domingo , 22 dezembro , 2024

CinePOP traz cobertura EXCLUSIVA do Festival de Sundance, que tem 3 produções brasileiras

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Foi dada a largada para um dos maiores festivais de cinema do mundo. O Sundance Film Festival marca o pontapé inicial da temporada de eventos do gênero e traz algumas das produções mais emblemáticas, inusitadas e fascinantes da indústria cinematográfica.

Desbravador como é, o festival se tornou o lar do cinema independente e a grande vitrine do Oscar. Daqui, já saíram grandes indicados e vencedores da premiação, como Juno, Pequena Miss Sunshine, Capitão Fantástico, Manchester à Beira-mar, Whiplash: Em Busca da Perfeição e Corra!. Como o palco ideal para produções peculiares de baixo orçamento mostrarem o seu valor, o festival traz a beleza dos picos da montanha de Park City como a paisagem que embala rodas de conversa sobre a representatividade nos cinemas, a importância de investir em filmes de baixo de orçamento e o impacto que essas histórias podem gerar globalmente, com o apoio das distribuidoras.



Longe do radar dos brasileiros, o Festival de Sundance é marcado por talentos nacionais que desbravam as adversidades climáticas a fim de contar suas próprias histórias. Em uma atmosfera propícia para o novo e para o estrangeiro, tupiniquins se sentem em casa, ainda que a neve e o frio de -6º tentem se tornar obstáculos. Por aqui, já passou Wagner Moura e seu filme ‘A Busca‘ (2013), na época intitulado ‘A Cadeira do Pai‘. Além dele, Regina Casé atraiu os olhos e ouvidos brasileiros para o evento, ao ser indicada por sua atuação na edição de 2015, por ‘Que Horas Ela Volta?‘.

Assista também:
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Desta vez, Petra Costa, com seu documentário ‘The Edge of Democracy‘, e Gabriel Mascaro e seu ‘Divino Amor‘ encaram as frias montanhas, ao lado do cineasta Fernando Grostein Andrade e Seu Jorge, com o adorável ‘Abe‘, que ainda traz Noah Schnapp (Stranger Things) no elenco.

Assista ao trailer de ‘Abe‘:

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Escrito por Fernando Grostein Andrade com os roteiristas palestinos Lameece Issaq e Jacob Kader, o filme conta a história de Abe (Noah Schnapp), 12 anos, que cozinha para unir a família metade de origem palestina e metade israelense. Pelas ruas do Brooklyn, Abe conhece Chico Catuaba (Seu Jorge), um chefe brasileiro que mistura sabores do mundo todo em uma feira gastronômica de rua. Explorando a vida e Nova Iorque, escondido dos pais, Abe faz um pedido especial para Chico: quer trabalhar e aprender “fusion food”.

Entre mudanças climáticas e viagens diárias entre Salt Lake City e Park City, o sentimento de novidade é preenchido pelo inusitado. Como a única jornalista brasileira cobrindo o festival e oriunda de uma das cidades mais quentes do Brasil, tudo é extremamente alvo, branquinho, como algo novinho em folha. Os passos percorridos pela neve, as mãos geladas que tentam digitar com rapidez e a curiosidade pelo que imaginei ao longo dos últimos 11 anos ganham formas cor e brilho. No Festival de Sundance, não apenas produtores, cineastas e roteiristas emergentes possuem uma voz. Aqui, jornalistas afro descendentes, LGBTQ+ e de países de terceiro mundo podem compartilhar suas percepções sobre este pequeno grande universo que os cerca. E entre cabines e conversas descontraídas sobre temáticas sérias, pequenas e particulares experiências nascem.

Em um lugar onde botas de neve cruzam os tapetes vermelhos e o saltos altos, smokings e vestidos de gala ficam no guarda-roupa, Sundance também abre o caminho para encontros naturais entre jornalistas, assessores, cineastas e atores. Como uma grande e única comunidade, o ostracismo da pesada cultura de celebridades sai de campo, restando apenas amantes da sétima arte, ávidos por boas conversas sobre cinema entre um copo de café e outro.

