sexta-feira, abril 19, 2024

Coronavírus: Harvey Weinstein testa positivo em prisão estadual de NY

De acordo com o Deadline, o ex-produtor de cinema Harvey Weinstein foi diagnosticado com o Coronavírus após ter sido transferido do presídio Rikers Island para o Wende Correctional Facility, ambos em Nova York, EUA.

Para quem não sabe, Weinstein foi condenado a 23 anos de prisão no final de fevereiro, sendo acusado de assédio, estupro e violência sexual.

Questionados sobre a saúde do ex-produtor, os representantes do Departamento de Correções do Estado de Nova York se negaram a comentar sobre o caso, mas fontes do portal disseram que ele já está em isolamento.

Além disso, mais de 40 internos do Rikers Island testaram positivo para o COVID-19 na semana passada, no mesmo período em que o cineasta ainda estava lá.

Até o momento, não foi divulgado se Weinstein contraiu a doença no complexo de East River ou no hospital geral de Manhattan, onde esteve internado por sete dias logo após a condenação.

Ambos os locais permanecem sob vigilância, já que Nova York foi a região com mais suspeitas de Coronavírus nos EUA, com aproximadamente 7.500 pacientes infectados.

Entenda a prisão

Weinstein foi condenado em 24 de fevereiro, mas a sentença foi anunciada oficialmente em 11 de março, durante uma sessão na Suprema Corte de Nova York.

Atualmente com 67 anos, o co-fundador da Miramax Films poderia pegar até 30 anos de prisão, mas os advogados pediram “suavidade por conta da saúde frágil do cliente.”

A medida foi confirmada depois que o júri considerou Weinstein culpado no caso violência sexual em 1º grau cometido em 2006, quando praticou sexo oral forçado em Mimi Haleyi, ex-assistente de produção do reality ‘Project Runway‘.

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Além disso, ele também foi condenado por estupro em 3º grau por ter violentado a ex-atriz Jessica Mann, em março de 2013.

No entanto, o produtor foi inocentado das acusações de estupro em 1º grau no caso de Mann, o que poderia levá-lo à prisão perpétua em adição aos outros crimes.

Aos prantos, Haleyi disse ao juiz James Burke que ficou atormentada após o abuso sexual e questionou seu próprio futuro como profissional do meio artístico por medo das retaliações que viria a sofrer após as acusações.

Em tom de comemoração, ela disse:

“Acredito que se Harvey Weinstein não tivesse sido condenado por esse júri, isso aconteceria de novo e de novo sem que ninguém soubesse, porque ainda há vítimas que estão com medo de se identificar… O estupro não acontece somente no ato, é algo traumatiza a vítima para sempre.”

Ao final da sessão, Haleyi e Mann foram aplaudidas pelos membros do júri.

Enquanto isso, o movimento #MeToo continuando ganhando força em Hollywood na tentativa de expor criminosos sexuais que se escondem por trás de cargos de prestígio na industria cinematográfica.

Para quem não sabe, o #MeToo é um movimento contra o assédio sexual, que ganhou popularidade quando a atriz Alyssa Milano tuitou o termo depois dos escândalos protagonizados por Weinstein.

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