crime ocorrido em uma casa de luxo. Com inúmeros suspeitos ao seu redor, inclusive o namorado da vítima, o agente imobiliário Will (Justin Timberlake), Tom começa aos poucos a perceber que o assassinato em questão abre brechas para novas variáveis, fatores que o fazem começar a repensar sua relação com os amigos e a comunidade, situada em Boston, onde se sentia feliz após traumas no passado.
Na trama, conhecemos a comissária da polícia Lúcia (Glória Pires), uma mulher forte, sozinha, batalhadora, querida por todos, que inicia uma investigação por meio de escutas fato que a leva a um enorme esquema onde estão metidas pessoas do alto escalão do poder. Paralelo a isso, ela descobre uma grave doença. Ela então se dedica a esse último caso da carreira, tendo que conviver com a suspeita que cai sobre ela após uma emboscada que presencia.
Na trama, conhecemos Tom (Kevin Costner), um comandante da Marinha norte-americana, boa praça, que em uma festa acaba conhecendo Susan (Sean Young) por quem se apaixona perdidamente. Só que ela é amante do Secretário de Defesa David Brice (Gene Hackman) pra quem Tom irá trabalhar, por intermédio de um colega dos tempos de estudos navais Scott (Will Patton), após se destacar em um resgate num navio em alto mar. Esse triângulo amoros acaba virando tragédia quando David mata Susan o que resulta em uma caçada a um assassino que já existe mas que insiste em ser intocável levando Tom até uma investigação com o relógio contra ele.
Na trama, conhecemos Cory (Jeremy Renner) um homem solitário com um passado repleto de tristeza que trabalha como caçador no Estado de Wyoming, mais precisamente em uma reserva indígena de frio intenso. Durante o inverso, com temperaturas abaixo de zero e neve para todos os lados, o corpo de uma adolescente é encontrada por Cory em uma região isolada. Conhecendo a adolescente, de quem é amigo da família, Cory busca ajudar as investigações assumida pelo FBI e designada pela agente Jane Banner (Elizabeth Olsen). Conforme vão descobrindo mais pistas sobre o ocorrido, a dupla enfrentará diversas adversidades para conhecer a verdade.
Na trama, conhecemos o milionário escritor de suspenses Harlan Thrombey (Christopher Plummer) na noite do seu aniversário de 85 anos. Toda a família reunida e também Marta (Ana de Armas) uma jovem enfermeira, imigrante, que cuida das medicações e do bem estar do dono da casa. O tabuleiro narrativo se transforma em um grande quebra-cabeça com inimigos virando amigos, uniões improváveis, após o assassinato de Harlan. Para tentar descobrir o que houve no fim daquela noite, um detetive ao melhor estilo Agatha Christie aparece em cena, Benoit Blanc (Daniel Craig) e não medirá esforços e excentricidades para conseguir chegar a conclusão desse complicado caso.
Na trama, conhecemos a Inspetora Amaia Salazar (Marta Etura), uma mulher na casa dos 40 anos que descobre estar grávida de seu marido, o pintor norte americano James (Benn Northover). Amaia é designada a chefiar uma investigação sobre um possível serial killer que cometeu seu último assassinato em uma região que morou quando criança e onde vive sua misteriosa família. Chegando até o lugar onde foi criada, percebe que as coisas mudaram pouco desde sua saída, e, assim, além de participar de uma implacável busca pelo assassino, precisará combater fantasmas do seu passado cheio de tensão e que poucos conhecem.
Na trama, conhecemos Aaron (Eric Bana) um agente federal australiano que após saber da morte do melhor amigo em circunstâncias misteriosas resolve voltar para a cidadezinha onde foi criado, Kiewarra, no interior da Austrália, para ajudar a família do amigo a desvendar o crime. Só que ele não estava preparado para encontrar de frente seu passado e um outro mistério, ocorrido na sua adolescência, a morte de uma jovem, começa a encontrar suas verdades.
O remake de ‘Céu e Inferno’, clássico dirigido por Akira Kurosawa, deve estrear nono Festival de Cannes, que vai acontecer entre os dias 13 e 24 de maio.
Spike Lee fica responsável pela direção e também assina o roteiro ao lado de Alan Fox.
O filme original, lançado em 1963, a produção foi aclamada à época de seu lançamento e estende-se a um sólido legado que influencia realizadores cinematográficos até os dias de hoje.
Na trama, um executivo hipoteca tudo o que tem na tentativa de dar um golpe e assumir a Companhia Nacional de Sapatos, na tentativa de manter a empresa fora das mãos dos outros executivos incompetentes e gananciosos. Contudo, o mesmo dinheiro que ele arrecada pode pagar o resgate que possivelmente irá salvara vida de uma criança. Levando o executivo a tomar decisões extremas e elaborar procedimentos policiais.
