segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | Egon Schiele – As imperfeições de um genial artista

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Será que o amor verdadeiro não liga para as imperfeições quando não somos brilhantes? Escrito e dirigido pelo cineasta austríaco Dieter Berner, Egon Schiele caminha sobre paixões, boemias, ciúmes, tudo isso tendo um forte protagonista, um artista e suas artes, vivendo com intensidade em uma época cheia de preconceitos. Em uma época em que compressas com vinagre curavam febres, com ricos detalhes do diretor, percorremos a parte mais criativa da curta vida do famoso artista que dá nome ao título.

Na trama, conhecemos o jovem Egon Schiele (Noah Saavedra), um artista de uma região europeia que vive como um indomável em busca de escancarar ao mundo as verdades que enxerga em sua mente. Ambientado em Viena nos primórdios do século XX, navegamos em subtramas que explicam a relação de Egon com o mundo ao seu redor. Seu grande amor Wally (Valerie Pachner), praticamente imortalizada em uma de suas obras mais famosas e sua relação com Gerti (Maresi Riegner), sua irmã ciumenta e que se apaixona com um de seus amigos. Causador de escândalos por conta da sua arte, o jovem pintor atrai olhos curiosos de outros artista, inclusive Gustav Klimt (Cornelius Obonya).



A maneira viva e peculiar ao retratar o sensual, transformou Egon Schiele em uma referência no século XX, mesmo após seu precoce falecimento. O drama caminha pela mente dessa alma geniosa e genial, traçando paralelos entre o que pintava e a realidade que sentia. Por ser polêmico e até certo ponto excêntrico, entrou em conflito com muitas pessoas e instituições. Quando somos testemunhas de seus inúemros relacionamentos, vale o destaque de sua relação com a sua grande musa, Wally, um grande amor perdido por escolhas equivocadas o que o levou a um derradeiro dilema vivencial.

A direção de Berner é cirúrgica e com tons de delicadeza. Apresenta todos os argumentos de maneira completa, indo muito além da superfície. Enxergamos em Egon, um personagem forte, à frente de seu tempo, as nuâncias emocionais que o moviam e também o destruíam. Atemporal, as obras que ficaram do artista, ainda hoje levantam questões sobre a nudez.

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Será que o amor verdadeiro não liga para as imperfeições quando não somos brilhantes? Escrito e dirigido pelo cineasta austríaco Dieter Berner, Egon Schiele caminha sobre paixões, boemias, ciúmes, tudo isso tendo um forte protagonista, um artista e suas artes, vivendo com intensidade em uma época cheia de preconceitos. Em uma época em que compressas com vinagre curavam febres, com ricos detalhes do diretor, percorremos a parte mais criativa da curta vida do famoso artista que dá nome ao título.

Na trama, conhecemos o jovem Egon Schiele (Noah Saavedra), um artista de uma região europeia que vive como um indomável em busca de escancarar ao mundo as verdades que enxerga em sua mente. Ambientado em Viena nos primórdios do século XX, navegamos em subtramas que explicam a relação de Egon com o mundo ao seu redor. Seu grande amor Wally (Valerie Pachner), praticamente imortalizada em uma de suas obras mais famosas e sua relação com Gerti (Maresi Riegner), sua irmã ciumenta e que se apaixona com um de seus amigos. Causador de escândalos por conta da sua arte, o jovem pintor atrai olhos curiosos de outros artista, inclusive Gustav Klimt (Cornelius Obonya).

A maneira viva e peculiar ao retratar o sensual, transformou Egon Schiele em uma referência no século XX, mesmo após seu precoce falecimento. O drama caminha pela mente dessa alma geniosa e genial, traçando paralelos entre o que pintava e a realidade que sentia. Por ser polêmico e até certo ponto excêntrico, entrou em conflito com muitas pessoas e instituições. Quando somos testemunhas de seus inúemros relacionamentos, vale o destaque de sua relação com a sua grande musa, Wally, um grande amor perdido por escolhas equivocadas o que o levou a um derradeiro dilema vivencial.

A direção de Berner é cirúrgica e com tons de delicadeza. Apresenta todos os argumentos de maneira completa, indo muito além da superfície. Enxergamos em Egon, um personagem forte, à frente de seu tempo, as nuâncias emocionais que o moviam e também o destruíam. Atemporal, as obras que ficaram do artista, ainda hoje levantam questões sobre a nudez.

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