domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Exorcista do Papa – Russell Crowe Bem Canastrão em Divertido TERROR

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Russell Crowe é um dos rostinhos mais reconhecidos da indústria cinematográfica mundial. O ator neozelandês não lança filme todo ano, saboreando a escolha de cada papel como quem reflete como esses personagens impactarão em sua carreira tanto agora quanto no futuro. Tendo estrelado sucessos como ‘Robin Hood’, ‘Gladiador’ e ‘Uma Mente Brilhante’, Russell está de volta aos cinemas brasileiros a partir dessa semana, com o filme de terrorO Exorcista do Papa’ – e, acredite: você nunca o viu dessa forma.



Gabriele Amorth (Russell Crowe) é um padre italiano que performa exorcismos aonde for chamado pelos sacerdotes locais, o que acaba causando certa rivalidade dentro da igreja católica, uma vez que seus pares acreditam que ele é uma fraude pois não acreditam em possessão demoníaca nem na convivência de demônios entre os seres humanos. Quando Amy (Laurel Marsden), Henry (Peter DeSouza-Feighoney) e a a mãe deles, Julia (Alex Essoe), se mudam dos Estados Unidos para o interior da Espanha por conta de uma igreja herdada pela família, coisas estranhas começam a acontecer ao pequeno Henry, de modo que o padre Esquibel (Daniel Zovatto) se vê em impelido a pedir ajuda a Gabriele, pois desconfia que o que quer que esteja acontecendo está além de suas possibilidades. Ao chegar lá o exorcista percebe que, ao contrário da maioria dos casos com os quais costuma lidar, dessa vez a coisa parece ser séria, e Gabriele precisará descobrir o nome do demônio que está atormentando esta família para poder salvá-los.

Desde a primeira cena Russell Crowe surpreende em ‘O Exorcista do Papa’ – primeiramente por aparecer falando em italiano e em latim (e não são poucas as cenas nessas outras línguas), como também Russell constrói um protagonista bem canastrão, cheio de piadinhas do tio do pavê, que quebram a seriedade do enredo o tempo todo (às vezes até um pouco demais). Isso pode colaborar para o espectador para que tem medo de filmes de terror consiga assistir a esses em perder tanto o sono, pois, apesar da temática, o próprio protagonista ajuda a tirar o peso da história o tempo todo com suas piadas.

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Inspirado em eventos reais ocorridos no ano de 1987 o roteiro de Michael Petroni, Evan Spilliotopoulos e R. Dean McCreary constrói uma história que, na prática, não traz nada de novo, mas que é realizada pelo diretor Julius Avery de uma maneira tão divertida, que o filme é simplesmente entretém: dá medo na medida certa, mas sem causar pânico; tem cenas de terror bem gore, com sangue jorrando à distância; a caracterização do demônio funciona dentro do filme, mas não necessariamente dá medo; tudo isso dentro de uma história recheada de clichês, mas que curiosamente teria acontecido de verdade nos bastidores do Vaticano, o que sempre desperta a curiosidade do espectador.

Russell Crowe entrega o que se espera de um bom ator: carrega o seu protagonismo com competência imprimindo característica especial a este papel em particular. Em menos de duas horas de duração e um final surpreendente que requer que o espectador preste atenção, ‘O Exorcista do Papa’ é puro entretenimento e vai agradar tanto aos fãs de terror quanto ao público em geral.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Gabriele Amorth (Russell Crowe) é um padre italiano que performa exorcismos aonde for chamado pelos sacerdotes locais, o que acaba causando certa rivalidade dentro da igreja católica, uma vez que seus pares acreditam que ele é uma fraude pois não acreditam em possessão demoníaca nem na convivência de demônios entre os seres humanos. Quando Amy (Laurel Marsden), Henry (Peter DeSouza-Feighoney) e a a mãe deles, Julia (Alex Essoe), se mudam dos Estados Unidos para o interior da Espanha por conta de uma igreja herdada pela família, coisas estranhas começam a acontecer ao pequeno Henry, de modo que o padre Esquibel (Daniel Zovatto) se vê em impelido a pedir ajuda a Gabriele, pois desconfia que o que quer que esteja acontecendo está além de suas possibilidades. Ao chegar lá o exorcista percebe que, ao contrário da maioria dos casos com os quais costuma lidar, dessa vez a coisa parece ser séria, e Gabriele precisará descobrir o nome do demônio que está atormentando esta família para poder salvá-los.

Desde a primeira cena Russell Crowe surpreende em ‘O Exorcista do Papa’ – primeiramente por aparecer falando em italiano e em latim (e não são poucas as cenas nessas outras línguas), como também Russell constrói um protagonista bem canastrão, cheio de piadinhas do tio do pavê, que quebram a seriedade do enredo o tempo todo (às vezes até um pouco demais). Isso pode colaborar para o espectador para que tem medo de filmes de terror consiga assistir a esses em perder tanto o sono, pois, apesar da temática, o próprio protagonista ajuda a tirar o peso da história o tempo todo com suas piadas.

Inspirado em eventos reais ocorridos no ano de 1987 o roteiro de Michael Petroni, Evan Spilliotopoulos e R. Dean McCreary constrói uma história que, na prática, não traz nada de novo, mas que é realizada pelo diretor Julius Avery de uma maneira tão divertida, que o filme é simplesmente entretém: dá medo na medida certa, mas sem causar pânico; tem cenas de terror bem gore, com sangue jorrando à distância; a caracterização do demônio funciona dentro do filme, mas não necessariamente dá medo; tudo isso dentro de uma história recheada de clichês, mas que curiosamente teria acontecido de verdade nos bastidores do Vaticano, o que sempre desperta a curiosidade do espectador.

Russell Crowe entrega o que se espera de um bom ator: carrega o seu protagonismo com competência imprimindo característica especial a este papel em particular. Em menos de duas horas de duração e um final surpreendente que requer que o espectador preste atenção, ‘O Exorcista do Papa’ é puro entretenimento e vai agradar tanto aos fãs de terror quanto ao público em geral.

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