Uma questão que constantemente permeia o pensamento de muitos cinéfilos pelo mundo é: por onde anda o elenco daquele filme que adoram? E as respostas podem ser as mais variadas. Pensando nisso, nós aqui no CinePOP decidimos responder tais dilemas intrigantes para você, nosso caro leitor e razão de ser. Retomando nossa coluna “Por Onde Andam”, investigaremos o paradeiro do elenco e envolvidos de um dos maiores clássicos adolescentes da década de 1980, Clube dos Cinco (The Breakfast Club) – que completou 40 ANOS essa semana.
Musa máxima da década de 1980, você pode não associar o nome à pessoa, mas com certeza lembra da menina ruivinha, tida como a namoradinha adolescente da América nesta época. Ringwald foi também a musa do diretor John Hughes, e com ele fez Gatinhas e Gatões (1984) e A Garota de Rosa-Shocking(1986). Nesta época, protagonizou ao lado de Robert Downey Jr. o clássico da Sessão da Tarde, O Rei da Paquera (1987).
Na década seguinte, Ringwald se enveredou pelo terror e suspense, a fim de mudar um pouco de ares e gênero. Neste período a atriz participou de A Dança da Morte(1994), minissérie baseada num livro de Stephen King – cuja refilmagem começa a ser planejada – e Tentação Fatal (1999), primeiro e único filme como diretor do roteirista estrela Kevin Williamson (Dawnson´s Creeke Pânico). Recentemente, esteve na série A Vida Secreta de uma AdolescenteAmericana(2008 – 2013), protagonizada por Shailene Woodley, e em Jem e as Hologramas (2015), malfadada adaptação (porém elogiada pela crítica) de um desenho da década de 1980.
Ally Sheedy viveu a anti-social Allison, que fazia desenhos com a caspa de seu cabelo. Alternativa e toda vestida de preto, a personagem não tinha muito prazer com a interação humana. Sheedy não foi lançada pelo longa de Hughes, no entanto, e em 1983 havia participado do cult adolescente Jogos de Guerra, ao lado de Matthew Broderick – outra estrela jovem da época. Sheedy também foi um dos membros do Clube dos Cinco que figurou em O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (1985), ao lado de Estevez e Nelson.
No ano seguinte, a atriz protagonizou Short Circuit: O Incrível Robô, clássico cult sobre um robô (Johnnie 5), que desenvolve inteligência artificial, se tornando altamente consciente. Ainda nos anos 1980, seguiu com Cinderela às Avessas (1987) – outro clássico da Sessão da Tarde. Na década seguinte estrelou O Casamento de Betsy(1990), protagonizado pela amiga Molly Ringwald;Mamãe não quer que Eu Case(1991), com o saudoso John Candy; e o terror B Max – Fidelidade Assassina(1993). Assim como a maioria dos membros da trupe, ficou esquecida nos últimos vinte anos. Suas participações mais marcantes neste período foram na série Psych (2009 – 2013), no elogiado indie Irmã (2016) e uma ponta em X-Men: Apocalypse (2016), no qual interpretou a professora de Scott Summers, o Ciclope.
Alguns podem não saber, mas Emilio Estevez é irmão de Charlie Sheen na vida real, e filho de Martin Sheen. Na época, um jovem de 23 anos, Estevez interpretou o esportista certinho Andrew Clark, que vivia batendo de frente com o rebelde Bender, e com a experiência de um dia de castigo na escola, aprendeu a “sujar” um pouco as mãos.
Na época, Estevez protagonizou filmes de certa repercussão, como O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (1985), Comboio do Terror (1986), dirigido por Stephen King, Tocaia (1987), Os Jovens Pistoleiros (1988) e Freejack: Os Imortais(1992). Apesar disso, o ator nunca emplacou verdadeiramente no time A de Hollywood, ou teve sucesso como o irmão. Estevez fez parte da geração conhecida como Brat Pack – referência ao Rat Pack, grupo de amigos de Frank Sinatra no cinema – jovens atores que decolavam na década de 1980. Hoje, com 55 anos, o ator tem trabalhado mais como diretor, entregando produções interessantes como Bobby (2006) e O Caminho (2010).
John Bender era o rebelde, o delinquente, que estava a um passo de se tornar um criminoso. No filme, o personagem foi interpretado por Judd Nelson, que acabou pegando para si a persona e se tornando um bad boy do cinema na época, fato que impediu sua carreira de decolar verdadeiramente. Na trama, Bender é o meio que os outros jovens seguem para se libertar e sair de suas zonas de conforto.
