domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Nascimento do Mal – Melissa Barrera mostra Todo Seu Potencial em Filme de Terror

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Você estava com saudade de um bom filme de terror no escurinho de uma sala de cinema, né? Desses que te deixam encucado com a possibilidade de ser real, de acontecer com você, de ter acontecido com alguém. Apesar de o mês ter prometido grandes lançamentos, os resultados não foi lá essas coisas. Entretanto, se você é fã do gênero, uma boa aposta está chegando essa semana nas salas de todo o país: o aguardado terrorO Nascimento do Mal’.



Julie (Melissa Barrera) é uma jovem mãe em fim de gestação, ansiosa pela chegada de sua menininha. Ela e o marido, Daniel (Guy Burnet), acabam de se mudar para uma enorme casa perto do lago no interior do país. Como a casa não estava exatamente nas melhores condições, os dois resolveram fazer uma grande reforma para deixá-la a contento para chegada da bebê e também para a vida que planejam ter juntos naquele pequeno pedaço de paraíso. Porém, após um acidente, o médico recomenda que Julie fique em absoluto repouso na cama, levantando-se apenas para ir ao banheiro e tomar um banho de dez minutos a cada três dias pelos próximos dois meses, ou, do contrário, corre o risco de um parto prematuro. Sozinha naquele casarão, Julie começará a ouvir barulhos e sentir uma presença que não deveriam estar naquela casa.

Em uma hora e meia de duração fica evidente que ‘O Nascimento do Mal’ é todinho de Melissa Barrera, não só porque ela está em todas as cenas do filme, mas principalmente porque o seu talento é que carrega a história e a torna melhor do que de fato é. O carisma da atriz queridinha da nova franquia de ‘Pânico’ e que também roubou os holofotes em ‘Em Um Bairro em Nova York’ aqui realiza um papel mais adulto, como uma mãe traumatizada e que deve superar o seu trauma para proteger o seu bebê por vir. São as expressões faciais e sua capacidade de interpretação que conferem profundidade ao tédio da personagem de estar confinada na cama por dois meses sem ter muito o que fazer.

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Escrito e dirigido por Lori Evans Taylor, ‘O Nascimento do Mal’ recai em diversos clichês, como o clássico marido que não ouve a esposa e não confia no que ela está falando, o que pode dar uma impacientada no espectador. Também a coisa toda demora acontecer – os primeiros barulhos só vão acontecer no meio do segundo ato. Ainda assim, o terceiro ato, o da resolução da coisa toda, é a parte mais interessante, trazendo bons efeitos visuais que se somam a uma boa produção de set, ambientando tudo nessa casa decadente, posto que em obras, mas que ainda assim não é inabitável.

O Nascimento do Mal’ é bem aquele filme de pandemia, com poucos personagens, praticamente uma única locação e uma história centrada em sua protagonista. Ainda bem que Melissa Barrera é uma boa atriz para emprestar seu talento a um filme que se escora em sua personalidade para dar vida a personagem. Hipnotizante, Melissa ganha o espectador neste filme de terror com pouco jump scare, mas com uma história que entretêm o suficiente para valer a ida ao cinema.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Você estava com saudade de um bom filme de terror no escurinho de uma sala de cinema, né? Desses que te deixam encucado com a possibilidade de ser real, de acontecer com você, de ter acontecido com alguém. Apesar de o mês ter prometido grandes lançamentos, os resultados não foi lá essas coisas. Entretanto, se você é fã do gênero, uma boa aposta está chegando essa semana nas salas de todo o país: o aguardado terrorO Nascimento do Mal’.

Julie (Melissa Barrera) é uma jovem mãe em fim de gestação, ansiosa pela chegada de sua menininha. Ela e o marido, Daniel (Guy Burnet), acabam de se mudar para uma enorme casa perto do lago no interior do país. Como a casa não estava exatamente nas melhores condições, os dois resolveram fazer uma grande reforma para deixá-la a contento para chegada da bebê e também para a vida que planejam ter juntos naquele pequeno pedaço de paraíso. Porém, após um acidente, o médico recomenda que Julie fique em absoluto repouso na cama, levantando-se apenas para ir ao banheiro e tomar um banho de dez minutos a cada três dias pelos próximos dois meses, ou, do contrário, corre o risco de um parto prematuro. Sozinha naquele casarão, Julie começará a ouvir barulhos e sentir uma presença que não deveriam estar naquela casa.

Em uma hora e meia de duração fica evidente que ‘O Nascimento do Mal’ é todinho de Melissa Barrera, não só porque ela está em todas as cenas do filme, mas principalmente porque o seu talento é que carrega a história e a torna melhor do que de fato é. O carisma da atriz queridinha da nova franquia de ‘Pânico’ e que também roubou os holofotes em ‘Em Um Bairro em Nova York’ aqui realiza um papel mais adulto, como uma mãe traumatizada e que deve superar o seu trauma para proteger o seu bebê por vir. São as expressões faciais e sua capacidade de interpretação que conferem profundidade ao tédio da personagem de estar confinada na cama por dois meses sem ter muito o que fazer.

Escrito e dirigido por Lori Evans Taylor, ‘O Nascimento do Mal’ recai em diversos clichês, como o clássico marido que não ouve a esposa e não confia no que ela está falando, o que pode dar uma impacientada no espectador. Também a coisa toda demora acontecer – os primeiros barulhos só vão acontecer no meio do segundo ato. Ainda assim, o terceiro ato, o da resolução da coisa toda, é a parte mais interessante, trazendo bons efeitos visuais que se somam a uma boa produção de set, ambientando tudo nessa casa decadente, posto que em obras, mas que ainda assim não é inabitável.

O Nascimento do Mal’ é bem aquele filme de pandemia, com poucos personagens, praticamente uma única locação e uma história centrada em sua protagonista. Ainda bem que Melissa Barrera é uma boa atriz para emprestar seu talento a um filme que se escora em sua personalidade para dar vida a personagem. Hipnotizante, Melissa ganha o espectador neste filme de terror com pouco jump scare, mas com uma história que entretêm o suficiente para valer a ida ao cinema.

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