domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Juntos Para Sempre – A Missão dos Doguinhos é Amar Incondicionalmente

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Há amizades que transcendem uma vida, diz a sinopse do filme ‘Juntos Para Sempre’. Mas a verdade é que é o amor, o verdadeiro amor, que nos faz atravessar todas as dificuldades e nos impulsiona a completar a missão que cada um de nós tem em todas as oportunidades que ganhamos para reencarnar. É disso que se trata ‘Juntos Para Sempre’.



Continuação do sucesso ‘Quatro Vidas de um Cachorro’ (2017), neste novo capítulo, a saga do cãozinho Bailey (novamente com a voz de Josh Gad, na versão original) continua com a família de seu tutor, Ethan (Dennis Quaid, bem carismático já entrando na 3ª idade) e a esposa deste, Hannah (Marg Helgenberger, a famosa investigadora Catherine, de CSI Las Vegas, irreconhecível como uma senhora de sessenta anos). Mas a configuração da família que vive na fazenda mudou, e agora conta com a presença de Glória (Betty Gilpin) e da bebê CJ, neta do casal principal. Quando Bailey parte novamente para o céu dos doguinhos, Ethan lhe pede que, da próxima vez, que ele reencarne e busque proteger sua neta, CJ. Eis aí a nova missão de Bailey, que não poupará esforços para cumprir o que lhe é incubido.

A direção de Gail Macuso consegue manter o mesmo ritmo e fofurice do primeiro filme, que neste segundo capítulo faz o espectador ficar o tempo todo participando da jornada pelo ponto de vista e pela narrativa do animalzinho, que não deixa a peteca cair nem mesmo nos momentos mais difíceis (e estes, novamente, são retratados de forma alegórica, sem carregar o drama mais do que o necessário). Tudo isso é reforçado pelo roteiro escrito a quatro mãos (W. Bruce Cameron, Maya Forbes, Cathryn Michon e Wallace Wolodarsky), que intercala as falas dos humanos encaixando em um timing perfeito com as reflexões de Bailey.

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Embora a trama principal seja centrada no catioro, em ‘Juntos Para Sempre’ todos os personagens têm suas jornadas particulares, dificuldades que devem superar para que cada algum atinja o seu próprio final feliz. Para isso, o filme debate questões pertinentes ao mundo dos humano-cachorro, como, por exemplo, mostrar a situação de hiper lotação dos abrigos para animais, que, com tantos bichinhos, às vezes precisa “abrir espaço à força” para que novos bichanos possam sem acolhidos (se é que vocês me entendem).

Para quem curte um filme redondinho, com todos os clichês que existem para aquecer o coração, e para aqueles que curtem filmes com bichinhos fofinhos, ‘Juntos Para Sempre’ é um entretenimento cheio de carinho, para toda a família, que faz você ir para casa correndo abraçar seu catioro.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Há amizades que transcendem uma vida, diz a sinopse do filme ‘Juntos Para Sempre’. Mas a verdade é que é o amor, o verdadeiro amor, que nos faz atravessar todas as dificuldades e nos impulsiona a completar a missão que cada um de nós tem em todas as oportunidades que ganhamos para reencarnar. É disso que se trata ‘Juntos Para Sempre’.

Continuação do sucesso ‘Quatro Vidas de um Cachorro’ (2017), neste novo capítulo, a saga do cãozinho Bailey (novamente com a voz de Josh Gad, na versão original) continua com a família de seu tutor, Ethan (Dennis Quaid, bem carismático já entrando na 3ª idade) e a esposa deste, Hannah (Marg Helgenberger, a famosa investigadora Catherine, de CSI Las Vegas, irreconhecível como uma senhora de sessenta anos). Mas a configuração da família que vive na fazenda mudou, e agora conta com a presença de Glória (Betty Gilpin) e da bebê CJ, neta do casal principal. Quando Bailey parte novamente para o céu dos doguinhos, Ethan lhe pede que, da próxima vez, que ele reencarne e busque proteger sua neta, CJ. Eis aí a nova missão de Bailey, que não poupará esforços para cumprir o que lhe é incubido.

A direção de Gail Macuso consegue manter o mesmo ritmo e fofurice do primeiro filme, que neste segundo capítulo faz o espectador ficar o tempo todo participando da jornada pelo ponto de vista e pela narrativa do animalzinho, que não deixa a peteca cair nem mesmo nos momentos mais difíceis (e estes, novamente, são retratados de forma alegórica, sem carregar o drama mais do que o necessário). Tudo isso é reforçado pelo roteiro escrito a quatro mãos (W. Bruce Cameron, Maya Forbes, Cathryn Michon e Wallace Wolodarsky), que intercala as falas dos humanos encaixando em um timing perfeito com as reflexões de Bailey.

Embora a trama principal seja centrada no catioro, em ‘Juntos Para Sempre’ todos os personagens têm suas jornadas particulares, dificuldades que devem superar para que cada algum atinja o seu próprio final feliz. Para isso, o filme debate questões pertinentes ao mundo dos humano-cachorro, como, por exemplo, mostrar a situação de hiper lotação dos abrigos para animais, que, com tantos bichinhos, às vezes precisa “abrir espaço à força” para que novos bichanos possam sem acolhidos (se é que vocês me entendem).

Para quem curte um filme redondinho, com todos os clichês que existem para aquecer o coração, e para aqueles que curtem filmes com bichinhos fofinhos, ‘Juntos Para Sempre’ é um entretenimento cheio de carinho, para toda a família, que faz você ir para casa correndo abraçar seu catioro.

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