Após o sucesso do filme, Nelson também fez parte do chamado Brat Pack, participando igualmente de O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas e cedendo a voz para a animação Transformers – O Filme (1986). Na década seguinte, esteve no violento New Jack City – A Gangue Brutal (1991), filme que causou furor na época, hoje tratado como obra cult. Alguns anos depois, Nelson estrelou, ao lado de Brooke Shields (outra musa 80´s esquecida pelo tempo), a série cômica Suddenly Susan, que durou de 1996 a 1999. Atualmente, o nome de Nelson é sinônimo de produções do cinema B.
Toda história de escola precisa ter um nerd, desde que o tempo é tempo. Assim, Anthony Michael Hall ocupa essa vaga na pele de Brian Johnson. Hall também pode ser considerado um ator fetiche de John Hughes, tendo participado de outras produções do diretor, como Gatinhas e Gatões (1984) e Mulher Nota Mil (1985). Antes, havia participado da comédia icônica Férias Frustradas (1983) como o primeiro Rusty Griswold do cinema – a cada filme o personagem era interpretado por um ator diferente. Nos anos 1990, seu trabalho mais conhecido foi com o diretor Tim Burton, no filme Edward – Mãos de Tesoura.
Na década passada, Hall descolou o papel protagonista na série O Vidente (2002 – 2007), baseado no livro de Stephen King, que havia virado um longa-metragem de 1983 chamado Na Hora da Zona Morta, protagonizado por Christopher Walken. Hall também participou do fantástico O Cavaleiro das Trevas (2008), de Christopher Nolan, e Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo (2014). Este ano foi visto ao lado de Ben Affleck no drama de máfia A Lei da Noite, baseado num livro de Dennis Lehane e dirigido pelo próprio Affleck.
Paul Gleason (Richard Vernon)
O ator Paul Gleason ficou imortalizado no consciente da geração 80´s como a figura severa e quase ditatorial de Richard Vernon, diretor do colégio Shermer High School, em Illinois. O “vilão” nada mais era do que um educador que pretendia colocar nossos “heróis”, alunos infratores, nos eixos. O ator fez carreira com personagens dentro deste padrão, em filmes como Trocando as Bolas (1983) e Duro de Matar (1988).
Gleason, no entanto, sempre ficou preso ao status de coadjuvante, se tornando um ator-personagem, daquele tipo que muitas vezes não sabemos de onde conhecemos. Seus últimos trabalhos de maior relevância foram em comédias no início da década passada, como Não é Mais um Besteirol Americano (2001), sátira descerebrada de filmes adolescentes, no qual reprisou o papel de Richard Vernon, e O Dono da Festa(2002), protagonizado por Ryan Reynolds. Gleason faleceu em 2006, aos 67 anos.
Citado até hoje como referência de cinema adolescente de qualidade, aonde conhecemos verdadeiramente as angústias e aspirações dos jovens, o cineastaJohn Hughes continua a marcar gerações. Falecido em 2009, aos 59 anos, o diretor parece ter existido, ou sido mais relevante, na década de 1980, na qual seus filmes entraram verdadeiramente para a história. É curioso quando um cineasta imprime tamanho significado em uma geração, para ficar marcado mesmo tendo atuado durante apenas uma década.
Como diretor, Hughes criou apenas 8 filmes, sendo 7 deles ainda na década de 1980, de 1984 a 1989. As críticas não muito favoráveis que seu último filme recebeu, A Malandrinha (1991), apontavam que a sintonia de Hughes talvez não estivesse mais tão clara com o público. Seja como for, no papel de produtor e roteirista, Hughes ainda tem no currículo o sucesso de Esqueceram de Mim (1990). A presença do cineasta foi tão impactante para a cultura, que seus filmes seguem sendo lembrados em sucessos atuais como Deadpool (Curtindo a Vida Adoidado) e Power Rangers (Clube dos Cinco).
Sem medo de escorregar nos clichês – de forma nada pretenciosa – a comédia francesa Invasão de Lua de Mel, novo sucesso da Netflix, nos leva até uma história longe de ser inovadora, com a autodescoberta dominando o desenvolvimento e os conflitos dos personagens. Dirigido pelo cineasta Nicolas Cuche, o roteiro bem ajustado busca a diversão abordando com certa maturidade sobre relações mães e filhos, também a diferença de idade nas várias formas do amar.
