quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Insubstituível

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O melhor médico é aquele que mais esperança infunde. Chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (09) o drama com pitadas cômicas Insubstituível. Escrito e dirigido pelo cineasta francês Thomas Lilti (do interessante Hipócrates), o longa metragem de 102 minutos é filme maduro sobre a última idade e o profissionalismo em uma carreira onde o carinho precisa ser um dos complementos diferenciais. No papel principal, o astro francês François Cluzet ,em ótima atuação.

Na trama, conhecemos o experiente médico Jean-Pierre Werner (François Cluzet), um homem que enfrenta uma grave doença e precisa se reinventar no seu lado profissional onde cuida com visitas a domílicio, e, em um pequeno consultório, de pacientes das mais diversas idades de uma região afastada dos grandes centros no interior da França. Buscando um pouco de descanso em sua meticulosidade que beira ao perfeccionismo, Jean-Pierre precisa de um substituto para tantas funções que exerce e assim chega ao lugar a ex-enfermeira e agora quase doutora Nathalie (Marianne Denicourt) que precisará enfrentar a rabugentice detalhista do experiente doutor para provar seu valor.



Um dos méritos desse bom trabalho é ser bem objetivo em seu roteiro. Temos no primeiro arco, um pouco extendido, preenchimentos de lacunas que moldam a personalidade séria do protagonista. Suas angústias e sua maneira de lidar com os problemas causam bastante impacto nessa personalidade, explorada mais pra frente na narrativa. O filme carece de um grande clímax o que poderia ter uma maior identificação com o público e mais rapidamente. Os últimos arcos, com algumas camadas profundas, outras nem tanto, deixam a tela toda para o grande brilhar de François Cluzet e sua notável atuação. Nomeado ao César (uma espécie de Oscar Francês) desse ano por esse trabalho, o veterano ator francês se entrega ao seu carrancudo personagem com muita delicadeza e honestidade. Uma das inúmeras belas interpretações desse gigante artista que ficou muito mais conhecido após seu inesquecível papel no filme Intocáveis.

Insubstituível não é um filme feito para rir, as camadas cômicas são bem leves e objetivas, as emoções vão contaminando nossos corações aos poucos fruto das lições que o filme carrega no saber lidar com cada subtrama (a dos pacientes) com muita delicadeza, assim, entendemos melhor o valor da maturidade e o reflexo de nossas ações perante a comunidade que vivemos, talvez, o grande e importante paralelo com muitas outras histórias da vida real.

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Na trama, conhecemos o experiente médico Jean-Pierre Werner (François Cluzet), um homem que enfrenta uma grave doença e precisa se reinventar no seu lado profissional onde cuida com visitas a domílicio, e, em um pequeno consultório, de pacientes das mais diversas idades de uma região afastada dos grandes centros no interior da França. Buscando um pouco de descanso em sua meticulosidade que beira ao perfeccionismo, Jean-Pierre precisa de um substituto para tantas funções que exerce e assim chega ao lugar a ex-enfermeira e agora quase doutora Nathalie (Marianne Denicourt) que precisará enfrentar a rabugentice detalhista do experiente doutor para provar seu valor.

Um dos méritos desse bom trabalho é ser bem objetivo em seu roteiro. Temos no primeiro arco, um pouco extendido, preenchimentos de lacunas que moldam a personalidade séria do protagonista. Suas angústias e sua maneira de lidar com os problemas causam bastante impacto nessa personalidade, explorada mais pra frente na narrativa. O filme carece de um grande clímax o que poderia ter uma maior identificação com o público e mais rapidamente. Os últimos arcos, com algumas camadas profundas, outras nem tanto, deixam a tela toda para o grande brilhar de François Cluzet e sua notável atuação. Nomeado ao César (uma espécie de Oscar Francês) desse ano por esse trabalho, o veterano ator francês se entrega ao seu carrancudo personagem com muita delicadeza e honestidade. Uma das inúmeras belas interpretações desse gigante artista que ficou muito mais conhecido após seu inesquecível papel no filme Intocáveis.

Insubstituível não é um filme feito para rir, as camadas cômicas são bem leves e objetivas, as emoções vão contaminando nossos corações aos poucos fruto das lições que o filme carrega no saber lidar com cada subtrama (a dos pacientes) com muita delicadeza, assim, entendemos melhor o valor da maturidade e o reflexo de nossas ações perante a comunidade que vivemos, talvez, o grande e importante paralelo com muitas outras histórias da vida real.

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