quinta-feira, abril 25, 2024

Criadores de ‘Avatar: A Lenda de Aang’ falam sobre a importância das críticas inseridas na animação

O 1º episódio de ‘Avatar: A Lenda de Aang‘ foi exibido na Nickelodeon em 2005, mas a animação continua bastante popular entre o público de todas as idades por conta de sua mitologia única.

Durante uma entrevista para o The Washington Post, o co-criador Michael Dante DiMartino disse que o principal motivo do sucesso de ‘Avatar’ é que as críticas inseridas na trama são reflexos do mundo real.

“De certa forma, estou surpreso com o quão relevante a animação ainda é para as pessoas, não só para as crianças, mas para adolescentes e adultos. Acho que é porque a trama carrega fortes críticas ao genocídio, totalitarismo, injustiça sistêmica, abusos… Bryan [Konietzko] e eu criamos ‘Avatar‘ como um reflexo do nosso mundo. Mas agora, estamos vivendo em uma época em que todos esses problemas foram agravados.

Konietzko também comentou sobre assunto, acrescentando que ficou emocionado depois de que perceber que os fãs continuam interessados pela história depois de tantos anos.

“Os feedbacks que recebemos dos pais ao longo desses sempre me deixaram emocionado. Alguns pais já me disseram que reúnem a família e criam seus filhos se baseando na ética dos personagens. Para mim, como criador de conteúdo, isso é muito comovente e inspirador.”

DiMartino e Konietzko na San Diego Comic Con em 2014

Lembrando que a trama da animação é ambientada num mundo parecido com o nosso, no qual as pessoas podem manipular os elementos da Terra, da Água, do Fogo e do Ar (conhecidos como dobradores) e, durante muito tempo, viveram em paz em suas próprias regiões – até uma delas dar início a uma guerra. Um desses dobradores, conhecido como Avatar, era o único que poderia impedir o conflito, mas desapareceu pouco depois e retornou 100 anos no corpo de Aang.

Além de ser uma queridinha do público, ‘Avatar: A Lenda de Aang’ levou para casa diversas estatuetas do Emmy e diversos Emmy Awards por sua competente história e seu design. Em 2010, ganhou uma versão em live-action dirigida por M. Night Shyamalan que, apesar de ter feito quase US$320 milhões nas bilheterias, foi um fracasso de crítica devido à narrativa absurda e à superficialidade de seus temas.

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