Sundance pode ainda ser pouco conhecido entre os brasileiros, mas é justamente por isso que estamos aqui. Plataforma de novos talentos, ideias insanas e filmes raros – que a indústria de blockbusters provavelmente não vai se interessar, o festival é a porta de entrada para o novo, para o diferente. E só aqui no CinePOP você vai poder conferir cada pedaço dessa grande e extraordinária jornada. Vamos juntos?

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Desbravador como é, o festival se tornou o lar do cinema independente e a grande vitrine do Oscar. Daqui, já saíram grandes indicados e vencedores da premiação, como Juno, Pequena Miss Sunshine, Capitão Fantástico, Manchester à Beira-mar, Whiplash: Em Busca da Perfeição e Corra!. Como o palco ideal para produções peculiares de baixo orçamento mostrarem o seu valor, o festival traz a beleza dos picos da montanha de Park City como a paisagem que embala rodas de conversa sobre a representatividade nos cinemas, a importância de investir em filmes de baixo de orçamento e o impacto que essas histórias podem gerar globalmente, com o apoio das distribuidoras.

Longe do radar dos brasileiros, o Festival de Sundance é marcado por talentos nacionais que desbravam as adversidades climáticas a fim de contar suas próprias histórias. Em uma atmosfera propícia para o novo e para o estrangeiro, tupiniquins se sentem em casa, ainda que a neve e o frio de -6º tentem se tornar obstáculos. Por aqui, já passou Wagner Moura e seu filme ‘A Busca‘ (2013), na época intitulado ‘A Cadeira do Pai‘. Além dele, Regina Casé atraiu os olhos e ouvidos brasileiros para o evento, ao ser indicada por sua atuação na edição de 2015, por ‘Que Horas Ela Volta?‘.

Desta vez, Petra Costa, com seu documentário ‘The Edge of Democracy‘, e Gabriel Mascaro e seu ‘Divino Amor‘ encaram as frias montanhas, ao lado do cineasta Fernando Grostein Andrade e Seu Jorge, com o adorável ‘Abe‘, que ainda traz Noah Schnapp (Stranger Things) no elenco.

Assista ao trailer de ‘Abe‘:

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Escrito por Fernando Grostein Andrade com os roteiristas palestinos Lameece Issaq e Jacob Kader, o filme conta a história de Abe (Noah Schnapp), 12 anos, que cozinha para unir a família metade de origem palestina e metade israelense. Pelas ruas do Brooklyn, Abe conhece Chico Catuaba (Seu Jorge), um chefe brasileiro que mistura sabores do mundo todo em uma feira gastronômica de rua. Explorando a vida e Nova Iorque, escondido dos pais, Abe faz um pedido especial para Chico: quer trabalhar e aprender “fusion food”.

Entre mudanças climáticas e viagens diárias entre Salt Lake City e Park City, o sentimento de novidade é preenchido pelo inusitado. Como a única jornalista brasileira cobrindo o festival e oriunda de uma das cidades mais quentes do Brasil, tudo é extremamente alvo, branquinho, como algo novinho em folha. Os passos percorridos pela neve, as mãos geladas que tentam digitar com rapidez e a curiosidade pelo que imaginei ao longo dos últimos 11 anos ganham formas cor e brilho. No Festival de Sundance, não apenas produtores, cineastas e roteiristas emergentes possuem uma voz. Aqui, jornalistas afro descendentes, LGBTQ+ e de países de terceiro mundo podem compartilhar suas percepções sobre este pequeno grande universo que os cerca. E entre cabines e conversas descontraídas sobre temáticas sérias, pequenas e particulares experiências nascem.

Em um lugar onde botas de neve cruzam os tapetes vermelhos e o saltos altos, smokings e vestidos de gala ficam no guarda-roupa, Sundance também abre o caminho para encontros naturais entre jornalistas, assessores, cineastas e atores. Como uma grande e única comunidade, o ostracismo da pesada cultura de celebridades sai de campo, restando apenas amantes da sétima arte, ávidos por boas conversas sobre cinema entre um copo de café e outro.

Sundance pode ainda ser pouco conhecido entre os brasileiros, mas é justamente por isso que estamos aqui. Plataforma de novos talentos, ideias insanas e filmes raros – que a indústria de blockbusters provavelmente não vai se interessar, o festival é a porta de entrada para o novo, para o diferente. E só aqui no CinePOP você vai poder conferir cada pedaço dessa grande e extraordinária jornada. Vamos juntos?

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