O destino vem pregando peças no introspectivo – e por vezes chato – Lucas (Julien Frison), um homem que quando encontra o amor de sua vida é abandonado no altar. Sem saber o que fazer e com a viagem de lua de mel já comprada, resolve chamar sua mãe Lily (Michèle Laroque) para aproveitar alguns dias mais relaxados num verdadeiro paraíso repleto de casais. Nesse período irá descobrir mais sobre ela e também novas formas de enxergar o mundo que sempre se colocou à sua disposição.
Destrinchando um relacionamento maternal, algo que sempre chama a atenção em qualquer linha de roteiro, esse projeto consegue um interessante recorte no presente de um dos personagens principais em conflito dominado pelas amarguras da vida. Nada de muito novo até aqui. Mas olhando mais profundamente, mesmo com os exageros correndo soltos e uma ingenuidade na resoluções de conflitos, uma coisa chama muito a atenção: há uma leveza e maturidade nos pontos de reflexões.
Entre o riso e as pitadas dramáticas encontram-se elementos harmônicos que nos levam até ações e consequências sem muitas camadas. O duplo protagonismo e a duas visões da vida naquele presente, vira duas linhas que andam em paralelo mas com pontos que se encontram dentro de um contexto improvável. Ajudando a contar essa história, merece destaque o elenco super carismático, com nomes como: Michèle Laroque, Kad Merad e a fabulosa artista espanhola Rossy de Palma.
Invasão de Lua de Mel ainda brinca com os sentimentos e os olhares sobre as diferenças de idade, situação que de alguma forma aproxima a ficção de pitacos para análises do comportamento, da realidade. Nesse projeto água com açúcar, o que vale como entretenimento é o distrair em forma de divertimento mas sem esquecer de abrir o olhar para questões sobre a vida cotidiana.
O desaparecimento de Gabby Petito foi amplamente coberto pela mídia até que seu corpo fosse encontrado na Floresta Nacional Bridger-Teton, em Wyoming, em 19 de setembro de 2021. A autópsia revelou que ela morreu por homicídio.Brian Laundrie, namorado da vítima, que foi identificado como o assassino, morreu por suicídio em outubro de 2021.
Em entrevista à Variety, os diretores contaram como descobriram que Gabby havia conversado com o ex-namorado no dia em que foi assassinada.
“Sim. Nós não sabíamos disso. Não sabíamos que ela havia se comunicado com ele durante um momento tão vulnerável (durante sua viagem com Brian). Ela estava obviamente sofrendo. Ela confiou em seu ex e buscou ajuda. Foi um verdadeiro grito de socorro. Acreditamos que provavelmente Brian percebeu isso”, disse Gasparro.
Eles também revelaram que tentaram falar com os pais de Brian, Christopher e Roberta Laundrie.
“Sim. Eles também recusaram. Tivemos que respeitar isso. Você pode fazer apenas até certo ponto, e não somos uma organização de notícias. Não vamos ficar em frente à casa deles pedindo para participarem da série. Para nós, o foco era contar a história de Gabby primeiro. As pessoas costumam se interessar mais pela história do assassino, mas sentimos que a história de Gabby era mais importante”, afirmou Gasparro.
Sobre a possível participação dos pais de Brian no assassinato, o cineasta expressou sua opinião.
“Com base nos registros telefônicos que destacamos na série, sabemos que Brian ligou para os pais por quase uma hora de Wyoming, na época em que Gabby desapareceu. Para nós, isso realmente sugere que algo foi comunicado entre eles desde o início. Não sabemos o quê, mas sabemos que ele disse ao pai: ‘Gabby se foi e eu preciso de um advogado’. Vemos nos registros telefônicos que os pais entraram em contato com um advogado em Wyoming logo após a ligação de Brian. Então, é suspeito“, disse Willoughby Nason.
Vale lembrar que foi encontrada uma carta de Brian, na qual ele confessa o crime.
A morte de Gabby Petito é o tema da terceira temporada da série documental ‘Homicídio nos EUA’, da Netflix.
A produção apresenta a família de Petito e vários de seus amigos próximos. Além disso, são utilizadas mensagens de texto inéditas, imagens de câmeras corporais da polícia e trechos do diário pessoal de Petito para contar sua história.
Notavelmente, o documentário também utiliza trechos do vlog #Vanlife de Petito, que mostram que seu sorriso “perfeito para o Insta” nas redes sociais era, especialmente nas últimas semanas de sua vida.
Essa série documental marca a terceira temporada da franquia série. O primeiro, ‘Cenas de um Homicídio: Uma Família Vizinha’ foi lançado em 2020 e foi seguido por ‘Homicídio nos EUA: Laci Peterson’, em 2024.
Vale lembrar que ‘Karate Kid: Lendas’ contará com a participação de Ralph Macchio no papel de Daniel Larusso.
