quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte

Que saudade do “Harry Potter”

A Mulher de Preto 2 marca o novo lançamento do estúdio inglês Hammer, responsável por sucessos cult na década de 1970, como os filmes de Drácula, protagonizados por Christopher Lee. Sequência do filme de 2012, que tinha Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter) em seu primeiro trabalho após o término da multimilionária franquia da Warner. Os holofotes estavam voltados para ele, e o jovem optou por um terror gótico no qual pôde interpretar talvez seu papel mais adulto até hoje, o de um pai viúvo.

Sem Radcliffe, ou uma razão para existir, a continuação se passa quarenta anos depois dos eventos do original. O filme também marca a primeira sequência produzida pela Hammer desde 1974. Desta vez, a trama ocorre durante a Segunda Guerra Mundial, e a assombrada mansão é novamente o cenário aonde a história irá se desenrolar, servindo de abrigo para um grupo de crianças, e alguns adultos, se refugiarem durante o conflito.

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Fugindo de uma Londres devastada para o interior, o comboio permanecerá no local por tempo indeterminado até que a situação tenha um desfecho. A ideia do terror da Guerra contrastando com o terror de assombrações é interessante por si só, infelizmente a obra não faz nada com ela além de elaborar seu conceito. Este é um filme de fantasmas genérico, que aposta em sustos fáceis, no qual coisas pulam do escuro cronometradas com som alto.

Sem qualquer graça, A Mulher de Preto 2 não pode ser usado nem como prazer culposo, daqueles que conseguimos extrair ao menos risadas involuntárias. Substituindo Radcliffe, temos a nova protagonista Eve (Phoebe Fox), a encarregada de cuidar das crianças. A jovem enfrentará um desafio maior do que espera quando se deparar com a entidade do título, um espírito extremamente vingativo.

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Ao escrever este texto, luto verdadeiramente buscando alguma memória do filme, me certificando que realmente o assisti e que meu corpo estava presente na sala durante a exibição. Talvez esteja sendo muito duro comigo mesmo, e a culpa não seja minha. Talvez seja culpa de mais um produto planejado como caça-níquel rápido, que promete dar a uma fatia específica do público exatamente o que ele quer (ou ao menos pensa).

O problema é que mesmo eles saberão estar sendo enganados, e que conseguem algo muito melhor dentro do subgênero. Para não dizer que falta qualquer qualidade aqui, a direção de arte é interessante. A fotografia, porém, muito escura.

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Sem Radcliffe, ou uma razão para existir, a continuação se passa quarenta anos depois dos eventos do original. O filme também marca a primeira sequência produzida pela Hammer desde 1974. Desta vez, a trama ocorre durante a Segunda Guerra Mundial, e a assombrada mansão é novamente o cenário aonde a história irá se desenrolar, servindo de abrigo para um grupo de crianças, e alguns adultos, se refugiarem durante o conflito.

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Fugindo de uma Londres devastada para o interior, o comboio permanecerá no local por tempo indeterminado até que a situação tenha um desfecho. A ideia do terror da Guerra contrastando com o terror de assombrações é interessante por si só, infelizmente a obra não faz nada com ela além de elaborar seu conceito. Este é um filme de fantasmas genérico, que aposta em sustos fáceis, no qual coisas pulam do escuro cronometradas com som alto.

Sem qualquer graça, A Mulher de Preto 2 não pode ser usado nem como prazer culposo, daqueles que conseguimos extrair ao menos risadas involuntárias. Substituindo Radcliffe, temos a nova protagonista Eve (Phoebe Fox), a encarregada de cuidar das crianças. A jovem enfrentará um desafio maior do que espera quando se deparar com a entidade do título, um espírito extremamente vingativo.

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Ao escrever este texto, luto verdadeiramente buscando alguma memória do filme, me certificando que realmente o assisti e que meu corpo estava presente na sala durante a exibição. Talvez esteja sendo muito duro comigo mesmo, e a culpa não seja minha. Talvez seja culpa de mais um produto planejado como caça-níquel rápido, que promete dar a uma fatia específica do público exatamente o que ele quer (ou ao menos pensa).

O problema é que mesmo eles saberão estar sendo enganados, e que conseguem algo muito melhor dentro do subgênero. Para não dizer que falta qualquer qualidade aqui, a direção de arte é interessante. A fotografia, porém, muito escura.

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