sábado, abril 20, 2024

Crítica | Lulli – Larissa Manoela amadurece e se despede do tom infantil em filme da Netflix

Larissa Manoela é um fenômeno inegável. A jovem, que acaba de completar 21 aninhos essa semana, está nas telinhas desde muito pequena, quando estrelou a versão brasileira de ‘Carrossel’, onde interpretava a icônica Maria Joaquina. De lá pra cá o público brasileiro se acostumou a ver a jovem crescer diante das telas, passando de uma novelinha à outra até chegar aos filmes, com temáticas juvenis e inocentes. Porém, o ano de 2021 foi definitivamente o ano da mudança na carreira de Larissa Manoela. Tendo estrelado três longas-metragens na Netflix em doze meses, é possível sentir a importante transição que ocorreu ao longo do ano: ‘Modo Avião’ (em que faz uma menina interessada em moda que vai para o interior onde aprende a ser mais calma); ‘Diários de Intercâmbio’ (no qual arranja um emprego no exterior e meio que se envolve emocionalmente com o pai do carinha com quem ela fica no fim) e o recém lançado ‘Lulli’, que encerra o ano trazendo a atriz já no modo faculdade.

Lulli (Larissa Manoela) é uma ambiciosa estudante de Medicina totalmente focada em engrandecer sua experiência na residência médica na qual estagia. Porém, Lulli é uma garota bastante egoísta e mimada, que só pensa em si mesma e não ouve ninguém, nem mesmo a seu namorado, Diego (Vinícius Redd), que tanto quer desabafar com ela, nem mesmo a professora orientadora, Dra. Paola (Paula Possani), que sempre pede para que seus alunos ouçam aos pacientes. Diante de um paciente inquieto em um exame de ressonância magnética, Lulli tem um impulso de entrar na sala e tocar no aparelho em uso, levando, assim, uma grande onda de choque no corpo. A consequência é que ela passa, assim, a conseguir ouvir o pensamento das pessoas, e, o que inicialmente parece assustador rapidamente se transforma em um grande benefício para a dedicada estudante.

Com roteiro de Thalita Rebouças (de ‘Pai em Dobro’, e que também faz participação no longa como a vidente Romina) e Renato Fagundes (‘Vai Que Cola’), o filme de uma hora e meia foi todo gravado durante a pandemia, em um momento pré-vacina. Portanto, é interessante observar as soluções que o diretor César Rodrigues encontrou para gravar as cenas, com bastante quebra da quarta parede e algumas gravações de paisagem realizadas em CGI.

É notório em ‘Lulli’ a mensagem de amadurecimento de Larissa Manoela; até seu rosto mudou, cada vez mais parecida com a Jessica Chastain! Com ar bem menos infantil e traços mais adultos, Larissa encara a protagonista de frente, conduzindo a jornada da personagem com bastante desenvoltura, até mesmo em sua primeira cena de sexo. A boa química com Amanda de Godoi, que interpreta a melhor amiga Vanessa, funciona como alívio cômico no enredo, entrando nos momentos certos da trama, ainda que o filme passe a impressão de não ter sido bem-acabado.

Numa pegada meio ‘House’ para jovens, ‘Lulli’ é um entretenimento leve, que anuncia o ponto de virada na carreira dessa que é uma das jovens mais influentes do país. Ainda que a protagonista não seja exatamente a pessoa mais carismática, é legal ver um elenco com novos rostos ganhando espaço na Netflix. Com ‘Lulli’, tudo indica que Larissa Manoela irá buscar projetos mais voltados ao público jovem adulto a partir de agora – e isso também será algo legal de ver acontecendo nas telonas.

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