“Temos planos de continuar neste universo, tanto quanto nos permitirem. Não há nada oficial que possamos compartilhar ainda, mas nunca paramos de conversar sobre como seguir evoluindo as histórias dentro deste universo, em parceria com a Sony e a Netflix. Continuaremos essas conversas até que haja algo oficial para anunciar. Cobra Kai nunca morre, mas a série ‘Cobra Kai’ chegou ao fim. Este é o final da série principal, mas isso não significa que não veremos esses personagens novamente”, afirmaram os criadores.
Após um resultado chocante no Sekai Taikai, Miyagi-Do e Cobra Kai devem acertar as contas com seus passados enquanto enfrentam um futuro incerto dentro e fora do tatame. Quase 40 anos após os eventos do All Valley Karate Tournament de 1984, tudo resultará nisso.
A estrela Zoe Saldaña venceu o BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em ‘Emilia Pérez’ e, durante seu discurso, dedicou o prêmio ao seu sobrinho trans.
Segundo a Variety, Saldaña não teve tempo de fazer a dedicatória durante a cerimônia, mas mencionou aos jornalistas na sala dos vencedores: “Há uma última coisa que não consegui dizer no palco”.
“Estou dedicando todos esses prêmios e o filme Emilia Pérez ao meu sobrinho, Eli. Ele é a razão — eles são a razão — de eu ter aceitado fazer este filme em primeiro lugar”, disse ela. “Então, como a tia orgulhosa de uma vida trans, sempre estarei ao lado da minha comunidade trans”.
Vale lembrar que o longa foi alvo de críticas por parte da GLAAD, organização responsável por monitorar as representações LGBT na mídia. A entidade publicou um artigo com a afirmação de que ‘Emilia Pérez’“não é uma boa representação trans”, classificando o filme como uma “representação profundamente retrógrada de uma mulher trans” e descrevendo-o como “um retrocesso”.
Vale lembrar que, devido às polêmicas envolvendo a atriz Karla Sofía Gascón, estrela do longa, ela não compareceu à cerimônia.
Mesmo assim, Saldaña fez questão de agradecer a Gascón em seu discurso de aceitação: “Quero agradecer ao meu maravilhoso elenco, Karla, Selena, Adriana… Os filmes devem mudar corações e desafiar mentes. E espero que Emilia Pérez tenha feito algo assim, por favor, porque as vozes precisam ser ouvidas”.
“Em Emília Perez, ambientado no México, acompanhamos a história de Rita (interpretada por Zoe Saldana), uma advogada excepcional cujo talento é subutilizado em uma firma de baixa qualidade. Em vez de buscar a justiça, a firma encobre crimes. Um dia, surge uma proposta irrecusável para Rita: ajudar Juan Del Monte, o temido chefe do cartel, a se aposentar de seu negócio e desaparecer para sempre”.
Vale lembrar que o segundo episódio, intitulado Special Treatments, estreará no dia 23 de fevereiro.
No Rotten Tomatoes, a terceira iteração abriu com espetacular 95% de aprovação – tendo a maior porcentagem da série até agora (contra 90% de aprovação na 1ª temporada e 94% de aprovação na 2ª).
Segundo o consenso geral, “mais sombria e paciente com sua narrativa do que as temporadas anteriores, ao mesmo tempo em que ostenta um novo conjunto excelente cheio de performances ácidas, a terceira temporada de ‘The White Lotus’ oferece uma trégua espiritual que abala a alma”.
Confira os principais comentários:
“No seu melhor, é um retrato incisivo de classe, riqueza, poder e o vaivém entre as aparências e a realidade” – The Daily Beast.
“Mais uma vez apoiado por cenários lindos, escrita excelente e um elenco de estrelas, Mike White reafirma o status de ‘The White Lotus’ como um dos melhores programas da televisão” – The Gate.
“Os primeiros seis episódios são indicativos de grandeza, um retorno à forma que faz a série alcançar novos patamares, buscar novos níveis de estranheza e voltar a ser o programa mais quente da televisão” – AwardsWatch.
“Essa temporada é sombria, distorcida e extremamente desconfortável de assistir (mas no bom sentido). O novo elenco se encaixa perfeitamente neste mundo, mas Jennifer Coolidge faz falta” – Mama’s Geeky.
“Um novo capítulo grandioso, o festival de miséria de White aproveita os pontos fortes de seus antecessores, ao mesmo tempo que mantém as coisas novas e interessantes” – Empire Magazine.
Ambientada na Tailândia, a terceira temporada foca em um grupo multigeracional, incluindo um patriarca, uma executiva, uma atriz, duas mães, um desajustado e um praticante de ioga.