terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Pureza – Dira Paes em EMOCIONANTE atuação

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A força e determinação de uma mãe de muitos. Livremente inspirado em fatos reais, Pureza mete o dedo na ferida em um grave problema que acontece não só no Brasil mas em vários lugares do mundo: o trabalho escravo. Em um país onde a palavra não vale nada, onde há corrupção por todos os lados, o projeto traz à luz feridas em aberto de uma sociedade que tem muitas dificuldades em buscar seus direitos pela lei. Dirigido pelo cineasta Renato Barbieri o filme teve exibição no Festival do RJ em 2019 e só agora em 2022 consegue chegar aos cinemas brasileiros.

Na trama, ambientada ainda na época do cruzeiro real, conhecemos Pureza (Dira Paes) uma mulher batalhadora que vive uma vida simples com seu filho Abel (Matheus Abreu). Quando esse último resolve ganhar a vida em uma região distante de onde mora, sua mãe logo fica sem saber notícias sobre ele. Assim, a protagonista, durante meses, resolve ir atrás do paradeiro de seu único filho e acaba caminhando pelas estradas do absurdo político, do trabalho escravo, em lugares onde a lei não existe. Essa mãe que iniciou uma busca por seu filho acabou sendo uma intensa força propulsora para denúncias contra o trabalho escravo no Brasil.

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A forte protagonista acaba sendo nossos olhos nesse filme denúncia que além de escancarar os absurdos do trabalho escravo, fala do sentimento de uma mãe e toda coragem de uma mulher batalhadora que aprendeu a ler aos 40 anos. A forte relação, maternal, que Pureza cria com os trabalhadores nas fazendas da região amazônica que esteve nos levam a refletir sobre a tristeza e solidão de muitos que precisam sobreviver sem auxílios, lidando com condições de trabalho precárias, sem carteira de trabalho e todos os direitos que a lei determina.

O projeto, que teve um mês de gravações com muitas cenas realizadas em Marabá (no Pará) é inspirado na história real de Pureza Lopes Loyola, cuja luta deu origem à criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, a primeira ação na História do Brasil destinada a combater o trabalho escravo em todo o território nacional. Uma mulher guerreira com uma causa importante. Para vocês terem ideia, em 2018, pode-se afirmar que cerca de 40 milhões de pessoas foram submetidas a trabalhos escravo em todo o mundo.

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Na trama, ambientada ainda na época do cruzeiro real, conhecemos Pureza (Dira Paes) uma mulher batalhadora que vive uma vida simples com seu filho Abel (Matheus Abreu). Quando esse último resolve ganhar a vida em uma região distante de onde mora, sua mãe logo fica sem saber notícias sobre ele. Assim, a protagonista, durante meses, resolve ir atrás do paradeiro de seu único filho e acaba caminhando pelas estradas do absurdo político, do trabalho escravo, em lugares onde a lei não existe. Essa mãe que iniciou uma busca por seu filho acabou sendo uma intensa força propulsora para denúncias contra o trabalho escravo no Brasil.

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A forte protagonista acaba sendo nossos olhos nesse filme denúncia que além de escancarar os absurdos do trabalho escravo, fala do sentimento de uma mãe e toda coragem de uma mulher batalhadora que aprendeu a ler aos 40 anos. A forte relação, maternal, que Pureza cria com os trabalhadores nas fazendas da região amazônica que esteve nos levam a refletir sobre a tristeza e solidão de muitos que precisam sobreviver sem auxílios, lidando com condições de trabalho precárias, sem carteira de trabalho e todos os direitos que a lei determina.

O projeto, que teve um mês de gravações com muitas cenas realizadas em Marabá (no Pará) é inspirado na história real de Pureza Lopes Loyola, cuja luta deu origem à criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, a primeira ação na História do Brasil destinada a combater o trabalho escravo em todo o território nacional. Uma mulher guerreira com uma causa importante. Para vocês terem ideia, em 2018, pode-se afirmar que cerca de 40 milhões de pessoas foram submetidas a trabalhos escravo em todo o mundo.

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