domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Que Te Faz Mais Forte – Jake Gyllenhaal em drama mirado ao Oscar

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O longa-metragem de David Gordon Green (Especialista em Crise) é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Jeff Bauman e Bret Witter, que conta a história de Jeff Bauman, um homem comum que ganhou o coração de Boston e se tornou símbolo de esperança após sobreviver ao atentado terrorista na maratona de Boston de 2013.

A história adaptada pelo também ator John Pollono (This is Us) provoca arrepios no telespectador. Com um tema dramático, pesado e instigante, o roteiro prende o público do começo ao fim, trazendo também algumas cenas mais leves e conseguindo aliviar quem assiste mediante a tantos momentos de tensão, fato este que acrescenta ao tom de veracidade repassado no longa. É como entrar, de verdade, na vida de Bauman (Jake Gyllenhaal), da namorada Erin Hurley (Tatiana Maslany) e da família agitada do jovem.



A direção de Green é um deleite para os olhos do público. Com um script estável e bem definido, ele traz planos cinematográficos que superam as expectativas, em especial, nos momentos que passa a sensação de estarmos na mente do protagonista cujo trauma se faz presente em situações extremas. É uma surpresa positiva acompanhar a evolução dos personagens e da história pelos olhos do diretor que opta por trabalhar com planos mais próximos, o que permite ao público se sentir mais íntimo da adaptação de Pollono.

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Jake Gyllenhaal dá vida ao protagonista Jeff Bauman e entrega uma atuação digna de nomeação ao Oscar. O ator faz um trabalho espetacular capaz de provocar sorrisos, risos e lágrimas no telespectador. As expressões, os diálogos e as ações, uma verdadeira aula de atuação. Existem três momentos que marcam e que aqueles que não assistiram ainda precisam se preparar para serem atingidos pela magnífica performance de Gyllenhaal: o primeiro em que o trauma se apresenta mais forte durante o jogo de um time de hóquei; o segundo após a briga no carro com a namorada; e o terceiro é a cena final do longa-metragem. A vontade que se tem é de aplaudir de pé.

Claro que não poderia deixar de citar a incrível atuação de Tatiana Maslany, que interpreta Erin, a namorada de Jeff. Que a atriz é excelente, já sabemos, afinal, a quantidade de personagens que a mesma fez na série Orphan Black é a prova disso. Contudo, é a chance de ver Maslany em um universo diferente do qual ela passou cinco anos fazendo parte, o que lhe dá a chance de provar a atriz que é. A forma como ela desenvolve toda a carga suportada por Hurley satisfaz o público ávido por alguém que esteja no patamar de Gyllenhaal. Sem contar que a química entre os dois é fantástica e realista, em momento algum permite a quem assiste duvidar do relacionamento.

Outro ponto a se destacar é o trabalho feito por Miranda Richardson como Patty Bauman, a mãe de Jeff. A veterana não decepciona e contribui para tornar a história contada uma obra cinematográfica digna das premiações. Acrescento que o único defeito do filme, apesar de ser um que é fácil deixar passar ao levar em consideração a atuação, é que Gyllenhaal não aparenta ter apenas 27 anos, tal como o verdadeiro Jeff Bauman quando aconteceu o incidente.

O Que Te Faz Mais Forte é uma aula de como fazer um drama equilibrado por cenas divertidas, porém, sem perder o objetivo principal da história. O longa-metragem não só acerta em todos os quesitos, como também vai além do esperado. É para sair do cinema reflexivo e maravilhado com o que se acabou de ver.

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Crítica | O Que Te Faz Mais Forte – Jake Gyllenhaal em drama mirado ao Oscar

O longa-metragem de David Gordon Green (Especialista em Crise) é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Jeff Bauman e Bret Witter, que conta a história de Jeff Bauman, um homem comum que ganhou o coração de Boston e se tornou símbolo de esperança após sobreviver ao atentado terrorista na maratona de Boston de 2013.

A história adaptada pelo também ator John Pollono (This is Us) provoca arrepios no telespectador. Com um tema dramático, pesado e instigante, o roteiro prende o público do começo ao fim, trazendo também algumas cenas mais leves e conseguindo aliviar quem assiste mediante a tantos momentos de tensão, fato este que acrescenta ao tom de veracidade repassado no longa. É como entrar, de verdade, na vida de Bauman (Jake Gyllenhaal), da namorada Erin Hurley (Tatiana Maslany) e da família agitada do jovem.

A direção de Green é um deleite para os olhos do público. Com um script estável e bem definido, ele traz planos cinematográficos que superam as expectativas, em especial, nos momentos que passa a sensação de estarmos na mente do protagonista cujo trauma se faz presente em situações extremas. É uma surpresa positiva acompanhar a evolução dos personagens e da história pelos olhos do diretor que opta por trabalhar com planos mais próximos, o que permite ao público se sentir mais íntimo da adaptação de Pollono.

Jake Gyllenhaal dá vida ao protagonista Jeff Bauman e entrega uma atuação digna de nomeação ao Oscar. O ator faz um trabalho espetacular capaz de provocar sorrisos, risos e lágrimas no telespectador. As expressões, os diálogos e as ações, uma verdadeira aula de atuação. Existem três momentos que marcam e que aqueles que não assistiram ainda precisam se preparar para serem atingidos pela magnífica performance de Gyllenhaal: o primeiro em que o trauma se apresenta mais forte durante o jogo de um time de hóquei; o segundo após a briga no carro com a namorada; e o terceiro é a cena final do longa-metragem. A vontade que se tem é de aplaudir de pé.

Claro que não poderia deixar de citar a incrível atuação de Tatiana Maslany, que interpreta Erin, a namorada de Jeff. Que a atriz é excelente, já sabemos, afinal, a quantidade de personagens que a mesma fez na série Orphan Black é a prova disso. Contudo, é a chance de ver Maslany em um universo diferente do qual ela passou cinco anos fazendo parte, o que lhe dá a chance de provar a atriz que é. A forma como ela desenvolve toda a carga suportada por Hurley satisfaz o público ávido por alguém que esteja no patamar de Gyllenhaal. Sem contar que a química entre os dois é fantástica e realista, em momento algum permite a quem assiste duvidar do relacionamento.

Outro ponto a se destacar é o trabalho feito por Miranda Richardson como Patty Bauman, a mãe de Jeff. A veterana não decepciona e contribui para tornar a história contada uma obra cinematográfica digna das premiações. Acrescento que o único defeito do filme, apesar de ser um que é fácil deixar passar ao levar em consideração a atuação, é que Gyllenhaal não aparenta ter apenas 27 anos, tal como o verdadeiro Jeff Bauman quando aconteceu o incidente.

O Que Te Faz Mais Forte é uma aula de como fazer um drama equilibrado por cenas divertidas, porém, sem perder o objetivo principal da história. O longa-metragem não só acerta em todos os quesitos, como também vai além do esperado. É para sair do cinema reflexivo e maravilhado com o que se acabou de ver.

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