quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | A Volta dos Mortos-Vivos 2

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Especial | Uma Jornada Assustadora pelos Filmes de Zumbi

O primeiro filme foi um sucesso. Quem duvidava que uma continuação surgiria? Apostando em uma linha ainda mais cômica, A Volta dos Mortos-Vivos 2 foi lançado em 1988 e fez sucesso na televisão aberta, sendo reprisado constantemente em sessões vespertinas graças a leveza da narrativa. Com argumento quase similar ao do primeiro filme, a produção não se leva a sério e torna-se alvo de um jogo irônico voltado para si. Resumindo: um divertido jogo de espelhos, onde os diálogos refletem a natureza cômica do que está sendo exposto em cena.



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No filme, os tambores da tragédia anterior são transportados pelo exército, mas como é de se esperar, um dos barris cai acidentalmente próximo a um cemitério. Através da montagem alternada, somos apresentados a três garotos que resolvem brincar no local e acabam mexendo no recipiente indevido, trazendo os mortos á vida mais uma vez.

Um dos aspectos que precisam ser observados nesta continuação é a aproximação ainda maior do estilo narrativo trash, uma modalidade de representação que passa constantemente por julgamentos estéticos. Como aponta a pesquisadora Mayka Castelhano, são filmes pobres de fotografia, figurino, cenário e efeitos especiais de “segunda categoria”. Os vilões são estereotipados e as situações ofertadas pelo roteiro inverossímeis. Assim é A Volta dos Mortos-Vivos 2, uma continuação que abandona a “crítica social” e entra em alta velocidade na “trilha da alegria”.

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Para a reversão da fórmula, descobre-se que o choque elétrico é a única maneira de acabar com os zumbis. Se lembrarmos do clássico literário Frankenstein, de Mary Shelly, a eletricidade era a responsável por dar vida ao monstro. Em Sexta-Feira 13 Parte 6 – Jason Vive, o antagonista retorna da cova após um choque por conta de um raio numa tempestade. Como no primeiro filme, a aposta é reformular as ideias clássicas e reinventar o subgênero.

Com 98 minutos de duração, a produção não foi tão bem sucedida financeiramente, mas abriu espaço para o “sério” A Volta dos Mortos-Vivos 3. A guia de curiosidade, há uma cena que faz menção ao videoclipe Thriller, de Michael Jackson, o que torna o filme ainda mais irreverente.

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No filme, os tambores da tragédia anterior são transportados pelo exército, mas como é de se esperar, um dos barris cai acidentalmente próximo a um cemitério. Através da montagem alternada, somos apresentados a três garotos que resolvem brincar no local e acabam mexendo no recipiente indevido, trazendo os mortos á vida mais uma vez.

Um dos aspectos que precisam ser observados nesta continuação é a aproximação ainda maior do estilo narrativo trash, uma modalidade de representação que passa constantemente por julgamentos estéticos. Como aponta a pesquisadora Mayka Castelhano, são filmes pobres de fotografia, figurino, cenário e efeitos especiais de “segunda categoria”. Os vilões são estereotipados e as situações ofertadas pelo roteiro inverossímeis. Assim é A Volta dos Mortos-Vivos 2, uma continuação que abandona a “crítica social” e entra em alta velocidade na “trilha da alegria”.

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Para a reversão da fórmula, descobre-se que o choque elétrico é a única maneira de acabar com os zumbis. Se lembrarmos do clássico literário Frankenstein, de Mary Shelly, a eletricidade era a responsável por dar vida ao monstro. Em Sexta-Feira 13 Parte 6 – Jason Vive, o antagonista retorna da cova após um choque por conta de um raio numa tempestade. Como no primeiro filme, a aposta é reformular as ideias clássicas e reinventar o subgênero.

Com 98 minutos de duração, a produção não foi tão bem sucedida financeiramente, mas abriu espaço para o “sério” A Volta dos Mortos-Vivos 3. A guia de curiosidade, há uma cena que faz menção ao videoclipe Thriller, de Michael Jackson, o que torna o filme ainda mais irreverente.

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