quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Boa Noite – A vida de um homem conhecido pela sua voz

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Tudo que é feito sem emoção, não funciona. Mais de 8.000 ‘boa noite’ durante quase todos os dias para milhões e milhões de pessoas. 27 anos apresentando o Jornal Nacional (Entrou para o Guiness Book essa marca inclusive). Uma voz marcante e inconfundível. Exibido no excelente festival (um dos melhores do Brasil) É Tudo Verdade, de 2020, Boa Noite (título melhor não tinha né?), dirigido pela cineasta Clarice Saliby, não deixa de ser, antes de tudo, uma grande homenagem a esse comunicador tão importante de nosso país, Cid Moreira. Narrando a própria trajetória nesse projeto, Cid é um daqueles personagens brasileiros fantásticos. Ao longo dos menos de 80 minutos de projeção e em busca de uma ‘desconstrução mitológica’, o documentário apenas consegue navegar por imagens históricas, que reflete e acompanha os rumos do Brasil ao longo das últimas décadas.



O homenageado foi um dos responsáveis em transmitir ao público dezenas de fatos marcantes, como: A morte de John Lennon, o desastre de Chernobyl, renúncia de Mikhail Gorbatchov, impeachment de Collor entre outros tantos momentos históricos não só do Brasil mas da história mundial. Tudo começou na rádio, em 1944, com 17 anos quando conseguiu um emprego na Rádio Difusora, em Taubaté. Dono de uma voz conhecida, um dom, sempre esteve perto de inúmeras curiosidades que o filme não mostra muito, apenas se dedica em grande parte a como Cid está hoje, depois dos 90 anos, sua paixão pelos esportes (principalmente o tênis), andando todo dia na esteira, fazendo sauna também todos os dias, anotando cada detalhe do seu dia. Talvez nessas anotações de Cid teria várias possibilidades de um documentário mais carismático, profundo.

Longe de ser um trabalho ruim, Boa Noite apenas não consegue ir além de uma superfície, quando muito mais profundo se tornaria mais interessante. Mas vale pela homenagem desse curioso, um eterno aprendiz. Fica claro isso quando Cid pergunta sobre as filmagens a todo instante, dando palpites e tudo. E um outro detalhe, pela voz dele ser tão marcante e praticamente constar em todo o filme com forma de narração, se fecharmos os olhos, o projeto poderia se passar por um grande podcast filmado.

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O homenageado foi um dos responsáveis em transmitir ao público dezenas de fatos marcantes, como: A morte de John Lennon, o desastre de Chernobyl, renúncia de Mikhail Gorbatchov, impeachment de Collor entre outros tantos momentos históricos não só do Brasil mas da história mundial. Tudo começou na rádio, em 1944, com 17 anos quando conseguiu um emprego na Rádio Difusora, em Taubaté. Dono de uma voz conhecida, um dom, sempre esteve perto de inúmeras curiosidades que o filme não mostra muito, apenas se dedica em grande parte a como Cid está hoje, depois dos 90 anos, sua paixão pelos esportes (principalmente o tênis), andando todo dia na esteira, fazendo sauna também todos os dias, anotando cada detalhe do seu dia. Talvez nessas anotações de Cid teria várias possibilidades de um documentário mais carismático, profundo.

Longe de ser um trabalho ruim, Boa Noite apenas não consegue ir além de uma superfície, quando muito mais profundo se tornaria mais interessante. Mas vale pela homenagem desse curioso, um eterno aprendiz. Fica claro isso quando Cid pergunta sobre as filmagens a todo instante, dando palpites e tudo. E um outro detalhe, pela voz dele ser tão marcante e praticamente constar em todo o filme com forma de narração, se fecharmos os olhos, o projeto poderia se passar por um grande podcast filmado.

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