domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Lindsay Lohan retorna à música com o upbeat “Back To Me”

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Se há alguém que conhece a definição de altos e baixos, esse alguém é Lindsay Lohan. A outrora queridinha de Hollywood, que estrelou diversas romcoms infanto-juvenis e depois viria a protagonizar clássicos como Meninas Malvadas’ Sexta-Feira Muito Louca, passou por poucas e boas e tentou canalizar suas frustrações e sua desesperada necessidade de desabafar com uma carreira musical que parecia ter acabado muito cedo – ainda mais levando em conta que sua última investida havia sido em 2008 com a subestimada “Bossy”.

Felizmente, Lohan voltou aos holofotes na madrugada do dia 03 de abril de 2020 com o lançamento surpresa de “Back To Me”, uma canção coming-of-age que segue de perto a divulgação de músicas nostálgicas e que nos levam direto para as últimas décadas do século XX.



Logo de cara, a artista nos apresenta a um escopo bem demarcado, ganhando força através de um minimalista electro-pop que vai ganhando força a cada estrofe. Lohan abandona o moralista e formulaico crescendo das faixas de que pega referências, querendo mostrar que voltou com força e que veio para ficar (mais uma vez): de um lado, o respaldo nos anos 1990 tem expressiva presença na composição instrumental; de outro, temos uma identidade interessante com terreno explorável que já pode nos dar algumas dicas de um possível álbum (ou ao menos um EP).

Enquanto a cantora opta por acrescentar camadas vocais a uma quase linear rendição – e desliza com moduladores desnecessários que precedem o chorus -, ela se reinventa com um inesperado e muito bem-vindo industrial pop contido que nos convida para a pista de dança (cortesia do característico trabalho de ALMA).

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Logo de cara, a artista nos apresenta a um escopo bem demarcado, ganhando força através de um minimalista electro-pop que vai ganhando força a cada estrofe. Lohan abandona o moralista e formulaico crescendo das faixas de que pega referências, querendo mostrar que voltou com força e que veio para ficar (mais uma vez): de um lado, o respaldo nos anos 1990 tem expressiva presença na composição instrumental; de outro, temos uma identidade interessante com terreno explorável que já pode nos dar algumas dicas de um possível álbum (ou ao menos um EP).

Enquanto a cantora opta por acrescentar camadas vocais a uma quase linear rendição – e desliza com moduladores desnecessários que precedem o chorus -, ela se reinventa com um inesperado e muito bem-vindo industrial pop contido que nos convida para a pista de dança (cortesia do característico trabalho de ALMA).

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