domingo , 22 dezembro , 2024

Coronavírus: Cinemas dos Estados Unidos começam a reabrir gradativamente

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Há mais ou menos dois meses, a indústria do entretenimento começou a encolher dramaticamente devido à pandemia sem precedentes do novo coronavírus – que impactou no lançamento de diversos blockbusters nacionais e internacionais.

Os estúdios começaram a mudar seus planos para 2020 e praticamente toda a temporada do verão norte-americano foi cancelada. gora, parece que uma centelha de esperança surgiu no fim do túnel e, segundo uma nova reportagem da Variety, os Estados Unidos estão prontos para reabrir o dobro de salas antes previstas.



As informações indicam que “cerca de 200 cinemas” no país já estão funcionando, com grande parte delas funcionando como cines drive-in. Estados com locais abertos incluem Texas, Arkansas, Geórgia, Oklahoma e Dakota do Sul, que começaram voltar aos negócios, mas estão sendo requisitados para manter as precauções de distanciamento social.

Durante uma recente entrevista para o Journal Review, o sociólogo Michael Ian Borer disse que os cinemas terão que se reinventar para atrair o público após a pandemia do Coronavírus.

Assista também:
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Borer também dá aulas sobre Cultura Pop na Universidade de Nevada, em Las Vegas, e disse que o fascínio das pessoas pelas salas de cinema não será suficiente para fazê-las entrar em ambientes fechados.

Há pesquisas que afirmam que o prazer de um filme pode aumentar quando você está perto de outras pessoas. E qual é o melhor lugar para sentir essa sensação além do cinema? Mas depois que os cinemas forem reabertos, essa sensação não será o suficiente para convencer o público de permanecer numa sala fechada com dezenas de pessoas. Muitos vão pensar: ‘Não é seguro, não vale à pena’. E é verdade, há opções mais seguras!”, disse Borer.

O sociólogo também acredita que o público irá se acostumar com as opções de lazer em casa, como os serviços de streaming.

“As plataformas de streaming estão se provando grandes aliadas do público em meio à crise. Diversas pesquisas mostraram o crescimentos da Netflix nos últimos três meses. Em vez de irem ao cinema, acredito que as pessoas darão preferência ao conforto de casa e aos preços mais atrativos dos canais de streaming, pelo menos no resto do ano.”, concluiu ele.

Até o momento, diversas redes de cinema planejam reabrir suas portas a partir de julho, mas ainda é muito cedo e arriscado para apostar na decisão.

Lembrando que o Coronavírus já infectou mais de 4 milhões de pessoas ao redor do mundo, causando pelo menos 308 mil mortes.

Mesmo assim, o CEO da Disney, Bob Chapek, minimizou as preocupações sobre a doença durante uma entrevista para a CBNC.

Questionado se a companhia estava preocupada com a possibilidade de novos contágios após a reabertura das salas de cinema, o executivo respondeu:

“Se você pensar bem, a ocupação das salas de cinema durante segunda à sexta-feira não chega a 25% da lotação. O problema é aos fins de semana, mas acredito que isso pode ser controlado.”

Chapek ainda disse que o deve de manter as salas controladas cabe aos expositores, e não aos estúdios de cinema.

“O controle sobre o número de clientes é dever dos nosso expositores parceiros. Tudo vai depender da demanda [de pessoas que chegarem ao cinema].”

Bob Chapek durante uma convenção da Disney em 2019
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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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As informações indicam que “cerca de 200 cinemas” no país já estão funcionando, com grande parte delas funcionando como cines drive-in. Estados com locais abertos incluem Texas, Arkansas, Geórgia, Oklahoma e Dakota do Sul, que começaram voltar aos negócios, mas estão sendo requisitados para manter as precauções de distanciamento social.

Durante uma recente entrevista para o Journal Review, o sociólogo Michael Ian Borer disse que os cinemas terão que se reinventar para atrair o público após a pandemia do Coronavírus.

Borer também dá aulas sobre Cultura Pop na Universidade de Nevada, em Las Vegas, e disse que o fascínio das pessoas pelas salas de cinema não será suficiente para fazê-las entrar em ambientes fechados.

Há pesquisas que afirmam que o prazer de um filme pode aumentar quando você está perto de outras pessoas. E qual é o melhor lugar para sentir essa sensação além do cinema? Mas depois que os cinemas forem reabertos, essa sensação não será o suficiente para convencer o público de permanecer numa sala fechada com dezenas de pessoas. Muitos vão pensar: ‘Não é seguro, não vale à pena’. E é verdade, há opções mais seguras!”, disse Borer.

O sociólogo também acredita que o público irá se acostumar com as opções de lazer em casa, como os serviços de streaming.

“As plataformas de streaming estão se provando grandes aliadas do público em meio à crise. Diversas pesquisas mostraram o crescimentos da Netflix nos últimos três meses. Em vez de irem ao cinema, acredito que as pessoas darão preferência ao conforto de casa e aos preços mais atrativos dos canais de streaming, pelo menos no resto do ano.”, concluiu ele.

Até o momento, diversas redes de cinema planejam reabrir suas portas a partir de julho, mas ainda é muito cedo e arriscado para apostar na decisão.

Lembrando que o Coronavírus já infectou mais de 4 milhões de pessoas ao redor do mundo, causando pelo menos 308 mil mortes.

Mesmo assim, o CEO da Disney, Bob Chapek, minimizou as preocupações sobre a doença durante uma entrevista para a CBNC.

Questionado se a companhia estava preocupada com a possibilidade de novos contágios após a reabertura das salas de cinema, o executivo respondeu:

“Se você pensar bem, a ocupação das salas de cinema durante segunda à sexta-feira não chega a 25% da lotação. O problema é aos fins de semana, mas acredito que isso pode ser controlado.”

Chapek ainda disse que o deve de manter as salas controladas cabe aos expositores, e não aos estúdios de cinema.

“O controle sobre o número de clientes é dever dos nosso expositores parceiros. Tudo vai depender da demanda [de pessoas que chegarem ao cinema].”

Bob Chapek durante uma convenção da Disney em 2019
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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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