quinta-feira, março 28, 2024

Crítica | She-Ra e as Princesas do Poder – Segunda temporada só peca por ter poucos episódios

She-Ra e as Princesas do Poder retomou para sua segunda temporada na Netflix, produção esta em parceria com a DreamWorks Animation Television, após uma primeira parte espetacular recheada com uma história de prender o espectador do começo ao fim.

Fazendo jus ao ano anterior, a animação de Noelle Stevenson (Wander Over Yonder) traz um roteiro ainda melhor. Com a história dando início pouco tempo após os acontecimentos da primeira temporada, o espectador é transportado novamente para Etérea onde Adora (Aimee Carrero) está treinando técnicas de combate e magia para desenvolver suas habilidades. Enquanto isso, Cintilante (Karen Fukuhara) juntamente ao Arqueiro (Marcus Scribner) e às outras princesas seguem lutando contra os robôs da Horda, que estão cada vez mais desenvolvido graças ao conhecimento de Entrapta (Christine Woods).

O roteiro desta segunda etapa opta por uma abordagem mais mastigada, dando tempo ao tempo para apresentar esta nova fase dos personagens que fazem parte da trama. É uma escolha ousada trabalhar com menos conflitos diretos e exibir um pouco mais dos questionamentos internos de cada um. Enquanto na primeira o público se depara com a apresentação da produção, quem são essas pessoas e o que está acontecendo neste universo, agora ele está diante das batalhas interiores de cada membro desta produção.

É perceptível o amadurecimento da história em trazer esses pontos à mesa. De um lado Adora vive a pressão de ser perfeita, de conseguir cumprir o propósito ao qual foi destinada e precisa aprender a lidar com o medo contínuo de falhar. Enquanto isso, Felina (AJ Michalka) tem que se mostrar o mais capacitada possível para conquistar de vez a confiança de Hordak (Keston John) e ter mais acesso aos seus planos. Já Arqueiro surpreenderá a todos com um passado fascinante que só é revelado no último episódio.

A animação, então, permite ao espectador acompanhar todas essas transformações internas dos personagens e são presenteados com um fechamento incrível nos questionamentos internos da trama de Adora quando a mesma se junta a Ventania (Adam Ray) para consertar a torre de vigilância do local onde a protagonista treina. A segunda temporada também permite o conhecimento do passado de Sombria (Lorraine Toussaint) na época que ainda se chamava Luminosa e abre um cliffhanger sobre as reais intenções da mesma.

É necessário destacar o quanto esta etapa de She-Ra e as Princesas do Poder aumenta o laço de companheirismo formado entre os personagens, com destaque para a relação de Adora e Ventania, Cintilante e Arqueiro, Cintilante e Gélida (Merit Leighton), e Felina e Scorpia (Lauren Ash). É intrigante verificar o quanto eles aprendem uns com os outros e como a formação dessas amizades e seu amadurecimento contribui para o desenvolvimento tanto da história como um todo quanto das particulares de cada um.

Um ponto importante para se comentar é a parceria formada entre Entrapta e Hordak e o quanto isso poderá acarretar em problemas futuros para Etérea e as princesas. A princesa viciada em tecnologia e descobertas científicas possui um conhecimento consideravelmente grande nas tecnologias dos Primeiros, e Hordak tem interesses sombrios para a utilidade das mesmas, como deixa revelar na segunda temporada sobre a ideia de abertura de portais, o que pode causar conflitos ainda maiores e dores de cabeça problemáticas, afinal, o que ele quer trazer ou expulsar?

Não deixe de assistir:

O final desta etapa abre uma porta gigante de questionamentos sobre o que aconteceu com Felina, por qual razão Sombria foi atrás de Adora e quais são suas reais intenções? E será que o telespectador verá uma grande união de todos contra os planos malignos de Hordak? Só resta aguardar pela terceira temporada.

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