quinta-feira , 26 dezembro , 2024

Crítica | AmarAção – Confusa comédia sobre a arte do amar

Os abalos emocionais de quem não entende completamente o amor. Mas afinal, quem entende né? Filme produzido sem apoio de leis de incentivo, patrocínio ou financiamento externo, AmarAção, inspirado em fatos reais, busca amplos debates sobre relacionamentos, insegurança, as neuroses da incompetência em se relacionar. Só que o roteiro é uma grande confusão, muitas vezes sem rumo, distanciando o espectador do epicentro da trama. No elenco, vale o destaque para Caco Ciocler, que co-protagoniza o projeto em uma versão fictícia de si mesmo. O projeto tem direção dos irmãos Eric Belhassen Marc Belhassen.



Na curiosa trama, conhecemos os amigos, o francês radicado no Brasil Eric (Eric Belhassen) e o ator Caco (Caco Ciocler), ambos passando por fases complicadas nos seus relacionamentos amorosos. O primeiro pensa que jogaram um feitiço nele (ou algo parecido com isso) e corre para todos os lados em busca de explicações. Já o segundo, após uma briga busca o reconciliar com a namorada. De São Paulo à Paris, de Paris à Jerusalém, a busca de ambos, mesmo em estradas completamente diferentes, bebendo uma Colorado Caium ou outra, tentarão encontrar razões para seus porquês.

Parece a todo instante que está faltando alguma coisa para dar sentido ao que vemos em cena, como se o roteiro apresentasse espaço, lacunas não preenchidas e que por conta do confuso andamento não conseguimos preencher com nossa forma de entender o apresentado. Há uma constante tentativa de chegada no objetivo, em mostrar campos de reflexão sobre as duas avenidas das emoções, dos amigos, cada qual nas diferenças em entender até onde vai a culpa do outro dentro de seus respectivos relacionamentos. De fato, se há algum sentido no ‘feitiço’ pensado, é a provocação pelo modo de pensar e agir quando as coisas não estão navegando a favor.

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Há espaço, mesmo que de maneira superficial, quase inexistente, para outros conflitos na vida deles, entre pais e filhos, entre mãe e filha, entre irmãos. Mas sem conclusões, às vezes beirando a pretensão de achismos dentro do que podemos chamar de quebra molas nessas relações, os momentos de dificuldade em interagir, no conteúdo dos mais diversos relacionamentos mostrados. Os personagens imersos nas suas ansiedades por rápidas respostas sobre as emoções desalinhadas que vivem, buscam também em simbolismos religiosos explicações para o que não entendem. Mas qual o porquê da procura? Se você descobrir a resposta dessa pergunta, o filme conseguiu se conectar com você.

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Na curiosa trama, conhecemos os amigos, o francês radicado no Brasil Eric (Eric Belhassen) e o ator Caco (Caco Ciocler), ambos passando por fases complicadas nos seus relacionamentos amorosos. O primeiro pensa que jogaram um feitiço nele (ou algo parecido com isso) e corre para todos os lados em busca de explicações. Já o segundo, após uma briga busca o reconciliar com a namorada. De São Paulo à Paris, de Paris à Jerusalém, a busca de ambos, mesmo em estradas completamente diferentes, bebendo uma Colorado Caium ou outra, tentarão encontrar razões para seus porquês.

Parece a todo instante que está faltando alguma coisa para dar sentido ao que vemos em cena, como se o roteiro apresentasse espaço, lacunas não preenchidas e que por conta do confuso andamento não conseguimos preencher com nossa forma de entender o apresentado. Há uma constante tentativa de chegada no objetivo, em mostrar campos de reflexão sobre as duas avenidas das emoções, dos amigos, cada qual nas diferenças em entender até onde vai a culpa do outro dentro de seus respectivos relacionamentos. De fato, se há algum sentido no ‘feitiço’ pensado, é a provocação pelo modo de pensar e agir quando as coisas não estão navegando a favor.

Há espaço, mesmo que de maneira superficial, quase inexistente, para outros conflitos na vida deles, entre pais e filhos, entre mãe e filha, entre irmãos. Mas sem conclusões, às vezes beirando a pretensão de achismos dentro do que podemos chamar de quebra molas nessas relações, os momentos de dificuldade em interagir, no conteúdo dos mais diversos relacionamentos mostrados. Os personagens imersos nas suas ansiedades por rápidas respostas sobre as emoções desalinhadas que vivem, buscam também em simbolismos religiosos explicações para o que não entendem. Mas qual o porquê da procura? Se você descobrir a resposta dessa pergunta, o filme conseguiu se conectar com você.

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