domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Frio nos Ossos – Suspense da HBO Max tem reviravoltas CHOCANTES e prende a atenção..

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Uma casa isolada, quartos trancados, uma família que vive reclusa em uma enorme fazenda, uma visita inesperada em uma noite de forte tempestade. Esses são alguns dos elementos de uma surpreendente trama onde relações familiares conflitantes são a base para descobertas e segredos escondidos. Dirigido pelo cineasta alemão Matthias Hoene e escrito por Neil Linpow (que também interpreta um dos personagens do filme) Frio nos Ossos busca detalhar ao espectador passados de perdas, conflitos, vingança e loucura através de personagens esgotados emocionalmente que parecem estar prestes a serem confrontados dentro de suas bolhas criadas como proteção.

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Na trama, conhecemos uma mãe super ativa (Joely Richardson), ex-anestesista, que vive com sua filha Maisy (Sadie Soverall) e o marido (Roger Ajogbe) em uma enorme fazenda numa área rural da Inglaterra, um lugar longe de tudo e todos onde o hospital mais próximo fica à 160 quilômetros de distância. Certo dia, em uma noite de tempo horroroso, dois irmãos bastante suspeitos batem na porta da família, que mesmo em dúvidas, resolvem ajudar. O que acontece dali pra frente é um jogo psicológico proposto através das ações e consequências, onde aos pouco vamos, através de atitudes drásticas, conhecendo as verdades de cada um daqueles personagens. Nos perguntamos até os minutos finais: O perigo vem de fora ou está dentro da casa?

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O roteiro gira em torno da tensão, da composição de ações desesperadas onde laços maternais são elos, dentro de visões particulares conflitantes em relação ao passado dos personagens. Esse último ponto apresenta chocantes momentos de tensão ao longo dos 90 minutos de projeção. Aqui as reviravoltas são substituídas por surpresas, tudo é muito bem explicado, quando entendemos um fato, não há dúvidas sobre ele, isso tudo dentro de clima nada amistoso e constante no ar, com um ritmo intenso.

Quando as peças mostram suas verdadeiras faces ao público, dentro desse tabuleiro cheio de angústia, um jogo psicológico é proposto através das ações e consequências, assim conhecemos melhor todos as interpretações dos fatos que se seguem pelos personagens. Não importa o ponto de vista que refletimos, é possível sair daquela bolha que torna a tragédia algo constante e também iminente? Escolhas são portas que se abrem o tempo todo, para cada um dos personagens. Tem o aspecto psicológico pronto para análises e debates, principalmente na figura da mãe interpretada magistralmente por Joely Richardson. Sua personagem inclusive não tem nome revelado, apenas sendo chamada de mãe a todo instante. E esse ponto, dos laços maternais, é a interseção que navega as brilhantes linhas do surpreendente roteiro.

Disponível no catálogo da HBO Max, Frio nos Ossos prende a atenção do espectador do início ao fim. É um daqueles filmes onde tudo pode acontecer, onde desconfiamos de todos os personagens dentro de uma pulsante narrativa.

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Uma casa isolada, quartos trancados, uma família que vive reclusa em uma enorme fazenda, uma visita inesperada em uma noite de forte tempestade. Esses são alguns dos elementos de uma surpreendente trama onde relações familiares conflitantes são a base para descobertas e segredos escondidos. Dirigido pelo cineasta alemão Matthias Hoene e escrito por Neil Linpow (que também interpreta um dos personagens do filme) Frio nos Ossos busca detalhar ao espectador passados de perdas, conflitos, vingança e loucura através de personagens esgotados emocionalmente que parecem estar prestes a serem confrontados dentro de suas bolhas criadas como proteção.

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Na trama, conhecemos uma mãe super ativa (Joely Richardson), ex-anestesista, que vive com sua filha Maisy (Sadie Soverall) e o marido (Roger Ajogbe) em uma enorme fazenda numa área rural da Inglaterra, um lugar longe de tudo e todos onde o hospital mais próximo fica à 160 quilômetros de distância. Certo dia, em uma noite de tempo horroroso, dois irmãos bastante suspeitos batem na porta da família, que mesmo em dúvidas, resolvem ajudar. O que acontece dali pra frente é um jogo psicológico proposto através das ações e consequências, onde aos pouco vamos, através de atitudes drásticas, conhecendo as verdades de cada um daqueles personagens. Nos perguntamos até os minutos finais: O perigo vem de fora ou está dentro da casa?

O roteiro gira em torno da tensão, da composição de ações desesperadas onde laços maternais são elos, dentro de visões particulares conflitantes em relação ao passado dos personagens. Esse último ponto apresenta chocantes momentos de tensão ao longo dos 90 minutos de projeção. Aqui as reviravoltas são substituídas por surpresas, tudo é muito bem explicado, quando entendemos um fato, não há dúvidas sobre ele, isso tudo dentro de clima nada amistoso e constante no ar, com um ritmo intenso.

Quando as peças mostram suas verdadeiras faces ao público, dentro desse tabuleiro cheio de angústia, um jogo psicológico é proposto através das ações e consequências, assim conhecemos melhor todos as interpretações dos fatos que se seguem pelos personagens. Não importa o ponto de vista que refletimos, é possível sair daquela bolha que torna a tragédia algo constante e também iminente? Escolhas são portas que se abrem o tempo todo, para cada um dos personagens. Tem o aspecto psicológico pronto para análises e debates, principalmente na figura da mãe interpretada magistralmente por Joely Richardson. Sua personagem inclusive não tem nome revelado, apenas sendo chamada de mãe a todo instante. E esse ponto, dos laços maternais, é a interseção que navega as brilhantes linhas do surpreendente roteiro.

Disponível no catálogo da HBO Max, Frio nos Ossos prende a atenção do espectador do início ao fim. É um daqueles filmes onde tudo pode acontecer, onde desconfiamos de todos os personagens dentro de uma pulsante narrativa.

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