sábado , 23 novembro , 2024

Crítica | Até o Último Homem

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Sem medo não há coragem. Indicado ao SAG, Globo de Ouro, Bafta e Oscar, o novo longa metragem do ator e diretor Mel Gibson (seu último filme como diretor foi Apocalypto, há dez anos), ‘Até o Último Homem‘ é baseado em uma história real e conta a saga de um jovem que segue firmemente em seus princípios e sua fé em um ambiente hostil dentro de um dos campos de batalha mais sangrentos na história do mundo.

Na pele do protagonista, o ex-Spider Man Andrew Garfield cumpre muito bem seu papel, e o roteiro deixa um pouco a desejar mesmo a direção sendo espetacular.



Na trama, conhecemos o carismático Desmond Doss (Andrew Garfield), um jovem que fora criado no interior dos Estados Unidos junto com seu irmão Hal, sua mãe e seu conturbado pai. Após apaixonar-se por uma linda enfermeira chamada Dorothy Schutte (Teresa Palmer), Desmond resolve se alistar no exército norte americano por achar que é seu dever. Cheio de princípios e invocando leis que poucas pessoas conheciam, ele quer se manter no exército sem tocar em nenhuma arma, fazendo parte do corpo de médicos para ajudar nas batalhas quando preciso.

Isso causa uma grande confusão com seus superiores, o Capitão Glover (Sam Worthington) e o Sargento Howell (Vince Vaughn), que fazem de tudo para ele desistir.

Garfield encaixou bem no papel do protagonista, e seus coadjuvantes nos campos de batalha cumprem com louvor suas missões. Falta para a construção completa do personagem um pouco mais de profundidade nos laços iniciais que possui com sua família, já que seu irmão Hal é completamente esquecido da trama – fator que é estranho pois Desmond quer entrar no exército também por causa do irmão.  A sua fé é bastante explorada, mas com muito simbolismo de algo que representa o alicerce dos seus princípios.

Logo que começa o filme, nós sabemos que será um projeto hollywoodiano em todos os sentidos. A busca constante pelos clichês, principalmente nos arcos iniciais, deixa o filme com cara de enlatado norte americano. Do terceiro arco em diante, a produção parece que consegue uma certa liberdade para focar nos pontos mais interessantes dessa curiosa história. Mesmo com a construção inicial repleta de ‘momentos hollywood’, o filme cresce estrondosamente do meio para frente. Mel Gibson mantém sua ótica de forma exemplar, tenta mostrar ao público várias emoções e situações que são importantes para nosso entendimento e envolvimento com a trama. É um belo trabalho de Mel na direção, mesmo o roteiro ajudando em somente partes da história.

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Na pele do protagonista, o ex-Spider Man Andrew Garfield cumpre muito bem seu papel, e o roteiro deixa um pouco a desejar mesmo a direção sendo espetacular.

Na trama, conhecemos o carismático Desmond Doss (Andrew Garfield), um jovem que fora criado no interior dos Estados Unidos junto com seu irmão Hal, sua mãe e seu conturbado pai. Após apaixonar-se por uma linda enfermeira chamada Dorothy Schutte (Teresa Palmer), Desmond resolve se alistar no exército norte americano por achar que é seu dever. Cheio de princípios e invocando leis que poucas pessoas conheciam, ele quer se manter no exército sem tocar em nenhuma arma, fazendo parte do corpo de médicos para ajudar nas batalhas quando preciso.

Isso causa uma grande confusão com seus superiores, o Capitão Glover (Sam Worthington) e o Sargento Howell (Vince Vaughn), que fazem de tudo para ele desistir.

Garfield encaixou bem no papel do protagonista, e seus coadjuvantes nos campos de batalha cumprem com louvor suas missões. Falta para a construção completa do personagem um pouco mais de profundidade nos laços iniciais que possui com sua família, já que seu irmão Hal é completamente esquecido da trama – fator que é estranho pois Desmond quer entrar no exército também por causa do irmão.  A sua fé é bastante explorada, mas com muito simbolismo de algo que representa o alicerce dos seus princípios.

Logo que começa o filme, nós sabemos que será um projeto hollywoodiano em todos os sentidos. A busca constante pelos clichês, principalmente nos arcos iniciais, deixa o filme com cara de enlatado norte americano. Do terceiro arco em diante, a produção parece que consegue uma certa liberdade para focar nos pontos mais interessantes dessa curiosa história. Mesmo com a construção inicial repleta de ‘momentos hollywood’, o filme cresce estrondosamente do meio para frente. Mel Gibson mantém sua ótica de forma exemplar, tenta mostrar ao público várias emoções e situações que são importantes para nosso entendimento e envolvimento com a trama. É um belo trabalho de Mel na direção, mesmo o roteiro ajudando em somente partes da história.

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